quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

ALGUMAS QUESTÕES





            Qual é a principal componente de uma Democracia?... O Primado da Lei, julgo!... Ser um Estado de Direito.
            Quem deve obedecer (respeitar) às leis? Ora, todos os cidadãos imputáveis, bem como todas as instituições!
            Qual é o requisito primeiro a ter em conta aquando da feitura das leis? Pois, a Obediência à Lei Fundamental, a Constituição! Quer se goste, quer se não goste dela.
            Será judicializar a política usar a faculdade legal de solicitar ao Tribunal Constitucional a fiscalização sucessiva do Orçamento de Estado, ou de qualquer outra lei? Não, tenho para mim!
            Configura algo legal, o governo encomendar a uma entidade externa, no caso o Fundo Monetário Internacional, um estudo que, à guisa de chantagem, tente justificar o brutal corte de quatro mil milhões de euros nas despesas do Estado? Mais, que nele, estudo, tenha directamente participado?... Legal, parece-me. Porém, será eticamente imaculada esta diligência? Não! Pelo menos à luz da Nossa Moral. Noutras – que esta não é universal -, quiçá. Parece-me, aliás, que a entidade exógena supra referida é composta por técnicos de gabinete, alheios à realidade do terreno… pessoas que, de todo, não reconhecem na diversidade geográfica e humana agentes de riqueza do mundo. Mais, que talvez nem enxerguem essas diversidades… e que cada realidade exige uma abordagem individual.
            Visa, este consulado de Passos Coelho, acabar - ou reduzir a um mínimo inaceitável – com o Estado Social? Temo que sim!
            Estarão os portugueses dispostos a pagar mais (ainda!) para o tornar exemplarmente digno?... Sugiro: perguntem, em referendo, ao Povo de Portugal se está disposto a suportar, como os suecos, cinquenta e tal por cento de carga fiscal e parafiscal, se em troca lhes for facultado o Estado de Bem-Estar – Saúde, Educação, prestações sociais… - que usufruem?... O sim ganharia, por certo!
            Bem, poderia continuar, debitando caracteres atrás de caracteres, com questões do tipo. Mas chega! Peço apenas que não interpretem como arrogância as minhas respostas peremptórias. Elas tão só reflectem a realidade material.
            Uma última questão, se me permitem: respeita, o actual executivo, o Primado da Lei?
            A esta, caros soberanos – que soberano é o Povo, assim disso tenha consciência! -, respondereis vós.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A PRENDA




            Eram cerca de sete e meia da tarde do dia vinte e quatro de Dezembro de um ano não austero, normal em termos da hierarquia de assimetrias sociais. O incidente tivera lugar numa movimentada baixa de uma cosmopolita cidade do hemisfério Norte.
            Fulano Tal, depois de uma fatigante jornada, prolixa em papelada e telefonemas, copiosa em chatices, decreta: “ Basta, nem mais um segundo! “. Despede-se de patrão, colegas e colegas amigos, dizendo, enquanto apressadamente se dirigia ao labirinto que o haveria de conduzir ao elevador, já de sobretudo vestido e pasta na mão: “ Tenho que ir fazer as compras de Natal, é mais que tempo! “ Em casa esperava-o a esposa, um filho, os pais, os sogros, dois cunhados, e uma irmã com dois filhos… Prendas para muita gente, um problema… e não era o dinheiro que o preocupava.
            O escritório era em plena baixa, de modo que resolveu deslocar-se a pé e pôr de imediato mãos à obra. Entra numa loja de perfumes, apinhada, e agoniza um degrau mais. Não sai, porém, sem aquilo ao que veio, pois tem consciência que àquela hora melhores circunstâncias não encontraria. Ao cabo de uns minutos largos, “ Boa noite, precisa de ajuda? “, acenou que sim… Com o apoio sempre deferente de uma beldade bem cheirosa, compra perfumes para as mulheres do sangue e do afecto. Mais um tanto, tormento mesmo, a embrulhar e “laçar”, e pronto, pronto para outra dose. Acolhe-o uma sensação apaziguadora, afinal boa parte das compras, quiçá a mais difícil, já estava resolvida.
            Rua com ele, a caminho do centro comercial mais próximo, por sinal no mesmo quarteirão em que se encontrava, afinal ali poderia fornecer-se de toda a mercadoria. Saco de plástico numa mão, pasta na outra, e aí vai ele em passo de corrida, pois muito embora mais calmo, o atraso era significativo. Todos ansiosamente esperavam por si em casa. “ Olhe, se faz favor!... se faz favor! “, olhou para traz e viu o que lhe pareceu ser um velho andrajoso a correr no seu encalço. Velho não era, andrajoso com toda a certeza. A princípio nem confiança lhe dera, mas como o andrajoso insistisse, “ Por favor, ó senhor, ó senhor! “, Fulano Tal consente, embora sem parar, comunicação. “ O que é que o senhor quer, vou com pressa, não posso parar! “, “ Por favor, ó senhor, só quero conversar. “, ainda sem parar, “ Mas quer conversar o quê? “, “ Quero conversar um pouco com alguém, seja sobre o que for… “, agora já os dois parados e próximos um do outro, o esfarrapado continua “ Não comi mas não tenho fome, não bebi mas não tenho sede, tenho é uma necessidade ardente de conversar com alguém, e seja sobre o que for. Seria a minha melhor prenda de Natal!”...
            Teve prenda.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Unidade


O Farol acendeu, e eu tirei uma foto. Ei-la:

 

 

UNIDADE

 

               

                Algumas são conversas inocentes, outras muito pelo contrário… Os meus átomos a ti pertencem também, assim, ou quase, falava não Zaratustra mas o Enorme Walt. Tudo e todos somo-nos! Porém, se assim é, os teus, átomos, são muito meus também, sendo que, querendo e podendo e protegidos por este pressuposto, podemos legitimamente, silogismando, sustentar que o conjunto dos nossos átomos e a imensidão de universos, tangíveis e não tangíveis, que constantemente tecem são propriedade nossa. Mais, nós próprios pertencemo-nos. Escuta, Zé que também és eu, até os jacintos das águas, a biotite parida na Serra da Freita e na remota Rússia, o salgueiro à beira d’água, o ozono lá do alto, os buracos negros de todos os quadrantes somos nós… e nós eles.

                Então, deve importar-nos, importunar-nos este nosso recorrente juízo de valor de que algumas conversas são inocentes e que outras nem por isso? Não, um não rotundo! Que nos há-de importar, se tudo e todos somos Um? Nada nem ninguém poderá, jamais, por muito e muito que paradoxalmente o queira, adulterar um átomo que seja - ou um seu qualquer ente subatómico – de algo ou de alguém. O Um não é masoquista! O que se passa, de facto, aquilo a que cada parte da Unidade assiste, umas vezes com positivo pasmo, outras com agonia indisfarçável, é ao resultado, digo, aos resultados, do ininterrupto metabolismo da Unidade. O mar bate na rocha e no mexilhão porque tem que ser… e nenhum se lixa, os três sabem que choram e riem a mesma vida.

                Somos a casa e o habitante; a comida e o comedor; o passeio e o caminhante; o livro e o leitor!

 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A Cisma







Era longe na noite, e eu sem adormecer. Voltas e mais voltas, contas atrás de contas a rebanhos inteiros, mas nada! Pensei tomar um soporífero, mas o meu estoicismo aliado ao repúdio por coisas dessas levaram-me a tomar outra decisão. Tinha que me levantar.
Sinceramente, este meu traço de carácter tem-me feito das suas! Sou um seu vassalo, logo eu que tanto vendo irreverência! Se calhar não, às tantas não passo de um mero fã daquela, e o ser fã, de per si, apenas nessa postura, como sabemos ou deveríamos saber, nunca fez do próprio um par do seu ídolo. Prisioneiro único do edifício que construí, é a minha condição. Digamos que - que aflição! -, mesmo aqui, em matéria de construção, também não estou a ser rigoroso. É que, pensando melhor, quando muito apenas forneci a matéria-prima para o edifício, e, sabem os engenheiros e os arquitectos, com a mesma massa e os memos tijolos quanta coisa diferente, de qualidade vos falo, podemos construir. Bem, o certo é que a ansiedade me roía, enquanto a consciência me consumia. Havia, mais uma vez, que recorrer à purga, à recorrente catarse. A metodologia, o mais importante em qualquer actividade humana, é que era o busílis. Como iria eu limpar a porcaria, tanta!, que fizera durante o dia? É certo que lutei bastante contra, mas uma vez mais soçobrara. E também não fora por pura maldade ou por mal querer a alguém que fizera o que fizera, mas fizera-o, pronto!... Dá sempre jeito aduzir à liça uns quantos considerandos do tipo, sempre ajuda a uma desejada mitigação do problema, por menor que seja. E era-o, de facto, menor, micro, quase nano. Melhor que nada, ainda assim. Bem, ainda que manhãzinha cedo tivesse que estar aprumadinho e primeiro que todos, para exemplo, na torre mais alta; ainda que pouco ou nada dormisse, tinha que me levantar e dirigir-me ao sítio. Urgia corrigir ou pelo menos remediar o erro. O meu Senhor mo exigia. Iria despachar todo remelado? Que se danasse! Pelo menos seguiria tranquilo… até a minha condição me conduzir a outra. Pessoa facilmente contrita nunca poderá - se se quer livre de expensas, daquelas não tangíveis - navegar por estas águas, por mais titânica que seja a nave que comanda ou ajuda a comandar… Levantei-me.
Existe permanentemente em cada um de nós, ainda que por vezes de forma latente ou falsamente latente, um forte espírito de competição. Digo-o porque é verdade, mas também à guisa de desculpa para o que a seguir resumidamente descrevo. Já sentado à secretária do meu sumptuoso escritório, pouco depois de, com reverência de autómato - pese embora o facto de lhe sentir uma certa estupefacção, tal não era desusado aquele horário! - o segurança me ter franqueado a porta do majestoso edifício, já de computador ligado e esferográfica em frenética dança na mão direita – os meus neurónios recusam trabalhar sem a cooperação deste velho ritual -, qual alienado!, vejo-me de repente a apreciar as vivendas e os faustosos apartamentos dos meus amigos, dos meus colegas - mais dos meus colegas, diga-se em abono da verdade -; dou umas voltas nos seus carrões enquanto os meus filhos sonham com os bólides dos filhos deles; aprecio os respeitáveis colégios onde estudam aqueles meninos… A esferográfica, ofegante, talvez por o andamento imposto ter sido bastante superior ao normal, pára… Volvidos escassos minutos retoma a dança, ao ritmo e andamento normais. Desligo o computador; saio do escritório; chamo o elevador; o segurança, “ Boa noite senhor doutor! “. A cama esperava-me, como o Diário do Poder esperava os diplomas que assinara na tarde anterior… tal qual, sem tirar nem pôr. A cisma estava debelada, outras me esperavam. Está na nossa natureza!

Resumo:


É frio
            lá fora.
            Cá dentro, quentinho.
            … Este é o meu lugar!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

sábado, 27 de outubro de 2012

SOBRE MÚSICA – APLICANDO-SE A OUTRAS ARTES




Coltrane tocava de forma magistral. Ninguém necessita tocar como ele, aliás, convém nem o tentar. A magistralidade só poderá conseguir-se, como ele e muitos outros a conseguiram, não imitando-o, não imitando-os. Muito pelo contrário, somente usando a informação, as ferramentas ao dispor de todos, matérias-primas que, uma vez apreendidas, com imenso trabalho, dominadas com destreza, mas sempre em simbiose com um coktail imprescindível – personalidade, idiossincrasia, alma - se chega a… Num dizer mais comum: talento e tormento; inspiração/transpiração. Muitos o afirmam, eu o confirmo, 99% será trabalho.
            Tratamos de magistralidade, um tanto acima da excelência. Para aquela, condição sine qua non: não à imitação. Quanto à outra existe lugar para a cópia, o cover, com trabalho, muito, e algum talento, os resultados ver-se-ão. Para aquela, quem aqueles pressupostos não respeitar, porque não pode ou porque não quer - na composição, na execução -, jamais, tenho para mim, marcará pontos. Limitar-se-á a debitar, em matemática sonora, a informação recolhida. Será igual a tantos outros por esse mundo afora.
            Talvez Coltrane, como outros verdadeiros mestres, desejasse um futuro de progresso infinito para o Jazz, para a Música em geral; talvez sonhasse que um dia o superassem, não em magistralidade, mas em conhecimento e ferramentas. Ele sabia que não podemos estacionar nos clássicos e seus standards, que devemos usá-los para avançar, como uma parte do Caminho. O Caminho que só os que marcam pontos podem construir. Na origem nem tão pouco havia asfalto, depois ele surgiu, mais tarde de qualidade e textura mais condicentes, agora e no futuro com renovadas formas de pavimentação. Porém, sempre o mesmo caminho que, e aqui é que está o Ganho, em nenhum sector jamais sofrerá desgaste, dano algum, tal não fora a qualidade de construção.
             É obrigação de quem pode continuar a Estrada!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

PORTUGAL É BOM ALUNO?


PORTUGAL É BOM ALUNO?

Até parece uma daquelas músicas de melodia de entrada fácil e harmonia à maneira. De tanto rodar o disco…, já enjoa, não?
Vamos tentar contribuir para a desmistificação: então, é Portugal um bom aluno? Não, claramente! Um bom aluno, conjuntamente com as matérias próprias, adquire e demonstra espírito crítico. Um bom aluno não se limita a, quando solicitado, reproduzir, sic, as matérias debitadas pelos professores. Ao invés, aprende e apreende sem nunca abdicar de questionar e criticar sempre que tal lhe pareça fundamental… e ao bom aluno o fenómeno é intrínseco à aprendizagem e ao progresso, sendo, portanto, recorrente. Aliás, professor que não defenda os pressupostos supra também não é um bom professor.
Portugal não é um bom aluno, é um marrão. A Troika, por seu turno, também não é boa professora.



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

UM DIA AINDA HÃO DE FICAR SEM CHOCOLATE


UM DIA AINDA HÃO DE FICAR SEM CHOCOLATE

E na improvisada sala de operações, eivada por uma sónica de choros, lamentos e simples suspiros:
- Temos muito sangue por aí, temos muito sangue por aí… por aqui…, o problema é que se encontra nos sítios errados. Consigam-me sangue, carago, arranjem-me sangue já!
Ordenava/implorava o indefectível ao juramento de Hipócrates. Mas não dava, não adiantava tentar sugá-lo do chão; também não havia tempo para recolha e análise de novas unidades. E nisto, o homem que negava desistências, frenético em contínuas diligências, formado de ciência e fé, navegante que jamais temerá ser engolido pelo mar, continua a clamar:
- Pessoal, não é fácil mas é possível… Tragam-me sangue, tragam-me sangue!
Era inelutável. Iam-se esvaindo uns - ainda que já em processo de intervenção -, deixados por operar outros, todos definhando até à última inalação. Crianças, bebés, adultos jovens ou não; eram homens, eram mulheres. “ De que vale a coroa, quando ela apenas serve de ornamento?!”, dizia, repetidamente, de si para si, o devotado médico.
Enquanto isto, a uns milhares de quilómetros, o neto do homem da assinatura desistia de tremenda birra a troco de uma barra de chocolate…
Os esquecidos que jaziam, drenando o seu precioso sangue no cobiçado chão daquele enclave do Norte; os números que moribundavam nas macas sob o olhar tropical húmido daquele verdadeiro missionário que suplicava por sangue, esses jamais tratariam/colheriam, tratariam/colheriam… o cacau que calava aquelas birras.

NÃO DESPREZEMOS O DIMINUTO!



NÃO DESPREZEMOS O DIMINUTO!

Um oceano é feito de gotas de água. Sim, é mais que água, mas é fundamentalmente água, água em abundância, tão abundante ela é que nos esquecemos que se trata “apenas” da acumulação de pequenas gotas.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

" Vitória " Pírrica



“ VITÓRIA “ PÍRRICA
Texto aumentado


Austeridade, austeridade, austeridade… E não há meio!
O problema persiste, teima que nem o mais acintoso dos birrentos. Subsiste porque eles esquecem a vital necessidade: Interação e Complementaridade, com equidade e em toda a geografia. A única via para um crescimento harmónico e sustentável, a rota capaz de levar a um crescimento positivo, condição sine qua non para o efectivo  desenvolvimento.
Referia-me ao orbe, aludo agora à nossa realidade. Vítor Gaspar, putativo guru da Economia e das Finanças, não passa, a meu ver, de um mero técnico de gabinete absolutamente alheado da realidade, com fobia ao campo. Como diz Sandro Mendonça, professor de Economia no ISCTE, um economista de folha de cálculo, fiel seguidor da econometria. Pensamento na linha do que um dia defendera Keynes, ao afirmar que um economista que apenas saiba de Economia jamais será um bom economista. Técnico idóneo é aquele que, nunca abdicando da secretária, não se exime de recorrentes idas ao terreno. A Escola Monetarista de Chicago – neoliberalismo puro e duro – eiva-lhe a mnemónica. Como Milton Friedman, cultiva números, estatísticas, calculadoras; esquece as pessoas; defende uma sociedade individualista, da Lei do mais forte, não mostrando consciência de que as pessoas não nascem todas com iguais capacidades, com as mesmas forças. Para que servirá o Estado senão para colmatar estas “falhas”?
A Aldeia nunca será, em verdade, global se forem negligenciados aqueles pressupostos. Desconchavo, pensar-se o contrário, negar o impreterível! Já viram alguma equipa de futebol jogar apenas com avançados? Não há muito, quando toda a geografia era local, compreendia-se melhor isto de que falo.
Ainda que os trilhos que, obstinadamente, eles pisam nos possibilitem a chegada ao desejado porto, e tudo aponta precisamente para o oposto; ainda que a teimosia deles nos levasse à vitória, esta teria o amargo sabor de uma “vitória” pírrica… diria mesmo de uma não vitória. Pirro, enorme guerreiro de Épiro – Grécia – nos tempos antes de Cristo, conseguiu a enorme proeza de derrotar o poderosíssimo  exército romano. Porém, para tal, Pirro perdera todo o seu exército… Terá valido a pena?


sábado, 29 de setembro de 2012

" Vitória " Pírrica

“ Vitória “ Pírrica

 Austeridade, austeridade, austeridade… E não há meio! O problema persiste, teima que nem o mais acintoso dos birrentos. Subsiste porque eles esquecem a vital necessidade: Interação e Complementaridade, com equidade e em toda a geografia. A única via para um crescimento harmónico e sustentável, a rota capaz de levar a um crescimento positivo, condição sine qua non para o efectivo desenvolvimento. A Aldeia nunca será, em verdade, global se forem negligenciados aqueles pressupostos. Desconchavo, pensar-se o contrário, negar o impreterível! Já viram alguma equipa de futebol jogar apenas com avançados? Não há muito, quando toda a geografia era local, compreendia-se melhor isto de que falo. Ainda que os trilhos que, obstinadamente, eles pisam nos possibilitem a chegada ao desejado porto, e tudo aponta precisamente para o oposto; ainda que a teimosia deles nos levasse à vitória, esta teria o amargo sabor de uma “vitória” pírrica… diria mesmo de uma não vitória. Pirro, enorme guerreiro de Épiro – Grécia – nos tempos antes de Cristo, conseguiu a enorme proeza de derrotar o poderosíssimo exército romano. Porém, para tal, Pirro perdera todo o seu exército… Terá valido a pena?

quarta-feira, 25 de julho de 2012

2012 – Mudança de Paradigma

2012 – Mudança de Paradigma Os comportamentos governamentais; A Economia e as Finanças; O comportamento da Sociedade; A supremacia do materialismo face ao espiritualismo; Sinais em mudanças nos tópicos supra; Catástrofes naturais ( sempre as houve, bem sei, só que agora... pois! A título de exemplo, acaba de ser noticiado o degelo de 97%... 97%! do gelo da Gronelândia, com todo o dramatismo que daí poderá advir ); Alterações climáticas ( também as houve ancestralmente, mas nos tempos que correm... ); Manifestas vontades dos poderosos em mitigar os problemas, mas nunca um verdadeiro compromisso. Parece que forças superiores impedem o progresso das políticas da verdade! Tudo isto, forçosamente, vai levar a um limite… Será 2012? Pode ser. A sê-lo, acredito que o que os Maias previram foi uma inevitável mudança de paradigma. Só com novas filosofias de fruir o planeta haverá futuro "perene"!

terça-feira, 19 de junho de 2012

TRATANDO-SE DE COMPETITIVIDADE

A competitividade, está nos "manuais", cria-se, e cria-se com diversos factores conjugados: qualidade do produto, relação custo/qualidade, inovação, singularidade, confiança - por parte do comprador - no produto e no produtor, qualificação dos recursos humanos - aqui contemos também com os administradores e os gestores das empresas -, produtividade, tecnologia aplicada, custos de contexto - preço da energia, fiscalidade, transportes, acessibilidades, facilidade/dificuldade na criação de empresas ( risque-se a dificuldade), promoção eficaz dos produtos e da marca Portugal, crédito à Economia, celeridade judicial... também cá cabe o custo da mão-de-obra, sim, mas é tão despiciendo este factor, no caso de Portugal … São já tão baixos os salários cá praticados! Como se pode viver com menos de 5oo euros/mês, num país onde tudo, ou quase, se compra ao preço ( por vezes mais elevado ) dos países do verdadeiro 1º mundo?! Como pode alguém aumentar a produtividade vendo diminuído o seu salário real… nominal mesmo?!... Reitero: são já tão baixos os salários cá praticados, que se torna ridículo aduzir este factor. Inovemos; mantenhamos ou aumentemos a qualidade dos produtos; não descuremos nunca a qualificação dos recursos humanos; tenhamos sempre atenção à tecnologia aplicada; promovamos melhor, muito melhor, os nossos produtos transacionáveis, e veremos que as exportações irão aumentar a um andamento ainda maior do que o já verificado em Portugal - em montante de unidades exportadas; em montante nominal e real de dinheiro.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

RESGATE À BANCA ESPANHOLA

Cem mil milhões de euros, é quanto irá receber a banca espanhola a fim de um premente saneamento das suas contas. Tal saneamento à banca espanhola servirá a própria, como servirá o próprio governo, que a ela irá, com certeza, recorrer - forma inteligente de conseguir um resgate sem perder o elevado grau de autonomia que perderam Portugal, Irlanda, Grécia… Servirá também Portugal – enorme interação económica entre os dois países - e a própria União Europeia. Até aqui, tudo bem. Ora, o busílis da questão prende-se com a atitude do governo espanhol que teima em afirmar que este resgate nada tem a ver com aquele a que recorreram os parceiros Irlanda, Grécia e Portugal. Calma aí!, pode não ser exactamente igual, mas tem, sim, algo a ver. Então o resgate à banca não tem forçosamente que passar pelas “mãos” do governo?... Tem, pois tem! Logo, e ainda que a Troika não seja a “Troika”, em virtude de o Fundo Monetário Internacional apenas intervir em termos técnicos, se os cem mil milhões para a Banca espanhola vierem acompanhados de melhores condições que aquelas que acompanharam os doze mil milhões negociados - também para a banca – pela troika e o governo português, estaremos perante um caso de discriminação positiva em relação a Espanha… Não, não pretendo eliminá-la anulando as ainda putativas condições especiais, desejo anulá-la exigindo as mesmas condições para nós. Entretanto a Alemanha já veio a terreiro afirmar que o governo espanhol está a tentar ludibriar a opinião pública do país, pois irá ter também que prestar contas. Vamos ver!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

HOMEM-ESTADO

Tanta dívida soberana, tanta e por todo o orbe, claro, com especial relevância aqui para o velhinho e vetusto - sempre vetusto, apesar de tudo – continente!... Mas, para onde vai o dinheiro?! Para a banca? Para alguma, sabemos que sim, mas não chega para tanto, esse cofre, até porque reúne apenas as angariações de um pequeno clube, a elite do sector. E disso dão-nos as notícias conta diariamente. Se a distribuição não sofresse de disparidades, não penavam como penam grande parte destes comércios do dinheiro. Vai, essencialmente, para fundos de investimento – nas mais variadas áreas: dos seguros às pensões; de fundações a poderosos singulares – detidos por acionistas comuns, o pecúlio da classe média; pertencentes também, com capital maioritário, a acionistas institucionais; propriedade, igualmente e em percentagens não despiciendas, de individuais, os chamados milionários (bilionários, trilionários...), pois. Muitos dos fundos, muitos destes homens, portanto, não raro praticam a usura… uma ferramenta, ignóbil, mas ferramenta. Qualquer dia terão tanto tanto, mas tanto mesmo, que, não ponho de parte a ideia, poderão, com um quadro legal que em lobbyng conseguirão, comprar Estados - não nações, que essas são de natureza bem diferente e não vendáveis -, tornando-se donos dos próprios, tornando-se eles próprios Estados: Homens-Estado… Bem sei que tal defesa implica uma redefinição do conceito de Estado, mas tudo é dinâmico, não será por tal que o fenómeno estará impossibilitado de surgir. Claro, depois em vez de governos teremos administrações; no lugar de sufrágios, decisões. Deliro?... Espero bem que sim!

terça-feira, 29 de maio de 2012

CONSELHO DE REDAÇÃO DO PÚBLICO DEMITE-SE

“ O Conselho de Redação do Público - que denunciou alegadas pressões de Miguel Relvas sobre o jornal - demitiu-se, não especificando os motivos da decisão. “ Noticia a TSF. Como já antevira no post anterior, quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão… Ele foi o adjunto de Relvas, ele é o conselho de redação do Público, que não recebe apoio inequívoco do sr. seu patrão, leia-se Belmiro de Azevedo, bem como dos demais responsáveis pelo diário!... Perguntava antes, pergunto agora: por que será tão difícil à administração do jornal pugnar pelos seus, procurar a verdade, sim!, mas sempre apoiando o trabalho honesto dos seus?... Estranho, não?!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

ESTRANHO… OU NÃO!

Ai Relvas, Relvas! O Conselho de Redação do jornal Público acusa Miguel Relvas de pressionar, via telefone, uma jornalista do diário. Visava, alegadamente, o sr. ministro, que o jornal não publicasse uma peça sobe as contradições observadas aquando do depoimento do sr. relvas, no Parlamento, no “caso das secretas”. Segundo o Conselho de Redação, Miguel Relvas terá ameaçado o Público com blackout de todos os elementos do governo, bem como com a divulgação de dados pessoais da jornalista Maria José Oliveira na net. Ora, para além da gravidade destes tiques “estado-novenses”, o mais caricato é a direção do jornal, logo assim numa primeira reação mas já a par dos factos, não apoiar cristalinamente nem o Conselho de Redação nem a jornalista em causa!... Por que será?... Estranho, não? PS hoje, parece, já estão mais com os jornalistas… Tiveram o fim-de-semana para pensar!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

CARTA ABERTA AO SR. MINISTRO DA SAÚDE

Falta de medicamentos nas farmácias portuguesas Olhó o sr. do burro! Talvez por não permitirem, às farmacêuticas, o retorno desejado… ou mesmo o necessário, é possível que os fabricantes de medicamentos estejam a preferir outros “mercados” dispostos a pagar mais e melhor que o nosso. Daí, a já preocupante falta de medicamentos nas farmácias portuguesas e nos armazenistas. Eu próprio tenho sido, desse ignóbil fenómeno, vítima. Culpa vossa ou não, srs. gestores e decisores do Ministério da Saúde, é obrigação de vossas excelências, pela deontologia inerente às funções que abraçaram, enfrentar e pugnar pela resolução do problema. Desta empresa não deveis vós eximir-vos, pois! Não queira, sr. Ministro da Saúde, seguir o exemplo do sr. do burro… Daquele que queria desabituar o animal de comer… Todos sabemos o que aconteceu ao mesmo. PS: A vós, srs. administradores da indústria farmacêutica e das empresas de armazenamento e distribuição de medicamentos, um apelo: ouçam também a voz do vosso humanismo, os sinais do bom-senso que, tenho a certeza, possuem na plenitude! O binómio farmácia/cliente, com tudo o que se encontra a montante, constitui, quando tudo deliberado como supra defendo, uma simbiose perfeita!

sábado, 12 de maio de 2012

Homenagem a Bernardo Sassetti

Morreu ontem, na minha modesta opinião, um dos maiores executantes/músicos portugueses de sempre. Quer no erudito (clássico); quer no tb erudito (jazz); quer ainda em tipologias mais abrangentes... mas não menos eruditas, apenas mais acessíveis. Habitou nele um génio, tenho para mim. A minha homenagem num pequeno texto que escrevi acerca de uma das linguagens que dominava com mestria e musicalidade genuína, qualidades que, só coexistindo, me levam a seguir e a predispor os meus ouvidos e o meu cérebro a qualquer composição de sons. Ele era um exemplo paradigmático do que escrevo: JAZZ Quando o jazz não é “só” um exímio desfilar de escalas embebidas num ambiente harmónico dissonante - mas lógico; quando o jazz não é “só” isto, e a rítmica empatiza..., não se torna o ramo sonoro da Matemática e, então, é música Divinal!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

OLHE QUE NÃO, SR. PRIMEIRO!

O primeiro ministro é tão arrogante e obstinado que, e só pode ser por acinte!, teima em afirmar que existe consenso político em Portugal, quando quem pode concedê-lo, o PS, por tão repetidamente ser por ele despeitado, através do seu líder afirma que não. António José seguro acaba de afirmar que não existirá consenso político em Portugal, enquanto o governo teimar em dar cabo do Sistema Nacional de Saúde, da Educação, do Estado Social em geral; enquanto se verificar ausência de políticas de emprego e crescimento económico; enquanto o governo continuar a sonegar ao Parlamento documentos que envia a Bruxelas e que carecem da apreciação dos representantes do POVO. Cuidado com estes! Se os outros não eram bons, estes são ainda "bem menos bons"… já o provaram. Já agora, convém não deixar cair em saco roto o envolvimento do ministro Miguel Relvas na questão das Secretas!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

HUGUINHO, ZEZINHO E LUISINHO

Huguinho, Zezinho e Luizinho, leia-se: Gaspar, Passos e Relvas – sim, por esta ordem! -, podem agora, graças à França – sempre na vanguarda revolucionária… revolucionária, não reacionária! -, graças a Holland, deixar de seguir compulsiva e obstinadamente o Pato Donald, leia-se: Merkel! Entretanto, o primeiro da lista acaba de anunciar, via Público, que a Troika irá, na próxima “visita”, rever em alta os números do desemprego. Ó governo teimosão, farto de ser avisado!; ó governo trapalhão, que nem com os erros aprende!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Confiança

Não sei, por ausência de avaliação, se é menos penoso viver num ERG, se num REG! Sei é que atravessar um deserto, qualquer que seja, não é fácil. Valem-nos, nessas odisseias, a ESPERANÇA e a CONFIANÇA… Será que ainda não viram?! PS pergunta retórica.

sábado, 5 de maio de 2012

CLIMA MEDITERRÂNICO COM MANIAS II

Este ano as coisas não se têm passado bem assim, aliás, segundo a tipologia climática, normalmente, o que escrevo a seguir não constitui um facto. Todavia, como nas últimas semanas, e ainda bem para o país, o adorado Sol tem escasseado, e como nos últimos anos se tem verificado uma certa "bipolaridade", escrevo: O sol por vezes acorda tarde. Talvez em resultado de noites agitadas… Pior é quando nem dá acordo de si durante largos períodos – tal não é a bebedeira!...Alguns Invernos são propícios a hélio-bebedeiras, tantos são os dias em que se encontra de ressaca!... Mas, e de volta à carga, a meu ver, no tipo climático que actua no nosso território peninsular, a designação " Bom-Tempo" carece de revogação, pois em anos como o que vivemos, "Bom-Tempo", por mais que adoremos o Sol, é, na realidade... chuva, "chuva velha"!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

TERÁ SIDO ENCOMENDA, A INUSITADA PROMOÇÃO?

Como podemos interpretar a desusada promoção levada a cabo ontem pelo grupo Jerónimo Martins? Bem, poderá ter sido puro altruísmo; estratégia de marketing; encomenda política… Logo no dia do trabalhador?!... Será que eles terão formulado, para si próprios, claro!, a seguinte questão: é uma promoção, estão connosco ou com a manifestação?... Não sei! Uma coisa é certa, valendo-se do desespero das pessoas, do extremo estado de necessidade, esta anunciada promoção (50% de desconto em compras superiores a 100 euros nos supermercados Pingo Doce) tirou das ruas, das genuínas e ora legais manifestações do Dia do Trabalhador, milhares de pessoas. Claro, o homem-consumidor sobrepôs-se ao homem-cidadão… É humano! Se estes senhores repetirem o fenómeno ao longo do ano, ao longo dos anos de austeridade, tudo bem. Aí até eu me convenço que se trata de puro altruísmo. Espero, e muito, que o não façam à custa dos já sobrecarregadíssimos produtores! Bem, se de publicidade se tratou, há sempre o risco de “efeito boomerang”. Bem, depois há a questão do dumping económico. Deixemos isso para as autoridades!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E NATAL - REPOSIÇÃO

Segundo o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), os subsídios de férias e de natal serão repostos, a funcionários públicos e pensionistas, a partir de 2015... (e… talvez!, depreende-se das palavras do sr. ministro Gaspar). Pela voz do sr. ministro das finanças, ficámos a saber que o governo, caso venha a repor os preciosos rendimentos - mais que preciosos, vitais para alguns -, o pensa fazer ao “ritmo” de 25% ao ano. Ora, a condição justa, o auferimento destes rendimentos, e que para estes senhores - leia-se governo! - era, a 1 de Abril de 2011, absolutamente fundamental e impensável de, sequer, ser ponderada a sua suspensão, será alcançada no ano de 2018, isto… talvez, como diz o sr. Gaspar, verdadeiro técnico de gabinete! Já agora, sr. ministro, o sr. que pretende ser tão eficiente e rigoroso – hoje, sabemo-lo, encontra-se a milhas da putativa sapiência! -, não cometa o erro de outros a quem, tenho para mim, julgará menos sapientes: não utilize o termo “ritmo”, nestes contextos. O termo correcto é “andamento”. Se quiser, explico-lhe… de borla! Sr. ministro, vós que para mim sois o verdadeiro chefe do governo, uma espécie de comandante supremo à paisana, elucidai, por favor!, os portugueses, todos, se vamos ter aumentos nos salários ao “andamento” da inflação. É que, caso não, a pobreza atingirá força inexorável. À guisa de nota final, sr. Ministro Gaspar, penso, e pensarão muitos portugueses, julgo, que o Partido Socialista não deveria ter sido posto à margem das negociações, da redacção deste novo “PEC” – sabemos que o não é formalmente, mas é-o na prática! -, pois a sua vigência alcançará, no mínimo, o ano 2016, altura em que poderão já não estar “lá” os srs. Para mais, se desejam tanto um consenso, pois é bom “ lá para fora”…! Diz o sr., em jeito de desculpas de mau pagador, que o PS não foi tido nem achado porque, no essencial, as políticas já previstas no famoso memorando não sofreram alterações significativas, que o novo documento apenas dá cumprimento à Lei de Enquadramento Orçamental e ao Memorando… Ora, ora!!! Não será preciso um exegeta para ver que assim não é! Meus srs., governem para o país, e não para eleições! Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 27 de abril de 2012

CONSENSO

Vós, sr. presidente, a mais os srs. primeiro e segundo, digo ministro das finanças e putativo chefe do governo… não, não estou a cometer um lapso, é assim mesmo… que eu penso!, não vos cansais de dizer, aqui e lá fora, que em Portugal existe um enorme consenso político e social, que o Povo está absolutamente mobilizado para os sacrifícios - sacrilégios, digo eu. Cá dentro, proferem, reiteradamente e em alta voz, que este é um enorme activo do país. Cuidado com a valoração dos factos; atenção à interpretação da Sociedade! Algo, que vós por certo não considerareis um activo, pode estar em gestação. António José Seguro, o por ora “enjeitado“, arrisca-se a tornar-se, a breve trecho, no “Desejado”, por tão enorme ser a veemência com que repetidamente é despeitado pelo governo. O governo tem que aprender a negociar, srs.. Tal implica saber ceder – o que, pelo menos à hora a que escrevo, não está, mais uma vez, a suceder com o novo “PEC” – sabemos que formalmente não o é, mas na prática de outra coisa não se trata. É um documento de estratégia orçamental, com imensas reformas a levar a cabo, o que mexerá imenso com o futuro dos portugueses, daí a necessidade de obtenção de um verdadeiro consenso com o Partido Socialista. Reitero: negociar implica também ceder! Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Miguel Portas, que tenhas o melhor que a transcendência dispõe!

Nasceste, segundo parece, em berço de oiro; preferiste, depois das exigentíssimas tarefas diárias a que te propunhas - das quais materialmente poderias eximir-te -, descansar em cama de ferro! Foste, és um exemplo de idoneidade, trabalho, abnegação, humanismo... cultura e educação! Estou triste por teres partido!

terça-feira, 24 de abril de 2012

PASSOS COELHO E O VALOR DA PALAVRA

Em tempos de campanha, Passos promete: - Reabilitação do valor da palavra!; - Não mentirei!; - Não enganarei os portugueses!; - Não me desculparei com o passado! Com dez meses já idos, até dá vontade de… - Mal vai o valor da palavra! Bem sei que são coisas de campanha, das campanhas, bem sei, mas carago, já mete nojo…, sim, asco! Mal vai o valor da palavra!

sábado, 21 de abril de 2012

A TESE DE MARCELO - PROBLEMA DO GOVERNO: MÁ GESTÃO DE IMAGEM!

A MINHA MODESTA TESE: Não me venham dizer que os recorrentes problemas do governo e da governação, da crescente degradação da sua imagem na opinião pública, resultam de uma ineficaz gestão de imagem, de erros de comunicação! Eles até dispõem de um “batalhão” de profissionais da área, marketeers e gestores de imagem, a quem pagam, creio, algo razoável acima do ordenado mínimo… O seu problema, tenho para mim, é incompetência pura, e, como qualquer outro tipo de…, dura!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

GOVERNO PREPARA A ANTECÂMARA DOS DESPEDIMENTOS SEM DIREITO A INDEMNIZAÇÃO

É a pedra de toque que falta ao futuro código de trabalho… o mais neoliberal de sempre... aquele que, mais que qualquer outro, prima pelo primado dos números, em detrimento do sublime primado das pessoas, as quais, pasme-se, ou não, são quem consegue os números!
A antecâmara: novos valores - a partir de 1 de Novembro de 2012 - propostos para indemnização em caso de despedimento, serão o correspondente a de 6 a dez dias por ano de trabalho, consoante decisão ainda a tomar por este executivo tão…, tão…, vejamos nós, o “tão” que eles são. Até dos parceiros sociais com quem conseguiram “concertação” sonegaram intenções!. Vergonha!


Carlos Jesus Gil

sábado, 14 de abril de 2012

SOBRE MÚSICA

Um bom cantor, um bom intérprete musical – seja de que instrumento for -, quando canta, quando interpreta temas de outro deve pôr neles a sua alma, a sua musicalidade… acrescentar! Deve, ainda que de um cover de trate, fazer dele um “ cover “ ou, tanto melhor, uma quase versão, melhor ainda, uma versão! É isto, o dar de si, que fazem os grandes maestros com as enormes obras clássicas. Simon Rattle, Herbert von Karajan, Leonard Bernstein, nos concertos que regem as obras não deixam de ser do Mestre Maior, mas passam também a ser um tanto suas… Sempre diferentes, consoante quem as rege, e até quem as interpreta.
Desta forma é-se completo, cada um diferente, com maiores ou menores virtudes, mas completo. Na diferença, a riqueza!
“ Fernandos Pereiras “ há-os por todo o mundo… e têm, sem discussão, o seu valor, o seu cabimento, porém jogam noutro campeonato.


Carlos Jesus Gil

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A POSTOS, COM ESTE MINISTRO DA SAÚDE!!!

Cuidado com este ministro da Saúde! Tenhamos cuidado, por maior competência que o senhor demonstre com os números, por melhor que ele domine a álgebra, falta-lhe a noção do todo… carece de uma visita demorada à noção de holismo, talvez aí ganhe a condição necessária ao cargo que ocupa: sensibilidade social. Carece, igualmente, de “revisitar” princípios básicos de Economia e Sociedade, com aqueles talvez aprenda que uma Sociedade saudável é uma Sociedade apta a produzir e a menos onerar o Estado.
Compatriotas, este senhor já pensa no fim do Serviço Nacional de Saúde (SNS)… pensa-o e não o esconde, conforme pudemos constatar dia 11 de Abril. Isso, portugueses, seria inevitavelmente um desastre social de dimensões inauditas. Tirem-nos, tudo, senhores mercadores, tirem-nos tudo, melhor, quase tudo, deixem-nos, por favor, ao menos o SNS… a Saúde!


Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 9 de abril de 2012

BOA, SÔ PASSOS; BOA, SÔ GASPAR!

Afinal, ao contrário do que o governo tanto propalou, a última avaliação da Troika não foi assim tão positiva. Com base nela - e noutros indicadores, claro, como o desemprego e as políticas inadequadas reiteradamente postas em vigor por este consulado em Portugal… -, o FMI vem prospectivar uma diminuição real dos salários dos portugueses - todos, públicos e privados - em cerca de 14%, até 2014. O poder de compra cai para níveis de 1996… a meu ver cairá muito mais, pois os preços dos bens estão muito mais elevados, mesmo ao nível dos praticados nos países onde se auferem salários verdadeiramente dignos!
Sem o consumo ao nível do que será necessário para que haja crescimento, o que será desta Sociedade? Desta Sociedade – que pressupõe, como qualquer outra, que sejamos todos sócios… a designação é importante! - onde as quotas são tão desiguais?!... Não, não é uma questão do “ovo ou da galinha”, a de saber qual é que deve vir primeiro: a austeridade – contenção ao extremo – ou a promoção do crescimento – que exige, obviamente mais gastos… Não, sem endividamento – regra, mais uma, básica em Economia – não haverá crescimento. Logo, menor encaixe em contribuições e impostos; maior montante a sair para subsídios… Claro que eles sabem… ou não!, que se exige aqui um sistema híbrido, já!
Continuem a desculpar-se com o passado – ao contrário do que prometeram -, continuem, e vão ver que o povo vai dar por “ela”.
Boa, sô Passos; boa, sô Gaspar!


Carlos Jesus Gil

quinta-feira, 5 de abril de 2012

NOBEL DO RACIOCÍNIO

Eh pá, pessoal, se eu pudesse!, ai se eu pudesse!... Se eu pudesse proporia ao Comité Nobel uma nova categoria: a do raciocínio. Mais, pediria às autoridades portuguesas que candidatassem o sr. Gaspar das Finanças… Não, não por causa da forma teatral com que expõe o raciocínio, mas pela própria substância do mesmo. Só com este, o prémio estaria garantido: “ O ano 2015 é imediatamente consecutivo a 2014 “ (hoje, no Parlamento). Espantoso, não?!
Bem com que propósito veio o iluminado sr. com aquele axioma? Este foi o propósito: o governo, este consulado de Passos, de há muito que não mostra orientação – com as “rendas”, com a Educação, com a Saúde, com as formas de vencer a crise… Mesmo que lhe mostrem por A+B que só com austeridade não!, eles lá deambulam mas voltam sempre ao trilho, à vereda… cheia de armadilhas, de minas -, muito pelo contrário, são já imensas as trapalhadas (alguns já dão de frosques, alegadamente por motivos pessoais… pessoais são todos os motivos, não?! Esta é mais uma: os subsídios eram para se ausentarem por “apenas” dois anos, ainda há pouco o reafirmaram. Agora, só para dois mil e quinze. Gaspar diz que cometeu um lapso… que, vendo bem as coisas, só para dois mil e quinze, pois este é o ano a seguir ao de dois mil e catorze. Ora bolas, esse é, isso sim, é o ano de eleições!


Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 4 de abril de 2012

AUSÊNCIA TOTAL DE SENSIBILIDADE SOCIAL; PARADOXO DEMOGRÁFICO

Cortes no subsídio de doença – um direito consagradíssimo no nosso ordenamento jurídico, um direito adquirido porque para isso se descontou… não se trata de uma benesse!; doentes a quem não são ministrados os mais adequados medicamentos, por motivos economicistas – a Saúde é um investimento, o mais Sagrado de todos, não é uma simples e grosseira despesa . Ao mesmo tempo, o ministério da tutela resiste à entrada de medicamentos inovadores, nomeadamente na área oncológica. Mas muito mais, como carência de pessoal e de meios, o fecho de excelentes urgências polivalentes…
Quanto à Demografia, então numa altura em que tanto necessitamos de políticas de natalidade, até por fins económicos, o governo avança com uma medida anti-natalista?: cortes nos subsídios de maternidade e paternidade!!!
PS: atenção a todos, trabalhadores do público e do privado, há uma tentativa, ainda que subliminar, de corte definitivo dos décimo terceiro e décimo quarto meses… para todos. Lembrar que estes subsídios só existem em países onde o custo e vida é acima da média mundial, onde os ordenados, não sendo à chinesa, ostentam alguma das suas nuances… Atenção, tal não irá acontecer… se nós, todos, quisermos. Acham preferível diluir o montante pelos doze meses, acabando assim com aquelas figuras, tudo bem, agora o poder de compra, a dignidade social e humana, isso é que tem que voltar. Queremos um modelo económico com uma competitividade baseada na inovação, na qualidade, com ordenados dignos – modelo europeu, norte-americano, japonês – ou, pelo contrário, desejamos voltar ao velho paradigma da mão-de-obra intensiva e barata? Com esse, nunca fomos a lado algum… E agora os preços, os preços da coisas, são outros!.. Novidade? Talvez não!: O modelo chinês começa a dar de si. Em 2012 a Economia chinesa começa a abrandar, pelo contrário, a norte-americana recomeça a mostrar pujança.
Atenção!... A todos nós.


Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 2 de abril de 2012

LIBERALIZAÇÃO + REGULAÇÃO = PARADOXO

“Pontifica” uma das mais básicas regras da ciência económica que, em mercado, a liberalização – com regulação – leva a uma maior concorrência… inevitavelmente, logo a uma baixa nos preços.
Por cá – Ó Portugal, Portugal! – a dita regra mais a putativa regulação levam precisamente ao contrário. Temos hoje os combustíveis mais caros dos 27 países da U.E.
Hoje, mais dois cêntimos e meio no preço da gasolina!


Carlos Jesus Gil

sábado, 31 de março de 2012

MAIS UM “TESTA DE FERRO” DO PSD NO SECTOR FINANCEIRO

Espanto, ou não, todos os administradores que levaram à ruína o BPN – caso de polícia – são, sabemo-lo, personalidades do PSD, personalidades relevantes, diga-se! Agora, o Banco torna-se propriedade do já muito poderoso BIC, passando a integrar a rede BANCO BIC PORTUGUÊS, liderado – e aqui, de não mais do que coincidência se trata, acredito! – por Mira Amaral, notável Barão do PSD. Não passa de coincidência, reitero, mas carago!...
Ah, os quarenta milhões pagos por um Banco onde já injectámos cerca de oito mil milhões?!... Pois, disso muito se irá falar, não tardará!


Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 21 de março de 2012

PASSOS E GASPAR, AINDA MAIS TEIMOSOS DO QUE AQUELE CUJO NOME NÃO PODEMOS PRONUNCIAR!

O défice do subsetor Estado triplicou no passado mês, em relação a Fevereiro de 2011; o desemprego não para de aumentar… Não, não há lugar a estupefação alguma. Eles têm recebido Himalaias de conselhos e de avisos: apenas com este remédio (austeridade) não se cura a doença; é necessário crescimento, fomento à economia… consumo, regradamente, mas consumo!... Mas como?! Se quiserem faço um desenho, desculpem!, uma lista… à borla. Entretanto vão lendo com atenção e reflexão aturada aquilo que fez Alexander Hamilton, secretário do Tesouro do presidente Washington, em 1790 e 1791 para salvar os ora todos poderosos Estados Unidos da América do norte, quando passavam por uma situação em tudo semelhante àquela por que passamos agora. Leiam!

Carlos Jesus Gil

terça-feira, 20 de março de 2012

Cortes cegos na Saúde

Os cortes cegos na Saúde já levam a tentativas de reutilização de material não reutilizável, em actos médicos como hemodiálise, cirurgias cardíacas, transplantes vários…, isto segundo a ordem dos enfermeiros.
O descalabro!
Srs., a Saúde, mais que uma despesa é um investimento!

sábado, 17 de março de 2012

BPN – DUPLA COMISSÃO PARLAMENTAR?!

CDS, CDS; PSD, PSD… Vão enganar o “real”!
Então agora também á vos interessava uma comissão de inquérito ao “caso de polícia” BPN?; não têm nada a temer? Não sei se não – quanto ao CDS, ainda vá lá…! -, todos os administradores do incrível Banco, por acaso ou não, eram do PSD.
O PS, requereu-a – parece que vós só vos lembrais da nacionalização, esquecendo todo o rol de ilicitudes que levaram a tal! – potestativamente (necessidade de apenas 1/5 dos deputados para a meter na agenda das actividades parlamentares), quer vê-la a funcionar antes da reprivatização (por, é de levar as mãos à cabeça!.. - levem, levem! – 40 milhões de euros… cum caneco!); os srs., PSD/CDS, também queriam uma agora (- ai nós também queremos uma, - pois, mas para isso têm que se portar bem… e não darem tanto nas vistas, ai os meninos!). Eh pá, pessoal, duas em simultâneo?! Não querem ler melhor o regulamento da Soberana Assembleia, assim, tipo em vez de ir ao cinema, numa destas noites? Malta, pá, para depois da reprivatização?! O quê, para os amigos clientes não terem que pagar mais do que essa prodigiosa quantia de 40 milhões?
Bem, agora falo com vocês, PSD/CDS com funções executivas: em menos de um ano , srs., já abusaram tanto da nossa paciência e dos nossos brandos costumes, que nem com xanax a coisa já lá vai! Memorando a toda a hora, Troika – quando deveria ser quarteto, pois a parte objecto de intervenção também deve ter algo a dizer e a ficar em acta, caso não, é mesmo a selvajaria, a lei do mais forte. Depois, ambos os bodes servem apenas para justificar o que vos dá jeito – indo até bem mais longe do que lá está, se tal vos aprouver -, noutros pressupostos lá plasmados, como, por exemplo, as rendas da EDP… ou a renegociação das Parcerias Público-Privadas, aí vão protelando, protelando, até, eventualmente, esquecer.
Srs., conforme prometeram, o sr. Passos, especialmente, não se desculpem com o passado e comecem a governar idoneamente, tendo como desiderato o país e as pessoas.
Já agora: abandonem os clássicos ingleses ( não estou a referir-me à Literatura)!


Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 12 de março de 2012

À nora!

Parece-me que o sr. presidente de Portugal, corrijo: de alguns portugueses, anda nitidamente à nora. Ressabiado tb?, talvez. Caro sr., do outro e de si...! Guarde os ressabiamentos para as suas memórias, não venha neste momento bem quente, meter mais lenha na fogueira. Precisamos do apoio de todos! Se tinha algo a dizer ou a fazer, era na altura... Já agora, se quer uma magistratura verdadeiramente activa, faça ver ao governo do seu Partido que a teoria económica dos clássicos não vinga nestes momentos. É necessária procura e consumo, para que haja emprego. Redução de salários, nunca!... Muito menos quando há excepções!


Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 9 de março de 2012

Designações

DESIGNAÇÕES

Ensino


Há quem afirme, e eu sou desses, que não importa assim tanto a
designação que atribuímos às coisas. Pois, não é por eventualmente me chamarem carro-de-mão que eu deixo de ser automóvel. É ou não é? Então aqueles teimosões que veementizam a
defesa de que tal é de madeira, quando toda a gente sabe que é pedra –
puro calcário de Ançã -, põem em risco a natureza da coisa?... Claro
que não. Logo, pois é!
É o quê?, o que é que é , no meio de toda esta embrulhada? É a
essência, a substância, o ser não sofrerem qualquer alteração pelo
facto de, inadvertidamente ou não, lhes ser mudada a designação. A
minha - e dos outros – Barrinha da Praia de Mira não passou a mar
quando, há tempos, muitos, um turista – sim, que também o era –
proferiu (contemplando-a genuinamente maravilhado): “ Olha, o mar está
tão calminho! “… Ela lá continua, doce como mel de urze (de urze,
pois!), apesar de o verdadeiro, o salgadinho, se encontrar ali à
beira, a escassos metros.
Mas toda esta lábia para quê? Simplesmente para vos dar conta daquilo
que todos sabemos: não há verdades absolutas – exceto algumas, umas
tantas… É que dei-me conta de que faz toda a diferença o Ministério da
Educação ser assim designado, e não como a meu ver deveria ser:
Ministério do Ensino. É, é uma questão de designação mas não só.
Aquela traz, atrelada, uma série de posturas, de incumbências mais
próprias de outras geografias sociais (como hodiernamente convém).
"Educare"… não renegando a etimologia, aceitando sem pruridos que o
vocábulo ainda pode assumir a vetusta versão semântica de “alimentar
de conhecimento”, creio que, fruto da inevitável dinâmica do "físico"
e do "Humano", educar é hoje algo bem diferente; não afastando a
vertente conhecimento - pois é necessária a aquisição de regras, de
princípios… -, educar implica algo de mais emocional, de
fundamentalmente emocional. Ensino, aí sim, sem, reciprocamente,
rechaçar a emoção, pois tudo o que toca ao homem dela está eivado,
deve dedicar-se em pleno à alimentação de conhecimento…Logo:
Educação?, é em casa. A Escola pode e deve participar nessa empresa,
mas…é em casa.
Desempenhar a mui grande e imprescindível tarefa do ensino deve ser o
objetivo primeiro da Escola. Depois… já que os professores não têm
família, já que… são funcionários públicos, poder-se-á pensar noutras
coisas – sim, não custa dar uma ajudinha na educação. Ajudinha!, que o
mester é outro.
Depósito?!, vê-la como depósito?!, é pá, isso é que não!
Bem, já deu p`ra ver que a designação em questão constitui vigorosa
exceção ao que supra defendi. Ah, e "aquela" do Ensino Secundário?
Secundário?!, como assim?! Bem fundamental que ele é!
Eu sei que aqui eles queriam dizer outra coisa…, mas falharam!


Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 7 de março de 2012

Quando o mar bate na rocha...

Mais uma excepção aos cortes nos ordenados dos funcionários do patrão-Estado. Desta feita são os trabalhadores da TAP. Ó pá, mas quanta injustiça! Ele é a empresa, A, ele é a B, a C, etc., e só connosco, pois, o mexilhão, tudo fica na mesma, que é como quem diz, com reduções nominais e reais nos vencimentos e no poder de compra. Haja equidade!


Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 2 de março de 2012

Mais um exemplo do Estado-Social praticado por este governo

Mais uma do nosso competentíssimo - aquele que nunca iria desculpar-se com o passado - governo: a Lusoponte recebe, quando não cobra portagens na Ponte 25 de Abril, em Agosto, uma compensação financeira. Ora, este ano tem "autorização" do ministério das finanças para cobrar 4,4 milhões de euros, mesmo tendo cobrado as portagens em Agosto. Recebe, portanto, duas vezes! Rerá por da administração fazer parte um tal senhor Amaral, ex ministro de um governo PSD?... Claro que não, apenas coincidência.


Carlos Jesus Gil

Krugman, "o rendido" ou o "vendido"?

Será Krugman um rendido, cujas teorias económicas, cuja doutrina, afinal, nada tinha de consistente, ou será este um vendido?... Na minha modesta opinião - é só uma opinião, malta da nota e do poder! -, é um vendido: terão bastado um almocinho em S. Bento e uns doutoramentos honoris causa?... Bem, sobre isso - quantidades de "bens", preços, em matérias que tais - não consigo opinar.
Vergonha: de referência a indecência! Ganhar, não como os chineses, mas lá perto, quando, sabêmo-lo, a vida aqui é tão "cara"!!! Ó pá, senhor nobel, pense ainda mais antes de falar para os microfones dos media... é que o senhor tem enormes responsabilidades, pois é ouvido... pelo menos quando diz o que os governantes querem ouvir.
Reduzir os ordenados, mas não ao nível dos chineses!!! Ó caro senhor!


Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A Roche, gigante farmacêutica, acaba de cortar o fornecimento de medicamentos a 23 hospitais do SNS… Lamentável, da parte daqueles, pois esquecem as muitas centenas de milhões, os balúrdios encaixados ao longo dos anos, desprezam também o porvir. Não demonstram qualquer, por mínima que seja, centelha de Inteligência Emocional, ao não atenderem ao difícil momento que vivemos… É o capitalismo selvagem – oh não, ele existe mesmo! – no seu melhor… E depois o Ministério da Saúde… e o das Finanças… apenas números. Calma, o estudo dos números, a Álgebra, a Aritmética e a Estatística têm um fim… o Homem!
Pessoal, vão-se os anéis mas que fiquem os dedos! Antes da saúde económica, antes da financeira, a Saúde orgânica, não?


Carlos Jesus Gil

sábado, 18 de fevereiro de 2012

" Cassete Coelho "

“ Nem mais tempo, nem mais dinheiro! “



Refrão
Não pediremos
Não pediremos
Não pediremos mais um tostão!
Não vamos
Não vamos
Não vamos mais estender a mão!

Também não vamos
Também não vamos
Não vamos pedir um alargamento!
Não sejam piegas
Seus pieguinhas
Encarem com sorriso este tormento!


Ah, a música, terão k ir ao “tube” :)


Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Soberanos, "soberanar"

Soberano é o Povo! É quem tudo paga, em termos públicos: a luz das ruas, os hospitais públicos, a Educação pública, as estradas…; é quem, em Democracia, vota e elege. Se quem paga é quem deve mandar, e não podendo mandar todos, deverão mandar aqueles que o Povo escolheu, os verdadeiros delegados do Povo. ... Andamos a "soberanar" mal cumócaraças... com delegados destes! Aprendamos a "soberanar", caraças!


Carlos Jesus gil

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Piegas, pois!!!

Um líder que teima em hostilizar um povo – exemplos?!... vamos só a estes: “ emigrem!”; “ custe o que custar! “; “… sermos exigentes, não sermos piegas… “; “… trincar a língua, se for preciso… “ -, dificilmente o lidera. Ora, não o liderando… Pois!
Piegas, os portugueses?! Acha que nos lamentamos muito, sr. primeiro?!
Inteligência emocional, precisa-se!… na governação deste país, na governança do mundo.


Carlos Jesus Gil

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cimeira de Bruxelas

Foi aprovada, no Conselho Europeu de 30 de Janeiro, a famosa “regra de
ouro” da disciplina orçamental - o défice orçamental não poderá
ultrapassar os 0,5%; a dívida pública não poderá ir além dos 60% do
PIB. Não sei como conseguirão os srs. tecnocratas europeus impulsionar
o imprescindível crescimento económico com tão enormes restrições, mas
"acredito" que eles lá sabem. Será que almejam um mundo de países
livres de dívida, com dívida zero?! Isso, julgo, só aconteceu na
Roménia, no tempo do ditador Ceausescu, à custa bem sabemos de quem.
Afinal, a montanha pariu um... uma formiga! Austeridade, mais
austeridade, mais austeridade... De Agenda Económica, a agora – só
agora! – tão propalada, por tão enorme ser a nossa necessidade dela,
muito pouco. Falou-se da urgência em fazer crescer positivamente a
Economia, do combate ao desemprego, mas muito pouco de soluções, a
tónica continua na “sagrada “austeridade.
Portanto houve, sim, Agenda Económica, porém apenas uma daquelas
pequeninas, pois, uma agendazita de bolso.


Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Todos aos capacetes!

Mais uma Cimeira Europeia... tantas, em tão pouco tempo! Em todas, eles, lá do cimo da cimeira, têm mandado pedregulhos, enormes penhas. Vamos lá a ver se começam ao menos a arremessar pequenos calhaus rolados... os danos sempre serão menores. Pelo sim pelo não, capacetes, todos aos capacetes!


Carlos Jesus Gil

domingo, 22 de janeiro de 2012

Ó Sr. Presidente!

Pessoal, bom mesmo é que este fim-de-semana traga assim uma grande polémica futebolística para fazer esquecer aquela trapalhada do Sr. Presidente Cavaco... E tb a do sr. Primeiro ministro que veio dizer, de certa forma e por outras palavras, que ele tem que pagar como os outros, como se de facto o Sr. da Belém portuguesa vivesse com dificuldades económicas, tendo mesmo que recorrer às suas poupanças de décadas para as colmatar.
Venham ao terreno, mas in situ mesmo, Srs. do Poder!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Dividir para melhor reinar!

... Ai UGT, UGT, quem te viu e quem te vê!!!
E deram "eles" o exemplo da Auto Europa!... Esse colosso funciona bem, sabe conversar, comunicar, negociar, "concertar"... adaptar-se às conjunturas. Para além do mais, soube estruturar-se bem. Sabiam que a empresa-mãe tem um Conselho Fiscal com poder efectivo e
enorme, por exemplo ao nível das reestruturações da empresa, no qual 50% dos seus elementos são eleitos pelos trabalhadores da mesma, mais, que qualquer decisão de maior monta carece de 80% dos votos neste conselho, logo dos votos dos representantes dos trabalhadores?... Aqui, nesta empresa-exemplo, todos, os de cima e os de baixo, trabalham, lutam pelo bem da empresa no seu todo... pelo seu próprio bem. Fazem-no de vontade, pois sabem com o que contam, e que as "contas" são bem feitas.
Comparar o "banco de horas" desta empresa com o que é proposto no documento agora assinado na dita Concertação Social, dar esta empresa como exemplo nesta e noutras medidas, é, no mínimo, má fé.


Carlos Jesus Gil

sábado, 7 de janeiro de 2012

A Maçonaria na ordem do dia

Como para qualquer outra organização que preze o secretismo - ainda que possa tolerar excepções -, por mais filantrópicas que sejam as suas intenções, como por exemplo a solidariedade entre irmãos, é eticamente questionável que um membro da Maçonaria exerça cargos públicos, políticos ou não. A possível existência de princípios únicos e próprios à Irmandade pode legitimar a desconfiança, por parte da Sociedade em geral, de que alguns deles colidem com o Bem Público.
Bem, atendendo a este raciocínio, podemos ser levados a questionar seriamente a admissão de elementos de organizações como a Maçonaria e quejandas em instituições como o Parlamento, sede “real” da Democracia representativa. Podemos aceitar e acreditar em deputados maçónicos, de uma ou outra Loja?; podemos aceitá-los da Opus Dei?... Depende... obviamente da pessoa, da sua competência mas fundamentalmente do seu carácter. Terá a pessoa, depois de eleita, que clarificar na sua declaração de interesses que pertence a esta ou aquela organização? Não, decididamente! Deve fazê-lo, isso sim, antes, bem antes, aquando da constituição das listas de candidatos às legislativas. O Povo tem direito a uma total transparência, a saber em quem vota!


Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

China... à Futre

O governo neoliberal que gere a coisa pública em Portugal não quer o Estado na Economia… peço esculpa, não quer o Estado português, se for outro, por exemplo o chinês, isso já pode ser.
Bem, cá para nós, prefiro o Estado chinês à maioria das empresas alemãs!... O engraçado é o paradoxo: PSD; CDS; China… em negociações directas e cordiais!! É bom…é excelente, preconceitos para trás das costas.
Ora, a lógica e o bom senso imperaram. Em ambas as partes. Os chineses consciencializaram-se do verdadeiro potencial da EDP, nas vantagens que a sua entrada na companhia lhes traz: Para já, são treze os países onde a eléctrica nacional se encontra - em pujança, diga-se! Depois, claro, são portas abertas à Europa, África, América… sim, eles já lá estão, mas não desta forma tão vincada. O negócio EDP não é, e os chineses sabem-no, despiciendo. O facto de a empresa ainda sedeada em Portugal ser uma referência mundial nas energias renováveis – para tal muito contribuiu o consulado se Sócrates, diga-se também! – é uma enorme mais-valia. A Three Gorges Corporation pesou tudo isto com balança de ourives.
Este mega negócio escancara as portas, aos chineses, a mercados importantíssimos, ao mesmo tempo que inaugura um “divisoduto” da China para Portugal… Proporciona-nos o primeiro treino de musculação financeira para enfrentar os famosos “mercados” e as agências de notação financeira, pois outros pipelines financeiros virão “ por simpatia “. Já se fala no BCP, numa fábrica de aerogeradores, numa outra de automóveis… Daí eu ir ainda mais longe: este é também o início do ginásio financeiro que afastará, pelo menos por tempo apreciável, as dúvidas sobre o futuro da Economia portuguesa. Ainda mais longe – lírico, não?!... Talvez não. - : Portugal a contribuir para a estabilidade da Zona Euro, do próprio euro… Portugal, um potente candidato à saída. Ele há coisas!




Carlos Jesus Gil

sábado, 10 de dezembro de 2011

Agências de rating... o ataque continua

A propósito da nova investida das “praquéquesservem” agências de
rating, actividade terciária por certo muitíssimo bem paga – e,
pasme-se!, também por aqueles que deitam abaixo -, ocorre-me um
pequeno sketch ilustrativo… Sim, pois se não é do…, é das calças!


Ó PÁ, TU TAMBÉM NÃO ESTÁS BEM EM LADO NENHUM!


Certa noite de determinado Verão, tendo um meu amigo em segundo grau
ido com outro amigo - meu também, mas já num afastado terceiro grau –
a um arraial, daquelas peculiares festas de Verão tão enraizadas aqui
na nossa “jangada de pedra”, a dada altura, e já com o grão na asa –
mas não um grão qualquer, que daqueles com um diâmetro já bem
jeitosinho se tratava! -, pede o meu amigo em terceiro grau ao seu
amigo mais directo, que era o dono do transporte - uma velha
motorizada de duas mudanças no punho: “ Eh zé, vamos à festa de
Algures B?”; “ Ó homem, não estás já numa festa? ”; “ Eh pá, pois, mas
isto aqui não está a dar! ”; “ Ó meu, ainda agora aqui chegámos e já
tens ideia formada acerca do rendimento?! ”; “ Eh pá, já aqui estamos
há mais de duas horas… E depois, sabes, está lá a Tininha,? Por favor,
pá! “; “ Tu estás que nem um cacho. Deixa-te mas é estar quietinho,
que ainda evitas más figuras! “; “ Que é que queres dizer com isso? “;
“ Nada, nada. Estás um chato do caraças! “; “ Zé, por favor, pá! Ao
menos leva-me lá! “; “ Pronto, chaga, anda daí!”.
E assim foi. Daí a minutos já se encontravam em cima da bicha que era
suposto transportá-los até ao outro centro de engate, em simultâneo
funcionamento não longe dali. Mas eis que, já perto do destino, o grão
faz das suas: numa curva, até nada apertada, diga-se, protagonizam tão
grande espalhanço que o meu amigo em terceiro grau vai parar dentro
dum poço… fundo… bem fundo… “ Eh zé, zé, tira-me daqui, tira-me daqui!
“… O outro, completamente esfarrapado e com sentido gemido na voz: “ Ó
pá, tu também não estás bem em lado nenhum! “.

De maneira que é assim!


Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Lei redundante

LEI REDUNDANTE


Como tantas outras, neste país atavicamente prolífico no acto de legislar, a nova lei que visa penalizar o enriquecimento ilícito é deveras redundante – estamos habituados! -, mais: é inútil. Então não existe já legislação que penaliza o branqueamento de capitais, a fuga ao fisco, a corrupção, o roubo, o furto…?! Não é cada um destes crimes uma forma de enriquecer ilicitamente?!... Hummm, legislar sob pressão pública… ou apenas “ para inglês ver”!... “tá mal”, digo eu!
Bem, no que a esta diz respeito ainda há “aquela” da inversão do ónus de prova. Mas isso fica ao cuidado do senhor Presidente da República e do Tribunal Constitucional.


Carlos Jesus Gil

domingo, 21 de agosto de 2011

2012 - Mudança de Paradigma






2012 – Mudança de Paradigma




Os comportamentos governamentais;
A Economia e as Finanças;
O comportamento da Sociedade;
A supremacia do materialismo face ao espiritualismo;
Sinais em mudanças nos tópicos supra;
Catástrofes naturais ( sempre as houve, bem sei, só que agora... pois! );
Alterações climáticas ( também as houve ancestralmente, mas nos tempos
que correm... );
Manifestas vontades dos poderosos em mitigar os problemas, mas nunca
um verdadeiro compromisso. Parece que forças superiores impedem o
progresso das políticas da verdade!

Tudo isto, forçosamente, vai levar a um limite… Será 2012?
Pode ser. A sê-lo, acredito que o que os Maias previram foi uma
inevitável mudança de paradigma. Só com novas filosofias de fruir o
planeta haverá futuro "perene"!


Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Carta aberta ao professor Marcelo

Exmo Sr.

Professor Marcelo Rebelo de Sousa, gostaria que, caso veja pertinência na questão, falasse sobre esta inusitada e incoerente - a meu ver - decisão de aumentar o nº de "Chair-Men" na Caixa Geral de depósitos. Onde se enquadra isto na prometida e necessária redução da Despesa?!... Mais, a Caixa até vai necessitar - se a lógica funcionar - de um menor nº de executivos, pois vai deixar de ter responsabilidades no BPN.


Carlos Jesus Gil

terça-feira, 12 de julho de 2011

Efeito de Dominó e o Rating

EFEITO DE DOMINÓ E O RATING




Por exemplo: há uns anos atrás, já lá vão uns quantos!, um ser humano,
em momento " Eureka ", concebeu um perfeito instrumento de afinação
ajustável, indispensável à " harmonia " da requintada " Orquestra
Especulação " … Sim, a " Agência de Rating "... Foi mais uma peça que
caiu. Antes, porém, outras peças caíram para que aquela, aquele
patamar do conhecimento musical fosse alcançado.
Sim, as peças que hoje caiem estão a ser empurradas por outras, que já
o foram por muitas outras por aí ancestralmente fora.
Obviamente, também podemos evocar o caso daquele cantor famoso que só
o é porque na hora XPTO o grande produtor resolveu, porque algo
concorreu para tal, ir tomar um copo ao bar de Beltrano… Tantas peças
que caíram para que o iluminado produtor pudesse encontrar o talentoso
cantor!
É, de facto, uma questão de toques em cadeia… é claro que é possível
desenhar e redesenhar o percurso, mas…há um limite para a inflexão. A
peça de trás só tomba a da frente se lhe tocar até determinada secção.
A primeira foi empurrada!... Desde aí... Se algum dia uma não cair…, é o nada!
Não temo; haverá sempre peças… a cair! Mas, estejamos atentos ao
desenho! Ao notarmos que um traço não encaixa na estética possível,
aproveitemos a margem de redesenho que temos... Ai aquela do
Rating!... Ainda podemos!


Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Viva Souto Moura Viva Portugal!

A propósito do Face Book e da sua constante curiosidade... bem, a propósito tb de algo muito importante, creiam!, para nós portugueses, aí vai:


Em que estou a pensar?... Olha, Face, estou a pensar que os portugueses, na sua maioria, não são, de todo, como a senhora Merkel os definiu. Tb aqui moram a excelência e o trabalho. O Pritzker, sim, o Nobel da Arquitectura, vem pela segunda vez para Portugal. Quantos países, dos desenvolvidíssimos, se dão a esse "luxo"?
Viva Souto Moura; Viva Siza Vieira; Viva Portugal!... Lá fora é k é bom..., mas... acabemos com isso!... Até pq o "lá fora" é muita Geografia!


Carlos Jesus Gil

domingo, 29 de maio de 2011

A Ricardina e o monstro do Loch Ness

Repostagem

A RICARDINA E O MONSTRO


Embora de um modo bastante subliminar, suponho ser esta a segunda vez que neste blog à minha terra faço referência. É que, para além de generalista, pretendo-o um albergue do ecletismo que é o todo. Não tenho absolutamente nada contra bairrismos, localismos, regionalismos, chauvinismos… palavra!, só que aqui não. Aqui cabe a ecúmena e tudo o que a ela e aos que a tornam o que é diz respeito; aqui cabe o ecumenismo, entendendo o termo no parto mais directo de “ecúmena”; aqui cabe o mundo, como o entendo, o Cosmos… assim me venha à real gana!
Mas o que me fez, afinal, pegar hoje na esferográfica?... Não, não foi apenas o inegável facto de me encontrar a entediar, sabe-se lá porquê!, e de detestar “ Palavras Cruzadas ”. A verdade é que pretendo partilhar convosco uma lenda da minha terra. Ora vamos lá então, sem mais delongas: desde a idade em que jogava ao pião e trocava cromos, que ouço - esporadicamente, diga-se, que não fazem disso obsessão! - gentes da minha vizinhança aludirem à Carpa Ricardina. Segundo a oralidade documental, a esplêndida, embora esquecida, lagoa de água doce – doce, só porque vedado lhe está o sal que mora a escassos metros, do outro lado da duna primária; doce, mas sem açúcar, portanto! -, a Barrinha, onde tantas vezes nadei e pesquei, é, há décadas, largas, habitada por animal tão grande e arisco que, não fora esta confortável singularidade de simultaneidade de qualidades, e já alguém o teria fotografado… ou filmado. Sim, que de há muito que existem meios, e gente de máquinas em riste é o que não falta todo o ano por cima da dita a deslizar em rústicos – ok, senhores conhecedores, a maior parte já são daqueles foleirotes à brava. Eu sei que a Barrinha agora mais se parece com um parque Disney! – barquinhos. Refiro-me, pois à Carpa Ricardina… Que fulano a viu, beltrano e sicrano a avistaram, disso não existam dúvidas! O problema é que, como sabemos, a bicha é arisca… e depois parece que conhece de ginjeira quem fotografa ou filma e se apresenta munido dos respectivos apetrechos. Mais, acho que tem radar que avisa destas coisas!... De maneira que a, dizem, monstruosa mas bela carpa, só aparece de vez em quando e a quem ela bem entende e que ache sozinho, outra das condições pelo animal impostas.
Ora bem, tirando o facto de ainda ninguém do desenho, da pintura, das revistas, dos livros e do cinema se ter ocupado, por uma vez que fosse, da Ricardina; posto fora também, e aqui em jeito de especulação, a questão do tamanho, temos que a Ricardina se encontra para a Barrinha como o mítico monstro nórdico se encontra para o Loch Ness.
… Agora que terminei o texto, é que me dou conta de que há buéréré que ninguém fala nem dum nem doutro. Será que já ninguém alucina!?... Esta saiu-me assim a modos que furtivamente… ou não!




Carlos Jesus Gil

sábado, 28 de maio de 2011

Conto que parece inacabado

Repostagem


CONTO QUE PARECE INACABADO




Podia rechaçá-los com a facilidade com que, antes do cavalo, troianos rechaçaram “gregos” naquela factual, ou não, batalha do simultaneamente belo e brutal, como todos os outros, mundo clássico… Qual quê?!! Comparação impossível! Nem sequer se trataria de facilidade; facilidade requer esforço… algum. Seria tal a ausência de dificuldade, que o vocábulo fácil, ou qualquer outro da sua família, não acolhe a tradução do não esforço total necessário ao arremesso de.
Podia, mas não o fez! Fez, sim… é que d’ele se trata, não de mim. A mim, todo o esforço do mundo de nada serviria. Eles avançariam, eles irromperiam muralhas adentro como espada amolada em guerreiro sem armadura.
Teria sido tão fácil metê-los a todos na linha!... Um estalar de dedos… nem tanto… só um toque… menos, só um processo mental. Entanto, preferiu tocar piano. Eles perturbavam, mas ele tocava piano!
E é o que tem feito desde então; é o que já fazia; é o que fará. Toca piano. Umas vezes piano, outras forte.


Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Liberdade absoluta?... Só assim:

LIBERDADE ABSOLUTA?... SÓ ASSIM:


… Só quando o eu que somos se livrar por completo da influência que sofre, a todo o instante, das ondas - vindas de todos os tempos - que o atingem, do corpo que possui, do arquétipo material que habita e pelo qual os outros pensam que o conhecem!
Será possível?; será desejável?


Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Partido Popular Monárquico... Ai coerência!

PARTIDO POPULAR MONÁRQUICO… AI COERÊNCIA!


Assisti, hoje, na SIC, a uma entrevista ao líder do PPM. A mesma insere-se num justíssimo programa que visa proporcionar “oportunidade” a pequenos Partidos sem assento parlamentar – os mesmos, ainda que não tenham conseguido eleger qualquer deputado, viram a sua votação global subir, de forma não despicienda, nas últimas legislativas –, de fazerem passar as suas ideias a respeito do país.
Bem, mas o que assim de tão importante, ou não, me induz, a tal entrevista, à escrita deste pequeno texto? Tão somente o seguinte: a dada altura, no devido contexto, é claro, podemos ouvir defender, o senhor representante máximo do PPM, que do seu programa consta a abolição da chamada nomeação política, que os cargos deverão ser preenchidos, via concurso público, por quem maior competência demonstrar entre os concorrentes! Ora, a ausência de coerência encontra-se precisamente aqui. Então como pode alguém que defende que o cargo de mais elevado magistrado da nação seja ocupado por legado, pugnar por concurso para todos os outros cargos institucionais da República/Monarquia?!
Há qualquer coisa aqui que não bate certo, não acham?


Carlos Jesus Gil

terça-feira, 10 de maio de 2011

A cabra

A noite passada fui ao Parque... à Queima de Coimbra... ao queimódromo, claro! Mudam-se os tempos, ficam as vontades :)
Bem, daí esta repostagem:


A CABRA




Dois amigos, hoje no café:

- Ontem apanhei uma cabra com mais de cinco litros.
- Litros?!
- Sim, litros.
- Desculpa, quilos!
- Não, desculpa tu! Litros!
- Ahhhhh, dessas!


Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O Benfica e a relva

Eh, bom pessoal benfiquista, a malta já sabia que vocês cuidam do relvado como ninguém... eh pá, pessoal, como é possível, então, - até parece mentira! - terem-se esquecido que para além da imprescindível aguinha, a relva necessita, igualmente, de, entre outras coisas, luz?!... A fotossíntese, pois! :)



Carlos Jesus Gil

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Os primórdios do MP3

OS PRIMÓRDIOS DO MP3


A Música Mecânica Programada, designação atribuída aos belos, ou não!, fonemas melodiosos, com harmonia subjacente, que dão vida às caixinhas de música e aos realejos, aparece pela primeira vez com estes em finais do século XVII.
Aplicação genial do mecanismo de cordas dos relógios suíços!
As grafonolas?!... Não! Muito antes desses vetustos objectos, muito antes…
Pois, a Geografia do ouvinte, do melómano, democratiza-se… Sim, não era só para os ricos. Ouvia-se música nas feiras, nesses ancestrais Centros Comercias a céu aberto efémera e periodicamente plantados, tal como, felizmente, ainda hoje – há humanismos que teimam… força! O Povo atrasava as compras… parece que os estou a ver!...; vendedores enganavam-se nos “trocos”, conferindo o primado da atenção aos realejos.
A necessidade da presença dos músicos acabava de resignar… Bom? Sim e não, mas isso é outra história… ou para outra estória.
… A pujança tecnológica sempre a impor-se. Por vezes a facilitar. Quase sempre. Porém, bem, porém, e como dizia o enorme Walt Whitman, “ … a mínima articulação da minha mão escarnece de toda a maquinaria. “
Ok, vejam com que é que carregam o MP3! O aparelho não tem culpa…!


Carlos Jesus Gil

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Necessidade vital

NECESSIDADE VITAL


E não há meio…
O problema persiste, porfia que nem o mais acintoso dos birrentos. Subsiste porque “eles” esquecem a vital necessidade: Interacção e Complementaridade.
A Aldeia nunca será, em verdade, Global sem aquelas. Desconchavo, pensar-se o contrário, negligenciar o impreterível!... Já viram alguma equipa de futebol a jogar só com avançados?
Não há muito, quando ainda toda a Geografia era local, compreendia-se bem melhor isto de que falo.
Palavra!


Carlos Jesus Gil
09/02/2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Uma questão de sermos precisos

UMA QUESTÃO DE SERMOS PRECISOS


Bem, antes de mais, devo precisar no que intento com o título deste pequeno texto… em ordem a sermos precisos!
Ora, não se tratará, pois, no dito, duma abordagem, ligeira ou muito pelo contrário, ao nosso capital de empregabilidade… pronto, ficais já a saber! Entenderam, então, que preciso tão somente que direccionem, a bem de eu ser entendido, o vosso raciocínio para a veemência da precisão em comunicação. É ou não de imperial importância entendermo-nos?... Então!...
Ok, com o pequeno diálogo - entre duas amigas quarentonas – que segue, penso ilustrar, com razoável lucidez, a questão. Aí vai:
Maria, quarenta e um anos completados em Dezembro de dois mil e dez … - Isabel, já tens idade mais que suficiente para saberes que as coisas não são bem assim!
Isabel, quarenta e quatro anos acabadinhos de festejar – Tenho, tenho sim senhora! E por isso mesmo, até porque sou mais velha do que tu!, é que te digo, reitero, aliás: estás errada, Maria! Ora pensa bem.
- Olha, em primeiro lugar não és mais velha do que eu…
- Era bom, era!... Não são muitos, mas sempre são uns anitos a menos… os teus. Vá, deixa-te de coisas!
- Não és mais velha, Isabel, vais ver que não.
- Estás boa da cabeça?! Como não sou mais velha do que tu?... Conheces bem a minha idade. Ainda há pouco me cantaste os parabéns… até foste tu quem comprou as velas! Como não sou?!
- Isabel, por te conhecer bem; por saber tão bem quanto os teus pais a tua idade, é que afirmo e reafirmo que não és mais velha do que eu.
- Miga, agora é que não entendo patavina! Estás a mangar comigo, não é? Reinas aqui com a velhinha, não?
- Não, Isabel! Toma atenção: é-se velho aos quarenta e tal anos?... bem sei que depende, mas, com tudo dentro da norma é-se velho aos quarenta e tal anos?
- Não, claro que não!
- Então?!...
- Então, o quê?
- Se não se é velho aos quarenta e tal anos de idade; se nem tu nem eu temos mais que quarenta e tal…! Ora!, assumindo a veracidade desta premissa, somos racionalmente obrigadas a chegar à consequente conclusão de que aqui não está ninguém velho, pois o nexo lógico entre aquelas existe. Logo… logo tu não és mais velha do que eu. Se não há, no universo que somos nós, velhos, não és, não podes ser mais velha do que eu. O que tu podes dizer, isso sim!, é que és menos nova do que eu.
Risos muitos…
- Tá, tens razão! Oh pá, só tu!
… Já sei, querem saber de que, afinal, conversavam elas, não?... Sei lá! Essa agora!




Carlos Jesus Gil
31/01/2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mourinhemos!

E, rompendo o Protocolo: " Sou um português orgulhoso "...

Bom Povo, mourinhemos todos ao menos um bocadinho e, acreditem, a crise já era!
Vá lá, experimentemos!
PS calma, eu sei que vai levar tempo... a sermos como ele!:)


Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Olá! Festas felizes para todos.
Uma brincadeira:


ABSOLUTAMENTE SIDERADO


Até porque fica mais-em-conta mas não só, resolvi oferecer aos livros a hegemonia na minha lista de prendas a oferecer neste Natal. Não é que estes estejam ao preço-da-chuva quando a períodos desta sucedem períodos da mesma, não, mas a verdade é que sempre são bem menos caros que perfumes… e se a malta tomar banho com regularidade, bem mais úteis também.
Com o propósito exposto, entrei ontem numa loja Bertrand e, ao fim de uns largos minutos e de um feixe de livros, dirijo-me a um colaborador e pergunto se não têm nada de Woody Allen, é que um dos meus alvos anda a necessitar, como das minis aos Sábados à noite, de umas boas gargalhadas. Ele diz que não, que de momento não; eu, eh pá, senhor, isso nem parece vosso, então não é uma vergonha pr’á casa? Ele, pois, de facto… mas pronto, temos aqui o último do Ricardo Araújo Pereira… ah, e também o do Fernando Alvim! E eu, pois, é malta boa sim senhor, mas ainda não é bem a mesma coisa, pois não? Quer dizer, acho que não, mas também são bons, não concorda?, ele a dar-lhe! E continuava, porque não leva este do Alvim? E eu logo, porque a Excelência do Alvim encontramo-la numa inata dialéctica música/palavra. O homem reina no áudio, no livro, muito embora nada de despiciendo seja susceptível de ser encontrado nos seus trabalhos, a qualidade elevada não está tão exposta à neve quanto a do Ricardo. E ele, não sei bem o que é que o senhor quer dizer com isso, mas… ah, espere!, cheguei lá. Dou-lhe razão, concordo plenamente consigo. A minha deixa, dá-me razão?; concorda plenamente comigo?! Pudera!, pois se até o nosso primeiro e o senhor presidente me pedem lições, conselhos… me dizem sim a tudo! Oh homem, quem é você ao pé daqueles?! Não viu logo que eu tenho sempre razão? O nosso presidente ter-me-ia dado razão logo no início da primeira frase. O quase siderado, está a falar de que presidente, senhor cliente? Eu contador, do Cavaco, claro! Há uns tempos estivemos juntos num jantar e eu falei-lhe numas coisas de Economia e ele ficou tão assombrado que me contratou logo para seu assessor… e apresentou-me ao Sócrates, pediu-me para lhe dar um curso intensivo sobre Economia e Finanças Públicas, e também para lhe falar do Maltês do Bronze, aquele que ganhava dez e gastava onze. Olhe, daqui a três, quatro quartos-de-hora vou até Belém… e só venho lá para Maio ou Abril…Ah pois!...
Foi aí, depois daquelas últimas palavras e das reticências, que me dei conta de que fulano era já absolutamente siderado. Juntei o Ricardo aos outros, dirigi-me ao caixa e, antes de efectuar qualquer pagamento, solicitei ajuda pr’á minha vítima.




Carlos Jesus Gil

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Fiabilidade

Viva pessoal!
Retomo hoje esta lavoura apenas para dizer que para nós, agricultores, é mais fiável - muito mais - a Meteorologia que os outros "senhores". E pronto, por hoje é tudo!




Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Partilha

PARTILHA


Quero partilhar contigo
Mar
Aquilo que abnegadamente me ofereces:
O abandono do estorvo!




Carlos Jesus Gil

sábado, 9 de outubro de 2010

Zé-ninguém

ZÉ-NINGUÉM



Somos tantos, cerca de seis (a) mil milhões (não seis biliões, como dizem os norte-americanos).
Seis mil milhões de particularidades, de subjectividades, não obstante o muito de padrão que também se verifica.
Mas, então, porque emergem só alguns? Explicações diversas, por certo. Desde logo porque nem todos amam estar à tona; depois, bem, depois… é a ditadura da Economia a dominar toda uma série de subditaduras, todas elas alimentadas, anafadamente, com o que falta aos outros, à montanha deles.
Paradoxalmente são os leves que afundam! Paradoxalmente?, não. Só quem nunca foi a uma piscina…


a) sete mil milhões já em 2011




Escute-se o Zé-ninguém!
Às bóias!

Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A Santidade constrói-se!

A SANTIDADE CONSTRÓI-SE

A propósito de “Sua Santidade”, o Papa


Não acredito numa Santidade por decreto ou mesmo por sufrágio universal, directo ou indirecto.
Reportando-me sem rodeios à referência/mote do texto em apreço, indo, portanto, directo ao assunto, não creio numa Santidade conferida por um colégio eleitoral constituído por homens cujo mandato advém de trabalho, estudo aturado e talvez alguma influência, não provindo, como só assim compreenderia, de delegação divina. Creio na obra de alguns dos eleitos, sim!; reconheço em todos os que senti – verdade! -, elevado grau de intelectualidade; admiro, na sua maioria, a pessoa que foram; posso até exclamar sem qualquer prurido, para casos que tais: Bendito Fumo Branco!... Agora na sua Santidade?!... A Santidade constrói-se numa vida. Podemos reconhecê-la num Papa, sim – difícil, penso, por inerências e incompatibilidades do cargo -, mas igualmente ela é possível num pescador, num pedreiro ou agricultor.
Reitero: a Santidade constrói-se, não se decreta nem é resultado de eleição!
É óbvio que se trata tão só de uma designação, mas…




Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ditadura do Futuro

DITADURA DO FUTURO


"Mesmo quando tudo está bem – connosco, com os nossos -;
mesmo quando o Sol brilha e o vento assume o heterónimo de brisa;
...mesmo quando a melodia que escutamos é deveras inefável
e a harmonia que a envolve empatiza com a nossa;
mesmo quando as camisas que admiramos e defendemos
são as mais transpiradas e as que mais vezes são levantadas, à guisa de brinde; mesmo quando a química inexplicavelmente inexplicável nos torna parte dum óptimo produto de reacção;
mesmo quando tudo isto acontece em simultâneo e até o metal aparece,
mesmo assim, nunca realizamos o pleno…
Há sempre algo que obsta:
a consciência do efémero, a incerteza do Futuro!"

Ali acaba o texto tal como é no original – digamos que a primeira parte.

Dentro de algumas letras e menor número de palavras, começará a explanação da razão de tudo o supra descrito e defendido: uma Vida em Deus não pode, jamais, abdicar daquela ditadura, pois que visa, aquela mesma, um Fim Supremo e, por tal, logo a necessidade imperial de um caminho a percorrer.
Esse caminho tem, forçosamente, que nos criar incertezas, que nos privar da plenitude do presente (isto, entendendo, como julgo acontecer com os mais de nós, plenitude, viver o dia plenamente, como sinónimo de hedonismo. Não o é, tenho para mim!).Eis, pois, a parte que completa o todo. Ao contrário da primeira, esta segunda não constituirá texto por si só…
Não teria aquela força!


Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Improvisos é connosco!

IMPROVISOS É CONNOSCO!




Eh pessoal?... Sabem por que é que John _________, senhor de uma importantíssima etiqueta de jazz norte-americana, procura músicos portugueses – “ only portuguese musicians! “ – para formar uma superbanda naquele género musical?... O quê, não sabem?! rsrsrsrsrs Ora pá, pessoal!... porq rsrsrsrsrs porq rsrsrsrsrs porque os portugueses são excelentes a improvisar! Rsrsrsrsrs
Esta está porreira, não? :)




Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Olááááá

Um VIVA muito grande a todo o pessoal!

Ofereceram-me hoje um falso moleskine, falso, não insidioso! Cumpre ,tanto quanto o excelso, o desígnio de exímio guardador de palavras que traduzem ideias, emoções, banalidades e mesmo sermões.
Sem ele, ainda não era hoje que resgatava a pena... Ah, quem mo ofertou?! rsrsrsrs Uma "velhina" linda.
A minha mãe está por fora disto!
Espero k tenham todos tido um excelente Verão!
PS no caso dos meus amigos brasileiros, bem, um Inverno sem tremuras!




Carlos Jesus Gil

domingo, 1 de agosto de 2010

Não vês o leão do zoo?!

NÃO VÊS O LEÃO DO ZOO?!


Pedes-me asilo?
Sim, acoito-te.
Acoito-te
Não te resguardo
Que assim não crias defesas.
Não vês o leão do zoo?!


Carlos Jesus Gil