sábado, 5 de janeiro de 2008

... É a metodologia!

... É A METODOLOGIA!


Sr. (des)governo, tome lá atenção, por favor!: a principal via para chegar a… ou para desenvolver algo é a metodologia. É que a Política (assim com letra maiúscula) também é uma ciência. Mais, é uma ciência cujos conhecimentos ao serem idoneamente levados à prática capacitam o actor, conferindo-lhe a faculdade de coordenar lúcida e objectivamente os conhecimentos de outras ciências. À Política, como a qualquer das ciências, é exigida metodologia na criação de conhecimento mas também nas acções que concretizam a aplicação do mesmo.
O que é que vos falta?... Peço desculpa!, é mais assim: qual é coisa, qual é, que para além de um rol bastante grande de exigíveis outras vos falta? Pois, é a metodologia! Sr. (des)governo, vós sabeis… vós sois é maroto, optando por nos fazer crer que sois desconhecedor… Maroto?! Não, se calhar sois é outra coisa… pior, claro!




Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

É o tempo

… Estive para falar da anulação do “ Lisboa - Dakar “, bem como do caso “ Manuel Fernandes - Miguel/Valência “. Pensei, ainda, em abordar a confrangedora derrota de Hillary Clinton no prólogo das presidenciais norte-americanas deste ano ou os iníquos, porque exageradíssimos, ordenados dos administradores em Portugal. Porém, nada disto me ficou na real gana. De maneira que me fiquei por aqui:

É O TEMPO


Este é o tempo do aviso…
Possuímos todos os dados
p’ra tomar siso!

O tempo
para dar a conhecer
que só temos a perder
em não abrandar:
no desperdício;
no vício
de só querermos o poleiro,
o muito dinheiro;
na irreflexão;
no querer já
- se for mais tarde não dá -;
na corrupção.

Este é o tempo cerebral…
O tempo das medições e das conclusões.

Foi escrito?... É bem provável!




Carlos Jesus Gil

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Esculpir - o que se adula; o que se despreza

Demorei-me, hoje, na contemplação de uma Estátua...

ESCULPIR – O QUE SE ADULA; O QUE SE DESPREZA


O que fica do acto é importante, por vezes genial, mas… e o que se retirou? Então o que se expediu não terá a mesma importância ou, no mínimo, um valor não despiciendo?
Existiria (é a minha opinião, é lícito existirem outras) nobreza também no acto de guardar, em recipiente próprio (um para cada secção da Obra), o exacto material retirado à pedra. Pois, se não tivesse saído naquelas precisas quantidades, as secções não seriam as mesmas; a Obra seria outra.

- Espera lá, espera lá!
- Quem és tu, e espero lá, onde?
- Quem eu sou, não vem agora ao caso; quanto ao espera lá, é espera lá aí.
- Porquê?
- Então, isso das estátuas… e se for, por exemplo, uma estátua da senhora ministra da Educação ou do senhor ministro da Saúde?... Também se guardam os restos em recipientezinhos?
- O meu caro amigo acha que os indivíduos que evoca, e cujos nomes me recuso a pronunciar, são dignos do escopro do escultor?





Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Filhaputice e cabrãozismo

FILHAPUTICE E CABRÃOZISMO


Sei quem és,
filho da puta, cabrão.
Sim, filho da puta e cabrão!,
que quando um homem chama a outro filho da puta ou cabrão
não tem como fim apelidar de puta a sua mãe
nem de cabra a sua mulher…

Sei muito bem quem és,
filho da puta, cabrão.
És um chulo dissimulado,
e as tuas putas somos nós,
todos nós,
os que não somos filhos da puta nem cabrões,
mesmo aqueles que o são, de facto,
mas não da forma reles e imunda com que tu encarnas a filhaputice e o cabrãozismo

Sei quem és…
Só me apetece partir-te os cornos!




Carlos Jesus Gil

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Ordenados

A partir d' hoje o meu ordenado nominal, digo nominal, sobe 2,1%... E o real? Sim, o ordenado real?... Bom povo, esse, por certo vai descer. Também não causa estranheza...!
Bom 2008!


Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Mergulhei no Nada

Este Post, depois dos dois anteriores, só prova que é mesmo o que me vem à real gana:


MERGULHEI NO NADA



Dou crédito a Lavoisier, e entendo “criar” como fazer nascer algo que antes não existia… sim, que antes não existia, não implicando, contudo, esta premissa que se tenha partido do nadaeste nunca existiu. Tudo (enquanto matéria) sempre cá esteve, tudo sempre estará; sim, as formas vão mudando, as uniões de elementos ou matérias compostas resultando em coisas novas acontecem, mas foi e será sempre necessário algo prévio. Cá, no Universo (existirá um onde que não seja o cá? Mesmo o espiritual é cá!... Não há lá), sempre existiu o que existe, em termos de massa. Nem um grama a mais, nem um grama a menos, hoje, em relação à origem. Origem?!, que origem?!... Sempre o Universo dispôs de tudo, não houve origem ancestral em termos de matéria! Terá havido, nisso creio, origem para esta ordem, como terão existido origens para outras. A matéria, essa foi sempre a mesma. Neste campo, não houve origem para a origem, tenho para mim.
Mesmo o nada relacionado com algo que ainda não existe mas cuja invenção se almeja, não se pode conceber como tal, pois o desejo e o desígnio de inventar já constituem algo.
Mergulhei no nada… mas não me molhei!




Carlos Jesus Gil