terça-feira, 8 de setembro de 2009

De volta

DE VOLTA


“ Há campanhas que podem ser em poesia, mas governar é em prosa. “




Olá pessoal! Um “ VIVA “ muito especial a todos! Esta é a minha rentrée bloguistica. Recomeço com uma citação… de citação… ou não.
Então: se, de facto, ouvi um inédito – se não o é, perdoem a ignorância… minha - da boca do nosso Primeiro, parabéns senhor engenheiro! Trata-se, tenho para mim, de um prodigioso axioma. No estádio em que em termos civilizacionais nos encontramos - todos nós, em todas as latitudes, longitudes e altitudes, em toda a ecúmena -, não existe género de governação senão em prosa. A hegemonia utilitarista do em vigor materialismo inelutável ( susceptível, porém, de a longo trecho perder o estatuto de tropa especial com colete à prova de obus), leva à inevitabilidade de um pragmatismo de processos em tudo impossível a uma aproximação empática à elevação usada por quem CANTA.
A Prosa, contudo, pode muito bem ser lavrada com alguma inefabilidade, ascender ao sublime. Não desesperemos, pois!


Bom, regressemos à regularidade da “síndrome do fim-de-semana”, pois a “síndrome do fim-de-férias”, essa por ora já era!
Bom trabalho!




Carlos Jesus Gil