segunda-feira, 30 de abril de 2012

SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E NATAL - REPOSIÇÃO

Segundo o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), os subsídios de férias e de natal serão repostos, a funcionários públicos e pensionistas, a partir de 2015... (e… talvez!, depreende-se das palavras do sr. ministro Gaspar). Pela voz do sr. ministro das finanças, ficámos a saber que o governo, caso venha a repor os preciosos rendimentos - mais que preciosos, vitais para alguns -, o pensa fazer ao “ritmo” de 25% ao ano. Ora, a condição justa, o auferimento destes rendimentos, e que para estes senhores - leia-se governo! - era, a 1 de Abril de 2011, absolutamente fundamental e impensável de, sequer, ser ponderada a sua suspensão, será alcançada no ano de 2018, isto… talvez, como diz o sr. Gaspar, verdadeiro técnico de gabinete! Já agora, sr. ministro, o sr. que pretende ser tão eficiente e rigoroso – hoje, sabemo-lo, encontra-se a milhas da putativa sapiência! -, não cometa o erro de outros a quem, tenho para mim, julgará menos sapientes: não utilize o termo “ritmo”, nestes contextos. O termo correcto é “andamento”. Se quiser, explico-lhe… de borla! Sr. ministro, vós que para mim sois o verdadeiro chefe do governo, uma espécie de comandante supremo à paisana, elucidai, por favor!, os portugueses, todos, se vamos ter aumentos nos salários ao “andamento” da inflação. É que, caso não, a pobreza atingirá força inexorável. À guisa de nota final, sr. Ministro Gaspar, penso, e pensarão muitos portugueses, julgo, que o Partido Socialista não deveria ter sido posto à margem das negociações, da redacção deste novo “PEC” – sabemos que o não é formalmente, mas é-o na prática! -, pois a sua vigência alcançará, no mínimo, o ano 2016, altura em que poderão já não estar “lá” os srs. Para mais, se desejam tanto um consenso, pois é bom “ lá para fora”…! Diz o sr., em jeito de desculpas de mau pagador, que o PS não foi tido nem achado porque, no essencial, as políticas já previstas no famoso memorando não sofreram alterações significativas, que o novo documento apenas dá cumprimento à Lei de Enquadramento Orçamental e ao Memorando… Ora, ora!!! Não será preciso um exegeta para ver que assim não é! Meus srs., governem para o país, e não para eleições! Carlos Jesus Gil

6 comentários:

Anónimo disse...

"Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos."

"Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal."

"Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa."

"Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas."

"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."

"A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento."

"A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos."

"Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima
emocional de que quem não está caladinho não é patriota"

"O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."

"Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate."



Conta de Twitter de Passos Coelho (@passoscoelho), iniciada a 6 de Março de 2010.

Passos de Coelho é um aldrabão,e está tudo dito.

Pensador disse...

Isto está cada vez mais surreal. Agora sim, como funcionário publico, tenho razões para estar feliz!!!
Isto é uma atrás da outra….
Estou a ficar muito farto de que mentirosos me tomem por estúpido.

Hoje não vou comentar mais, sinto “UMA RAIVA A NASCER-ME NOS DENTES E UMA FORÇA A CRESCER-ME NOS DEDOS”…

Darwin disse...

Vítor Gaspar, veio anunciar em conferência de imprensa de voz lenta e pastosa, com ar de “gato assustado” e olheiras de quem não anda a dormir bem, que os subsídios de Natal e de férias só serão repostos a partir de 2015 de forma gradual e só serão totalmente repostos em 2018.
Como pode fazer "seriamente" essa promessa para seis anos depois?
Ou melhor...no mandato do próximo governo, talvez se devolva aos portugueses o que no dia 1 de abril de 2011 era um disparate.
Creio mesmo poder dizer, que ontem o País viu nas televisões, o ministro que personificava o rigor, a seriedade e a capacidade técnica (como alguns analistas nos quizeram fazer crer), afinal é um mentiroso.

Anónimo disse...

Marinho Pinto, na Figueira da Foz, fez duas perguntas à Ministra da Justiça: Porque é que os funcionários públicos hão-de ser mais prejudicados do que outros? Porque é que dentro da função pública alguns sectores ficam isentos de sacrifícios?
A sra. Ministra da Justiça não respondeu. Assim como não respondeu ao país por que é que nomeou o seu cunhado, dr. João Correia, para tarefas no seu ministério, bem como cerca de 15 pessoas mais, todas da confiança exclusiva dele, nomeadamente, amigos, antigos colaboradores e sócios da sua sociedade de advogados.

Anónimo disse...

Boa pergunta do Marinho Pinto

Anónimo disse...

Este governo só sabe impor.