GERAÇÕES – VONTADES MUDADAS
Na geração dos meus pais e na dos meus avós e na dos pais deles e… tinha-se como certo que a melhor forma de proteger a família era trabalhando, trabalhando, trabalhando, negligenciando - por amor, sim, por amor - coisas tão ou mais importantes.
Nas gerações da abnegação trabalhava-se para o futuro, o dos filhos e o dos filhos dos filhos. Trabalhava-se para o sangue, corresse ele no seu tempo ou circulasse quando os genes causais já mais não fossem do que partes de plantas…e oxigénio.
Na geração dos meus pais adiava-se a vida.
Noto diferenças, hoje.
Quem vive pelos meus avós?
Não viveram eles, não vivemos nós!
Noto diferenças, hoje.
Bem, ainda bem,
se não descambar para a incúria!
Bem, ainda bem.
Se todas as gerações adiassem a vida, quem a viveria?
Usar o Mundo não é o mesmo que viver o Mundo!
Carlos Jesus Gil
quinta-feira, 18 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Perfeição na diversidade... Mas primeiro comem os leões, ohhh!
PERFEIÇÃO NA DIVERSIDADE… MAS PRIMEIRO COMEM OS LEÕES, OHHH!
Vi desertos
Ermos
Amplos
Vi prados
E florestas onde o verde impera
Vi-os, vi-as a perder de vista
Conheço uma paleta indizível
Vi areias
- Filhas beneficamente arrancadas a penhascos –
E as mães
Sim
Experienciei o apelativo sinuoso
E a doce monotonia indolente
Ouvi gritos
Nem todos de dor
E os de dor convém distingui-los
Não desconheço as convenções…
algumas delas
Vi gente “boa”
Da outra também
Ah, e gente “linda”
Pois, e da outra também
Vi o Sol
Vi a chuva
A calmaria
A tempestade
A maldade
A bonomia
A fartança
A saudade
Vi animais
Vi plantas
De outros reinos também
Estudei tudo a preceito
… É tanto, tanto, tanto e não demais!
Há isto
Há aquilo
E tudo… que profusão!
Tanto, tanto que é!
Hodiernamente.
No passado não assim
No porvir, mais e mais e mais
Que o muito do pouco vem.
Porém, agora como dantes
Nada igual
Tudo diverso.
Eis a riqueza
Do universo!
E eu pensei
É bom
É bom assim
É muito bom
Óptimo
Perfeito!
Perfeito?!!
Mas, se os leões são os primeiros a comer!
Carlos Jesus Gil
Vi desertos
Ermos
Amplos
Vi prados
E florestas onde o verde impera
Vi-os, vi-as a perder de vista
Conheço uma paleta indizível
Vi areias
- Filhas beneficamente arrancadas a penhascos –
E as mães
Sim
Experienciei o apelativo sinuoso
E a doce monotonia indolente
Ouvi gritos
Nem todos de dor
E os de dor convém distingui-los
Não desconheço as convenções…
algumas delas
Vi gente “boa”
Da outra também
Ah, e gente “linda”
Pois, e da outra também
Vi o Sol
Vi a chuva
A calmaria
A tempestade
A maldade
A bonomia
A fartança
A saudade
Vi animais
Vi plantas
De outros reinos também
Estudei tudo a preceito
… É tanto, tanto, tanto e não demais!
Há isto
Há aquilo
E tudo… que profusão!
Tanto, tanto que é!
Hodiernamente.
No passado não assim
No porvir, mais e mais e mais
Que o muito do pouco vem.
Porém, agora como dantes
Nada igual
Tudo diverso.
Eis a riqueza
Do universo!
E eu pensei
É bom
É bom assim
É muito bom
Óptimo
Perfeito!
Perfeito?!!
Mas, se os leões são os primeiros a comer!
Carlos Jesus Gil
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