MEDICINA
A medicina é semiologia; é terapêutica.
O laboratório e a prática andam de mãos dadas no avanço destes dois ramos daquela actividade humana tão científica, mas empírica por natureza.
Carlos Jesus Gil
sábado, 15 de setembro de 2007
Envelhecer
Os rios nascem a cada momento;
os rios, por tal, nunca são velhos
- a velhos chegam os seus leitos.
Ai!...
Quem me dera que só os trapos envelhecessem!
Carlos Jesus Gil
os rios, por tal, nunca são velhos
- a velhos chegam os seus leitos.
Ai!...
Quem me dera que só os trapos envelhecessem!
Carlos Jesus Gil
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Passou-se há já algum tempo
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS ( as que consagraram o professor Cavaco como mais elevado magistrado da Nação)
Peguei hoje, mais uma vez – nos últimos tempos não tem tido hipótese alguma de ganhar mofo -,no meu cartão de eleitor, e lá fui exercer um direito suado por outros e um dever que, por tal, me é em consciência impingido.
Votei nestas eleições presidências impregnadas de bruma – ao mesmo tempo, e sempre subliminarmente, tão sub-reptícias e sibilinas nos objectivos de quem é candidato ou de quem propõe -, votei, dizia, com a impressão de que existe um candidato órfão, justamente aquele – absurdo?... – que tem pais assumidos, os quais têm proclamado a sua prodigalidade. Curioso!...
Os resultados? À hora, de oficial nada; oficiosamente, tudo.
Carlos Jesus Gil
Peguei hoje, mais uma vez – nos últimos tempos não tem tido hipótese alguma de ganhar mofo -,no meu cartão de eleitor, e lá fui exercer um direito suado por outros e um dever que, por tal, me é em consciência impingido.
Votei nestas eleições presidências impregnadas de bruma – ao mesmo tempo, e sempre subliminarmente, tão sub-reptícias e sibilinas nos objectivos de quem é candidato ou de quem propõe -, votei, dizia, com a impressão de que existe um candidato órfão, justamente aquele – absurdo?... – que tem pais assumidos, os quais têm proclamado a sua prodigalidade. Curioso!...
Os resultados? À hora, de oficial nada; oficiosamente, tudo.
Carlos Jesus Gil
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Contigo
CONTIGO
CANÇÃO
Se fosses minha como eu sou teu;
se fossemos dois num só;
se o meu olhar chamasse o teu
dó, ré, mi, fá sol, lá, si, dó!
O mundo voltaria a ser gracioso;
a noite e o Inverno com mais luz;
tudo num Bem harmonioso
humm…, como a vida me seduz!
Refrão
Olha p, ra mim,
vê se me vês;
olha p,ra mim
mas não de través;
põe o teu olhar no meu!
Contigo não, não preciso
da trivial felicidade química;
sei que sou falto de juízo,
mas que importa, se és minha força anímica?!
Vou mais longe, sim, e chego lá!
Estou pleno de energia,
esqueço, até, que estive cá,
sinto a noite como o dia…
Contigo!
Refrão…
Carlos Jesus Gil
CANÇÃO
Se fosses minha como eu sou teu;
se fossemos dois num só;
se o meu olhar chamasse o teu
dó, ré, mi, fá sol, lá, si, dó!
O mundo voltaria a ser gracioso;
a noite e o Inverno com mais luz;
tudo num Bem harmonioso
humm…, como a vida me seduz!
Refrão
Olha p, ra mim,
vê se me vês;
olha p,ra mim
mas não de través;
põe o teu olhar no meu!
Contigo não, não preciso
da trivial felicidade química;
sei que sou falto de juízo,
mas que importa, se és minha força anímica?!
Vou mais longe, sim, e chego lá!
Estou pleno de energia,
esqueço, até, que estive cá,
sinto a noite como o dia…
Contigo!
Refrão…
Carlos Jesus Gil
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Vida que é vida repete-se, sempre!
VIDA QUE É VIDA REPETE-SE, SEMPRE!
Só estamos vivos se nos lembramos do vivido, experienciado; se nos lembramos, relembramos e re…relembramos, dependendo…
A lembrança é a prova de vida. Não basta respirar. Lembrar é viver de novo, em emoção, com a vantagem de se poder ganhar em intensidade e, se na origem houve riscos, não ter que passar por eles, vivendo-os, porém.
Lembrar é repetir a vida mas não lhe conferindo monotonia nem algo de prolixo; é impulsionar origens de futuras lembranças; é viver de novo e, quando a origem o permite, é gozar em indizível regozijo (por exemplo: quando viajamos em turismo e nos deliciamos com o que vemos, estamos a pagar um preço irrisório, pois iremos (re)viver tudo isso imensas vezes, retirando sempre satisfação, sozinhos ou – ainda com maior intensidade – quando contamos à família ou aos amigos. A viagem repete-se e só pagámos uma vez. Barato, muito barato!); lembrar é uma das duas partes da vida, a outra é o acontecimento que dá substância à lembrança.
Carlos Jesus Gil
Só estamos vivos se nos lembramos do vivido, experienciado; se nos lembramos, relembramos e re…relembramos, dependendo…
A lembrança é a prova de vida. Não basta respirar. Lembrar é viver de novo, em emoção, com a vantagem de se poder ganhar em intensidade e, se na origem houve riscos, não ter que passar por eles, vivendo-os, porém.
Lembrar é repetir a vida mas não lhe conferindo monotonia nem algo de prolixo; é impulsionar origens de futuras lembranças; é viver de novo e, quando a origem o permite, é gozar em indizível regozijo (por exemplo: quando viajamos em turismo e nos deliciamos com o que vemos, estamos a pagar um preço irrisório, pois iremos (re)viver tudo isso imensas vezes, retirando sempre satisfação, sozinhos ou – ainda com maior intensidade – quando contamos à família ou aos amigos. A viagem repete-se e só pagámos uma vez. Barato, muito barato!); lembrar é uma das duas partes da vida, a outra é o acontecimento que dá substância à lembrança.
Carlos Jesus Gil
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Distância
DISTÂNCIA
Será que continuas linda?
Linda só?!, não,
um espanto;
o meu quebranto!,
que o foste em tempos
não passados
para mim.
Amados momentos que não esqueci
porque não pude!
As portas daquele edifício temporal
que coabitámos
ficaram escancaradas,
mas só enxergava num sentido.
Penso eu.
Carlos Jesus Gil
Será que continuas linda?
Linda só?!, não,
um espanto;
o meu quebranto!,
que o foste em tempos
não passados
para mim.
Amados momentos que não esqueci
porque não pude!
As portas daquele edifício temporal
que coabitámos
ficaram escancaradas,
mas só enxergava num sentido.
Penso eu.
Carlos Jesus Gil
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