sábado, 29 de novembro de 2008

E o Alberto e o Albino também...

Espiei-os… e concluí: o Alberto - deste pouco sabia - e o Albino são, efectivamente, personagens de carácter dúbio! Devo, ainda assim, acabar já com a sua raça? Tenho para mim que não (não lhes direi por enquanto). Uma hipótese mais:




E O ALBERTO E O ALBINO TAMBÉM…


III

COMPARAÇÃO


Comparação:

… Pode até não ser tão boa, mas é boa. E, sendo boa, já me serve… De cerveja estou falando. Que a Leff é bestial; que a Hoegarden é do melhor; que as Chimay, Duvel e Guiness são de beber e chorar por mais; que a Rochfort e a Orval proporcionam tão inestimável deleite que até devia estar consagrada na Constituição a obrigatoriedade do seu consumo por todos os constituintes; que tudo o que supra disse, o disse com convicção (vá lá, nem tudo, pronto!), é uma coisa; agora eu afirmar que só estas é que servem!... “ E afirmaste, que eu bem ouvi”, “ É pá cala-te, Albino! Não tive há dias uma conversinha contigo? Chato do caraças; e para além de melga és mentiroso. Olha, faz-me um favor, vai jogar ao botão com o Alberto, tá? “, “ Sou maior, vacinado e dono da minha vontade, por isso…”, “ Carraça dum carago, deixa-me, por favor, acabar o texto! “, “ É pá, pronto, ok. Vou vazar. Olha, se vires o Alberto manda-lhe cumprimentos.”, “ Como é do teu conhecimento, tão depressa não farei questão de vos ver. Chau!”. Sacana do gajo, mas para que é que eu os inventei?!!! Bem, deixa-me mas é terminar isto depressa antes que ele volte. Ou mesmo o Alberto, que, embora menos chato, também não é de trato fácil. Vamos lá: pois, estava eu a querer dizer que nem só as finórias loiras, ou morenas, merecem a nossa garganta. Então, são fracas a Sagres e a Super bock?; já não prestam, é?... Malta, são boas; boas e mais baratas. Ora, sendo boas já me servem, não me bastam, mas servem-me… Dúvidas interditas!








PS Em qualquer Sociedade desenvolvida as Famílias são os alicerces; os Professores, os pilares!

Pressuposto: o recurso dos recursos é o recurso humano!




Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

E o Alberto e o Albino também...

Olá malta! Depois deste curto interregno, o qual se deve a uma micro tournée musical realizada por terras da Alemanha (se um dia destes me vier à real gana, postarei sobre a dita) , eis que regresso ao nosso sítio. Aqui vai o segundo capítulo da estória “ E o Alberto e o Albino também…”:


II

E O ALBERTO E O ALBINO TAMBÉM…


HÁ MAIS MARIAS NA TERRA


Era uma vez um casalito - lito só porque eram mesmo novinhos, que maturidade, dignidade e sentido de vida não lhes eram em míngua – que, depois de muito matutar, resolvera, por unanimidade, aceitar a ajuda dos dois casais progenitores para continuar a estudar. Os empregos e o ou os filhos viriam mais tarde.
Certo dia “ Olá narrador presunçoso! Estás bom, velho amigo? “, “ Tu?!, outra vez tu?! Ó pá, Albino, nunca te disseram que a casamentos e baptizados só vão os convidados?, arre!..., bem, a culpa é minha… “, “ O que é que queres dizer com isso, narrador? “, “ Com isso o quê, com o arre ? “, “ Não, com o outro paleio. “, “ Albino… É pá, será que não compreendes que não és bem-vindo? Ter-te-ei convocado, por ventura? “, “ Ok, não me chamaste, pá. Só que eu já estava com saudades! “, “ Saudades de quem, meu? “, “ É pá, de ti… e do Alberto, principalmente dele, pronto. Se ao menos me pusesses em contacto com ele!... Nem que fosse só para o cumprimentar. “, “ … Ó pá, prometes que me deixas em paz? “, “ Prometo, palavra de escuteiro! “, “ Lá sabes tu o que isso é!... “, “ Sei sim, isso é que sei! Olha, vou contar-te um segredo: não fui só teu personagem, nem eu nem o Alberto. Existimos em cabeças várias, não és o único que nos narras… Daí que não sou o ignorante por que me tomas. Dá-se, que simpatizava contigo. Narrador, palavra de escuteiro, sim, que não te incomodo mais, tragas-me tu ou mesmo não me tragas o Alberto! “, “ Tá bem pá, vou convocar o Alberto: ó Alberto! “, “ Sim, narrador, que me queres? “, “ Está aqui o Albino para te cumprimentar. “, “ Narrador, diz ao meu amigo que agora não dá, estou bastante ocupado com o trabalho que me está a dar um colega teu. Mais tarde, diz-lhe que mais tarde. Convoca-nos aos dois daqui a uns dias, tá? “, “ Não, não tá! Vão os dois enganar a real puta que vos há-de vir a parir. Vocês existem só e unicamente na minha lavra. Aliás, nenhum camarada de ofício se daria ao trabalho de alimentar dois meliantes como vocês, dois mal-paridos, desconchavados e de elevado défice estrutural. “, “ Não, narrador, nem eu nem o Albino somos os personagens que ora pintas. E o que aqui somos a ti devemos. Por acaso já leste sobre o Alberto de Sicrano e o de Beltrano? “, “ Já, pá, conheço-os muito bem, são dois brilhantes personagens, cada um à sua maneira… Não, rapazito, com vocês não há hipótese. A vossa natureza não permite a mim narrador grandes veleidades. Os outros Albertos, e os outros Albinos, que também conheço admiráveis em outros narradores, não são vocês… muito longe! mais Marias na Terra. “, “ Então… queres dizer nunca mais? “, “ Tudo acaba, ou pelo menos muda. O nunca mais não constitui excepção. É, também ele, temporal. Caso mudem; se a hibernação (não se limitem a respirar!) a que vão ficar sujeitos vos ensinar alguma coisa, um dia voltarão. Dar-vos-ei hipótese de tal. “
Cansados e aborrecidos com a intromissão, Mafalda e Pedro Miguel deram o fora. Já sei como é, hoje já não os apanho.


Carlos Jesus Gil