quarta-feira, 2 de julho de 2008

Barrinha da Praia de Mira

BARRINHA DA PRAIA DE MIRA


O primeiro post sobre a minha terra:


DISCURSO

Barrinha, sei o que foste; sei o que és; sei o potencial que encerras… se pudesses falar, adivinho até o que dirias… Claro, consegues exprimir-te, nós é que ainda não aprendemos a tua linguagem.
Minha velha, estás para a Praia de Mira como o “Ferrero Rocher” está para a “Ferrero”! Só que a “Ferrero” usa de desvelo!




Carlos Jesus Gil

97 comentários:

Anónimo disse...

barrinha.
elá sou o primeiro!
barrinha de mansas aguas .....
videira a terra das batatas....
terra de gado e pésticidas...
NÃO TEMOS VOLTA A DAR A ISTO?
quantas vezes bebi agua da barrinha??? ai a minha querida boca da vala!!!!!
a minha avô a gritar por mim com os "chinélos" na mão!!!!
os pavilhões a tocar e nós a curtir na agua!
só tenho pena de os meus filhos não desfrutarem desta maravilha chamada BARRINHA como eu tive.
s.o.s. aos amigos da barrinha.
zé terra

Anónimo disse...

A Praia de Mira é um inegável local de tesouros naturais. Infelizmente muitas vezes não lhe damos a devida atenção que merecem, preferindo votar ao abandono estes tesouros naturais. Os recursos hídricos são um desses casos paradigmáticos.
Para nós, habitantes da Praia, a Barrinha faz parte do nosso imaginário, traz-nos lembranças e memórias de infância, de tempos felizes. Nela navegámos e nadámos, sem temor da viagem nem receio da salmonela. Também reactualiza, a todo instante, a nossa memória sobre episódios tristes da intervenção humana simplificativa, que a coloca em colapso.

A Barrinha, é uma excelente massa de água com um potencial estético e recreativo muito elevado e que presentemente ainda tem em parte algum fundo arenoso, está ¬pois em risco de se tornar, a curto prazo, num lamaçal co¬berto de águas eutrofizadas.
A eutrofização é um dos flagrantes exemplos da degradação qualitativa das nossas águas superficiais. As nossas aguas superficiais cada vez estão piores. É verdade que as populações estão mais sensibilizadas para não poluir. Os agricultores, esses continuam a não respeitar as regras para os recursos hídricos. Não bastava já os problemas de poluição existente, para completar este quadro negro, só nos faltava também esta praga de jacintos-de-água.

A solução para o problema passa pela realização de dragagens, para retirar lamas orgânicas. Não obstante ser do conhecimento de todos a urgência da realização dessas dragagens, o INAG inacreditavelmente finge não conhecer o problema. Enquanto se mantiverem as ideias redutoras dos seus responsáveis, só poderá trazer à Barrinha mais dissabores, mais promessas vãs, mais desenganos, mais do mesmo... ou seja, quase nada.

Temos que fazer prevalecer os nossos direitos de cidadania, lutar para alterar o rumo dos acontecimentos e dar finalmente à Barrinha, a possibilidade de nela serem efectuadas as acções necessárias à sua continuidade com a qualidade que ela merece, todos sonhamos, e que tardam em tornar-se realidade.
Por ela lutamos, tentamos ser incómodos, pedimos, quase suplicamos... mas constatamos infelizmente que pouco ou quase nada conseguimos. Mas desistir, isso nunca!

Anónimo disse...

A requalificação ambiental da barrinha deverá ser uma referência e encarada como uma mais-valia deixada a gerações vindouras de forma a constituir uma "âncora" patrimonial de elevado valor.
A população da Praia não vai permitir, que nada, rigorosamente nada, seja destruído neste milagre que a natureza pôs ao serviço das nossas gentes. E elas sabem bem o que têm ali. Não é necessário que alguns senhores lhes venham ensinar "o conhecimento e o valor da área".

É ou não um espectáculo o poente na nossa Barrinha? É de se tirar o chapéu, para usar uma expressão “das antigas”, no tempo em que ainda se usava chapéu, evidentemente.
E essa imagem, com as mais variáveis possíveis de matiz, de enquadramento, acontece diariamente perante as nossas retinas, mas nem sempre meditada e apreciada como se deveria.
Passam despercebidas muitas vezes essas belezas do criador da natureza. E quantos de nós, preocupados com os problemas do dia-a-dia, com as nossas preocupações excessivas, olhamos muito para trás, quase nada para o lado e muito pouco para frente.
Esquecemos muitas vezes os raios de poesia que se desprendem nesses momentos. Dos minutos de contemplação, de tranquilidade e paz.
Poeta fosse e me dedicaria a criar palavras, frases de encantar com o pôr-do-sol na Barrinha. Mas não sou, e desculpem-me por estes pobres devaneios.
Penso que é um espectáculo o pôr-do-sol na nossa Barrinha. Faz um bem aos olhos. E ao coração.


PS: Amigo anónimo, não ligue muito ao que diz o provedor. Penso que ninguém lhe encomendou o sermão. Todos os comentários, seja de que tipos forem, são necessários para enriquecer o blog. De vez em quando uma piadola ou uma frase mais apimentada, não fazem mal a ninguém, nem mesmo às nossas comentadoras. Por isso continue, tem aqui um apreciador dos seus comentários. Só ainda não percebi essa do C.J.? Estou a brincar!

Anónimo disse...

A Barrinha é o verdadeiro desperdício do executivo em Mira. Mas não digo deste em específico...refiro-me a todos os antecessores visto eu conhecer a Barrinha há anos e nunca ter visto mudanças. A única mudança que vi foi uma vez que a "esvaziaram"...diga-se de passagem, um feito espectacular aos meus olhos.
Há que limpar, desbravar...há-que dinamizar, promover. Fazer um clube náutico em condições, capaz de dar respostas aos mais exigentes dos desportos náuticos. Há anos tive o previlégio de assistir a uma prova de motonáutica, que chamou milhares de pessoas à Praia de Mira. Penso que foi só uma vez...nunca mais voltou.
De facto...a Barrinha está ao abandono. É uma tristeza...não tenho mais nada a acrescentar.

Anónimo disse...

Zé Terra, madrugador.
O 1º a comentar, o 1º a atirar-se à boca da vala e a nadar, no princípio "à cão", depois um verdadeiro peixe. Mergulhos de carpa, chapas e bombas. A impressionar as miudas com os calções da moda, secando o corpo ao sol contra a chapa dos pavilhões. Grande Zé Terra, tempos felizes nos dias grandes da nossa infância.

Anónimo disse...

O Aquecimento Global está a alterar profundamente as relações sociais entre os animais. O aumento da temperatura das águas à superfície na Antárctida está a criar um número cada vez maior de "blind dates" entre espécies de animais que nunca se tinham encontrado pessoalmente porque estavam separadas por ecossistemas com características completamente diferentes. Os pinguins, habitantes naturais da Antárctida, têm sido claramente beneficiados com o aquecimento global e com a poluição, que tem permitido acabar com a solidão, alargar a rede social, sair da redoma do Pólo Sul e conhecer novas espécies que decidiram visitar a Antárctida após o fim do clima inóspito. Uma das espécies que tem visitado o Pólo Sul tem sido a dos camarões de Moçambique, que já prometeram trazer outros amigos para apresentar aos pinguins e também recordações da Selva, como bananas e sementes.

Anónimo disse...

Amigo anónimo, embora saiba que não gosta do tipo de jornalismo que faço, estou solidário consigo. Aqui alguém precisa de provedor? Como diz o amigo Darwin: “Alguém lhe encomendou o sermão”? Ele que vá passear com os amigos que mencionou.

Anónimo disse...

Gânia notícias: muito boa notícia. Inspirada, fundamentada, com uma espreitadela no futuro. Gostei e não podia deixar passar em branco.

Anónimo disse...

Olá, eu conheço a barrinha. É tãqo bonita. Já a anei mio e barco e de gaivota. Mas há prolemas com a barriha?

Anónimo disse...

Mélita,
O seu comentário está todo torcido, teclado dos marroquinos ?

Gânia news,
Não sei onde foi buscar essa de não me agradarem as suas notícias. Claro que sim.

Anónimo disse...

C.J. dá consigo a pensar na sua vida terrena, agora que tudo acabou. Tem pensado muito desde que cá está. Agora mesmo recorda-se dos seus tempos de construção do mirabarra. Tempos difíceis de pouca paga para tanto trabalho, era o que havia, mas a companhia era boa. Carregava tijolos e massa, vergando o jovem corpo ao peso do trabalho. A barrinha, mansa, sempre como pano de fundo. Era um regalo para os sentidos. C.J. faz-lhe jus, em tantos anos de trabalho nunca teve cenário tão bonito. Sempre associaremos os melhores momentos à juventude, por muitas coisas boas que a vida nos traga depois. Aqueles mergulhos nas águas frescas, limpando suores e poeiras do corpo dorido por mais uma jornada de trabalho, são sensações que C.J. nunca esqueceu e também nunca mais experimentou com tanta plenitude.
Uma agradável nostalgia trespassa o espírito de C.J., já que não pode agora trespassar-lhe o corpo.

Anónimo disse...

icrica...icrica sr. provedor??

Anónimo disse...

Também eu conheço a Barrinha desde tenra idade, afinal foi lá onde dei as primeiras braçadas. Hoje é apenas uma pequena amostra infeliz do que era.
No ponto de vista a culpa não é da poluição feita pelo agricultor ou turistas, mas sim daqueles que fazem dela um depósito de detritos (industria pecuária, conservas, etc) e dos “idiotas” responsáveis pelos projectos de suposta recuperação.
Sim, todos precisamos de parar e aprender a escutar os lamentos de agonia da nossa Barrinha, e assim, talvez um dia ela volte a ser um local de recreio dos nossos filhos e netos como outrora foi nosso.

Anónimo disse...

Um dos problemas da barrinha, senão mesmo o verdadeiro, é o excesso de nutrientes, matéria orgânica. Ora os jacintos de água, tão mal vistos por estas paragens, podem constituir uma solução, pois são uns verdadeiros comilões. Claro, controlados. Um ou dois empregos (com a devida formação), resolveriam o problema. Jacintos de água em determinados pontos e sempre sob controle. Avancemos!

maxmen disse...

Peço desculpas, a todos por ser a segunda vez que escrevo este texto do grande Califa neste blog, mas com este post não podia deixar a oportunidade passar...


BARRINHA

Barrinha de mansas águas
Barquinhos a navegar
Quem te deixa leva magoas
De tão cedo te deixar

O sol cai à tardinha
Sobre essas águas e chora
Se não vê sobre a Barrinha
Os barcos àquela hora

Inspiras aos namorados
Suas promessas de amor
Que passeiam enliados
Nesse teu esplendor

A noite silenciosa
Manda a lua para escutar
Mas ela toda amorosa
Também os quer abraçar

Esconde-se aos bocadinhos
E em seguida aparece
Se os vê a dar beijinhos
Às vezes empalidece

Vem depois e de mansinho
Escutar nos arvoredos
Depois de ver o beijinho
Quer saber outros segredos

E tu Barrinha tens magoas
Porque tu não és assim
Vês tudo nas tuas águas
Guardas tudo para ti

Anónimo disse...

Se a barrinha falasse…

«Olá, eu sou a Barrinha, a vossa querida Barrinha.
Perdoem-me se não sou a mesma que muitos de vocês conheceram, e que também a vocês vos conheci, nos vossos tempos de juventude.
Perdoem-me por não ter continuado a alimentar, a vós e aos vossos filhos e netos, os sonhos de criança e as façanhas aquáticas
Não pensem que não sei que muitos de vós obraram nos meus domínios, outros descongelaram galinácios e tantos outros ainda despejaram quilos e quilos de detergentes, amaciadores e champôs durante inúmeras vezes e diversos tipos de lavagens. Não pensem, no entanto, que não perdoo tudo isso, pois perdoo. Todos os males fossem desse calibre.
Nesses tempos eu tinha a capacidade de lidar com tais beliscões, que não eram mais do que isso, simples espirros que facilmente curava e dos quais me regenerava quase instantaneamente.
Mas esses eram tempos de fulgor, em que não existiam ameaças de maior porte capazes de fragilizar todo o meu organismo, vivo e de saúde.
Hoje as coisas estão diferentes, e sinto-me abalada, não tanto pelo meu estado de saúde, mas porque vejo nos olhos das pessoas um reflexo de tristeza que não compreendo. Ouço muitas conversas no corredor, sobre mim, e apercebo-me de que se repete muitas vezes sobre a urgência e necessidade de fazer-se isto, mais aquilo, e que a culpa é duns e doutros, no entanto não passa disso mesmo, conversas, porque na realidade continuo a padecer e não vejo forma de me devolverem a capacidade de outrora.
Sinto, constantemente, um sabor a fertilizantes químicos que me inibem os sentidos e descontrolam o organismo; muitos desses agentes são de uma violência tal que vejo morrer milhões das minhas células, criando focos de doença que me mantêm presa e enferma.
Assisti impotente, apesar da imponência com que a Mãe Natureza me dotou, ao incompreensível revolver do meu leito, esse acidente sem jeito, e pelo qual ainda hoje uso pensos e ligaduras neste morosa, sofrida e talvez vã recuperação. Vejo as minhas artérias a entupirem, pouco fundas e largas, sem caudal nem limpeza, mas com muito desprezo e negligência. Vejo o meu nome gravado em placas, panfletos e roteiros, mas não entendo o que alguém possa ganhar com isso. Vejo, ainda, e pasmada da minha alma, frágeis embarcações apinhadas de gente, sem uma única bóia, colete ou qualquer outro meio de salvação, sem saberem que não podem confiar em mim, nem nos seus dotes de natação, por vezes até inexistentes. Não sei se aguentarei do coração.
Vejo hoje, sem jeito, que a minha amiga Água não passa por mim com a vitalidade de outrora, talvez ela própria tenham adquirido consciência, como se conhecesse o destino para o qual caminha. Talvez. Ou talvez queira retardar esse fim, alterando o ciclo, tornando-o mais lento, prolongando a vida por um lado, mas aumentando os riscos de artroses ou escleroses por outro, em resultado da estagnação, da falta de movimento.

Tenho pena de dizer isto, mas não me sinto capaz nem responsável, nem bem comigo própria pelo facto de não poderem, aqueles que ainda hoje me usam, de me confiarem os seus filhos. Temo que não esteja em condições de tomar bem conta deles.
Lembrem-se que todos vós partireis, um dia, mas eu ficarei cá… não eternamente, mas por mais alguns séculos.
Deixem que eu consiga voltar a ver o esplendor de cada pôr-do-sol, de cada reflexo ténue e sedoso, maravilhoso durante cada crepúsculo. Deixem-me contemplar, nem que seja apenas por mais uma vez, um céu estrelado e lúcido a partir do meu fundo… Por favor...»

Perdoem-me, mais uma vez o peço, pela extensão do coment... Garanto que desta vez não há necessidade de o inverter para o perceber; apesar de comprido e quiçá nostálgico e chato, este não o copiei (a Barrinha não é nenhum político, apesar de estar imensamente condicionada por eles)
Mas gostava, vezes-infinito a mais, de não existirem razões para estarmos aqui a fala da Barrinha nestes termos...

Anónimo disse...

Extraordinário, amigo Maxmen. Desconhecia esse poema. Excelente.

Anónimo disse...

Excelente, também, o coment do Sr. Carlão. Dá gosto de ler, apesar do desgosto do assunto.

Anónimo disse...

Pescador do Alto, por onde andas? Volta.

o que me vier à real gana disse...

maxmen, é mais k justificada a reposição do poema!; excelente zmb.
Carlão, darwin, sempre a quela máquina! Zé terra, palonço, joão água, agência noticiosa oficial da Gânia, mélita, anónimos, manuel e mirtota, que bom poder contar convosco!
Agora: por onde andais, pescador do alto, f.r., arribança, branco, joão cara de josé, noronha, ramsés, chapuisat, p.v., verdadeira namorada do gana, loirinhas, mafalda, botas, bacano, moralista, cristina, frank zé pá, sandra, prada, d.quixote, bairradino? Ao menos de vez em quando dêem sinais. É um pedido.

Anónimo disse...

Caro amigo Manuel, embora partilhemos das mesmas preocupações, não estou de acordo consigo em relação aos jacintos-de-água. Vou dar-lhe a minha opinião, tentando não me alongar muito.

Tecnicamente já sabemos que os jacintos-de-água, devido à sua capacidade de reprodução assexuada, são portadores de uma certa agressividade, e colocam em perigo o equilíbrio do ecossistema onde estão inseridos, uma vez que formam um vasto tapete que interfere na penetração da luz, provocando um abaixamento dos níveis de oxigénio, o que pode levar à morte de muitas espécies. O jacinto-de-água bloqueia os cursos de água; a decomposição de elevado número de plantas e a formação de águas estagnadas, conjugadas com elevadas temperaturas, são condições propícias ao aparecimento de insectos, alguns deles geradores de doenças, tais como a encefalite; aumenta também a perda de água por evapotranspiração e a sua biodiversidade.

Há algum tempo atrás, através de uma associação da Praia de Mira, houve uma tentativa de remover estas plantas, compreensivelmente e por não possuírem meios, deixaram as plantas nas margens da Barrinha à espera de recolha. As plantas recolhidas entraram em decomposição, libertaram nutrientes e estimularam novamente o crescimento do mesmo tipo de plantas. Qualquer fragmento pode originar rapidamente uma re-invasão. Por isso todo o trabalho voluntário realizado por essa associação revelou-se infrutífero.

A solução é manter os nutrientes fora das águas navegáveis, longe das suas margens. Á medida que os fertilizantes se tornam cada vez mais caros, haverá um uso mais eficiente e menos residual dos “indesejados” jacintos, depois de sofrerem um processo de compostagem, servem como fertilizante para a agricultura ou de áreas florestais.

Se juntarmos isso à grande concentração de nutrientes, especialmente azoto e fósforo, frequentemente arrastados para o nosso sistema hídrico, pelas águas carregadas de fertilizantes químicos, as algas multiplicam-se com uma rapidez extraordinária, formando uma espessa cortina verde à superfície da água, a qual impede a penetração da luz até às zonas profundas. Como consequência, as colónias de algas que se encontram a maior profundidade deixam de receber luz, pelo que, impossibilitadas de realizar a fotossíntese, acabam por morrer e entrar em decomposição. As algas das camadas superiores continuam a receber luz e a produzir oxigénio, mas a maior parte deste gás perde-se para a atmosfera. Os cursos de água entram em anóxia (falta de oxigénio na água).

“A anóxia é um dos problemas resultantes da eutrofização. As algas em decomposição libertam gases, nomeadamente metano (muito tóxico). Constituindo uma ameaça à saúde pública. A qualidade ambiental do nosso sistema hídrico (todo o sistema) é um factor essencial, para o desenvolvimento turístico e para uma boa qualidade de vida da nossa população.

Anónimo disse...

Caro amigo Gil

Como sabes nesta época não tenho grande disponibilidade para participar no blog. “Noblesse oblige”. No entanto, como o tema é interessante e nos diz respeito a todos decidi abrir nova excepção.

Fico espantado com tanto desperdício de palavras lançadas para os ecrãs dos pcs a respeito da Barrinha. Confunde-se opinião com imaginação e caldeia-se tudo com um certa dose de emoção. Perante o tema da Barrinha, enquanto alguns opinam, outros tornam-se especialistas em áreas de que nada sabem a não ser aquilo que lhes dizem os verdadeiros técnicos e outros ainda levados pela emoção tornam-se poetas.
Não me posso alongar mais sob pena de também eu cair naquilo que critico. E, enquanto não aparece a solução milagrosa, por todos, sem excepção, preconizada, aproveito apenas para deixar uma pequena sugestão:
Deixem pescar ao faite e à chincha e verão logo resultados aparecer.

Anónimo disse...

Ora aí está uma boa ideia: Para grandes males grandes remédios mas enquanto a cura não aparece sou da mesma opinião que o Frank zépá. realmente ele encontrou o remédio certo que poderá ajudar a barrinha a ver-se livre de algumas toneladas de lodo e porcaria lá depositada. Pode não ficar curada pois para isso talvez tenha que ser operada mas que vai ficar mais aliviada, lá isso vai. Boa Frank

Anónimo disse...

Boa Frank.
Esse é o paliativo mais redutor que tenho ouvido à vox pop e que agora aqui é reproduzido. "Faite" e "chincha" para resolver os problemas da barrinha, ora isto é que é verdadeiro sentido poético.

Anónimo disse...

O zmb deve ter bebido no mínimo uma grade de minis ontem por volta das 23h. Aquele abraço! Muito bom o comentário.

CPM Mira disse...

Olá a todos.
Como quase todos os que por aqui pululam também eu nos meus tempos de menina e moça pulei na barrinha, na boca da vala, na varanda verde, na meia-laranja, e como todos vós também eu lamento que o mesmo não o possa a vir um dia dizer o meu filho.
A barrinha faz parte da minha e infância. Lá aprendi a nadar e ainda hoje, em cada fim de semana que regresso a casa de meus pais me deleito com a vista que dela me oferece a varanda do meu quarto.
As saudades, claro, são muitas e inevitáveis, mas valha-me que não me pesa na consciência qualquer mau trato à princesa da nossa terra.
Porém, hoje dou-me conta que não é só essa nossa princesa que é mal tratada: também a nossa praia, que bem podia ser a rainha das praias portuguesas, é por muitos esquecida.
Desde logo, pelos governantes, que vão passando e por ela nada fazem. Mas até pelos seus próprios habitantes, que, quantas vezes até os filhos da terra destratam, quanto mais os outros, os de fora que nos visitam e, como bons afitriões (que já fomos) devíamos acarinhar.
É com mágoa que o digo, mas a minha querida terra faz-me sempre lembrar os patos dessa mesma barrinha: no inverno, levamos-lhe um pão duro, e eles lutam e vêm-nos à mão para não perder uma migalha; no verão, nem ao pão mole ligam!
Mas pior que admitir isto entre amigos, creiam-me, é ser confrontada pelos de fora quando me alertam para tal verdade.

Anónimo disse...

Antes de mais, peço desculpa por não comentar o tema do post.
Queria apenas deixar um alerta:
Em tempos de crise aparecem soluções milagrosas para a multiplicação do dinheiro. Recentemente, fui abordado (já por 3 pessoas diferentes) para "investir" num esquema que promete lucros de 800% em pouco tempo. Para tanto, basta dar 1.000,00 euros a uma pessoa, ocupar um lugar periférico num esquema com 8 investidores, aliciar mais dois para o mesmo e saír, com 8.000,00 quando estiver no lugar central. Fácil ? Milagroso ? Não, trata-se de uma intrincada cambiante da conhecida burla da pirâmide, em que apenas um reduzido número de pessoas irá efectivamente ganhar dinheiro. O resto nunca mais conseguirá sequer recuperar o capital investido. Há que alertar as pessoas mais desprevenidas, pois os promotores destas burlas conseguem ser muito convicentes e até sedutores. Existem também algumas variantes que se escondem atrás de negócios, aparentemente lícitos de venda directa, tais como suplementos alimentares, produtos para emagrecimento, etc.
Uma vez mais peço desculpa pela intromissão, mas conheço pessoas que infelizmente já caíram nestes contos do vigário e tenho usado todos os meios possíveis para este alerta.

CPM Mira disse...

Caro Simões, mais que o alerta, e desde já grata, pela minha parte, para o ter feito, informou-o de que, querendo, tem o direito de apresentar queixa crime contra essas pessoas por tentativa de burla. Na verdade, não precisamos de chegar ao ponto de ser enganadas para fazermos algo que ajude que outros mais incautos venham efectivamente a ser burlados, e ainda que não possa pensar que tal queixa apenas lhe dará chatices, lhe garanto que a sua queixa se revelará uma atitude de boa e exemplar cidadania e se dela vier a resultar que alguém não chegue a ser burlado poderá ser essa a sua maior vitória.

Anónimo disse...

Sandra,
Esse seria o caminho lógico. Contudo, tratando-se de pessoas minhas conhecidas, que também elas já entraram no esquema, não quero ficar com o odioso da questão e apresentar queixa delas. Espero que me compreenda.

CPM Mira disse...

Eu compreendo, e nem tenho nada que julgar ninguém, apenas o informei de um direito que jamais se pode traduzir em dever para quem quer que seja nem ninguém tem nada que ver com a sua opção pessoal. Aliás, esse é o grande problema das grandes burlas: a confiança.

Anónimo disse...

Amigo Frank Zé Pá,
a sua sugestão, não sendo original, é bem vista... o faite e a chincha são uma excelente forma de, não só apanhar caldeiradas, mas também de criar agitação nas águas e levar o lodo depositado. Há mais, claro que há, outra seria limpar e desimpedir as valas por onde a água vai desaguar, criando mais corrente e talvez mesmo mais caudal.

Mas há aqui uma coisa importante, que o amigo Frank Zé pá está a levar demasiado a peito, ao revelar-se espantado com o que diz ser um desperdício de palavras. É que para muitos de nós não há muito que se possa fazer; o amigo concerteza sabe melhor que eu as dificuldades por que passam aqueles que tentam mudar alguma coisa. Amigos da barrinha, junta, o que existe esbarra, normalmente, no muro burocrático do INAG e da própria Câmara. Não setou a dizer que devemos cruzar os braços e ficar quietos, não devemos desistir, mas daí até considerar estas abordagens um desperdício de palavras vai uma enorme distancia. Eu acho positivo que se fale, pior seria se ninguém dissesse nada, seja pela via mais técnica seja pela mais emotiva ou poética, que afinal a Barrinha tem associada a si muitas lembranças, recordações de infância, muitas e muitas histórias.
Eu acho positivo.

Anónimo disse...

Bom alerta, Simões.
Também já me falaram nisso e até com valores mais elevados.

Anónimo disse...

Herbalife e Agel são esquemas desses.

Anónimo disse...

Esta vai dedicada ao Provedor:


»Cri cri cri
Cristiaano...
Ronaaldo...

Dá-me a tua camisola 7
Mostra os teus abdominais d’atlète
Se eu te pudesse chamar croquete
A minha alcunha era Ronaldete

Cri cri cri
Cristiaano...
Ronaaldo...»


ROTFLLLLLLLLLLLLLLLLLL
A esta nem o zé cabra lhe chega aos calcanhares...

Anónimo disse...

Então mas isto é sobre a barrinha ou é sobre burlas???????

Anónimo disse...

Caros amigos,

Ora cá temos a solução para todos os problemas da nossa Barrinha, “o faite e a chincha”.
“O faite e a chincha”, resolvem-nos o problema da eutrofização, dos jacintos-de-água (os americanos e os brasileiros, ainda não descobriram isso); dos impactos da contaminação por agrotóxicos, das águas que retornam das lavouras; retiram todas as lamas orgânicas existentes no fundo da Barrinha (algumas com mais de 10m de profundidade); os detritos da indústria pecuária, conservas; etc.
Por isso caros amigos, Mirtota, Carlão, ZMB e Palonço, para quê tanto palavreado. Para quê estudos de impacto ambiental, preservação de zonas sapais, habitats e espécies, se a solução é tão simples.
Embora ache também que a pesca ao faite ou à chincha, são uma excelente forma de criar agitação nas águas e levar algum lodo e vegetação morta depositada. Confesso que fico num beco sem saída com um comentário deste tipo.
Caro Frank Zé, embora não concorde totalmente consigo, respeito a sua opinião. Espero que da mesma forma respeite a dos outros. Não compreendo o motivo de tanta arrogância!

Anónimo disse...

Darwin, não vê que o Frank estava a brincar ?

Anónimo disse...

Anonimo das 13h26. Não diga CRI CRI CRI que o provedor passa-se!

Anónimo disse...

Notícia de última hora: zmb é apanhado à meia noite a tocar o badalo da igreja pondo-se de seguida em fuga pelo nevoeiro dentro num barco gamado na barrinha.

Anónimo disse...

Senhor carlão, eu sei disso. Por isso falei em jacintos de águamas controlados,por uma ou duas pessoas (empregos, ainda por cima). Os jacintos de água irão alimentar-se de muita dessa matéria orgânica em decomposição.
Concordo com o que diz o senhor frank zé pá.

Anónimo disse...

Dêmos atenção ao senhor Simões. Há que estar alerta.

Anónimo disse...

Muito bom tema. Parabéns gana. Ah, muito bons comentários também.

Anónimo disse...

Conheço uma pessoa que já ganhou muito dinheiro no jogo da roda e ele disse-me que não há ilegalidade nenhuma. Não vejo onde é que está a burla, as pessoas aplicam e retiram o seu lucro.

Anónimo disse...

E porque é que ninguém fala no ferrero rocher ?

o que me vier à real gana disse...

frank zé pá, bem sei. Obrigado!
A todos os que a passada madrugada me dirigi, e que acederam ao meu pedido, muito obrigado! Bem-revindos!

Anónimo disse...

A Gânia em Fátima informa que a partir de 15 de Julho, todos os peregrinos que se lançam à estrada, e depois vem-se queixar de que “lhe doem os pés”, “está muito calor”, “é muito longe”, “não há equipas de apoio suficiente e isto não se admite”… ou ainda aqueles que, quando vão de joelhos, usam uma almofadinha para não magoar no osso, podem ser penalizados.

Segundo afirmações do padre superior Fernando Campino, “ Nossa Senhora ouve as queixas e vê a almofadinha? É um ser divino; se eu vejo a almofadinha, a Nossa Senhora também vê a almofadinha! As autoridades eclesiásticas de Fátima vão criar uma espécie de “árbitro religioso” que ande no meio dos fiéis, de apito em riste, a fiscalizar este tipo de situações…”

Se alguma pessoa for apanhada com almofadinha debaixo do joelho, a mesma ser-lhe-á apreendida, e será obrigada a pagar uma valente multa (isto é, apanha boleia num dos carros de serviço ao Santuário, para começar a peregrinação do início).

O já velhinho rastejódromo vai ter obras de beneficiação, como por exemplo a criação de mais faixas para os rastejantes mais rápidos (e uns radares para prevenir), algumas estações de serviço ao longo da via para reabastecer os níveis de líquidos, limpar as crostas, comparar escoriações e lavar o sangue dos joelhos nas lavagens automáticas. Deverá igualmente ser preparada uma equipa que fiscalize o movimento da via.

Anónimo disse...

tá de chuva...

Anónimo disse...

Para os que pensam que só venho para aqui dizer mal e criticar, apresento o que me parecem ser as três soluções possíveis para a Barrinha:

Solução 1 (a mais cómoda): deixar tudo como está, ficando tuda a gente a ver a Barrinha a transformar-se num pântano e, daqui a umas quantas gerações, faz-se, então, alguma coisa para re-re-re-(...)-re-nivelar a realidade turística com o seu potencial.
Entretanto, as instituição do poder local “nacionalizam” o negócio de aluguer de botes e gaivotas, pois com o contínuo descalabro este será o único motivo de interesse económico associado à Barrinha.
As negociações relativas às indemnizações pelas expropriações serão motivo de inúmeras reuniões em sede de assembleia municipal, que se arrastarão durante anos, pela enorme importância e interesse que o assunto tem para o global e esperado desenvolvimento do concelho.

Solução 2 (a mais improvável): vermos os organismos locais e demais interessados fazer barulho junto do Instituto da Água ou quem quer que sejam os bacanos que gerem e regem este tipo de recursos naturais, obter autorizações e, logo de seguida, planear e executar planos de recuperação e manutenção do leito, margens, valas, etc etc.

Solução 3 (a mais estúpida): entregar o ouro ao bandido e assumir o colapso total deste ecossistema, deixando de ser considerado património natural; será, assim, possível fazer uma terraplanagem geral em toda a sua área, criar um ou mais pisos subterrâneos para estacionamento, tão úteis durante as 3 ou 4 semanas que actualmente contituem o verão e mais concretamente como forma de resposta à procura turística verificada nos 2/3 dias que são o pico de época balnear. Como medida complementar, poder-se-á equacionar a hipótese de criar um enorme lago artificial, de tamanho idêntico ao da Barrinha actual, e como cobertura para o dito parque subterrâneo, que assim ficará célebre também por ser o primeiro parque de estacionamento sub-aquático do país, quiçá do Mundo.
Este Solução 3 permite, então, acertar em vários coelhos ao mesmo tempo, acabando-se com a polémica sobre a situação da Barrinha (se ela deixar de existir, a polémica será arrastada), politicamente é uma solução óptima, pois as entidades deixarão de ter que se preocupar com esta mosca na sopa do nosso turismo e, finalmente, ficarão acertados mais uns quantos negócios de trocas de favores, pela colossal envergadura da obra, que obviamente será alimentada pelo lobby do betão e da construção.

É o que há.

Anónimo disse...

Só mais um pormenor em falta, que por grande descuido omiti, relativamente à solução 1:

Quando, finalmente, os barcos e gaivotas estiverem consignados à câmara ou à junta, estes criarão e aprovarão uma licença especial que permitirá, à entidade exploradora, alugar as referidas embarcações sem a obrigatoriedade de fornecer aos clientes qualquer tipo de colete anti-afogamento, como incompreensivelmente se verifica hoje em dia. Será, finalmente, feita justiça e levadas em contas as reais medidas de segurança.

Anónimo disse...

zmb, porque é que não se candidata a presidente da Câmara ou da Junta e resolve o problema da barrinha? Ele há com cada "Chico Esperto"...

Anónimo disse...

Para surpresa dos autarcas da região de Aveiro, todo o sistema hídrico de Mira, foi incluído no programa Polis de Aveiro, a ser financiado pelo QREN. Alguns autarcas não gostaram da notícia avançada pelo ministro do Ambiente, alegando que Mira não pertencia ao distrito.
O ministro respondeu aos autarcas: “ Mira já tem algumas ligações com Aveiro, uma vez que faz parte da AMRIA e SIMRIA, não entendo o problema! Aliás isso está decidido e ponto final. (Arrogante, não é! Mas neste caso, penso que fez bem!).
Segundo apurámos, já em Setembro vai iniciar-se o estudo de impacte ambiental, desde Olhos da Fervença até ao canal de Mira. Com estudos especiais na Presa, Lagoa e Barrinha.

Algumas das acções que vão ser feitas na Barrinha.
- Dragagem do leito da Barrinha, Lagoa, Lago do mar e todos os seus ramais hídricos.
- Preservação das zonas de incubação.
- Criação de uma entrada de água a sul da Barrinha que servirá para limpar as águas provenientes de terrenos agrícolas da Videira Sul.
- Demolição das portas de água e do açude existente na Vala da Cana e construção de um açude insuflável que permita a regulação dos níveis de água e o controlo dos caudais na Barrinha.
- Intervenção e requalificação ambiental de toda a área envolvente a nível paisagístico.

Finalmente os nossos recursos hídricos, vão ter a possibilidade de serem efectuadas as acções necessárias à sua continuidade com a qualidade que merecem, e que tardavam em tornar-se realidade.


Fontes da notícia: Universidade de Aveiro “Departamento de Ambiente e Ordenamento” entidade encarregue do estudo e Câmara Municipal de Mira.

Anónimo disse...

A considerar, sim senhor ZMB. Óbvio que o ponto 2 seria o ideal, mas dá trabalho.
Mais, parece que já há alguém incomodado (vide anónimo das 14h14m).
É a resposta do costume: Candidate-se. Sim porque eles, já eleitos, demitem-se das obrigações para as quais se candidataram.

Anónimo disse...

amigo do alheio. Seria o zmb presidente da Câmara e o amigo o da Junta. Parelha ideal. E olhe que digo isto não fazendo parte de qualquer órgão ou partido político sequer. Tome juízo.

Anónimo disse...

A Gânia “notícias”, através de jornalistas especializados para o efeito, está a averiguar, quem foi o jornalista que escreveu a notícia das 10:52. As normas em vigor da Gânia, assumem como principio ético, o respeito por todas as crenças e religiões.

Anónimo disse...

Amigo anónimo das 14h55m,
Parelha será um termo comum no léxico que habitualmente utiliza nas suas actividades do dia a dia, mas não generalize.
Se não fosse aquilo que diz não ser, não ficaria tão dorido com o comentário do ZMB, excelente aliás.

Anónimo disse...

Vamos debater a barrinha mais um bocadinho. Não acham?

Anónimo disse...

amigo do alheio. Quanto mais escreve, mais lhe atribuo o termo já utilizado: PARELHA. Encaixa-se bem no seu perfil. Resto de um bom dia.

Anónimo disse...

Amigo «ladrão»,
não é minha intenção postar comentários que incitem à disparatada troca de insultos, mas se porém houver quem siga esse caminho, a responsabilidade é de cada um. Eu limito-me a falar sério brincando e satirizando, mas não vou responder a quem não entende nada do que está a ler, ou pelo menos dá mostras disso pela via mais fácil. Por isso ignoro.

Digo-lhe, a si que aparentemente entendeu, em jeito de repetição: É o que temos!

Bom fim de semana a todos.
Bebamos uns canecos no Miro.

Anónimo disse...

Ainda me lembro de apanhar um carradão de piolhos na Barrinha...irra!!! A minha mãe proibíu-me de ir para lá mas lá ía eu às escondidas, correndo o risco de apanhar outra carradona deles. Bons tempos...
Para o anónimo desacatador: vc é de Mira ao menos? Sabe de quê é que estamos a falar?

Anónimo disse...

ZMB, confesso que li o seu comentário 4 vezes, para verificar se não estaria também a seguir a mesma linha insultuosa. E não fiquei esclarecido.

Anónimo disse...

Amigo Gana, escolheste um tema que nos deixa(openso que todos) de "água na boca". AI A NOSSA BARRINHA. Que saudades dos saltos na prancha, que no verão os espertos dos turistas iam lã querer dar saltos como a malta da Praia e tinham era de chamar a ambulância para ir com meia dúzia para o hospital.....(hihihihi). Isso sim é que eram férias de verão. Sentir o lodo debaixo dos pés só por causa de sermos dos primeiros a dizer:
-´´e masso já fui dar um margulho á prancha!"
Quando volta e meia lá se faziam as competições de barcos a motor, não se olhava ao gasóleo que ficava na água mas sim ao próprio espetaculo que era. E na boca da vala quando iamos com os nossos pais(comigo era assim) e levavam o champôo e o sabonete e ia a familia toda para lá tomar banho e brincar um pouco. Bons tempos.....A ilha dos namorados......o antigo mamarracho que era o clube nautico(a obra inacabada), quém é que nunca lá deu um beijo ao namorado ou á namorada? Tantas coisas boas que a barrinha tinha e ainda tem, mas do actual ainda não me apetece falar. Talvés mais tarde....
Agora deixem-me recordar......

Anónimo disse...

É masso Gana isto não dá para colocar fotos antigas da nossa barrinha no blog? Era porreiro partilharmos certos momentos, cada vez mais raros da nossa Praia ! É só curiosidade minha.

Anónimo disse...

Amigo do alheio, «ladrão»,
pode ler mais vezes se quiser, mas o meu comentário dirigido a si está claro, não como a água da barrinha, mas ainda assim claro.
Obviamente, a linha insultuosa não foi criada por si, eu apenas o referi dirigido-me a si porque o Sr. respondeu, com mestria e educação, ao comentário das 14:55.
Mas se ainda assim tiver dúvidas, considere-as esclarecidas pela parte final do meu comentário, quando digo que o Sr me entendeu, mesmo que de forma aparente.

Anónimo disse...

Eu nem sei para que se perde tanto tempo e se gastam tantas palavras por uma causa há muito perdida, como é essa da Barrinha. Aterrem tudo e façam estacionamentos. Isso é que é preciso. Agora água? Ainda se fosse vinho!!! Mas água? Água choca a cheirar mal? Apanhem juízinho nessas cabeças. A Barrinha nasceu lá? Não! Os antigos é que a fizeram. Também foram os antigos que construiram os palheiros que deram o primeiro nome à localidade. Onde é que estão os palheiros? Népia deles. O nome de "Palheiros de Mira"? Desapareceu do mapa.
Então qual é o problema de cortar o mal pela raiz e acabar de vez com o cerne da questão??? ATERREM a BARRINHA!!!

Anónimo disse...

Caro d'arrebimba o malho a barrinha para mim está como aquelas bojigangas velhas que guardei quando era novo, embora velhas e todas partidas gosto de as mostrar ao meu filho e contar-lhe uma pequenas história mesmo que insignificante. A Barrinha é igual, pode estar no estado que está mas quando (como já aconteceu) o meu filho me perguntou um dia onde está a prancha que tinha visto nas fotos peguei nele uns dias mais tarde e fui-lhe mostrar juntamnete com a foto onde estava a prancha. Como diz pode não pestar para nada no seu entender, mas para mim e provavelmente parte da Praia é sempre limdo olhar para a barrinha e recordar o que ela foi. É algo que está lá, bem ou mal eu gosto da nossa barrinha. Mas tem a sua opinião, tudo bem, contra issi nada.

Anónimo disse...

Amigo de Todos

Gabo-lhe o saudosismo e a ingenuidade. A si e a todos os D.Quixotes ( passe a publicidade ) que lutam contra os moinhos de vento. Meu amigo, se na nossa parvónia houvesse gente com "eles no sítio", já há muito tempo que os problemas da Barrinha estavam solucionados. Mas há anos que a conversa é sempre a mesma, toda a gente sabe qual é o problema, os gestores de mesa de café apresentam soluções, e tudo e tudo... Chega a hora de tomar uma atitude...onde é que eles estão???
A Barrinha enche o bolso a muita gente! Quando ouvir os nossos " edis " a afirmarem que vão tomar medidas, não acredite. A eles, mais do que ninguém, dá-lhes imenso jeito esta situação. A mim, a si e aos outros que vemos o tempo a passar sem que nada se faça,resta-nos o desespero, porque por mais que nos esganicemos, não temos poder para nada. Quem é que escolhe os representantes da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia? NÓS! Então acho que escolhemos livremente aquilo que queremos, e temos justamente o que merecemos.

Anónimo disse...

Há quantos anos ouvimos o Sr. Carlão, de cima dos seus conhecimentos científicos, à sombra dos seus títulos académicos, movido por aquela energia frenética que todos lhe conhecemos, enumerar de forma brilhante os problemas que afectam a Barrinha? E a apontar generosa e desinteressadamente as devidas soluções?
Ora bem, se o problema já tivesse sido resolvido, qual seria a função desse Sr. na Assembleia Municipal de que é deputado vitalício?
Eu pessoalmente acho que deve ser frustrante gastar tanto conhecimento e sabedoria de forma tão infrutífera. E depois,convenhamos, ninguém respeita o homem, já que não fazem uso de tão preciosa colaboração!!!
A esse Sr. dou-lhe um conselho grátis: Não se candidate mais a tal lugar. Não gaste o seu tempo a lançar tanta verbosidade ao vento. Foi mais proveitoso o sermão de Sto. António aos peixinhos! Pelo menos esses dignaram-se ouvir as palavras do sábio santinho.

Anónimo disse...

Mais outro conselho grátis para o Sr. Carlão: Porque é que o Sr. não cede o seu lugar na Assembleia Municipal ao Sr.Darwin? É que ele também mostra muito conhecimento da coisa pública e podia ser que iguais argumentos apresentados por uma cara nova fossem mais proveitosos! Pense nisso.

Anónimo disse...

zmb, não estava a referir-se a mim, pois não?

Anónimo disse...

Se for como o orgão informativo "gânia notícias" veiculou; se todo o cuidado de preservação da biodiversidade for tomado, embora não conhecendo o problema, pelo que aqui tenho lido, as ditas obras serão as indicadas.

JPG disse...

Barrinha...
Meia-laranja...
Mergulhos na prancha velha e na nova (que foi a última)...
Criação da ilha...
Apanhar pipões vermelhos...
Corrida de barcos a remos...
Acampar no prazo...
Saudades...

Anónimo disse...

Ó Sr. J.P.J. são pimpões não são "pipões". Ai ai ai ai ai, tzzz...

Anónimo disse...

Perdão, é J.P.G..

Anónimo disse...

Cál cuê cál carapússa. Acuilu cuér é inssínhus im sima. Ó fáit i á xinxa? çó ce fôr mêmo pácaldirada cumalguns fazérão á dôis ó trez anus atráz. aprobitarãosse das jurrenádas colturáis pa batêr údo u cantéra m´tas i mutiradas pápanhar linguiótas, ribácos i gudioens. ópois núnca máis quezérão savêr de mai náda. fôi çó mêmo pá paneláda. Comprimentos à primita máilinda, i descúlpas ó piscadôr do áltu..

Anónimo disse...

Ó senhor corrector, então o senhor pensa mesmo que o senhor JPG não sabe escrever "pimpões"? Ai ai.

o que me vier à real gana disse...

Amigo de todos, eh pá dá, mas já que fiz disto um blog só de texto... Temos cá um link para o blog "imagens da Praia",é do meu primo Venâncio e tem lá imagens excelentes. Portanto, sempre k quisermos...
JPG, estou pasmado! Como ainda te lembras disto! Tb acabas por ser "Zua"... maço!

JPG disse...

Realmente foi um lapso na digitação e aqui ficam as minhas desculpas a todos os Pimpões, sejam vermelhos, amarelos, de rabo-bandeira, ou dos outros...

A Praia de Mira, ou simplesmente "A Praia" é a minha segunda Terra. Talvez por ter nascido, estudado e trabalhar em Coimbra, nunca outra me adoptou como a vossa (também minha, porque gosto e porque a defendo).

Claro que as amizades que fui fazendo desde pimpolho (fez no dia 1 de Julho 35 anos que aí fiz férias pela 1ª vez), em muito contribuíram e as que fiz mais recentemente, enraízam esse sentimento.

Última nota sobre os peixinhos: na minha zona, os Pimpões têm outro nome - Pachuços (não sei se com ch ou x), devido à sua barriguita de cervejola...

Nome científico: Carassius carassius e Carassius aurata

Nota: o blogger não permite colocar os nomes em Latim em itálico

Anónimo disse...

Ah Granda JPG, subiste mais um lugar na minha consideração - eu que nem sequer te conheço. Pimpões ou pachuços, cada vez há menos. Até a fauna está toda alterada.

Anónimo disse...

Sr. d'arrebimba o malho: Tenho na minha que quando diz ao sr. Carlão: "Eu pessoalmente acho que deve ser frustrante gastar tanto conhecimento e sabedoria de forma tão infrutífera." e analisando todo o contexto dos seus comentários, cabe-me concluir...e corrija-me se estiver enganado, que a haver frustração aqui, talvez seja a sua por não ter conseguido chegar onde ele chegou. Posso estar enganado, mas sinto no azedume e azia das suas frases que o sr. tem alguma dificuldade em lidar com isso. Mas lá está, é o meu parecer e peço desde já desculpas se estiver enganado.

Anónimo disse...

Amigo Palonço, pois está V Exª muito enganado.
Dá-me azia, realmente, é ver tanta palavra e tão pouca acção. Palavras leva-as o vento. A imagem que me lembra é a de um tesouro que levou tempo a descobrir e que depois se lançou ao mar, sem que ninguém o aproveitasse. O que eu acho, é que em certos lugares devem estar pessoas de menos parlapatá e mais acção. Esta demagogia para além de azia dá-me coceira.

Anónimo disse...

Então se uma pessoa dá as ideias todas, que culpa tem que não se concretizem?? Ou terá um deputado ou lá a posição que o homem ocupa, autoridade e autonomia para concretizar os actos? Eu tb tenho muitas ideias e nem as posso por em prática. Muito nobre é o facto de as ideias serem lançadas. É sinal de preocupação e de vontade de mudança. Infelizmente na política existem barreiras e nem tudo é tão fácil como um simples...eu quero...logo acontece.
Atenção que não estou aqui a defender o Sr. Carlão...simplesmente vejo as coisas de uma forma diferente da sua.

Anónimo disse...

Então o que está um deputado do partido do actual executivo a fazer na Assembleia Municipal, anos e anos consecutivos,se aquilo que diz cai em saco rôto? Ele e outros como ele, claro está. Só o mencionei a ele porque sendo aqui um comentador assíduo, e mais do que atirar constantemente com os seus pretensos conhecimentos, não lhe ficava nada mal fazer também um " mea culpa " pelos falhanços do seu partido no qu diz respeito à requalificação da nossa Barrinha.

Anónimo disse...

Ahhhhhhhhhhhh...só que o falhanço não é pessoal, é colectivo...do partido em causa. Não se pode então atirar a pedra ao homem.
Eu por exemplo, no meu emprego, tb posso ter uma ideia excelente para a empresa e o meu patrão não concordar com ela e a mesma não ser posta em prática, por muito benéfica que eu e os meus clientes possamos achar que ela seja. E olhe que isso já aconteceu e mais que uma vez. No entanto...e apesar da minha ideia não ser ouvida, continuo na mesma empresa...feliz com o meu trabalho e dando o meu melhor. Quem sabe um dia as minhas ideias serão ouvidas. Agora se cada um desistisse à primeira, aí de facto nada se conseguia fazer. Esse é o meu ponto de vista e acho muito bem que esse senhor continue a lutar pelos seus ideais. E tanto assim é que, caro amigo arrebimba, o sr. menciona-o como um homem que está sempre a bater no mesmo, embora sem sucesso. "Água mole em pedra dura...tanto bate até que fura"...lembre-se disso.

Anónimo disse...

E mais...aqui neste blog...penso eu, ninguém está a representar nenhuma colectividade ou partido. Aqui cada qual fala por si, expressa as suas opiniões, não se discutem políticas, não se acusa ninguém por ser de A, B ou C. O dia que este blog for assim, é o dia em que cá não volto mais. Não queira ver este espaço como um espaço tendencioso mas sim como um espaço neutro, onde civilizadamente se trocam ideias sejam elas quais forem...com respeito acima de tudo. O sr. ao respeito não faltou...mas roçou.

Anónimo disse...

eh lá, quem é que andou aqui a roçar?

Anónimo disse...

Roçar em meninas lindas é bom.Mas penso que não é disso que se trata no texto do amigo palonço.

raulus_brutus disse...

Fico positivamente agradado com a discussão e empenhamento de muitos na defesa da "Barrinha". Acho que uma conferência/debate público na Praia de Mira sobre esta temática seria, verdadeiramente, um bom serviço prestado a todos que gostam e se preocupam com a viabilidade ecológica da nossa "Barrinha".
Bem haja

Anónimo disse...

Ólá a todos. O raulus_brutus deve ser novo por aqui, pelo menos com este nick. Concordo com ele, apesar de não ser da Praia de Mira, gosto muito dela, das pessoas e da barrinha. No entanto, enquanto o debate público e formal não acontece, podemos copntinuar aqui a discussão.

Anónimo disse...

Ó Bairradino, não sejas parvo pá...

Anónimo disse...

Onde é que eu fui parvo, ó anónimo da 1:28?

Anónimo disse...

Se não fosses parvo não vinhas perguntar. O comentário do roçar é parvo. Aliás, sexista e parvo.

Anónimo disse...

Anónimo, não te tratei mal!

Anónimo disse...

O não me teres tratado mal não é condição fundamental para seres parvo, que és.

Anónimo disse...

não consigo, não consigo mesmo olhar para a Barrinha e deleitar-me com a sua beleza.
roubou-nos uma estrela da nossa terra. desculpem mas não consigo, achá-la bonita e MÁ.
sempre foi traiçoeira para os mais afoitos mas a manhã de 27 de Agosto de 2005 foi demais para mim.

Anónimo disse...

é uma pena os comentarios neste blog terem durado 4 dias, é realmente uma pena, a barrinha merece muito mais

Anónimo disse...

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Catarina19 disse...

Conheci a Barrinha já em fase terminal. Tenho pena que as pessoas que estão à frente sejam tão limitadas. Há opções fáceis e baratas para ajudar a nossa terra a voltar a ser atractiva. O tempo passa e o que sê vê são novas construções em vez de manutenção dos espaços antigos.

Uma terra que inicialmente se chamava Palheiros de Mira, tem talvez menos palheiros do que os dedos que tenho na mão.

As obras públicas decorrem preferencialmente na época balnear, "para Inglês ver", o que é certo é que chega-se ao Inverno e as obras continuam estagnadas.

Não há nada nesta terra a nível de entretenimento. O meu pai fala-me muitas vezes da prancha, de beber água da Barrinha, da sala de jogos que havia na avenida,dos cinemas "CinePraia" e "MiraCine" (que ainda conheci, mas infelizmente já em fase terminal, tal como a nossa terra), e muitas outras coisas. Hoje, os habitantes queixam-se do abuso de álcool e drogas por parte dos jovens... Não condeno esses jovens! Se estiver bom tempo e mar manso, tem-se a praia, e se estiver mau? Simples: álcool e drogas.

Construiram-se Ciclovias, e manutenção? Deve ter fugido de bicicleta.

Focam-se no centro da Praia, mas e o resto? É uma tristeza quando uma praia que se gaba de ter há tanto tempo bandeira azul, tem as praias a Norte e a Sul completamente sujas e ao abandono.

Para não falar da floresta... As mesas e fogareiros que um dia existiram foram devorados pela natureza. "Ah, é proibido ter fogareiros na floresta!" claro que é, mas só neste buraco.

Temos também o nosso querido parque de campismo onde outrora existiu uma casa da juventude e uma piscina aberta ao público que se transformou numa selva deserta.

Temos depois os comerciantes locais, a queixar-se frequentemente pela falta de turistas... "Está fraco!" Pois sim, eu era INCAPAZ de pagar o que quer que fosse para passar férias numa terra tão triste...