sábado, 5 de maio de 2012

CLIMA MEDITERRÂNICO COM MANIAS II

Este ano as coisas não se têm passado bem assim, aliás, segundo a tipologia climática, normalmente, o que escrevo a seguir não constitui um facto. Todavia, como nas últimas semanas, e ainda bem para o país, o adorado Sol tem escasseado, e como nos últimos anos se tem verificado uma certa "bipolaridade", escrevo: O sol por vezes acorda tarde. Talvez em resultado de noites agitadas… Pior é quando nem dá acordo de si durante largos períodos – tal não é a bebedeira!...Alguns Invernos são propícios a hélio-bebedeiras, tantos são os dias em que se encontra de ressaca!... Mas, e de volta à carga, a meu ver, no tipo climático que actua no nosso território peninsular, a designação " Bom-Tempo" carece de revogação, pois em anos como o que vivemos, "Bom-Tempo", por mais que adoremos o Sol, é, na realidade... chuva, "chuva velha"!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

TERÁ SIDO ENCOMENDA, A INUSITADA PROMOÇÃO?

Como podemos interpretar a desusada promoção levada a cabo ontem pelo grupo Jerónimo Martins? Bem, poderá ter sido puro altruísmo; estratégia de marketing; encomenda política… Logo no dia do trabalhador?!... Será que eles terão formulado, para si próprios, claro!, a seguinte questão: é uma promoção, estão connosco ou com a manifestação?... Não sei! Uma coisa é certa, valendo-se do desespero das pessoas, do extremo estado de necessidade, esta anunciada promoção (50% de desconto em compras superiores a 100 euros nos supermercados Pingo Doce) tirou das ruas, das genuínas e ora legais manifestações do Dia do Trabalhador, milhares de pessoas. Claro, o homem-consumidor sobrepôs-se ao homem-cidadão… É humano! Se estes senhores repetirem o fenómeno ao longo do ano, ao longo dos anos de austeridade, tudo bem. Aí até eu me convenço que se trata de puro altruísmo. Espero, e muito, que o não façam à custa dos já sobrecarregadíssimos produtores! Bem, se de publicidade se tratou, há sempre o risco de “efeito boomerang”. Bem, depois há a questão do dumping económico. Deixemos isso para as autoridades!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E NATAL - REPOSIÇÃO

Segundo o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), os subsídios de férias e de natal serão repostos, a funcionários públicos e pensionistas, a partir de 2015... (e… talvez!, depreende-se das palavras do sr. ministro Gaspar). Pela voz do sr. ministro das finanças, ficámos a saber que o governo, caso venha a repor os preciosos rendimentos - mais que preciosos, vitais para alguns -, o pensa fazer ao “ritmo” de 25% ao ano. Ora, a condição justa, o auferimento destes rendimentos, e que para estes senhores - leia-se governo! - era, a 1 de Abril de 2011, absolutamente fundamental e impensável de, sequer, ser ponderada a sua suspensão, será alcançada no ano de 2018, isto… talvez, como diz o sr. Gaspar, verdadeiro técnico de gabinete! Já agora, sr. ministro, o sr. que pretende ser tão eficiente e rigoroso – hoje, sabemo-lo, encontra-se a milhas da putativa sapiência! -, não cometa o erro de outros a quem, tenho para mim, julgará menos sapientes: não utilize o termo “ritmo”, nestes contextos. O termo correcto é “andamento”. Se quiser, explico-lhe… de borla! Sr. ministro, vós que para mim sois o verdadeiro chefe do governo, uma espécie de comandante supremo à paisana, elucidai, por favor!, os portugueses, todos, se vamos ter aumentos nos salários ao “andamento” da inflação. É que, caso não, a pobreza atingirá força inexorável. À guisa de nota final, sr. Ministro Gaspar, penso, e pensarão muitos portugueses, julgo, que o Partido Socialista não deveria ter sido posto à margem das negociações, da redacção deste novo “PEC” – sabemos que o não é formalmente, mas é-o na prática! -, pois a sua vigência alcançará, no mínimo, o ano 2016, altura em que poderão já não estar “lá” os srs. Para mais, se desejam tanto um consenso, pois é bom “ lá para fora”…! Diz o sr., em jeito de desculpas de mau pagador, que o PS não foi tido nem achado porque, no essencial, as políticas já previstas no famoso memorando não sofreram alterações significativas, que o novo documento apenas dá cumprimento à Lei de Enquadramento Orçamental e ao Memorando… Ora, ora!!! Não será preciso um exegeta para ver que assim não é! Meus srs., governem para o país, e não para eleições! Carlos Jesus Gil