sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Tão somente...

TÃO SOMENTE…


Algo tinha que ser feito! O Plano Paulson revisto (do mal, o menos…), pode ser uma solução. Para já, serve. Xanax ultra forte; a química de síntese a emparedar os ventos, a remetê-los para lugar recôndito, porém não intransponível… Enfim,”quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão!”.
Pretendo tão somente que os senhores mentores doutrinários (ainda em labor) do neo-liberalismo, retirem do sucedido a devida lição (um político, Paulson, ultra-liberal; um governo ultra-liberal, propõem uma intervenção político-financeira de esquerda!) ! Que não abominem tanto o Estado; melhor: que deixem de abominar o Estado… o Estado (POVO) que os salvou, que nos salvou!... Ah, e que o Estado regule mais e passe a supervisionar melhor!
É só!




Carlos Jesus Gil

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O livro

Claro que podia muito bem voltar a postar sobre o Plano Paulson! No entanto, pr'a descongestionar - ou não -, optei por isto:




O LIVRO



A páginas tantas, dou comigo a matutar no que foi o dia d’ontem… Um espaço temporal de vinte e quatro horas (arredondando a coisa), foi o que foi! Igual aos outros, portanto… Satisfeito, pois concluíra – nem sempre é fácil concluir! -, acabei a página, fechei o livro, adormeci… Não longo fora o sono; oh oh, muito longe disso! Estremunhado – quiçá, por conclusões que o não foram. Aturados a concluir, sugerira-me certo dia alguém chegado… Fizera ouvidos de mercador! -, volto a pegar no livro. A página seguinte dizia-me precisamente o oposto. Não, não fora um dia igual aos demais. Fora o dia em que um tropeção me ensinou… Sim, pela primeira vez, e ao fim de incontáveis tropeços, aprendi!
Confuso, voltei atrás. Em todas as páginas, o mesmo. Só os vocábulos mudavam. A repetição existe; o disco volta ao princípio e a música é a mesma (será?), todavia, cada toque traz-nos ingredientes inauditos. Onde se encontravam eles?... Que bem se escondem!... Quantos mais aguardam, sorrateiros, pelo momento?... É tão assim, que sentencio: são músicas diferentes… sempre!
Aprendi a ler o livro!




Carlos Jesus Gil

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Cada um por si!

CADA UM POR SI!


Afinal, os Representantes na “Câmara dos…” chumbaram o mega plano da Administração Bush… Não admira, nem um pouco. As eleições, também para eles, estão à porta. Eles, Representantes, não desejam deixar de Representar; não querem macular a sua carreira política; não querem, sobretudo, ver o seu poleiro ser ocupado por outro galo ou galinha. Daí que, ao saberem que nos bairros, nas vilas, nas aldeias, os seus caciques angariadores de votos ouvem constantemente do POVO: então, concebem um plano para, com o nosso dinheiro, salvar as big e privadíssimas empresas, e não concebem outro para salvar as nossas casas ou as nossas aplicações financeiras!? E mais: que lucro vamos ter nós, prole da nação, com o investimento que querem fazer com o nosso dinheiro!?... e ainda mais: onde é que está a vergonha desses senhores gananciosos e Himalaiamente bem pagos, que sempre negaram o Estado e aceitam agora o seu socorro!?... Pois, os caciques também não querem perder o privilégio de poder contar com elevada “cunha” pr’a momentos de necessidade! Donde se compreende sem esforço que logo telefonam aos seus senhores… Representantes… que, para não perderem votos, dão chumbo pesado no Plano. A coisa ainda lá vai, pois tem que ser mesmo o Estado, que por não gostar de si próprio não soube regular, a salvar o moribundo sistema financeiro americano… Têm que ser os Estados capitalistas, que pela sua baixa auto-estima enquanto Estados, deixaram a “criatividade” – para mim ganância, negligência e ineficácia – fazer rombo no barco… nos barcos, a resgatar as tripulações e a reconstruir a frota… Da lição, porém, não se livram os donos do mundo – americanos ou outros.
… Na Wall Street?... Foi o pânico, claro! Igual estado d’alma nas restantes bolsas mundiais!
Eh pessoal, capitalismo?... Pode ser, mas com freios!




Carlos Jesus Gil

domingo, 28 de setembro de 2008

Digo eu, porque senti!

DIGO EU, PORQUE SENTI!


É raro, raríssimo mesmo, ouvir música clássica. Ontem ouvi Vivaldi… Está justificado, o big bang!




Carlos Jesus Gil