sábado, 31 de março de 2012

MAIS UM “TESTA DE FERRO” DO PSD NO SECTOR FINANCEIRO

Espanto, ou não, todos os administradores que levaram à ruína o BPN – caso de polícia – são, sabemo-lo, personalidades do PSD, personalidades relevantes, diga-se! Agora, o Banco torna-se propriedade do já muito poderoso BIC, passando a integrar a rede BANCO BIC PORTUGUÊS, liderado – e aqui, de não mais do que coincidência se trata, acredito! – por Mira Amaral, notável Barão do PSD. Não passa de coincidência, reitero, mas carago!...
Ah, os quarenta milhões pagos por um Banco onde já injectámos cerca de oito mil milhões?!... Pois, disso muito se irá falar, não tardará!


Carlos Jesus Gil

2 comentários:

Darwin disse...

A burla cometida no BPN não tem precedentes na história de Portugal !!!
A Caixa Geral de Depósitos enterrou directamente no BPN cerca de 5000 milhões de euros, a somar aos 2000 milhões de euros em imparidades (activos tóxicos), o que perfaz cerca de 4% do PIB. Explicitando: O montante do desvio é algo de tão elevado, que dava para construir *5 **TGV* de Lisboa a Gaia. Dito de outra forma, assemelha-se ao valor previsto pelo plano de austeridade de 2012 negociado com a troika. Este é o valor da factura que todos nós estamos a pagar.
Por isso podemos dizer, que aquilo que estamos a pagar é a fraude, a promiscuidade entre a política e a finança, a cumplicidade e a troca de favores, os offshores, a evasão fiscal. Enfim, estamos a pagar o preço de um crime que não cometemos.

Neste caso há ainda a lamentar a posição do Presidente da República em todo o processo, as cumplicidades de Cavaco Silva com o seu conselheiro de Estado, onde comprou as acções a preço de saldo, e vendeu com um lucro de 140%. Portugal está transformado num país onde há Estado máximo para alguns e Estado mínimo para quase todas as outras pessoas. Justifica plenamente a pergunta que muitos portugueses fazem: se isto é assim à vista de todos, o que não andará por aí?

A sociedade portuguesa continuará a ser um corpo putrefacto enquanto a Justiça não funcionar, e sobretudo não funcionar com uma vontade própria que nos faça crer que não anda a reboque nem dos políticos nem das várias “lojas” que para aí se digladiam.
Não nos falem de austeridade, falem-nos de justiça.

oquemevierarealgana disse...

Isso, amigo Darwin!... E não esquecer - nunca! -, que o problema tem origem num caso de polícia ( protagonistas: personalidades do PSD).
Quanto ao sr. presidente, bem o melhor mesmo é aspar a palavra "presidente"