quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Parabéns, Barack Obama!

PARABÉNS BARACK OBAMA!


Em termos políticos, coloco-me mais à Esquerda (sim, ainda há ideologias!...). Digo mais, pois, sem os especificar - que, ora, não me apetece -, também existem pressupostos políticos de Direita que perfilho com ternura e dedicação.
Bem, feitas as contas…, já se viu que, com satisfação e sem causar qualquer estupefacção em quem quer que seja, depois de lido o supra escrito, vou dar os parabéns a Barack Obama: Parabéns Barack!
… Todavia, e como ingénuo não sou, deu-me para o seguinte textito:
Será o Estado público ou privado?... Privado, tenho para mim!... Ou não fosse tão titânica a força dos lobyes.
Daí: cuidado com as expectativas!




Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Como as ondas do mar

Poderia escrever sobre as eleições americanas; poderia aludir à nacionalização do BPN (Banco Português de Negócios, em ruína por péssima gestão, muito anterior ao crash económico-financeiro sem precedentes que vivemos); poderia, e seria pertinente, fazer referência à considerável injecção de capital por parte do Estado na banca portuguesa em geral, como forma de a salvar da míngua de liquidez...; poderia isto e muito (minto descaradamente, pois argumentos e disponibilidade me faltam!) mais! Porém, à real gana assomou um outro imperativo. A seguinte repostagem:



COMO AS ONDAS DO MAR


Venho de lá agora. Estou a chegar agorinha mesmo. Já sei que daqui a nada vou voltar, é sempre assim um vai-vem contínuo, uma roda-viva… Esperem, passa-se o mesmo com os outros, sim com vocês também! Pensavam que não?, alguns de vocês julgavam que não? Pois, prestem mais atenção, observem-se melhor. Eu também só há bem pouco tempo é que me dei conta, e foi necessária uma forte brisa, um quase vento, soprar-me teimosamente colada ao ouvido, como quem diz: eh pá, não enxergas nada, presta-te atenção, ó remoinho! Era tudo tão absolutamente normal que eu tomei por estranha a veemente intervenção, e ela repetiu “ ó remoinho, dá-te conta!…”.
É, está na nossa natureza; somos todos assim. Creiamos, nesta regra não existe excepção.
Não, não!, não é fundamental ser-se de outra maneira, se o fosse não teríamos cá
chegado… Os átomos escondem um frenesim. Certo, reconheço virtude num alargamento das estadas em , mas não é, de todo, vital.
Inquietação…
Vou e regresso constantemente. Como as ondas do mar!




Carlos Jesus Gil