sábado, 10 de novembro de 2007

Hoje deu-me para isto:

Para mandarmos na nossa vida devemos tirar todas as oportunidades ao destino!




Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Eh lá... , ultrapassámos a Espanha numa coisa boa!

AMBIENTE


O Parque Nacional Peneda-Gerês é o único Parque Natural da Península Ibérica a integrar a rede europeia de áreas naturais com nível de excelência: a Pan Parks. São rigorosas, as condições necessárias à integração na Pan Parks. Duas delas, por exemplo, materializam-se na necessidade de a área natural se distender por um mínimo de 50 mil ha e possuir uma superfície mínima de 10 mil ha sem qualquer intervenção humana. Basta tal, para que muito dificilmente qualquer outra área natural nacional venha a integrar esta rede.
Os parques em rede serão promovidos por agências de turismo da especialidade (ecoturismo) por toda a Europa. Visa-se, aqui, com um turismo ponderado e equilibrado, uma efectiva simbiose entre a natureza e a economia.
Tá bem!


Carlos Jesus Gil

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Heresia

O MEU MAIS BELO POEMA


De entre todas, as possíveis, folhas de papel, ainda não escolhi aquela onde escreverei o meu mais belo poema, o inultrapassável… Palavras escolhidas com desvelo; conjunto verbal inefável; obra sublime, mais que formidável e até que notável, que nenhuma outra o é mais, comparemos nós outras tais!
Nem ouso eu comparar…
Mesmo o mui poema Mar,
escrito pelo Divino,
tendo nada a apontar,
não torna o meu pequenino!

Inultrapassável poema!,
porém igualável
se a folha ainda puder
outras palavras conter
e eu lograr escrever.




Carlos Jesus Gil

Desconchavo!

Então não é que o nosso (des) governo transfere mais dinheiro para universidades americanas (no âmbito do acordo com o MIT) do que para algumas universidades portuguesas? A voz dos reitores já se fez ouvir: estão indignados... e com razão!
Tá mal!

P.S. Não estou absolutamente nada, pelo contrário, contra o acordo. Mas o facto narrado é disparate de grande monta.


Carlos Jesus Gil

Greve Geral

Os sindicatos da Função Pública afectos à UGT e à CGTP acordaram a realização de uma Greve Geral na Função Pública no dia 30 de Novembro. O Governo não negoceia; o governo impõe; o Governo prevê taxas de inflação que nada têm de fidedigno; o Governo quer continuar a pagar os males antigos com o esforço dos mesmos ( cuja imagem tão denegrida fora, de modo concertado e sucessivo e injusto, pelos anteriores governos ). Então, unida por justas causas, a rapaziada maltratada marchará.
Tá bem!


Carlos Jesus Gil

Negociações salariais

NEGOCIAÇÕES SALARIAIS


Embora por outros termos, disse, ontem, o sr. Ministro das Finanças: parto para uma negociação de aumentos salariais com um número (%), o número possível. Daí não subir… (deve ter querido dizer que aquilo com os Parceiros Sociais não é nenhuma feira).
Bem, ou estou muito errado ou aquilo não é uma negociação. É, isso sim, uma imposição.
Será uma simples, mas não inócua, questão de semântica?
Tá mal!


Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Spooooooooorting!

Ainda pode ser!...


Carlos Jesus Gil

Terá, a nossa Democracia, atingido a maturidade?

TERÁ, A NOSSA DEMOCRACIA, ATINGIDO A MATURIDADE?

HOJE, DE POLÍTICA, ERA PARA SER NÉPIA, MAS…

Tá, só isto: então não é que a rapaziada ministerial - mais os demais que, com poder outorgado, assessoriam opinando – parece estar mesmo determinada?!...Nem as sondagens os assustam?!
Ná… não me parece. Bem, a não ser que os portugueses já não desejem a inflexão. Será que sim?; será que os portugueses querem ver no que isto vai dar?; será que até valorizam, de algum modo, esta “valente” determinação ( com pitadinhas de social )?... Pode ser. Activos e atentos, esperemos para ver! Também afirmo, para o mal ou para o bem, se o pessoal que paga a determinação não se importa de o fazer, para ver, a nossa Democracia atingiu a maioridade… e até já alguma maturidade.




Carlos Jesus Gil

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Sócrates até parecia socialista!

SÓCRATES ATÉ PARECIA SOCIALISTA!


Há uns posts atrás opinei que as recém paridas sondagens (realisticamente mazinhas para o Partido Socialista) iriam, a breve trecho, causar inflexões no discurso governamental. Pois bem, foi a isto mesmo que assisti hoje (pela televisão, claro, pois sou da província), aquando do debate do Orçamento de Estado para 2008. Uma retórica quase toda ela social; a omnipresença de referências ao Estado social; as políticas sociais na ordem do dia (digo, na ordem do ano).
Claro que pouco de social se nota na realidade governativa portuguesa, mas o discurso mudou (é já campanha eleitoral, oficiosa, sim, mas campanha, aquilo a que vamos assistir a partir do conhecimento das últimas sondagens, por parte do nosso 1º e companhia… claro, de igual modo por parte da oposição), é já de cariz bem diferente. Sócrates, hoje, até parecia socialista!
É assim a gestão política… Ah, foi engraçado ver como “a montanha pariu um rato”. Então onde é que se deu o duelo ímpar entre Sócrates e Pedro Santana Lopes? Na assembleia da República é que não foi, de certeza! Enfim…




Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Acerca de Televisão

ACERCA DE TELEVISÃO


Um elevadíssimo responsável pela gigante privada francesa TF1, afirma: “ A principal função da minha Televisão consiste em ajudar a Coca-cola (apenas um exemplo) a vender o seu produto. Para que uma mensagem publicitária seja apanhada é preciso que o cérebro do telespectador esteja disponível. As nossas emissões têm por vocação torná-lo disponível, isto é, diverti-lo, distendê-lo, preparando-o entre duas mensagens. O que nós vendemos à Coca-cola é tempo de cérebro humano disponível. E não há nada mais difícil do que obter essa disponibilidade. “
Ora, fácil, demasiado fácil de encontrar a origem pimba das Televisões generalistas. Mesmo as que o não eram, passaram a sê-lo. Não existe outra forma de governo de uma empresa privada desta natureza – têm que criar “ disponibilidade “ no cérebro humano. E como é que esta se cria? Não é certamente com programas que suscitem elevada reflexão. Elas criam programação que não forma cultural e intelectualmente um indivíduo, porém, entretêm-no, divertem-no, criam-lhe disponibilidade no cérebro.
É essa programação (que não cultiva e não fornece conhecimento ao indivíduo) que os anunciantes pagam; é essa disponibilidade de cérebro humano que é paga.




Carlos Jesus Gil

domingo, 4 de novembro de 2007

Que ricos Representantes!

O governo faz o que quer (pelo menos assim tem sido). Ele foram os aumentos de impostos; ele são os congelamentos nas carreiras da Função Pública; ele são as quotas (como se só pudesse haver n, e não mais que n funcionários bons ou excelentes) nas ditas carreiras; ele são anos seguidos sem aumentos (nem tão pouco nominais!) dos salários; ele é, quando aqueles de facto vão aumentar, tal aumento não permitir que se dê por ele ao fim do mês, pois a inflacção tem sido sempre mais elevada do que o esperado (portanto, ganho real nos salários para 2008? Não, ainda não vai ser desta, apesar das falinhas mansas. Para 2009 sim, nisso a malta acredita.); ele são um sem-fim de iniquidades... Ele é, agora, a "marosca", citando Francisco Louçã, que constitui a estratégia do governo para a Estradas de Portugal. A nossa Administração Estatal, em resolução já aprovada em Conselho de Ministros, prevê transformar a empresa pública Estradas de Portugal numa sociedade anónima, com capitais a meias (50%-Estado; 50%- Privados). A concessão ser-lhe-á entregue até 2099. Quer dizer, durante um século, nós (bem, se for também eu já não é mau!), através de capital retirado ao imposto sobre os combustíveis (e, quem sabe?, se não também de dinheiros que cairão a rodos em portagens a criar nos Itinerários Principais e nos Complementares), iremos financiar um gigante monopolista.
Porra!, se fosse somente pública, a coisa até que se compreenderia; agora um ingente financiamento público a uma empresa monopolista que também é privada?!, isso é que não...
Iremos criar e alimentar mais uns pançudos. Já cá havia poucos!
Ah, os nossos Representantes (reporto-me, como óbvio se torna, à bancada do PS. Bem, tal parêntesis nem tem razão de ser, pois diz-nos a experiência de go ou desgovernados, que com os outros também assim era). Pois é, esses, afinal, não o são. São tão só ( cordeirinhos) os representantes do governo. Os nossos go ou desgovernos estão sempre bem representados no Parlamento. Então se a maioria for absoluta!... É absolutamente cómodo...
Na próxima quinta-feira vão, esses senhores e essas senhoras, ter mais uma grande oportunidade de mostrar quem, de facto, representam. Se votarem contra o saque de 600 milhões de euros aos Impostos do Estado, para serem entregues à dita cuja empresa (que ainda nem sequer existe), saberemos que algo mudou. Mas vocês acreditam no Pai Natal?
Pois, eu também não.
Que ricos representantes!
É também por isto que me surgiu o post de ontem.
Alentejo terra linda...


Carlos Jesus Gil