quarta-feira, 9 de maio de 2012

HUGUINHO, ZEZINHO E LUISINHO

Huguinho, Zezinho e Luizinho, leia-se: Gaspar, Passos e Relvas – sim, por esta ordem! -, podem agora, graças à França – sempre na vanguarda revolucionária… revolucionária, não reacionária! -, graças a Holland, deixar de seguir compulsiva e obstinadamente o Pato Donald, leia-se: Merkel! Entretanto, o primeiro da lista acaba de anunciar, via Público, que a Troika irá, na próxima “visita”, rever em alta os números do desemprego. Ó governo teimosão, farto de ser avisado!; ó governo trapalhão, que nem com os erros aprende!

4 comentários:

Anónimo disse...

Numa intervenção durante a tomada de posse do Conselho para o Empreendedorismo e Inovação, Pedro Passos Coelho sublinhou:
“Estar desempregado não pode ser para muita gente como é ainda hoje em Portugal um sinal negativo. Despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma, tem de representar também uma oportunidade para mudar de vida, tem de representar uma livre escolha, uma mobilidade da própria sociedade”.
“No curto prazo, no meio da crise em que estamos, claro que é preferível ter trabalho, mesmo precário, do que não ter. Claro que é preferível trabalhar mais do que não trabalhar, claro que é preferível vender mais baixo do que não vender"
São graves e surpreendentes as declarações do primeiro-ministro, mostra não ter respeito pelos portugueses em situação difícil.

Pensador disse...

O governo e os seus "amigos" da "troika", assim como os defensores do pensamento económico neoliberal dominante nos media, multiplicaram-se em declarações. Manifestaram a sua surpresa pelo aumento do desemprego, como isso não fosse o resultado inevitável da política de austeridade violenta e de cortes brutais na despesa pública que estão a impor aos país. Um autêntico coro de "lágrimas de crocodilo", com o objectivo desresponsabilizarem-se de enganar os portugueses. É mais um exemplo de uma campanha gigantesca de manipulação da opinião pública que, infelizmente, muitos jornalistas e os maiores media se prestaram não divulgando opiniões contrárias.
Manifestar surpresa, como se tem verificado recentemente, só revela ou ignorância ou a intenção deliberada de enganar a opinião pública, procurando fazer crer que as consequências desta politica de austeridade, que está a destruir a economia e a sociedade portuguesa, podiam ser outras, e não aquelas que se estão realmente a verificar.
Vítor Gaspar, com a sua consolidação orçamental, nem ele próprio acredita no que diz e escreve. O próprio ministro desmente-se a si próprio.
É cada vez mais claro que as politicas erradas impostas a nível da U.E. estão a conduzir os países que a integram, ao declínio e ao aumento da pobreza. É já altura de inverter a situação. Há alguma esperança que Holland inverta esta politica de austeridade violenta.

Anónimo disse...

è isso, este governo mostra não ter consideração com quem não trabalha, ou com quem trabalha mas ganha pouco, com quem tem grandes dificuldades em sobreviver. São frios.

Táxi Pluvioso disse...

Quando o Hollande vir as contas da França cai na real, se ele pensa que pode subir o défice acima dos 85%, em que já está, vai ter uma grande surpresa.