quinta-feira, 13 de maio de 2010

Tudo tem um preço

Imensos milhões de euros irão constituir um Fundo que visa servir de escudo (não, não me refiro à desaparecida…) ao Euro e, dessa forma, aos países da União Monetária e até, diga-se, a todos os da União Europeia. Isso tem um preço, um preço ao qual nos não podemos esquivar… Doloroso, demasiado quente, escaldante mesmo! Na Grécia vemos uma palete de vulcões em plena actividade, tão intensa tão, que por vezes esquecemos o da Islândia; a Espanha está prestes…; na Irlanda vai-se andando; a Itália adia…; por cá, obedientes que somos, não estamos com meias-medidas… vamos ver! As etiquetas com os novos preços começam hoje a ser impressas. A tarefa, de tão enorme se apresentar, requer mão-de-obra adicional… a do PS não basta, assoma em auxílio explicito a do PSD.
Eu compreendo, e vocês?

Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Trata-se de ficção, velha ficção

Pessoal, podem continuar a fazer disto um chat, ainda assim, o assunto postado é aquele k deve ser comentado. Haverá oportunidade de postar sobre os mais variados temas. Ok?



TRATA-SE DE FICÇÃO, VELHA FICÇÃO


Pois, a história existe há bué! Por ser tão possivelmente ilustradora de realidades; por, simultaneamente, induzir hilaridade em níveis não despiciendos, vou recontá-la. Eis a dita:


Dois ministros das obras públicas, um xisez, outro ypsilonez, encontram-se, por ocasião de merecidas férias, no palacete com quinta adjacente, numa bonita e tranquila região de Xis. Tal não é o encanto da construção aludida, tal não é o deslumbramento causado pelo conjunto magnífico palacete – quinta, que em contemplação demorada o homólogo ypsilonez indaga: “ Eh pá, como é que conseguiste tudo isto? Tu há uns anitos tinhas apenas um apartamento, num condomínio de luxo, mas um apartamento!... Aliás, aquele onde vives. Vai daí, o xisez responde: “ Olha, estás a ver aquela auto-estrada? “, “Estou, e então?! “, “ Então que 30% dos milhões que ela custou vieram parar ao meu bolso! “, “ Ah, meu sacanita! “


Uns tempos passaram, quantos , aqui p’ra nós pouco ou nada interessa, pois nada acrescenta ao efeito, e os dois dignitários amigos voltam a encontrar-se. Em Ypsilon, desta vez:
Do aeroporto, o ministro xisez, já fora da administração central, dentro, porém, da administração de uma grande multinacional, fora, em limusina, directamente para o casarão, estilo Casa – Branca, mesmo no que toca à profusão se seguranças, do seu amigo ypsilonez.
Encontram-se no faustoso hall de entrada; abraçaram-se! Tudo bem pr’ áqui; tudo bem pr’ áli, e o espanto plantado na cara do xisez… “ Amigo, isto é tudo teu?, o casarão?!este terreno todo?! Eh pá, beltrano, como é que conseguiste tudo isto? “… O outro riu, riu, riu… A resposta surgiu de seguida: “ Sicrano, estás a ver aquela auto-estrada? “, “ Qual auto-estrada?!!! “.




Reformulação por
Carlos Jesus Gil