quarta-feira, 12 de maio de 2010

Trata-se de ficção, velha ficção

Pessoal, podem continuar a fazer disto um chat, ainda assim, o assunto postado é aquele k deve ser comentado. Haverá oportunidade de postar sobre os mais variados temas. Ok?



TRATA-SE DE FICÇÃO, VELHA FICÇÃO


Pois, a história existe há bué! Por ser tão possivelmente ilustradora de realidades; por, simultaneamente, induzir hilaridade em níveis não despiciendos, vou recontá-la. Eis a dita:


Dois ministros das obras públicas, um xisez, outro ypsilonez, encontram-se, por ocasião de merecidas férias, no palacete com quinta adjacente, numa bonita e tranquila região de Xis. Tal não é o encanto da construção aludida, tal não é o deslumbramento causado pelo conjunto magnífico palacete – quinta, que em contemplação demorada o homólogo ypsilonez indaga: “ Eh pá, como é que conseguiste tudo isto? Tu há uns anitos tinhas apenas um apartamento, num condomínio de luxo, mas um apartamento!... Aliás, aquele onde vives. Vai daí, o xisez responde: “ Olha, estás a ver aquela auto-estrada? “, “Estou, e então?! “, “ Então que 30% dos milhões que ela custou vieram parar ao meu bolso! “, “ Ah, meu sacanita! “


Uns tempos passaram, quantos , aqui p’ra nós pouco ou nada interessa, pois nada acrescenta ao efeito, e os dois dignitários amigos voltam a encontrar-se. Em Ypsilon, desta vez:
Do aeroporto, o ministro xisez, já fora da administração central, dentro, porém, da administração de uma grande multinacional, fora, em limusina, directamente para o casarão, estilo Casa – Branca, mesmo no que toca à profusão se seguranças, do seu amigo ypsilonez.
Encontram-se no faustoso hall de entrada; abraçaram-se! Tudo bem pr’ áqui; tudo bem pr’ áli, e o espanto plantado na cara do xisez… “ Amigo, isto é tudo teu?, o casarão?!este terreno todo?! Eh pá, beltrano, como é que conseguiste tudo isto? “… O outro riu, riu, riu… A resposta surgiu de seguida: “ Sicrano, estás a ver aquela auto-estrada? “, “ Qual auto-estrada?!!! “.




Reformulação por
Carlos Jesus Gil

9 comentários:

Tomás de Alencar disse...

Olá Rapazes:

...Lol...Pois , ficção ou não,há muito politico cá do burgo , que se lê-se este teu post,ficava com as "barbas" a arder ...ui, e temos tantas "autoestradas"...

Tomás de Alencar disse...

Caro Amigo ,Carlitos,no Post atrás, acho que não vi nenhum "ataque" à função pública, não te melindres tanto amigo...Vi apontar irresponsabilidades ao governo, e isso tambem admitis-te...porque é que tem de haver tolerância de ponto ,e eu tenho que concordar com ela ,por causa da visita de um líder religioso?...eu tambem acho ,assim como o companheiro Darwin, que isso é uma tremenda irresponsabilidade,da parte dos governantes , ainda por cima , numa altura em que se preparam para tomar medidas, que vão custar tanto aos trabalhadores...e até simpatizo muito mais com o Dalai Lama...

o que me vier à real gana disse...

Tomas, caríssimo, amanhão trabalho. Pelo menos mais duas escolas da Figueira tb trabalham. Onde é que está a precisão e razão do Darwin? Tomas, caro amigo, se se voltar a abordar o tema sem k este esteja no post, vou acatar uma sugestão do próprio Darwin há uns meses atrás: "modera os comentários, como eu faço no meu blog!". Ou seja, sujeita os comentários à tua aprovação.
Desculpa Tomas, mas isto só me dá trabalho, pr'a quê tb as chatices, tantas vezes causadas por quem só inveja tem?
Não mais! Quem quiser comentar, só no âmbito do post, ou então "chatando", sem acinte, com outros comentadores.

Tomas de Alencar disse...

Acho bem que só aceites o que achares correcto ,Amigo Carlitos,e por mim não precisavas dizer que trabalhas amanha...sei bem da tua capacidade de trabalho, da tua aplicação e da tua postura profissional , para mim não é novidade nenhuma...fica bem amigo.

Um abraço.

Daniel Savio disse...

Cara, não sei quem é pior, o que pegou os trinta por cento da obra, ou aquele que pegou um valor maior de uma obra inexistente...

Fique com Deus, menino Carlos Jesus Gil.
Um abraço.

Flor disse...

Pois...só pode mesmo ser ficção!!!Caso os Sr(s) Ministros X e Y tivessem uma atitude dessas eram denunciados imediatamente!Então onde andaria a Oposição?!O pessoal das Assembleias e das Contas?!Então, desde os ditos Sr(s) passando pelos secretários até aos construtores e porteiros teriam que ter "Palacetes", para ficarem caladinhos!!!Se calhar tb os têm...pois não sei?!?
...Agora uma coisa é certa, até se podem achar os "Maiores", mas que fiquem lá com os palacetes que o "Pessoal" do Rendimento Minimo e Fundo Desemprego fica com os topos de gama de telemóveis e afins...São muitas as auto-estradas...

Peço desculpa Carlos Gil, mas terás que me dar este espaço:
...Tb não vou entrar mais em questões de público/privado, já fui muito clara em relação a isso anteriormente noutros coments meus.Agora, a palavra "Inveja" é muito forte!Pelo que conheço do Srº Gana não a usaria sem ter consciência da mesma...Não sei se é referida em relação ao blog e aí qqer um pode criar um blog e ter um espaço como este...se é em relação à parte profissional?!Apesar do Autor não querer que isto seja um "chat" (tem esse direito), terei q lhe dizer uma coisa Srº Gana, Eu não concordo em muitas coisas com o Gil, nem me obrigo a isso só para "agradar"...mas que ele é um ponto de referência na minha vida, sem dúvida!...Aquelas noitadas "deslumbrantes", Protagonismo total, Resmas de Miudas aos pés...e decide ir estudar, vejam bem, ser Professor...Posso garantir que não comprou o canudo, não...Qualquer um o podia ter feito...aliás qqer um o pode fazer!Sacrificio...ahhhh pois é...
Sábado vou ter exame...tou aqui pq estou estudar...podia andar nos copos, até sou efectiva da Função Pública, para quê tar a chatear-me???!!!Qdo eu cair para o lado nem sou eu que vou cuidar de mim???!!!...
Se há coisa que não tem razão de existir no Mundo é "Inveja", o tempo que se perde com esta dá para ter o "motivo" da mesma...Como exemplo, temos os Ministros desta história, um tem o outro fez por isso também, aprendeu e muito bem!!!...Nas auto-estradas da "Vida", cada um vai pela que acha melhor...às vezes perde-se ou engana-se, mas faz parte...

Um dia.....

R.M.L. disse...

Não é preciso fazer muitas contas...
bastam três ou quatro camiões de asfalto betuminoso não irem parar ao destino, vulgo auto estradas, para que os ypsoloneses e xiseses tenham casas, casinhas, e casarões! P**a que os pariu!!! Cambada ;|. Haviam de engordar tanto à nossa custa que chegassem ao ponto de precisar de fretar um camião TIR p'a lhe carregar os tomates ( col*ões ). Dasse...

DanyOctrome disse...

lol

gostei deste post!

Ps: Como forma de agradecimento (de ter colocado um link para o meu blog em primeiro na sua lista de + blog) eu coloquei o seu banner no meu blog Solta o Dente

Darwin disse...

Amigo Gil,

Eu não tenho nada contra o funcionalismo público, muito menos faço disso uma obsessão, apenas contestei a medida do Governo em dar tolerância de ponto numa altura em que nos pede sacrifícios. Também sei que nem todos os funcionários públicos vão fazer tolerância de ponto.
Também já aqui defendi os funcionários públicos, vou relembrar-te o post:
É do domínio público que, em qualquer profissão, há bons e maus trabalhadores. E se o exercício dessa profissão não tem o enquadramento humano e material adequados torna-se muito difícil, para não dizer impossível, que o desempenho desses profissionais agrade ou seja de alguma utilidade. No caso concreto do funcionalismo público, é manifesta a existência de um mar de problemas. E se o serviço ou repartição pública tiver atendimento directo dos cidadãos estes problemas avolumam-se ou, no mínimo, tornam-se mais notados e falados. Não devemos fazer juízos precipitados, seja em que situação for. A prudência e a sabedoria ensinaram-nos que "nem tudo o que luz é ouro". Há funcionários públicos eficientes que gostam de trabalhar - e tanto - que nem sequer têm tempo para fazer o seu "marketing" pessoal. Normalmente até são os preteridos nas promoções porque as chefias são mais sensíveis "ao faz de conta", à bajulação, isto é, "à graxa".
E, sem querer ser parcial, poder-se-á dizer que enquanto o dirigente privado está claramente preocupado com os resultados de cada um dos seus colaboradores, o dirigente público está mais interessado na calma e nas boas graças dos seus funcionários.
Por isso também me parece excessivo, transformar os funcionários públicos no bode expiatório das más políticas que foram adoptadas pelos sucessivos governos com vista à modernização da administração pública. Isto para não falar no regime de contratação e nos cartões rosa e laranja, onde é notória a falta de racionalização dos recursos humanos, provocando os excedentes que existem hoje.

Fica bem,
Um abraço.