TÍTULO?!... PARA QUÊ?!
Fazem-se ouvir os balidos das ovelhas… Não é só um, são muitos. São muitos, os lobos... Na aldeia as pessoas tremem de frio… Parece que ninguém os ouve!
Carlos Jesus Gil
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
3 B's
3 B,s
Ensaio um texto que exprima o que sinto por ela, mas … não encontro palavras! Surgiu-me apenas inefável – que não chega, é anã.
Procurei então formar uma palavra mais condicente com a riqueza da substância… Conformei-me, empresa impossível!... Tentei uma sigla – mais adequado à obra -, surgiu-me esta: BBB.
Fiz justiça!
Carlos Jesus Gil
Ensaio um texto que exprima o que sinto por ela, mas … não encontro palavras! Surgiu-me apenas inefável – que não chega, é anã.
Procurei então formar uma palavra mais condicente com a riqueza da substância… Conformei-me, empresa impossível!... Tentei uma sigla – mais adequado à obra -, surgiu-me esta: BBB.
Fiz justiça!
Carlos Jesus Gil
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Eh pá, tu também não estás bem em lado nenhum!
À Mariazita
A brincadeira que dá substância ao post d’hoje, não é fruto da minha imaginação. Palavra! O caso passou-se mesmo. Viveu-o um amigo de um amigo meu, que, prazenteiramente, m’o contou.
Ó PÁ, TU TAMBÉM NÃO ESTÁS BEM EM LADO NENHUM!
Certa noite de determinado Verão, tendo um meu amigo em segundo grau ido com outro amigo - meu também, mas já num afastado terceiro grau – a um arraial, daquelas peculiares festas de Verão tão enraizadas aqui na nossa “jangada de pedra”, a dada altura, e já com o grão na asa – mas não um grão qualquer, que daqueles com um diâmetro já bem jeitosinho se tratava! -, pede o meu amigo em terceiro grau ao seu amigo mais directo, que era o dono do transporte - uma velha motorizada de duas mudanças no punho: “ Eh zé, vamos à festa do Seixo?”; “ Ó homem, não estás já numa festa? ”; “ Eh pá, pois, mas isto aqui não está a dar! ”; “ Ó meu, ainda agora aqui chegámos e já tens ideia formada acerca do rendimento?! ”; “ Eh pá, já aqui estamos há mais de duas horas… E depois, sabes, está lá a Tininha,? Por favor, pá! “; “ Tu estás que nem um cacho. Deixa-te mas é estar quietinho, que ainda evitas más figuras! “; “ Que é que queres dizer com isso? “; “ Nada, nada. Estás um chato do caraças! “; “ Zé, por favor, pá! Ao menos leva-me lá! “; “ Pronto, chaga, anda daí!”.
E assim foi. Daí a minutos já se encontravam em cima da bicha que era suposto transportá-los até ao outro centro de engate, em simultâneo funcionamento não longe dali. Mas eis que, já perto do destino, o grão faz das suas: numa curva, até nada apertada, diga-se, protagonizam tão grande espalhanço que o meu amigo em terceiro grau vai parar dentro dum poço… fundo… bem fundo… “ Eh zé, zé, tira-me daqui, tira-me daqui! “… O outro, completamente esfarrapado e com sentido gemido na voz: “ Ó pá, tu também não estás bem em lado nenhum! “.
De maneira que foi assim.
Carlos Jesus Gil
A brincadeira que dá substância ao post d’hoje, não é fruto da minha imaginação. Palavra! O caso passou-se mesmo. Viveu-o um amigo de um amigo meu, que, prazenteiramente, m’o contou.
Ó PÁ, TU TAMBÉM NÃO ESTÁS BEM EM LADO NENHUM!
Certa noite de determinado Verão, tendo um meu amigo em segundo grau ido com outro amigo - meu também, mas já num afastado terceiro grau – a um arraial, daquelas peculiares festas de Verão tão enraizadas aqui na nossa “jangada de pedra”, a dada altura, e já com o grão na asa – mas não um grão qualquer, que daqueles com um diâmetro já bem jeitosinho se tratava! -, pede o meu amigo em terceiro grau ao seu amigo mais directo, que era o dono do transporte - uma velha motorizada de duas mudanças no punho: “ Eh zé, vamos à festa do Seixo?”; “ Ó homem, não estás já numa festa? ”; “ Eh pá, pois, mas isto aqui não está a dar! ”; “ Ó meu, ainda agora aqui chegámos e já tens ideia formada acerca do rendimento?! ”; “ Eh pá, já aqui estamos há mais de duas horas… E depois, sabes, está lá a Tininha,? Por favor, pá! “; “ Tu estás que nem um cacho. Deixa-te mas é estar quietinho, que ainda evitas más figuras! “; “ Que é que queres dizer com isso? “; “ Nada, nada. Estás um chato do caraças! “; “ Zé, por favor, pá! Ao menos leva-me lá! “; “ Pronto, chaga, anda daí!”.
E assim foi. Daí a minutos já se encontravam em cima da bicha que era suposto transportá-los até ao outro centro de engate, em simultâneo funcionamento não longe dali. Mas eis que, já perto do destino, o grão faz das suas: numa curva, até nada apertada, diga-se, protagonizam tão grande espalhanço que o meu amigo em terceiro grau vai parar dentro dum poço… fundo… bem fundo… “ Eh zé, zé, tira-me daqui, tira-me daqui! “… O outro, completamente esfarrapado e com sentido gemido na voz: “ Ó pá, tu também não estás bem em lado nenhum! “.
De maneira que foi assim.
Carlos Jesus Gil
domingo, 25 de janeiro de 2009
A razão dos temporais
A RAZÃO DOS TEMPORAIS
Os temporais existem porque sim
Porque não haveria mundo
Se não irrompessem temporais.
Abracemos então os temporais
Resguardados
Mas recebamos regozijados os temporais!
A bonança!
Ai a bonança!...
Dispamo-nos à bonança
Que só existe porque existe mundo
Que só existe porque existem temporais!
Carlos Jesus Gil
Os temporais existem porque sim
Porque não haveria mundo
Se não irrompessem temporais.
Abracemos então os temporais
Resguardados
Mas recebamos regozijados os temporais!
A bonança!
Ai a bonança!...
Dispamo-nos à bonança
Que só existe porque existe mundo
Que só existe porque existem temporais!
Carlos Jesus Gil
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