sábado, 29 de dezembro de 2007

Em relação ao post anterior...

... Se calhar até faz... sentido.


Carlos Jesus Gil

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Estará próximo o fim?... Deste ... inevitável sistema?

SEMPRE FOI ASSIM… E (ÓPTIMO, SE ME ENGANAR!) VAI SER ATÉ AO FIM


Isto, apenas para lembrar que o ano vai acabar como acabaram todos os outros, aliás, como começaram e acabaram todos os outros (mesmo quando não existia calendário de espécie alguma): a hegemonia da sede de poder, da ganância, da inveja e da cobiça, da intolerância e da maldade sobre o modo, pelo menos por ora impotente, de considerar o prolongamento do metabolismo próprio e a qualidade essencial ao não tédio, como algo não só possível como absolutamente natural e não dependente de atropelos ao próximo… Pois, continuamos a viver um maniqueísmo exacerbado… Quem leva a melhor? Ora, está bem de ver!
O mal e o Bem, dois inconciliáveis opostos, porém, convenhamos, também inseparáveis, e não paradoxalmente, é que um justifica a acepção do outro. O mal e o Bem nesta contenda de todo o tempo vivido, aceita-se e faz sentido. Agora esta intensidade desenfreadamente crescente nas bandas do mal, isso é que não!
As melhoras!




Carlos Jesus Gil

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Camões

CAMÕES



Debrucei-me hoje um pouco sobre Camões. Enfim, um nano-tributo:


“Os Lusíadas são uma obra de Amor”, palavras de um reputado especialista na matéria (nome? Esqueci!). Segundo o estudioso camoniano, fora o Amor a impor a dedicação e o esforço postos na causa épico- literária: Amor à Pátria e aos seus Heróis; Amor dos Valentes Heróis ao seu Rei, à sua Pátria, ao seu Deus e à sua Religião; Amor ao desígnio de uma melhoria nas condições de vida dos portugueses (canto perene entre nós!...). Camões quis cantar este Amor para imortalizar quem dele se encontrava eivado. Mas Camões quis, ele próprio, imortalizar-se escrevendo uma Obra Maior. É Humano!
Vénus, deusa da formosura e do Amor, é personagem recorrente nos Lusíadas em situações de manifesta aflição por parte dos nossos gloriosos marinheiros, ajudando-os a vencer os difíceis obstáculos com que se vão deparando: tempestades, conflitos com os povos autóctones… Quer-nos dizer, Camões, que só por Amor a tudo o que atrás foi referido foi possível aos portugueses vencerem tantas e tão grandes adversidades.
Lusíadas? Obra de Amor, com certeza!




… Camões defende que os Heróis portugueses - os marinheiros, os soldados - eram bravos mas não perfeitos: enfermavam da carência do Amor às Artes, à Cultura. Assustadoramente, essa característica teima em, atavicamente ( qual fantasma atrevido e obstinado! ), persistir na nossa sociedade.




No juízo de Camões, só se logrará a imortalização dos Heróis através do Canto dos Poetas.
Claro que se trata de uma visão um tanto redutora. No entanto a essência da verdade está lá: os heróis só serão, de facto, imortalizados se forem lembrados na Arte, seja qual for o ramo da sua pluralidade. Seja, se protagonizarem obras maiores na literatura ou na pintura ou na escultura ou na música ou no teatro… ou no cinema.
Pela Arte se evita o esquecimento!




Carlos Jesus Gil

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Professores

PROFESSORES


Em tempo de interrupção lectiva, falemos de professores:


O Recurso dos Recursos, tenho para mim, é o Recurso Humano! Somente com cidadãos verdadeiramente aptos a enfrentar os desafios em constante evolução, portanto com cidadãos-profissionais munidos de espírito aberto à inovação bem como à aceitação convicta da necessidade de uma periódica reciclagem de conhecimentos, as sociedades poderão evoluir e posicionar-se na primeira divisão da desenfreada competitividade global.
Ora, os professores são, quando mais não seja só por isto, por desempenharem neste campo um papel insubstituível, agentes imprescindíveis a uma sociedade, merecendo dela respeito, reconhecimento da sua dignidade profissional e funcional… Infelizmente, não é isto que se tem visto, em Portugal, nos últimos anos… Melhor, nas últimas décadas. Tá mal!




Carlos Jesus Gil

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Feliz Natal

Que a LÓGICA DO VERDADEIRO NATAL passe a governar o mundo!




Carlos Jesus Gil

Sombra-silhueta

SOMBRA-SILHUETA


Sombra-silhueta!... Inelutável dependente (o que não constitui, enquanto elemento de condição, factor de menosprezo, pois tudo é dependente de… Todas as coisas são e todos somos… dependentes de… No caso da sombra, porém, a coisa puxa um muito para o reino do nada, visto ser ela uma dependente total: do tangível e da luz.); sombra-silhueta, filha do obstáculo e da luz mas filha degenerada, que em nada te pareces com os teus progenitores… És, no entanto, a cara-chapada de quem te concebeu!




Carlos Jesus Gil

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Regresso a Vénus

REGRESSO A VÉNUS


MICROCONTO DE NATAL


… Uma caixa de brocas perfurantes; radar/gps com funções de mapeamento; dez baterias de Z amperes; três caixas de pílulas XPT; três venuso-fatos; tenda venusiana ultra… Logística completa!
Vinte e dois de Dezembro de 2020, 14:30h TMG, algures numa base europeia de vocação espacial, e logo após uma contagem decrescente, um foguetão inicia a sua ascensão aos “céus”.
…Vinte e quatro de Dezembro de 2020, 22h TMG, três homens, depois de terem comunicado com as suas famílias, acabam de se “deleitar” com uma “faustosa” refeição sintética… Até que soubera bem; até que estavam bem-dispostos…fisicamente. A missão corria na perfeição!
Todavia sentiam-se tristes, tristes porque não haviam trazido consigo um pedaço de musgo, uma árvore de natal.
Erro de logística!




Carlos Jesus Gil