Anda tudo por aí… Eu caço; isso, e dar forma ao que caço - arquitectura sintáctica e de notação -, é o meu trabalho.
Carlos Jesus Gil
sábado, 22 de setembro de 2007
Scolari
E se você desse bons exemplos aos milhões que o admiram?... Bem, bastaria que não desse maus.
Bom exemplo
E se você, senhor futebolista famoso, com regularidade diária separasse os resíduos domésticos e os levasse para o ecoponto e disso fizesse conhecedor (sem receber tusto!) o mundo que o admira?
Carlos Jesus Gil
Carlos Jesus Gil
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Passou-se há já algum tempo
FAMOSO FUTEBOLISTA GASTADOR
INDIGNAÇÃO
… - então e acerca daquela semana polémica em que, segundo notícias, gastou, em moeda antiga, cerca de cem mil contos?
- Acerca disso já disse o que tinha a dizer. Falei com os responsáveis do meu clube, que são os meus patrões, e disse-lhes que, desde que cumpra as minhas obrigações profissionais, ninguém tem absolutamente nada a dizer sobre a forma como gasto o meu dinheiro. Assunto encerrado!
- Mas, fulano, não acha propositada a indignação mostrada por muitos adeptos do clube - seus fãs, sim, admiradores do seu bailado com a bola, sem dúvida -, não acha pertinente essa indignação? Não põe a hipótese de essa extravagância poder, no mínimo, criar confusão nas pessoas para quem é um ídolo?
- Não, não tem cabimento nenhum. Ouça, quem sabe o que fazer com o dinheiro que ganho sou eu, mais ninguém! Quando necessito de conselhos peço-os a familiares ou a amigos, ou então pago a consultores…
- Não sabe, fulano, que os anónimos cidadãos sócios ou simpatizantes do seu clube, e de si, são quem, em verdade, lhe paga? Não sabe que quando estão a ver um jogo, no estádio ou na televisão – cara a publicidade, não?... por algum motivo há-de ser - ; quando compram uma t. shirt com o seu nome ou outra qualquer bugiganga do seu clube, estão a contribuir para o seu ordenado? Não sabe que desse modo eles estão a ser, ainda que de forma muito diluída, seus patrões?...
É verdade, fulano!... Nunca pensou que pessoas que auferem um ordenado infinitamente inferior ao seu pudessem ser seus patrões? Deixe lá, não se pode ter talento para tudo!
Carlos Jesus Gil
INDIGNAÇÃO
… - então e acerca daquela semana polémica em que, segundo notícias, gastou, em moeda antiga, cerca de cem mil contos?
- Acerca disso já disse o que tinha a dizer. Falei com os responsáveis do meu clube, que são os meus patrões, e disse-lhes que, desde que cumpra as minhas obrigações profissionais, ninguém tem absolutamente nada a dizer sobre a forma como gasto o meu dinheiro. Assunto encerrado!
- Mas, fulano, não acha propositada a indignação mostrada por muitos adeptos do clube - seus fãs, sim, admiradores do seu bailado com a bola, sem dúvida -, não acha pertinente essa indignação? Não põe a hipótese de essa extravagância poder, no mínimo, criar confusão nas pessoas para quem é um ídolo?
- Não, não tem cabimento nenhum. Ouça, quem sabe o que fazer com o dinheiro que ganho sou eu, mais ninguém! Quando necessito de conselhos peço-os a familiares ou a amigos, ou então pago a consultores…
- Não sabe, fulano, que os anónimos cidadãos sócios ou simpatizantes do seu clube, e de si, são quem, em verdade, lhe paga? Não sabe que quando estão a ver um jogo, no estádio ou na televisão – cara a publicidade, não?... por algum motivo há-de ser - ; quando compram uma t. shirt com o seu nome ou outra qualquer bugiganga do seu clube, estão a contribuir para o seu ordenado? Não sabe que desse modo eles estão a ser, ainda que de forma muito diluída, seus patrões?...
É verdade, fulano!... Nunca pensou que pessoas que auferem um ordenado infinitamente inferior ao seu pudessem ser seus patrões? Deixe lá, não se pode ter talento para tudo!
Carlos Jesus Gil
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
História
HISTÓRIA
A bem de uma preparação cuidada, cujo desígnio seja a sustentabilidade do futuro, é profícuo -mesmo fundamental – estudar o passado. É aqui que entra a História.
Carlos Jesus Gil
A bem de uma preparação cuidada, cujo desígnio seja a sustentabilidade do futuro, é profícuo -mesmo fundamental – estudar o passado. É aqui que entra a História.
Carlos Jesus Gil
Fado
FADO
Ai que vida, nosso Deus,
que vida que eu não sonhei!
Será que alguém sonhou
com a que leva e levou;
com o que joga e jogou;
com o percurso marcado,
indelével (será que sim?) como o fado,
será, nosso Deus, será?
Dou de barato o pensado,
posso mandar no meu fado!...
Mesmo que o caminho de um
seja com o d’outro comum.
Então, nosso Deus, então?...
Tanto que preguicei,
na corrente naveguei
sem tentar uma inflexão.
Trânsito proibido,
pensara ter encontrado.
Daí o ter desistido
de meu fado ter traçado.
Carlos Jesus Gil
Ai que vida, nosso Deus,
que vida que eu não sonhei!
Será que alguém sonhou
com a que leva e levou;
com o que joga e jogou;
com o percurso marcado,
indelével (será que sim?) como o fado,
será, nosso Deus, será?
Dou de barato o pensado,
posso mandar no meu fado!...
Mesmo que o caminho de um
seja com o d’outro comum.
Então, nosso Deus, então?...
Tanto que preguicei,
na corrente naveguei
sem tentar uma inflexão.
Trânsito proibido,
pensara ter encontrado.
Daí o ter desistido
de meu fado ter traçado.
Carlos Jesus Gil
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Vida = Fundamental Omnipresença do Querer
VIDA = FUNDAMENTAL OMNIPRESENÇA DO QUERER
Todos querem sempre!, quanto mais não seja, querer nada. Mas o que é isso de querer nada? Ora, querer nada é querer, em relação a determinada situação, que tudo se mantenha, que não se verifiquem nem imputs nem outputs. Querer nada é desejo forte, convoca todo o querer. É sim, pois então!... (assim penso eu, por ora). É querer alguma coisa, coisa esta traduzida em fenómeno imaterial, ou seja, na não alteração de estado ou estados vividos pelo indivíduo.
… De acordo, todas as mentes activas – o mundo dois de Decartes e de Popper –querem sempre. Sub-rogo o todos de bom grado e plena consciência da precipitação inicial. Só mundos activos podem; os outros, por eles alguém há-de poder, e pode e quer… mudar ou manter.
Se todos algum dia não quiserem nunca, aí, de que valerá a capacidade de germinação da terra, para que servirá o oxigénio?
Carlos Jesus Gil
Todos querem sempre!, quanto mais não seja, querer nada. Mas o que é isso de querer nada? Ora, querer nada é querer, em relação a determinada situação, que tudo se mantenha, que não se verifiquem nem imputs nem outputs. Querer nada é desejo forte, convoca todo o querer. É sim, pois então!... (assim penso eu, por ora). É querer alguma coisa, coisa esta traduzida em fenómeno imaterial, ou seja, na não alteração de estado ou estados vividos pelo indivíduo.
… De acordo, todas as mentes activas – o mundo dois de Decartes e de Popper –querem sempre. Sub-rogo o todos de bom grado e plena consciência da precipitação inicial. Só mundos activos podem; os outros, por eles alguém há-de poder, e pode e quer… mudar ou manter.
Se todos algum dia não quiserem nunca, aí, de que valerá a capacidade de germinação da terra, para que servirá o oxigénio?
Carlos Jesus Gil
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Igual beleza
IGUAL BELEZA
A Poesia está para a área das letras como a Matemática está para a das ciências: ambas requerem – de todos - talento, enorme persistência, trabalho, capacidade intelectual a fim do seu entendimento que, ao ser atingido, revela sempre mais e mais caminho para desbravar, mas também belezas inexcedíveis.
Carlos Jesus Gil
A Poesia está para a área das letras como a Matemática está para a das ciências: ambas requerem – de todos - talento, enorme persistência, trabalho, capacidade intelectual a fim do seu entendimento que, ao ser atingido, revela sempre mais e mais caminho para desbravar, mas também belezas inexcedíveis.
Carlos Jesus Gil
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Direito por linhas tortas
DIREITO POR LINHAS TORTAS
Política
… Será que eles estão convictos de que tem que ser mesmo assim?!
Não, não creio. Pesam os prós e os contras, em balanças de última geração, e depois decidem. Decidem, ainda que a réstia de humanidade que lhes ficou torne, por vezes, a coisa difícil. Decidem e pronto!... É claro, estão, de há muito, intimamente ligados ao sofisma, tão de há muito que o operam como ninguém; tergiversam imenso; avassala-os a omnipresença da consciência sondagística, a tal ponto que em permanência ondulam ao jeito das… Está na moda o surf.
Bom negócio, este das empresas de sondagens – então quando se aproxima o fim, que poderá resultar apenas em pequena pausa formal, que nem sequer o é (a pausa), e numa ou noutra correcção estética!..., aí é que é um vê-se-te-avias, não há mãos-a-medir!
Sejamos racionais! O que era ontem, com naturalidade não o é hoje e sê-lo-á novamente amanhã. É a dinâmica das coisas… Será?
Será que também o homem possui a faculdade de escrever direito por linhas tortas? Se assim for, vivam o sofisma e… a hipocrisia!
Carlos Jesus Gil
Política
… Será que eles estão convictos de que tem que ser mesmo assim?!
Não, não creio. Pesam os prós e os contras, em balanças de última geração, e depois decidem. Decidem, ainda que a réstia de humanidade que lhes ficou torne, por vezes, a coisa difícil. Decidem e pronto!... É claro, estão, de há muito, intimamente ligados ao sofisma, tão de há muito que o operam como ninguém; tergiversam imenso; avassala-os a omnipresença da consciência sondagística, a tal ponto que em permanência ondulam ao jeito das… Está na moda o surf.
Bom negócio, este das empresas de sondagens – então quando se aproxima o fim, que poderá resultar apenas em pequena pausa formal, que nem sequer o é (a pausa), e numa ou noutra correcção estética!..., aí é que é um vê-se-te-avias, não há mãos-a-medir!
Sejamos racionais! O que era ontem, com naturalidade não o é hoje e sê-lo-á novamente amanhã. É a dinâmica das coisas… Será?
Será que também o homem possui a faculdade de escrever direito por linhas tortas? Se assim for, vivam o sofisma e… a hipocrisia!
Carlos Jesus Gil
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