quinta-feira, 10 de maio de 2012

OLHE QUE NÃO, SR. PRIMEIRO!

O primeiro ministro é tão arrogante e obstinado que, e só pode ser por acinte!, teima em afirmar que existe consenso político em Portugal, quando quem pode concedê-lo, o PS, por tão repetidamente ser por ele despeitado, através do seu líder afirma que não. António José seguro acaba de afirmar que não existirá consenso político em Portugal, enquanto o governo teimar em dar cabo do Sistema Nacional de Saúde, da Educação, do Estado Social em geral; enquanto se verificar ausência de políticas de emprego e crescimento económico; enquanto o governo continuar a sonegar ao Parlamento documentos que envia a Bruxelas e que carecem da apreciação dos representantes do POVO. Cuidado com estes! Se os outros não eram bons, estes são ainda "bem menos bons"… já o provaram. Já agora, convém não deixar cair em saco roto o envolvimento do ministro Miguel Relvas na questão das Secretas!

4 comentários:

Pensador disse...

António José Seguro tem razão. O governo continua a insistir num caminho de destruição.
Sobre o facto de o nome de Miguel Relvas ter surgido no processo das secretas. Claro, vamos esperar, mas para já Miguel Relvas é um poço de contradições, não se recorda, já não se lembra se há plano se não há plano, se recebeu um plano ou se não recebeu um plano.

Anónimo disse...

Mas que ministro, esse Relvas, com memória tão "fraquinha". Estes governantes precisam ganhar humanismo e dignidade, já agora competência, julgam-se melhor que os outros mas se fizermos bem o escrutínio veremos que são mais incompetentes.

Táxi Pluvioso disse...

Consenso há, não há é dinheiro, a parte que nos toca do "bolo" euro não dá para cantar um político.

Darwin disse...

De facto em materia de consenso politico o PS continua a ser marginalizado. Parece que estratégia do actual governo é encontrar um bode expiatório e fazer oposição à oposição. Por isso o PSD, não aceitando sequer discutir as propostas do PS, escolheu um caminho, que parece que o vai ter de seguir sozinho.
Os portugueses estão a penar para equilibrar contas. Perigosamente, sem equidade social e em dose cavalar de austeridade recessiva, ditada pela nossa direita, mais “troikista” que a troika. Mas só com austeridade ninguém paga dívidas!
A especulação financeira consegue ameaçar uma economia vulnerável. O Estado pode ficar insolvente simplesmente se os mercados financeiros temerem que fique insolvente. Para responder a esta dificuldade, a ortodoxia governante só concebe a solução da austeridade, para recuperar a competitividade a partir da desvalorização dos salários directos (retirar o subsídio de Natal e de férias, cortar nos salários, aumentar o horário de trabalho) e indirectos (aumento dos custos da saúde e educação, redução das pensões). A austeridade provoca recessão, que agrava o défice orçamental, que exige novos aumentos de impostos, que agravam a recessão. A recessão transforma-se, como pode acontecer em Portugal, em depressão prolongada.
Isto é uma boa notícia para a finança e para a burguesia, porque altera profundamente as relações de força entre as classes, abrindo as portas a um novo regime social – despedimentos fáceis, fim dos contratos colectivos, redução do poder sindical, serviços públicos mínimos com a mercantilização de serviços essenciais para a vida das pessoas.

Peço desculpa, há uma semana que não tenho NET, acho que me excedi no comentário.