quarta-feira, 4 de abril de 2012

AUSÊNCIA TOTAL DE SENSIBILIDADE SOCIAL; PARADOXO DEMOGRÁFICO

Cortes no subsídio de doença – um direito consagradíssimo no nosso ordenamento jurídico, um direito adquirido porque para isso se descontou… não se trata de uma benesse!; doentes a quem não são ministrados os mais adequados medicamentos, por motivos economicistas – a Saúde é um investimento, o mais Sagrado de todos, não é uma simples e grosseira despesa . Ao mesmo tempo, o ministério da tutela resiste à entrada de medicamentos inovadores, nomeadamente na área oncológica. Mas muito mais, como carência de pessoal e de meios, o fecho de excelentes urgências polivalentes…
Quanto à Demografia, então numa altura em que tanto necessitamos de políticas de natalidade, até por fins económicos, o governo avança com uma medida anti-natalista?: cortes nos subsídios de maternidade e paternidade!!!
PS: atenção a todos, trabalhadores do público e do privado, há uma tentativa, ainda que subliminar, de corte definitivo dos décimo terceiro e décimo quarto meses… para todos. Lembrar que estes subsídios só existem em países onde o custo e vida é acima da média mundial, onde os ordenados, não sendo à chinesa, ostentam alguma das suas nuances… Atenção, tal não irá acontecer… se nós, todos, quisermos. Acham preferível diluir o montante pelos doze meses, acabando assim com aquelas figuras, tudo bem, agora o poder de compra, a dignidade social e humana, isso é que tem que voltar. Queremos um modelo económico com uma competitividade baseada na inovação, na qualidade, com ordenados dignos – modelo europeu, norte-americano, japonês – ou, pelo contrário, desejamos voltar ao velho paradigma da mão-de-obra intensiva e barata? Com esse, nunca fomos a lado algum… E agora os preços, os preços da coisas, são outros!.. Novidade? Talvez não!: O modelo chinês começa a dar de si. Em 2012 a Economia chinesa começa a abrandar, pelo contrário, a norte-americana recomeça a mostrar pujança.
Atenção!... A todos nós.


Carlos Jesus Gil

3 comentários:

Anónimo disse...

Numa declaração aos jornalistas no Parlamento, Teresa Caeiro, referiu: "O CDS considera que com aumento “exponencial” das taxas de saúde, o Governo perdeu a noção de sensibilidade social e de quais os sacrifícios que podem ser pedidos aos portugueses”.

Claro que a senhora se estava a referir ao Governo de Sócrates.

povo disse...

Sabem lá o k isso é?

Darwin disse...

Este governo tem sido frequentemente acusado, e muito justamente, de absoluta falta de sensibilidade social, mas parece ignorar todos os comentários, continuando a esquecer os mais desprotegidos e não dando um sinal de confiança e equidade nas medidas que determina.

O P.M., disse há uma semana numa entrevista que não iriam haver mais medidas de austeridade. Contudo, não há nenhum dia em que não tenhamos más notícias e mais medidas de austeridade, como por exemplo a surpreendente suspensão das reformas antecipadas, sem que fossem ouvidos os parceiros sociais e o parlamento. Meus caros, isto é um "atropelo violentíssimo" ao direito dos trabalhadores e à democracia. Isto não é aceitável, é mais um facto muito elucidativo da ausência de sensibilidade social deste Governo.