sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Olá malta!

Mais um post para descongestionar. Fala de zés portugueses, mas bem poderão, os meus amigos de outras geografias, adaptá-los aos seus zés. Para estes também, a informação de que o Emplastro é alguém que sempre que sonha a existência de uma reportagem televisiva, corre a cem-à-hora (o homem nem tem carro, mas...) para o local, pondo-se de imediato a jeito da câmara... Tanto assim é, que já é figura nacional. Enfim!








OLÁ MALTA!

Gostaria, hoje, de falar-vos de algo muito especial; do que vos quero falar, tem implicação constante no nosso quotidiano, bem, é assunto absolutamente não despiciendo… Esperem lá!, não, mudei de ideias – é que eu estou sempre a mudar de ideias, é-me inata, esta inconstância. Até já tive, vejam lá!, uma empresa de mudar ideias, a “Mudança de Ideias, lda”, mas como algumas ideias são muito pesadas e eu levava muito barato, cheguei à conclusão de que não dava o trigo pr’á renda, e, despedindo-me a mim próprio, sem direito a qualquer indemnização, fechei a dita cuja. Sabendo do sucedido, um amigo meu até me diz: “Eh pá, tu podes é ir pr’á política. Lá é preciso ser-se bom a mudar de ideias, e tu és um especialista no ramo!”; “Não, Xavier, não meu velho. Então tu não vês que essa rapaziada ainda ganha pior do que eu ganhava com a empresa!? Xavier, esse pessoal é mal pago, pá. E ainda por cima é mal visto! Não, obrigado pela ideia, tu, que as tens bem fixas, mas não!”; “Pois tenho e insisto, chega-te a um Partido, rapazito!”… Não me cheguei… por enquanto, pois comigo nunca se sabe… -, vou antes propor-vos um desafio. O primeiro a acertar no enigma que se segue - isto se eu entretanto não mudar de ideias -, ganha uma viagem a… (depois digo. Antes tenho que falar com a “Agência Abreu”. Aí vai ele: De três Zés de fama abastada - uns mais que outro, mas ainda assim, não tenham desse outro dó, que não precisa da prática do Emplastro fazer mimetismo, para ser rosto afamado -, terão que responder-me qual o que, em momentos de labor profissional solitário, só faz cocó. Tá ? Aceitam?... Ainda bem que consegui levar o texto até ao fim, é que já estava novamente a sobrepor-se-me outra ideia. Xô!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Isto é um Post

Boa tarde de chuvinha!
Ora, o amigo dragão tem razão ao opinar, em comentário, que séria à brava já é a dura realidade que vivemos. Pois, que devo (e devo mesmo!) postar, intercalando com as sérias, coisitas que induzam uma melhor disposição.
Daí esta repostagem:




ISTO É UM POST

À guisa de “remake” (lembro-me do professor; lembro-me da questão: “ Isto é uma pergunta. Respondam! “… Lembro-me da resposta, só uma, em toda a turma, libertada por uma mente brilhante, tanto quanto a do professor: “ Isto é a resposta. Corrija! “.

Então: Isto é um Post. Comentem!




Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Era muitas vezes

ERA MUITAS VEZES


Era muitas vezes um homem que tinha filhos… e enteados. Os enteados eram mais do que os filhos; e os filhos eram mais do que os enteados, porque assim tinha que ser, que, se o não fosse, seria contra-natura.




Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Atrás do Sol-posto

Repostagem:




ATRÁS DO SOL-POSTO


Partira ao encontro do Sol, para andar um pouco mais (pensara ele na altura, pois de muito se tratava, que o Sol é muito enorme). Partira, porque sempre lhe diziam que atrás do Sol-posto é que era!... “Atrás do Sol-posto é que era!?”, “ Sim! Se está tão longe e tão escondido, é porque… só pode ser bom, valioso; mais, o melhor, não é?...” Experimentara todas as direcções e sentidos, mas aquela, efectivamente não. Era hora!
Partira então…, e andara e andara e andara e já ele quase não era quando, finalmente, chegou. “Eis, meus átomos, o nosso rei, não, o nosso imperador... posto! Outros, noutros impérios, serão também eles, postos ou não, alvo de demanda?... Creio, convicto, que sim!”. Aí, assomado por lucidez inverosímil, adivinhava o muito muito, muito muito mais que havia ainda pr’andar… Sentado, quase desfalecido, sem forças capazes de um regresso, eis que – ainda hoje o não sabe explicar –, num repente, se vê a andar andar, andar sempre sem parar, ele, o pleno, até que - não sabe quantas luas passaram –, num júbilo sem precedentes, se vê atrás do Sol-posto… Num júbilo sem precedentes… em intensidade; em fugacidade!... Se vê atrás do Sol-posto…mas não… ainda não era lá. Reiterada condição!
… Sei-o, porque m’o contou: Nesse tempo mui onírico, fiquei também a saber que no momento em que encetara tão grande mas usada empresa, ainda não existiam barras energéticas nem água engarrafada e o usado e desgastado ditado “ não há fumo sem fogo” ainda não era dado… E eu disse-lhe: “ O que tu fizeste, ainda hoje se faz.”… Fugiu, triste, do meu sonho!




Carlos Jesus Gil