sexta-feira, 27 de junho de 2008

Política

Vamos hoje, em repostagem, falar de política:


POLÍTICA


A Política é um jogo de contrapartidas e chantagens!




Carlos Jesus Gil


POLÍTICA


No sistema iníquo em que vivemos, os políticos não podem prescindir de dois instrumentos fundamentais: as contrapartidas e as chantagens.
Por mais idóneo, mais íntegro que seja um político, existirão sempre situações em que terá que recorrer a estes instrumentos - isoladamente ou em conjunto -, sob pena, caso o não faça, de não conseguir alcançar as grandes causas a que se vai propondo.
Na Política, como, de resto, nas demais actividades da sociedade, a concorrência é uma constante, e cada vez mais global. É imprescindível concorrer em paridade, usando instrumentos que, no mínimo, não sejam inferiores aos da concorrência.



Carlos Jesus Gil


... Só isto!? Olha-me este! Está aí pano para mangas... de gigante.

terça-feira, 24 de junho de 2008

As saudades são de quem?

AS SAUDADES SÃO DE QUEM?


Ao telefone, o namorado, ausente, para a namorada… e vice-versa:

- Olá morzinho!, tudo bem? Tenho muitas saudades tuas!
- Olá môr, também tenho! Mas, espera lá, tens muitas saudades minhas!?
- Sim, muitas mesmo.
- Não me parece.
- Desculpa, tenho montes de saudades tuas. Não duvides!
- Não, eu não duvido dos teus sentimentos. Duvido é da legalidade sintáctica da expressão. Quer dizer, não duvido nada, sintacticamente até nem vejo problema algum, o que eu noto é uma total desvalorização da lógica… pasmaste? Não dizes nada? Môr, há nessa frase uma absoluta desvalorização da lógica, e isso não é legal. Consideras despicienda a coerência?... Continuas pasmado, já vi. Olha lá, a gramática é importante, bué, não supera, contudo, em valor de mercado comunicacional, aquelas duas.
Môr, eu também tenho muitas saudades… de ti, não tuas. Entendes?
- Pronto, pasmei mas percebi. Morzinho, o essencial em comunicação é entendermo-nos, e tu entendeste-me. Quiseste escrever um pequeno ensaio sobre o assunto, né? Tá, só de ouvir a tua voz já se me alegra o coração! Podes avançar para o tratado.
- Desculpa, môr!
- Nada, nada, continua até findar o saldo.
- Olha, vê lá se te despachas, quero matar essas saudades o mais breve possível.
- Eh lá, eh lá, agora sou eu que ensaio: “matar essas saudades!?”.
- Sim, tu não queres!?
- As saudades não se matam, minha querida, quando muito adormecemo-las… ou elas não voltam quando nos separamos de novo? Se estivessem mortas…
- Tens razão, como tudo neste sistema, elas não ressuscitam. Beijinho!
- Beijo grande!




Carlos Jesus Gil