sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Regicídio - cem anos passaram

REGICÍDIO – CEM ANOS PASSARAM


Não sou pela monarquia – apesar de reconhecer que só aqui escrevo o que me vem à REAL gana. Não sou pela monarquia, não obstante sinto-me como que obrigado a prestar aqui singela homenagem a um grande português que foi rei; grande português e grande homem de cultura (pintor, desenhador de qualidade não despicienda); grande diplomata, apreciado pelos demais parceiros estrangeiros; homem de ciência, especialmente no que aos oceanos concerne.
Não foi, a meu ver, o modo correcto de dar início ao fim da monarquia em Portugal, aquele que há cem anos foi adoptado por alguns.
Tá mal!



Carlos Jesus Gil

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Parcas substituições no governo

E se Sócrates não se tivesse ficado pelas substituições do ministro da Saúde, da ministra da Cultura e do secretário de estado dos assuntos fiscais (este verdadeiramente não por se encontrar lesionado, mas por não gostar da posição), mas tivesse ido mais além substituindo a obstinada, prepotente, não humilde e criadora de iniquidades ministra da Educação, bem como o ministro Mário Lino? E se as substituições de pessoas correspondessem, efectivamente, a substituições de políticas (adoptando as mais ponderadas, justas e adequadas)?
Pois, seria óptimo! Mas... a teimosia e a arrogância do nosso primeiro levam-no, sabêmo-lo bem, a pensar que o que ele pensa e assume é verdade absoluta ; que as políticas que defende e as pessoas que escolhe ou aceita para as executar são as mais capazes - que só por razões pessoais poderão dar o fora. Enfim...


Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O Jardim e o Jardineiro

O JARDIM E O JARDINEIRO


Como carece, o jardim, de jardineiros!..., de bons jardineiros, daqueles que sofrem com a perda de uma planta, que uma só planta é prejuízo de grande monta. Sim, daqueles que levam o tormento para casa e que não descansam enquanto não ocuparem o lugar vagado com outra planta… igual, e que sabem que, mesmo sendo igual, nunca esta será igual - que todos os iguais são diferentes -; e que amam aquela igual diferente quanto amavam a outra igual igual. Jardineiros destes, precisa-se! Nunca são demais, que muitas são as plantas, profusão de flores.
O bom jardineiro domina a cirurgia do corte, expulsa do território o usurpador daninho, somente o usurpador daninho... O bom jardineiro não usa pesticidas, evita as pestes. O bom jardineiro converte o brejo em terra fértil.
O jardim continua uma lástima. Há-os em melhor estado, nenhum, porém, dá mostras de desvelado trato.
O tempo não está criador, todavia, com jardineiros mais atentos e dedicados…




Carlos Jesus Gil