sábado, 28 de maio de 2011

Conto que parece inacabado

Repostagem


CONTO QUE PARECE INACABADO




Podia rechaçá-los com a facilidade com que, antes do cavalo, troianos rechaçaram “gregos” naquela factual, ou não, batalha do simultaneamente belo e brutal, como todos os outros, mundo clássico… Qual quê?!! Comparação impossível! Nem sequer se trataria de facilidade; facilidade requer esforço… algum. Seria tal a ausência de dificuldade, que o vocábulo fácil, ou qualquer outro da sua família, não acolhe a tradução do não esforço total necessário ao arremesso de.
Podia, mas não o fez! Fez, sim… é que d’ele se trata, não de mim. A mim, todo o esforço do mundo de nada serviria. Eles avançariam, eles irromperiam muralhas adentro como espada amolada em guerreiro sem armadura.
Teria sido tão fácil metê-los a todos na linha!... Um estalar de dedos… nem tanto… só um toque… menos, só um processo mental. Entanto, preferiu tocar piano. Eles perturbavam, mas ele tocava piano!
E é o que tem feito desde então; é o que já fazia; é o que fará. Toca piano. Umas vezes piano, outras forte.


Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Liberdade absoluta?... Só assim:

LIBERDADE ABSOLUTA?... SÓ ASSIM:


… Só quando o eu que somos se livrar por completo da influência que sofre, a todo o instante, das ondas - vindas de todos os tempos - que o atingem, do corpo que possui, do arquétipo material que habita e pelo qual os outros pensam que o conhecem!
Será possível?; será desejável?


Carlos Jesus Gil