quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Para desanuviar

Para desanuviar, mas fundamentalmente para contribuir para um sorriso…melhor, riso, de uma amiga bloguista brasileira, vou repostar uma brincadeira. Bem gostaria de escrever uma nova! A falta de disponibilidade e, talvez mais influente ainda, a total carência de discernimento de tantos daqueles que se diziam meus amigos, cercearam-me, por ora, a já de si exígua criatividade.
Bem, que sirva o texto, que como todos os etiquetados como brincadeira pretende ser humorístico, para animar a minha simpática e brilhante amiga…Que ria, quanto mais não seja por isto não ter piada alguma!




TRATA-SE DE FICÇÃO, VELHA FICÇÃO


Pois, a história existe há bué! Por ser tão possivelmente ilustradora de realidades; por, simultaneamente, induzir hilaridade em níveis não despiciendos, vou recontá-la. Eis a dita:


Dois ministros das obras públicas, um xisez, outro ypsilonez, encontram-se, por ocasião de merecidas férias, no palacete com quinta adjacente, numa bonita e tranquila região de Xis. Tal não é o encanto da construção aludida, tal não é o deslumbramento causado pelo conjunto magnífico palacete – quinta, que em contemplação demorada o homólogo ypsilonez indaga: “ Eh pá, como é que conseguiste tudo isto? Tu há uns anitos tinhas apenas um apartamento, num condomínio de luxo, mas um apartamento!... Aliás, aquele onde vives. Vai daí, o xisez responde: “ Olha, estás a ver aquela auto-estrada? “, “Estou, e então?! “, “ Então que 30% dos milhões que ela custou vieram parar ao meu bolso! “, “ Ah, meu sacanita! “


Uns tempos passaram, quantos , aqui p’ra nós pouco ou nada interessa, pois nada acrescenta ao efeito, e os dois dignitários amigos voltam a encontrar-se. Em Ypsilon, desta vez:
Do aeroporto, o ministro xisez, já fora da administração central, dentro, porém, da administração de uma grande multinacional, fora, em limusina, directamente para o casarão, estilo Casa – Branca, mesmo no que toca à profusão se seguranças, do seu amigo ypsilonez.
Encontram-se no faustoso hall de entrada; abraçaram-se! Tudo bem práqui; tudo bem práli, e o espanto plantado na cara do xisez… “ Amigo, isto é tudo teu?, o casarão?!este terreno todo?! Eh pá, beltrano, como é que conseguiste tudo isto? “… O outro riu, riu, riu… A resposta surgiu de seguida: “ Sicrano, estás a ver aquela auto-estrada? “, “ Qual auto-estrada?!!! “.




Reformulação por
Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Efeito de dominó

O mundo vive (e só vive porque...) em " Efeito de Dominó ". A "esfera" económica é a mais visível, no momento... Será a mais intensamente visível, como legitimamente podemos antever, durante tempo indesejavelmente longo!
Do que disse, decorre a decisão de repostagem do seguinte pequeno texto, escrito há já uns tempitos:




EFEITO DE DOMINÓ




Por exemplo: há uns anos atrás, já lá vão uns quantos!, um homem e uma mulher, em momentos de amor e erotismo, conceberam um outro homem… Foi mais uma peça que caiu. Antes, porém, outras peças caíram para que a união dos pais de W. Bush se concretizasse.
Sim, as peças que hoje caiem estão a ser empurradas por outras, que já o foram por muitas outras por aí ancestralmente fora.
Obviamente, também podemos evocar o caso daquele cantor famoso que só o é porque na hora XPTO o grande produtor resolveu, porque algo concorreu para tal, ir tomar um copo ao bar de Beltrano… Tantas peças que caíram para que o iluminado produtor pudesse encontrar o talentoso cantor!
É, de facto, uma questão de toques em cadeia… é claro que é possível desenhar e redesenhar o percurso, mas…há um limite para a inflexão. A peça de trás só tomba a da frente se lhe tocar até determinada secção.
A primeira foi empurrada – por quem? Deus, por certo!... Se algum dia uma não cair…, é o nada!
Não temo; haverão sempre peças… a cair!




Carlos Jesus Gil