sábado, 3 de novembro de 2007

... E veio-me isto à real gana

... E veio-me isto à real gana:

Há Montes, no Alentejo; há montes de merda... por todo o lado.


Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Listas de Espera

Listas de Espera

Os grupos parlamentares do Bloco de Esquerda e do CDS-PP vão hoje solicitar , na Assembleia da República, a vinda do Ministro da Saúde, Correia de Campos, ao Parlamento, para que este explique aos representantes dos portugueses (aos representantes do Verdadeiro Soberano, o Povo) o porquê da existência de 380 mil doentes à espera de uma primeira consulta nos hospitais públicos. O Ministro, entretanto, já manifestou a sua disponibilidade para esclarecer o facto (pudera!...).
Segundo dados de um inquérito da Inspecção Geral de Saúde, relativo a 2006, dados esses que o Governo, incompreensivelmente (ou não) não revelou, existiam 382866 pedidos de primeira consulta para especialidades hospitalares.
Se somarmos consultas e cirurgias, existem quase seiscentos mil doentes em listas de espera nos hospitais públicos (os números não contabilizam as listas de espera para consultas de seguimento nos hospitais públicos, nem para exames complementares). No que aos Centros de Saúde diz respeito, não há números conhecidos.
O Ministério da Saúde diz que a resolução do problema passa pela informatização e gestão da informação. Então?... Vamos a isso!


Carlos Jesus Gil

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Ministério da Educação Trapalhão

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO TRAPALHÃO


O artigo 22 do novo Estatuto do Aluno já fez correr muito mais tinta do que aquela que os seus redactores julgaram necessária. Enfim, erro de planeamento. Não é por aí… tinta não há-de faltar.
O problema é que, sempre com o objectivo de administrativamente mascarar as estatísticas, o Ministério da Educação (mas não só, que a característica é comum a todo o Governo) tem feito “trinta por uma linha”. Ó meus caros senhores, então querem lutar contra o absentismo profusamente instalado na nossa sociedade (sei que já não é tanto assim), promovendo-o desde cedo nas mentes em formação?! Boa!!!
Escola eficaz, camaradas, que cumpra idóneos desígnios, não pode abdicar de rigor: na Disciplina, na Assiduidade; no Aproveitamento… O quê?!, “passar” só por “passar”; só para ficarmos bem na fotografia (leia-se estatísticas!)? Não, rapazes e raparigas da governação. Não se incomodem se vos apelidarem de “troca-tintas” (até porque o são). Legislem Bem! Sim, é uma ordem.
P.S. Já agora, não vos ficava nada mal pensarem noutra figura pr’ ó cadeirão da Educação. Esta é a minha opinião… e a de muitos outros!




Carlos Jesus Gil

Suspicaz

SUSPICAZ


Ninguém, sempre,
é capaz
de não ser suspicaz!

O Político,
por força do que é
- e só o é porque a tem,
a força de mais ninguém -,
é quem mais não é capaz.

O Padre;
o Papa;
o Asceta;
o Médico Obstetra;
o Lenhador;
o Artista;
o Industrial;
o Contrabandista;
o Paladino;
o Abnegado.

O Rio Cristalino,
em quelha,
em avenida…
Tanto faz!

Ubíquo és,
suspicaz.




Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Fátima 2 - Sporting 3

Tudo bem, Sporting!, mas... tranquilidade?!!! Onde é que ela paira?


Carlos Jesus Gil

Al Gore aos americanos II

Gore percebeu o quão fundamental é a assumpção, por parte dos EUA, de uma verdadeira política de desenvolvimento sustentável; o quão urgente é um compromisso idóneo entre a Economia e o Ambiente, e o quanto a anuência dos americanos é imprescindível.
Gore percebe que um novo Tratado Global que vise a saúde planetária, não logrará resultados que valham com os EUA de fora. Conhece, também, a inevitabilidade de custos (enormes) materiais em todo um processo dessa natureza, e o quanto os americanos são atreitos a rejeições a tudo o que implique perdas ou alienação de ganhos ( ainda mais, quando propõe que os países que historicamente menos contribuíram para o problema não devem pagar o mesmo que os outros ).
Gore não se ilude, conhece a militante resistência dos americanos e o acentuado materialismo que albergam. Mas Gore também não ignora que as atitudes poderão mudar; sabe que na mente dos seus compatriotas pairam imagens aterradoras de recentes catástrofes naturais que o país tem experienciado. Imagens aterradoras têm poder; imagens de sofrimento desusado por aquelas bandas, que assomam vezes demais à mente, têm poder... forte: accionam a consciência. E é com isto, e com pragmatismo de discurso dirigido, que Gore conta mobilizar os americanos no sentido de pressionarem a próxima Administração, para que leve as questões ambientais a sério.
Seja bem sucedido, senhor Gore!


Carlos Jesus Gil

terça-feira, 30 de outubro de 2007

É preciso descaramento!

Então não é que a ministra da Educação não compreende o porquê da intenção do sr. Procurador Geral da República de dar relevo aos crimes cometidos dentro das escolas?! Diz a senhora que os mesmos devem ser resolvidos dentro da Escola. Diga-me, minha senhora, como é que, fora dos tribunais, se resolve: um crime de injúria grave; porrada num professor (tão em voga, que agora notícia é o contrário); danos em automóvel de professor; venda de droga... Diga-me minha senhora, diga-me por favor!
Tutelar também significa proteger como tutor. Exerce, a senhora, tutela no subúrbio para onde desterraram a Educação? Não me parece. Mais e melhor tutor se mostra o senhor Procurador Geral da República.
Tá mal, minha senhora, tá mal!


Carlos Jesus Gil

Al Gore aos americanos

Num exclusivo ao " The new York Times " (a Visão, e sei lá quantas mais revistas por esse mundo fora, também publicou - esta coisa de exclusivos tem que se lhe diga), e a propósito das alterações climáticas e do futuro do Planeta, Gore dirige-se aos americanos com brilhante pragmatismo. Entre muito mais ( que poderão ler na Visão edição verde - ide lá, ainda que sejam benfiquistas! ), refere Gore que a crise climática oferece às actuais gerações activas a oportunidade de experimentar algo raro na História, o privilégio de experimentar: " uma missão geracional "; " um objectivo moral convincente ", " uma causa partilhada "; " a emoção de ser forçado pelas circunstâncias a pôr de lado a mesquinhice e o conflito da política, para abraçar um genuíno desafio moral e espiritual ".
Estou com o homem... Interesse político em toda esta história, Nobel incluído? Julgo que não, até porque agora está demasiado comprometido... com o ambiente. E depois, e depois, o homem até já ganhou umas presidenciais americanas, em nº absoluto de votos, só que o sistema americano tem também as suas coisas.
De maneira que, mesmo por vezes pensando que tudo está escrito, estou com o homem.


Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Antecipo...

... Mudanças na Filosofia socrática (não, não serão necessárias quaisquer correções nos manuais). Prestemos atenção, doravante, às posturas do nosso 1º, bem como às dos demais (digo, demasiados) apêndices; aos rumos; ao que se vai sustentar ; às possibilidades a admitir (antes consideradas desconchavo de inepto); a atitudes e decisões que surpreenderão (quer dizer, não é surpresa nenhuma...) pela positiva a maioria periclitante (digo, a plebe).
Pois é, pois é... Sondagens (estas, que acabam de ser dadas à luz, e que revelam intenções de voto muito similares, no que se refere ao partido do governo e ao PSD), a quanto vão obrigar!
O poder é lindo, é do melhor! Alcançá-lo custa, mas mantê-lo, perpetuá-lo?!... É necessária muita ginástica mental e moral; é imprescindível um forte jogo de cintura; partidas e contrapartidas; dar o dito por não dito; passar a gostar de sapos (não me refiro ao sentido visão); não abominar a Hipocrisia; estar sempre pronto para evocar o vetusto lugar-comum " em Democracia é legítimo mudar de opinião ".
O poder é lindo, vale o esforço!


Carlos Jesus Gil

domingo, 28 de outubro de 2007

Putrefacta displicência

Pulula profusamente (passe ou mesmo não passe a redundância) no ar a putrefacta displicência!

À guisa de manifesto:
CONTRA A INDIFERENÇA, CLAMAR, CLAMAR!; AGIR É PRECISO, E NISSO NÃO SE SER CONCISO!


Carlos Jesus Gil