sábado, 30 de agosto de 2008

Onda de criminalidade violenta assusta!

ONDA DE CRIMINALIDADE VIOLENTA ASSUSTA!


Quando, ainda puto, depois de um sempre muito aguardado filme de Karaté, passava, sem abstinências, cerca de quinze vinte minutos de autêntica batalha estradal (“amigável”) de socos e pontapés com os outros putos – chegando a casa inevitavelmente “lavados em suor” e, não raro, rasgadíssimos nas roupas… e no corpo -, quando estas cenas se passavam, estava longe, ou não, de saber que toda aquela adrenalina que nos eivava, que toda aquela intrépida motivação provinha das frenéticas imagens a que acabáramos de assistir. Nem importava a causa dos “heróis”, importante era, isso sim, o grito de vitória (antecedido por dezenas de outros que acompanhavam os murros e os pontapés). O sabor da vitória!...; o sabor a domínio; a identificação com a referência “justa” e dominadora que nos fora dada a observar durante duas horas, mais coisa menos coisa; a intrusão, ainda não lúcida, no inebriante mundo da hegemonia.
Quando, acabadinhos de assistir, via televisão americana (leia-se: dos E.U.A., que o continente tem mais países!), a assaltos, outros actos criminais e, cereja sobre o bolo, a circenses perseguições de alto gabarito (alta competição mesmo!) em directo, muitos são os putos e os não putos que não podendo estar de um lado almejam estar do outro.
Quando, em Portugal, assistimos diariamente a novas de acções bem levadas a cabo por pessoal que gosta de altos níveis de adrenalina mas não só; quando as televisões e demais media teimam em não deixar escapar nada e a todos estes casos dar relevo himalaiano, estamos a assistir à administração de doses maciças de adrenalina a viciados esfaimados. Bem sei que as razões não se resumem ao dito; reconheço perfeitamente motivações/causas a montante (sociais, sobretudo), sobre as quais é forçoso actuar de forma aturada, cuidada e excelentemente estudada. Todavia, também não desconheço que perante o mesmo estímulo não reagimos todos da mesma forma. E é aqui, e por isto mesmo, que as televisões e demais média têm o seu papel… Podem ajudar na dissuasão, não tenho dúvidas. Basta, para tanto, que passem a ampliar mais os sucessos policiais, não o contrário… Depois, bem, depois temos aquela que deve estar na génese de toda a dissuasão da criminalidade: a Lei. Por aqui, porém, temos andado muito mal nestes últimos tempos. Pois, lembremo-nos das recentes alterações aos códigos Penal e de Processo Penal… Já deram provas de que não são solução mas sim problema, no entanto quem os pode de novo alterar teima em não o fazer… para já! A título de exemplo, refiro um estudo, levado a cabo por Kessler e Levitt (publicado em 2007), sobre o resultado do “endurecimento” das penalizações para quem, na Califórnia, cometer assalto à mão armada. O mesmo revela-nos que logo no primeiro ano aquele tipo de criminalidade desceu quatro por cento. Nos sete anos subsequentes continuou a descer… Pois, “ quem te cu tem medo “! Por cá as pessoas também têm cu! Faço-me entender, senhores legisladores?




Carlos Jesus Gil

41 comentários:

stériuéré disse...

Foi avaliada a evolução da criminalidade participada no 1º semestre de 2008, verificando-se uma grave tendência para crescer.Visto isto, irão reforçar as formações e treinos com armas de fogo, aumentar o policiamento em zonas públicas, detectar e apreender armas de fogo ilegais , e assim garantir uma maior segurança dos cidadãos portugueses.
Nas últimas operações policiais de segurança, foi efectuado um significativo numero de apreensões de armas ilegais.
A partir do momento , em que foi alterada a Lei das armas(Leinº 5/2006-23 Fev.), irá aplicar-se a detenção e aplicação de prisão preventiva em todas as detenções por posse de armas ilegais ou a práctica de crimes envolventes com as mesmas.
Dito isto, apesar de não ter dito nada de jeito, continuo a pensar da mesma forma, Apenas somos o que aprendemos e observamos. Todo o ser vivo tem a tendência para copiar ou imitar o que ouve, vê e sente. Logo, o aumento da criminalidade, é apenas um reflexo daquilo que se foi aprendendo ao longo destes anos , repletos de ignorância da parte do nosso governo.
E tenho dito!

Anónimo disse...

Muito bem dito, stériuéré. És nova (novo) por cá, não és?
A análise do gil está muito boa.

Táxi Pluvioso disse...

Foi só recrudescimento das penas? Não houve outra variável? Bom os estudos valem o que valem e são encomendados, pois é necessário muito massa para os fazer.

Mas tivemos a mesma ideia. Estou a escrever um post sobre a violência, e para acabar com ela, só retrocedendo aos filmes do Chuck Norris. Só o Chuck poderá dar bons exemplos aos nossos polícias, e não os CSIs, que os pôem de rabo para o ar buscando pistas e cara de inteligentes nos laboratórios.

Anónimo disse...

Boa alusão aos "artistas" dos velhos westerns mesmo que fossem "spaguetti". Talvez melhor do que isso, eram os livros de quadradinhos que tão apreciados eram na minha mocidade. Nessa época o bem sobrepunha-se ao mal através daquele a quem nós, putos da época, chamávamos "o artista". Todos queríamos sê-lo. Com efeito, todos queríamos ser o Zorro, o
Buck Jones, O Cisco Kid, o Kansas Kid, etc... Todos éramos defensores dos mais fracos e caçadores de bandidos. Ganhávamos duelos, perseguíamos ladrões de gado e dávamos muitos tiros com as nossas pistolas feitas de cepas de cana ou de bocados de pau. Pum, pum... matei-te! O outro caía e desistia da brincadeira. Era puro, era saudável. O respeito pelos mais velhos era bem vincado. Tínhamos receio da guarda, fosse ela Florestal, GNR, ou simplesmente um Guarda Rios. Quer queiramos quer não, para haver disciplina, têm que ser utilizados meios dissuasores eficazes. Quem, daquele tempo, não apanhou uma boa palmada do pai ou da mãe? Fazia parte dos nossos bons costumes para reprimir a asneira. Faz parte da condição animal. As reprimendas verbais nunca surtiram efeito. Prova-se agora que os meios dissuasores aplicados pela justiça, ou falta dela, são "conversa mole p'ra boi dormir". O "cavalo-marinho" faz falta a muita gente quando ainda está a tempo de aprender. As casas de correcção fazem falta.

Anónimo disse...

Tá engraçado o comentário do "táxi pluvioso".
Manuel, não deve vir aqui há muito tempo, pois a steriuere já por cá anda há algum tempo.
Também tem a sua razão, sr. anónimo das 14:56. O gil também defende uma mais afincada dissuasão, pelo que li.

Anónimo disse...

Se quem tem o poder de legislar não fizer correcções ás nossas leis em pouco tempo (meses e poucos, não anos) penso que vamos cair no mesmo estatuto social que caiu maior parte dos paises sul americanos. No Brazil, ou Venezuela á 20 ou trinta anos antás, quem lá esteve, sabe perfeitamente que se podia andar na rua como andamos aquí (não sei se por muito tempo)e até deixar o carro com a chave lá dentro que ninguém lhe tocava. O que mudou? A condição social, a classe média começou a desaparecer, as necessidades começaram a aumentar e consequentemente a criminalidade. Nesses e outros países começou com uns assaltos, uns sequestros (contados pelas mãos num mês), tal e qual como está a suceder aquí. Temos conterrâneos que estiveram em Moçambique, em Angola e quais eram as recordações deles? Que eram países bons de se viver até acontecer o que todos nós sabemos. Mesmo com esta onda de violência, dizem os estudos que ainda somos um dos paises mais seguros do mundo. Bom quanto a voçês não sei, mas acho, não não,.... espero que o nosso "pequeno jardim á beira mar plantado", não se transforme num desses países em que á noite só sai tem tem mesmo muita coragem. Eu começo a perde-la.

Anónimo disse...

O que o País precisa é de um milhaspraia em cada canto, do Minho ao Algarve. Um Zorro, um paladino da justiça que castigue todos os maus. Todos aqueles que não sabem cumprir com os seus deveres. Abaixo as eleições, abaixo os políticos e a política. Vivam os polícias desautorizados e os insolentes. Tiro p'ra cima dos ladrões e algozes dos nossos bens comuns. Viva o Puskas enquanto grande futebolista. Abaixo os falsos profetas. Viva a desobediência e a anarquia.

JPG disse...

É por estas (desinvestimento na segurança e na educação), que Cuba me atrai...

Abraço, "masso"!

o que me vier à real gana disse...

De acordo com quase todos, especialmente com a maça e o jpg.
Bom recomeço de trabalho para quem for o caso!

Milheirão disse...

Isto hoje está muito calmo. Até parece que estamos num País onde não há marginalidade. O que se passa, a meu ver, é uma gota de água relativamente a outros países ditos desenvolvidos. É preciso ter em atenção aquilo que se passa nos EUA, na Alemanha, na França cujos órgãos de comunicação social de relevo, não fazem notícias (digo eu) de qualquer maneira e feitio. O que eu sei é que o que se vê agora, desde sempre existiu: assaltos, tiros, facadas, agressões de todas as espécies e feitios, nunca faltaram no nosso Portugal. O povo não se dava conta porque a comunicação social era menos abrangente do que é agora. Só aqui da zona, há uma série de relatos de casos desses

o que me vier à real gana disse...

Carlos, não nego o que defendes, pois é, efectivamente, tb verdade. Não podemos, no entanto escamotear a realidade. É que em termos quer absolutos quer realativos a criminalidade violenta tem vindo a aumentar em Portugal. É aflitivo, mas tem solução. Estudemos, BEM, EXCELENTEMENTE BEM, as causas; apliquemos remédios EXCELENTEMENTE ESTUDADOS E TESTADOS, e veremos que a "normalidade" voltará. Agora, tens razão, não estamos em situação de legitimação de "estado de sítio"; não é necessária "lei marcial". Estejamos atentos e prontos a estudar e intervir.

Anónimo disse...

Artigo de opinião do nosso colaborador Zacarias Humberto

«Assim não vamos lá» é uma daquelas nossas expressões que não tem correspondência em nenhuma outra língua. É um exclusivo nacional, quer na forma como no conteúdo. Todos nós sabemos que «assim não vamos lá». E se o «assim» é fácil de explicar e entender, porque basicamente se estende a tudo o que possamos fazer enquanto portugueses, já o «ir lá» se reveste de um sentido inexplicável que, na minha opinião, contribui para que de facto nunca lá cheguemos.

Sabemos que vivemos marcados pelo aumento da criminalidade, O PGR acusa o MP de ser um "feudo de condes, viscondes e marqueses" e a PJ de andar em "roda livre". O país está a correr mal, se as coisas continuarem «assim, não vamos lá». A situação não é nova e assim não temos ido lá há alguns séculos. Convém no entanto perceber esta obsessão portuguesa em «ir lá». Porque raio havemos de ir lá? E onde fica isso? Ninguém sabe. E o problema reside exactamente nisso: andamos meio perdidos há séculos porque assim não vamos lá, mas não fazemos a mínima ideia onde é que lá fica. Sabemos apenas que não é assim que lá chegamos.

A verdadeira questão que devemos colocar, não é saber onde é que é lá.
Esse lugar estranho onde teimamos em nunca chegar por uma razão ou outra. A questão fundamental consiste em saber por que diabo havemos de ir lá e não podemos ficar exactamente aqui.
E pronto é a estes dramas existenciais que se resume a minha vida. Ou pode ter a ver com o facto de a minha mãe ter caído quando estava grávida...vai-se lá saber!

Zacarias

Anónimo disse...

Portugal é um dos países com menor índice de criminalidade violenta em todo o mundo. O nosso país é visto como um dos mais seguros da Europa mas, concordo em absoluto, que é necessário adequar o combate à criminalidade e aos avanços que ela própria vai tendo. Para isso, é necessário, como diz o amigo Gana, que estejamos atentos, prontos a estudar, corrigir ou modificar leis e intervir.

Surpreende-me no entanto, que ninguém fale em violência doméstica, onde não há paralelo em nenhum país da Europa. Mas esses crimes não acicatam os ânimos populares, porque o que se passa dentro de casa, dentro de casa deve ser tratado.

Segundo uma estatística relevada na RTP, Portugal foi o terceiro país da Europa onde a criminalidade mais violenta teve maior crescimento.
O que é que isto quer dizer, se não se diz o ponto de que partimos? Se houve um crime violento no ano anterior e este ano houver cinco, o aumento foi de 400%. Provavelmente seria a maior taxa de crescimento do crime violento no mundo, mas não deixamos de ser o país mais seguro do mundo.

Os meios de comunicação, e em particular a televisão, adoram estatísticas: dão credibilidade, a matemática é uma coisa rigorosa! - Permite condensar uma realidade, cuja natureza é sempre complexa, num mínimo de informação. Ora isto não é sério. É sensacionalismo.
Situação ideal para os tempos em que não há tempo!

Anónimo disse...

Um velho índio descreveu certa vez os seus conflitos internos.
“Dentro de mim existem dois cachorros, um deles cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Eles estão sempre a lutar.”

Quando lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a luta, o velho índio sábio parou, reflectiu e respondeu:
“Aquele que eu alimentar”

Anónimo disse...

Só p'ra dizer que aí estão eles, os senhores professores. No primeiro dia de trabalho faça-se uma manifestação. Porque não o fizeram no periodo de longas férias.
Apre estou farto é de mais......

Anónimo disse...

Caro Anónimo, durante as férias não podia ser porque não dava jeito. Hoje é que dá jeito que é para arrumar a tralha das férias ou aproveitar para, "meia duzia" deles só virem do Algarve hoje.

Anónimo disse...

vai dar uma volta ao bilhar grande, ó verdadeiro anónimo. Eu já fui rabalhar hoje. quais longas férias!?

Anónimo disse...

eu não sei, mas que há pra ki gentinha pa se fazer de grande há! Granda treta , metade deles nem deve saber do que se fala aki!
Atenção nada contra o sr gana , pelo contrário até axo que faz um excelente trabalho.

Anónimo disse...

Boa noite. Em primeiro, quero reforçar e de acordo com o comentário da stériuéré, a alteração á Lei das armas está prevista até ao final do ano.É certo que a adrenalina das pessoas está a aumentar, aí, já ponho muitas interrogações,será porque veem demasiados filmes? estão mais tempo em casa?(antigamente brincavam nas ruas) falta de união familiar? (agora só se reune a familia á noite e o tempo necessário para comer). Isto porque eu não consigo conceber que seja a falta de dinheiro ou trabalho, porque há, mas, antigamente quando os nossos pais ou avós eram mais que muitos e dividiam uma sardinha e uma broa por todos? Mesmo nas cidades não havia esse índice de criminalidade.Haviam casos esporádicos mas em que as autoridades se faziam prevalecer, não como agora em que o respeito não é nenhum, assim como, as próprias forças de segurança são desautorizadas pelas barras do tribunal com a simples medida de coação "apresentações periódicas" ou o "Sr. Agente vai ser alvo de um processo pela sua atuação" (quando não é detido e o suspeito do crime é posto em liberdade como já aconteceu em Setubal há uns anos) por favor, assim não dá... qual é o erro da criminalidade aumentar? Talvez dar-mos demais aos filhos... talvez a fartura de dinheiro que eles trazem com eles (aí, erro nosso), lembro-me que antigamente para irmos a uma discoteca tinhamos que juntar os tostões para a entrada no sábado e pediamos uma coca-cola e várias palhinhas consoante o numero de acompanhantes... e muitas outras situações que hoje me levam a interrogar o porquê desta "onda que nos assusta". Mas estou convicta que as Leis actuais e os seus administradores, não estão a ajudar em nada na eliminação deste vírus que está assolar o nosso País.

Anónimo disse...

Esse sr.Meia Leca ou Leca e meia ou como raio é que se chama, acho que pensa que é o maior!!! Só ele é que sabe, os outros são nabos.E esse anónimo das 19:49? Diz que já hoje foi "rabalhar"! Rabalhar vem de "rabo"? Mal empregado blog com comentadores desta laia. Valha-nos ao menos o Gana, esse sim é inteligente q.b., com provas dadas da grande capacidade que tem. O resto é conversa p'a boi dormir.

Anónimo disse...

Eu já estou a dormir. E tu, roda28?

Anónimo disse...

estão a ver se até num blog há quase vias de facto... claro que a onda de criminalidade está sempre a aumentar! É essa a cultura de alguns...

Anónimo disse...

O roda 28 deve querer brincadeira , mas eu não ligo aos meus inferiores, por isso como vosso superior, parem lá com as tretas de sabedoria engasgada e aprndam alguma coisa com o sr gana

Anónimo disse...

- Ó compadre Manel, então o que lhe parece esta onda de violência que estamos a atravessar?

- Olhe compadre Tubias, acho tudo muito estranho, muito exagero e até lhe digo que me cheira a esturro para não dizer que me cheira mal, muito mal. Acho que a comunicação social tem entrado em histeria colectiva com esta história do aumento da criminalidade. Contudo, penso que "o país deve estar preocupado", porque estamos perante "um problema público, um problema de polícia e um problema de justiça"

- Não lhe parece, compadre Manel, estranha a coincidência das declarações vindas a público e proferidas por aquela Juíza do Tribunal de Instrução Criminal do Porto de que nos meandros do aparelho judicial se passam “coisas estranhas” que escapam à normal compreensão dos magistrados, não pondo de parte a hipótese de corrupção?

- Assim será, compadre Tubias, afinal muita razão tinha aquele deputado que queria combater a dita corrupção e criminalidade, procurou apresentar propostas de lei na Assembleia da República e acabou por ter como “prémio” um lugar algures lá para a Europa. Nunca mais se ouviu falar em combate à corrupção e criminalidade, pelo menos com aquela preocupação e profundidade. Assim torna-se difícil comentar o que seja. É que não há uma ponta para se lhe pegar.

- Mais uma vez reconheço que tem razão o compadre Manel, é verdade compadre, foi para aí um alarido de bradar aos céus mas com a conclusão da Procuradoria-Geral da República e de alguns altos magistrados da nação, parece que todos ficamos aliviados, desde os partidos da direita aos partidos da esquerda, passando pelos do meio, todos ficaram caladinhos. Parece-me que está tudo resolvido.

- Assim parece ser compadre Tubias, podemos dormir descansados que os nossos digníssimos representantes na Assembleia da República ou nas Autarquias zelam por nós e pelos nossos legítimos e honestos interesses.
Olhe compadre, vamos às migas que a barriga já começa a dar horas que nem o relógio da torre da igreja numa concorrência desleal e injusta.

Anónimo disse...

No Quénia em Nairóbi, depois de um criterioso processo de escolha, com entrevistas, testes e dinâmicas de grupo, uma grande empresa contratou um grupo de canibais para fazerem parte da sua equipa.
- Agora vocês fazem parte de uma grande equipa - disse o Director dos RH, durante as boas vindas:
- Vocês vão desfrutar de todos os benefícios da empresa. Por exemplo, podem ir ao refeitório da empresa quando quiserem, para comerem alguma coisa. Só vos peço que não comam os outros empregados, por favor!

Quatro semanas mais tarde, o Director chamou-os:
- Vocês estão a trabalhar muito bem e eu estou satisfeito. Mas a senhora que serve o cafezinho desapareceu. Algum de vocês sabe o que aconteceu?
Todos os canibais negaram com a cabeça.

Depois de o Director sair, o líder canibal perguntou-lhes:
- Quem foi o idiota que comeu a mulher que servia o café?
Um deles, timidamente, ergue a mão.
O líder responde:
- Mas tu és uma besta, pá! Nós estamos aqui, com esta tremenda oportunidade nas mãos. Já comemos 3 directores, 2 supervisores, 5 assessores, 2 coordenadores, e uns 3 gerentes durante estas quatro semanas, sem que ninguém se apercebesse de nada. E poderíamos continuar ainda por mais algum tempo. Mas não... tinhas de estragar tudo e comer logo uma pessoa que faz falta?!

Anónimo disse...

Valha-nos o Gânia com a sua boa disposição e as suas notícias que são um espectáculo, para relevar os comentários dos mais nervosos. Bom regresso ao trabalho e continuação de boas férias para quem está...

Anónimo disse...

Eu também estou de acordo com vocês todos, a culpa é mesmo dos ciganos e dos pretos.

Anónimo disse...

Não admira que o amigo “Meia Leca” seja um individuo com um grau de cultura acima da média, pudera com comentários temáticos destes!!!
“Meia Leca” é um humorista fino e um rico comentador que anda de táxi e come chocolates da Pastelaria “Doce Dia”, o que faz render todas as suas palestras culturais. Aproveitando-se de uma nação de incultos e falhados, (onde estou incluído, claro!) torna-se o primeiro líder cultural da Gânia. Derrubando assim com a sua cultura acima da média, qualquer oponente que lhe queira suceder, na sua intenção de dominar o mundo da blogosfera. De muitas maneiras “Meia Leca” deu a entender que está sempre um passo à frente de todos nós. Inventa, descobre e opina, de conteúdo útil, informativo e com humor leve e divertido.

Será que “Meia Leca” deveria estar aqui?

O caminho certo do destino de “Meia Leca” deveria ter sido um comentador em série, ou de um Geek falhado que passaria a vida a ver televisão a comer M&M's e a sobreviver de desfalques informáticos?

Isso nunca se irá saber...nem nos próximos capítulos!

Anónimo disse...

Lembram-se á já alguns anos, na antiga Pink House(se as paredes falassem!!!!!!!)quando havia aqueles serões super divertidos de murro e facada? Já falaram aquí disso. Era "porreiro pá". Havia tema de conversa para, no mínomo 2 meses. E os acidentes de carro por causa da binhaça!!!! Ai não era bom. Houve quem conseguisse fazer de um caniçal na vila maria uma garagem para o carro. Isso é que era violência fixe. Não havia um unico fim de semana monótono.
E o vandalismo. As bicicletas dos turistas de verão!!!! Tinham de fazer mergulho para as recuperarem.....Violência? Nessa altura era "azares".

Anónimo disse...

Maça,
Não sei porque vieste evocar a Pink House a propósito de violência, se nesta casa actualmente se pratica o amor.

Anónimo disse...

É verdade sim senhor hoje é só peace and love.

Anónimo disse...

esta maça parece-me ser danada para a brincadeira. Mas, e o debate sobre a criminalidade?

Antunes Ferreira disse...

LISBOA - PORTUGAL

Olá!

Cheguei a este blogue através de um comt que Vossa Insolência postou a propósito dos arábicos do Mancity querem comprar o CR por uns módicos 165 milhões. E, sobretudo pela ónesta pro-posta para a venda deste (blogue, não CR).

Ora muito bem. Se mo quiser vender (repito, o blogue, não o supracitado CR) digo-lhe já que não. Já me dá um ror de tragédias & currelativos (com o) o Travessa, homessa.

Cheguei, vi e… gostei. Está bem feito, está comunicativo, está agradável, está bonito – e está bem escrito. Esta é uma deformação profissional de um jornalista e dizem que escritor a caminho dos 67…, mas que continua bem-disposto, alegre, piadista, gozão, e – vivo.

Só uma anotaçãozinha: Durante 16 anos trabalhei no Diário de Notícias, o mais importante de Portugal, onde cheguei a Chefe da Redacção – sem motivo justificativo… pelo menos que eu desse com isso… E acabo de publicar – vejam lá para o que me deu a «provecta» idade… - o me(a)u primeiro livro de ficção «Morte na Picada», contos da guerra colonial em Angola (1966/68) em que, bem contra vontade, infelizmente participei como oficial miliciano.

Muito prazer me darás se quiseres visitar o meu blogue e nele deixar comentários. E enviar-me colaboração. Basta um imeile / imilio (criações minhas e preciosas…) e já está. E se o quiseres divulgar a Amiga(o)s, ainda melhor. Tanto o blogue, como o imeile, tá? Muito obrigado

www.travessadoferreira.blogspot.com
ferreihenrique@gmail.com

Estou a implementar e desenvolver o projecto que tenho para o meu www.travessadoferreira.blogspot.com e que é conferir ao meu/vosso/NOSSO blogue a característica de PONTO DE ENCONTRO entre os Países fraternalmente ligados – Portugal e Brasil. E outros PALOP e etc…
Se me enviares o teu IMEILE, poderei enviar-te «coisas» que ache interessantes. Se, porém, não as quiseres, diz-me que eu paro logo. Sou muito bem-mandado (a minha mulher que o diga…) e muito obediente (cf. parênteses anterior). Abrações e queijinhos, convenientemente repartidos e distribuídos

– Desculpa por este comentário ser tão comprido e chato. Como a espada do D. Afonso Henriques…
- Já conheces o me(a)u «Morte na Picada» que acima menciono? Há quem diga que é muito bom. E até que é o melhor que se escreveu em Portugal sobre o tema. Dizem… Obviamente que não sou eu a dizê-lo… Só faltava… E também há quem tenha escrito que é SANGUE & SEXO… Malandrecos… Pelo sim, pelo não, compra-o.
Depois de o leres, se, por singular acaso, tiveres gostado dele, terás de comprar muitíssimos mais exemplares. São excelentes prendas de aniversários, casamentos, divórcios, baptizados, e datas como Natais, Carnavais, Anos Novos, Páscoas, Pentecostes, vinte e cincos de Abris, cincos de Outubro, dezes de Junhos. Até para funerais. Oferecer o «Morte» na morte fica bem em qualquer velório que se preze. E, além disso, recomenda-o, publicita-o, propagandeia-o, impinge-o aos Amigos, conhecidos, desconhecidos & outros, SARL. Os euros estão tão raros e... caros...
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A editora da obra é a Via Occidentalis (occidentalis@netcabo.pt) cujo site é www.via-occidentalis.blogs.sapo.pt. Neste blogue podem ser consultados mais dados sobre o livro, cujo preço de capa é € 14,70. ATENÇÃO: Pode ser comprado pela Internet.
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NOTA IMPORTANTE: Este texto de apreciação e informação é similar em todos os casos em que o utilizo. Digo isto, para quem não surjam dúvidas ou suspeitas sobre a repetição em diferentes blogues. E para que ninguém se sinta ludibriado – ou ofendido… Há feitios que… Mas, sublinho, apenas o uso quando o entendo, isto é, quando gosto mesmo dos que visito. Nos outros onde também vou, se não gosto, saio sem comentários. Há muitos mais. Aqui na terrinha diz-se que «se não gostas, põe na beirinha do prato…»

o que me vier à real gana disse...

Antunes Ferreira, prazer imenso em ter entrado e comentado!

plageonline disse...

Seria o trabalho a solução?
Há as segundas feiras que são horriveis!!! (Quer dizer começamos a semana a ter que ir trabalhar e isso é muito indesejável, é mau, é péssimo).
Somos mão de obra barata. Fazemos tudo, de tudo, mas o salário... é o que se vê.
Pois... pois... o custo de vida é extraordinário (como se vive com o salário médio de um trabalhador português?) Sobrevive-se num qualquer limiar que facilmente depreendemos.
Depois dizem-nos que da Europa a que pertencemos e que sim tem um custo médio de vida mais elevado, mas com salários médios que tornam os congéneres portugueses anedóticos, chegam fundos comunitários de milhões.
A solução é viver em países de uma Europa à qual pertencemos por direito, mas que por direito nos discrimina até ao ponto de criar um submundo que obriga a uma luta (seja, batalha, confronto, guerra total, violência gratuita, ...) pela sobrevivência?
E nós temos olhos e vemos a classe alta, os ditos ricos, vivem na luxúria. A discrepância é total, a diferença aumenta todos os dias.
E então ficamos no sofá qual espectador a assistir a toda esta ordem?
A politica, porque tudo é politica, aliás jogo politico, controla todas as peças, por artes de manobra e propaganda através de um marketing de opinião publica... sim, controla até ao dia...
nesse dia nasce a Revolução, a ordem inverte-se...
e estamos quase a atingir o ponto de revolta, porque cada vez mais nos sentimos revoltados.
O trabalho, a família, ... significam o sentido da ordem... mas cada vez mais estes alicerces, e usando a imagem biblica, estão fundados sobre areia...
o trabalho não é solução, e quando o(s) .... não têm juízo, as bombas de gasolina, as ouriversarias, os cafés, os empresários, as agências bancárias, ... é que pagam.
Justifica-se?
Porém, nós (individuo) não queremos ser alvos perfeitos de balas perdidas, de carjacking ou homejacking ou qualquer tipo de violência ou insegurança... também temos direito a isso... mas lá vamos nós ao plano do direito...

Anónimo disse...

Muito bom artigo. Muito bons comentários.

Anónimo disse...

Em relaçao ao estudo: mais valia acompanharem o endurecimento das penas com a censura dos filmes do senhor arnaldo( leia-se schwarzenegger), sim aqueles filmes onde em punhar uma shotgun e proferir a celebre sentença "hasta la vista, bébé" é o auge da cooliness.. isto porque a California é o exemplo vivo de que basta aparecer na tv numa infindavel lista de filmes mediocres em que és o super heroi e matas toda a gente para conseguires chegar a governador..
Esta mais que visto que um país assim nao pode ser exemplo para nada!
Ah e afinal a compra de armas nos EUA esta bastante mais dificultada, agora so podes comprar duas por mes!

A soluçao passa pelo aumento do policiamento e formaçao das forças de segurança, bem como uma revoluçao no codigo penal que mantenha os criminosos na prisão até ser possivel uma reincersão na comunidade de maneira gradual e controlada...
É claro que haveria menos criminalidade violenta se houvesse emprego, se o sistema educativo prevenisse eficazmente o abandono escolar, se nao tivessemos licenciados a trabalhar no Mcdonald's ( se pessoas com qualificaçoes trabalham la onde é que fica quem nao as tem?!).. Enfim, é a miseria provoca a violencia.. e agora, trinta e quatro anos depois do 25 de abril, continuamos um país miseravel..

Saudações cabeceirenses,
do seu antigo aluno,

Luís Basto

o que me vier à real gana disse...

Luís, 100% de acordo!

xistosa, josé torres disse...

Mas então não somos um dos países da Europa, (o 2º) com mais polícias por metro quadrado?
Espere lá que a medida ... não é esta.
Ora ... nos canhenhos ... é assim, polícia/habitante. Acrescento eu, estado policial

Se for verdadeira a asserção, e é-o concerteza, ou, com certeza, (se concertina é tudo pegado!!!), verifica-se que:
- ou a nossa polícia não vale nada
- ou os nossos ladrões, são de alto coturno
- ou os ladrões são em tão grande número, que mais vale emigrarmos e deixá-los com os políticos e a polícia.
Ou então como dizia o "GRANDE", Manuel António Pina, "Não há Maus Rapazes - Numa reunião no MAI, sobre assaltos a postos de abastecimento, o presidente da Assoc. Nac. de Revendedores de Pitról e afins, ou lá como se designa a ANAREC, pediu para que os ladrões fossem trabalhar, que era melhor, porque, com os assaltos punham em causa os postos de trabalho ..."


Talvez seja mesmo isso, umas campanhas publicitárias, onde entrassem os magistrados, de tanga ou toga, mostrando que o Código penal é uma FARSA.
Talvez com razões que os que pensam nem sonham.
Há muitos casos "bicudos" e se os bancos dos tribunais fossem espetos, poucos, penso eu, se querem lá sentar.
... a falta de trabalho para alguns que estão chorosamente, ou chorudamente empregues ...

Também nem tudo é mau, quer nos polícias e ladrões, quer na rapidez da indemnização que foi atribuída a Paulo Pedroso.
Por vezes penso ... penso ... (tenho esse direito e dever pátrio), como é que um garoto desconhecido, que nunca me viu e eu nunca o vi, sabe que tenho um sinal castanho debaixo do braço.

E eu que não acreditava em milagres ...
Um bom domingo!

o que me vier à real gana disse...

José Torres, espero que tenha tido tb um bom domingo. Pois, uma sinopse daquilo que penso do assunto postado.
Já agora, tenho para mim que, efectivamente, com certeza deveria grafar-se "concerteza". Não, não vou dar-me ao trabalho de questionar a "Ditinha Estrela", até pq não conseguiria demover-me... caso não ache o mesmo!
Boa Segunda-feira!

Anónimo disse...
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