sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A Santidade constrói-se!

A SANTIDADE CONSTRÓI-SE

A propósito de “Sua Santidade”, o Papa


Não acredito numa Santidade por decreto ou mesmo por sufrágio universal, directo ou indirecto.
Reportando-me sem rodeios à referência/mote do texto em apreço, indo, portanto, directo ao assunto, não creio numa Santidade conferida por um colégio eleitoral constituído por homens cujo mandato advém de trabalho, estudo aturado e talvez alguma influência, não provindo, como só assim compreenderia, de delegação divina. Creio na obra de alguns dos eleitos, sim!; reconheço em todos os que senti – verdade! -, elevado grau de intelectualidade; admiro, na sua maioria, a pessoa que foram; posso até exclamar sem qualquer prurido, para casos que tais: Bendito Fumo Branco!... Agora na sua Santidade?!... A Santidade constrói-se numa vida. Podemos reconhecê-la num Papa, sim – difícil, penso, por inerências e incompatibilidades do cargo -, mas igualmente ela é possível num pescador, num pedreiro ou agricultor.
Reitero: a Santidade constrói-se, não se decreta nem é resultado de eleição!
É óbvio que se trata tão só de uma designação, mas…




Carlos Jesus Gil