terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A tomatada

Pronto, vamos lá a mais uma brincadeirazita:




A TOMATADA


Certa vez, encontrando-me eu a actuar (também sou músico… de baile) num belo recanto deste nosso país tão fisicamente pequeno mas tão diverso e rico em costumes, eis que, por dizer algo que não devia – não recordo, creiam, a asneira -, eu que tenho a missão de comunicar e gerar empatia com o público, sou literalmente acertado por algumas dezenas de tomates bem madurinhos. Ora, eu, um sportinguista de alma e coração, ver-me ali da cabeça aos pés (cabeça e cara, soube-o através de um espelho zombador) um homem de vermelho!... foi humilhante, confesso.
Bem, tentei dar a volta à situação (imaginei-me, mesmo, benfiquista ferrenho, de modo a tornar menos penosa a pena), socorrendo-me do traquejo adquirido, perguntando se já lá estava o arroz. “… é pazes, arroz de tomate… com peixe frito… é um mimo!”. E vai daí, espanto completo: da multidão surge uma bela moçoila, com quem em tempos dera umas voltas, sobe intempestivamente ao palco, pega num microfone e proclama que “se fosse para fazer o dito cujo arroz não seria necessário gastar um cabaz de tomates, bastariam os dele!... e, saibam, dariam para um regimento…”.
Fiquei sem palavras.




Carlos Jesus Gil

15 comentários:

Juliana* disse...

Bondade sua e dela!

É uma honra receber visitas.

até!

Anónimo disse...

Para mim, a bela moçoila ficou excitada com o coçar dos tomates do homem de vermelho.
O gesto de carícia aos genitais excita a fêmea, o que é claramente um benefício para as novas políticas do Governo para tentar incentivar a natalidade.
Quero chamar a atenção de todo o Homem moderno, que se considera atento e preocupado com o estado da sociedade actual, que há uma tradição que se começa a perder. Falo, como já devem ter percebido, no coçar a tomatada!
O esfregar da zona púbica é libertador e demonstrador de uma masculinidade que se quer forte e dinâmica. Que exemplo darão os homens deste país ao seus filhos, ao deixarem de interpretar esta arte milenar que caracteriza tão bem o macho latino? Qualquer dia ainda deixam de cuspir para o chão... Que vergonha!

JOY disse...

Carissimo amigo,

Receba a minha solidariedade, realmente um gajo que é verde a 100% e de repente fica coberto de vermelho, nem nos meus piores pesadelos. Valeu a moçoila que pela sua intervenção sabia do que falava, o que deu para compensar a humilhação anterior.

Saudações Leoninas
Joy

Inside Me disse...

oi querido, carlos gil, saudade tu...
e tomates, essa histórias são sempre interessantes, as sensações, as marcas deixxadas...

anónima funcionaria pub disse...

Quê, eras agricultor na altura em que destes umas voltas com a moçoila?

Anónimo disse...

É pá, tou a ficar com ciumes. Vê lá vê lá!

Unknown disse...

Obrigado pá. Ri, foi rir a bom rir. E também ri com os comentários do darwin, do(a) Joy e da anónima funcionária pública. Cuidado com a loirinha.

Anónimo disse...

É pá, peço desculpa pela má interpretação do post, errei porque a primeira leitura que fiz induziu-me em erro... isto é o que faz estar cansado. Mas pronto já está!…para a próxima corre melhor.

Anónimo disse...

loirinhaquenaoedeaveiro...eu sei quem tu és...ihihihihih

Anónimo disse...

Esta brincadeira é digna dos gato fedorento. Dá pr'a rir sim senhor. Viva o bom humor!

V• disse...

vida = caixinha de surpresas ;D

Flavio Ferrari disse...

Quem tem uma amiga assim não precisa comer tomates ...

Anónimo disse...

ahahahahah! Tá fixe.

o que me vier à real gana disse...

Boa noite pessoal!
Era uma brincadeira... está lá a etiqueta, heim!

Espaço do João disse...

Meu caro.
Como vê nem sempre somos mal interpretados. Não sabe da história daquele ancião sportinguista ferrenho quando estava nas portas da morte pediu ao filho para ir rápidamente fazê-lo sócio do benfica? O filho espantado com o último desejo do pai, foi imediatamente associa-lo ao benfica. Quando chegou a casa e mostrou o cartão de sócio do Benfica, perguntou ao pai o motivo de só nesta altura mudar de club. O pai respondeu-lhe:- Meu filho agora já posso morrer, pois será menos um benfiquista sobre a terra.