quinta-feira, 10 de julho de 2008

Humanos, como nós

HUMANOS, COMO NÓS

Se quiserem, podem tomar a coisa (o título, tão só!) como uma singela homenagem ao grande Manuel Alegre.


Estado da Nação

Caso 1


Falava o Primeiro-Ministro sobre o TGV, em resposta a interpelação do líder da bancada do PSD, Partido segundo o qual não existem – ou pelo menos não são conhecidos – estudos de impacto económico sobre a “empresa” em desígnio; falava, à guisa de alegação, que na net (referiu o site) se encontram disponíveis variados estudos, de datas várias, sobre… Em resposta, o líder do PSD diz, pelo menos entendi assim, que essas coisas da net não são para o Parlamento. Este exige mais Pompa!
Como quisesse satisfazer o exigência formal da bancada do Partido Social Democrata, Sócrates pede para que sejam entregues, por funcionária do Parlamento, os ditos estudos, em papel, ao líder da bancada. Este recusa. Rejeita peremptoriamente… Lamentável, digo eu!

Caso 2


Minutos depois, aquando da intervenção do líder parlamentar do PS, alguns deputados, pagos, como todos, por nós, abandonam a sala (para onde foram?; ser-lhes-á descontado aquele tempo no ordenado?)… Lamentável!
Mas o que é que nós queremos? São humanos, como nós!

PS não assisti a mais, tive que sair. Se mais casos houve, força, revelem-nos!

Outro PS a rapaziada, se quiser, pode comentar o regresso de Carlos Queiroz à Selecção.




Carlos Jesus Gil

73 comentários:

Anónimo disse...

verdadeiro anónimo, vem cá! Isto é um post comunista.

Anónimo disse...

Amigo Gana, como vai isso?

Então:
o caso 1, é lamentável, Amigo Gana, pois claro que é. Mas consegue ser o exemplo perfeito do estado em que está o país; o debate, sobre o Estado da Nação, rapidamente se desvirtua em benefício de discussões acessórias, fúteis e acriançadas (sem desprimor pelos concidadãos de palmo-e-meio), com o consequente prejuízo para o Povo, pelo preço elevadíssimo da paga por uma mão-de-obra proporcionalmente tão incompetente ou, se quiserem, de qualidade inversamente proporcional. Pois é lamentável.
Infelizmente, para os desígnios do país e para desespero de todos quantos gostariam(os) de ver a classe política mais credibilizada, casos como este são factos, são apenas um "dejà vu", e este caso não foge à regra, pois à rapidez com que o principal objecto do debate é reduzido a pouco mais que nada, bem se pode dizer que tal performance geral da máquina parlamentar pode muito bem rivalizar com a máquina ferroviária, oriunda da discussão original, e com destino a um futuro incerto, com paragem em não sei quantas decepções e apeadeiros...
Perante isto, só me ocorre dizer que, apesar de tudo, já me dou por satisfeito se a tal máquina não parar e começar a andar para trás! Se é que isso não aconteceu, já...

O caso 2, também lamentável, pois nenhum dos deputados foi eleito para não estar lá, nem me lembro de ler em qualquer programa eleitoral uma única "promessa" de ausência da sala em nenhuma circunstância. Portanto, quem fez isso está a faltar ao prometido - por omissão-, e como tal acho que devia haver uma lei que ditasse que, qualquer deputado que se ausentasse do seu lugar "cativo" sem a devida autorização, seria penalizado com a anulação dos seus votos do dia, que perderiam o efeito, para serem automaticamente atribuidos de forma a contrariar a têndencia de voto dos restantes elementos da sua bancada. Simples, aliás, muito simples. Teriamos, julgo, "estádio cheio" todos os jogos...

O melhor do seu post, Amigo Gana é, sem dúvida, o título, que brilhantemente apresenta como uma homenagem a um grande homem, Manuel Alegre.
Pena é que os homens que o acompanham, sendo humanos numas coisas, não sejam humanos como esperariamos que fossem noutras.

Cumprimentos a todos.
Abraço ao Carlão, ao "malogrado" Palonço e ao seu rebento:) e, claro está, ao Gil.

o que me vier à real gana disse...

Zmb, o que aqui defendeu é o que eu defendo(defendes, pois penso k sei quem és, e se o fores... és um amigo). Quanto ao TGV, defendo um: o Lisboa-Madrid. Este, na minha modesta opinião, daria jeito... muito. Os outros, não!
No que ao caso 2 concerne, sabes bem, meu amigo, se dos deputados do PS se tratasse, postava igualmente! É lamentável... até mesmo uma falta de respeito para com os outros deputados do PSD. Tenho cartão do PS mas não sou subserviente. Aliás, conto votar noutro Partido nas próximas legislativas. Com honestidade o digo!
Só uma coisa: A Dra. Manuela corroborou todos os traçados apontados para o tgv, enquanto elemento da administração central, no consulado de Durão Barroso. São os paradoxos da política!
Abraço, e, um favor, pede ao nosso amigo Palonço que volte, pq, tal como contigo, com ele este blog só pode ganhar.

Anónimo disse...

Infelizmente este país está mal com o governo, mas não está nada melhor com a oposição.
Nos últimos tempos, a oposição está sempre do contra pelo simples facto de estar do contra, mesmo quando o objecto da sua objecção já foi ideia deles.
Admiro, sim o poeta-politico, esse ao menos não tem contemplações para ninguém, nem para nenhum partido, se a ideia não lhe agrada ou considera que é uma afronta aos princípios da democracia, manifesta-se, mesmo quando essa mesma ideia parte do seu próprio partido.


“É preciso enterrar el-rei Sebastião
É preciso dizer a toda a gente
Que o Desejado já não pode vir.
É preciso quebrar na ideia e na canção
A guitarra fantástica e doente
Que alguém trouxe de Alcácer Quibir.

Eu digo que está morto.
Deixai em paz el-rei Sebastião
Deixai-o no desastre e na loucura.
Sem precisarmos de sair o porto
Temos aqui à mão
A terra da aventura.

Vós que trazeis por dentro
De cada gesto
Uma cansada humilhação
Deixai falar na vossa voz a voz do vento
Cantai em tom de grito e de protesto
Matai dentro de vós el-rei Sebastião.

Quem vai tocar a rebate
Os sinos de Portugal?
Poeta: é tempo de um punhal
Por dentro da canção.
Que é preciso bater em quem nos bate
É preciso enterrar el-rei Sebastião.”

Manuel Alegre

Anónimo disse...

Lindooooooooooooo!!! Não há pai para o Manel Alegre!

Anónimo disse...

fantastico este poema...

Anónimo disse...

Humildemente atrevo-me a dizer que temos uma oposição muito aquém das espectativas, mas também o nosso 1º Ministro não facilita as coisas, nem mesmo para que a oposição seja uma melhor oposição. Se por um lado temos um PSD completamente às avessas quanto a mim, por outro temos um Ministro prepotente, teimoso até não poder mais e acompanhado por um panóplia de ministros que andam lá...a brincar aos ministros. Senão vejamos um Mário Lino, que apelida as terras para além do Tejo de deserto e onde ao fim de contas vai edificar o tão problemático aeroporto. Contamos ainda com um Pinho que vai para o Oriente dizer que aqui é que é bom, porque a mão de obra é barata. E como se não bastasse, este mesmo Pinho que vai a uma Feira de Calçados ao estrangeiro (onde tínhamos representação no certame)e diz à boca cheia que vai comprar uns sapatos italianos, porque esses sim, sempre o atraíram. Quanto ao da Agricultura...um zero à esquerda e nem vale a pena comentar tal personagem.
Na oposição tínhamos um Meneses com idéias mirabolantes como a de retirar a publicidade da RTP, um Marques Mendes que só sabia criticar. Esse, confesso, parece um clone do rato Mickey, da cabeça aos pés. A mim dava-me vontade de rir. Um Paulo Portas que deveria enveredar por novas idéias e criar um novo partido, o PDP (Partido Demagógico Português).
Ora...pegando nisto tudo e vendo os exemplos que o caríssimo Gana transcreveu neste post só me cabe chegar a uma conclusão: É que os políticos deste país...nem a eles próprios se levam a sério. Posto isto, como é que não se hão-de levantar e saír e virarem costas uns aos outros? E não se ralam uns com os outros, muito pelo contrário. Dão todos lindamente bem e até têm os contactos uns dos outros. A Assembleia da República bem se podia chamar de Teatro da Assembleia, pois todas as semanas é estreada uma peça nova. O público...esse somos nós todos, que infelizmente pagamos bem caro por esse bilhete e no fim saímos sempre desiludidos. Acho que esse é o verdadeiro Estado da Nação.

Anónimo disse...

Começa a não haver palavras para descrever tantas trapalhadas.
Temos um governo que nos desgoverna. A situação social do País piora cada vez mais e as consequências que isso está a produzir nas famílias portuguesas, é uma angústia quase colectiva.

Temos uma oposição que se recusa a fazer oposição. Ultimamente através dos seus porta-vozes habituais, têm proferido discursos que me chegam a causar angústia, jogando com a ambiguidade das palavras, querendo fazer-nos passar por estúpidos.
Como é possível a alguém que tenha enveredado por uma carreira política, seja possível proferir tamanhos disparates.
O nosso parlamento é uma verborreia pseudo moralista povoada de "choldras" (palavra, que Eça amaldiçoadamente introduziu no léxico para dar voz a várias gerações de frustrados).

Em relação ao que se passou no parlamento, só comento o seguinte: Quem tem uma visão séria e exigente da intervenção política, não pode ter estes comportamentos eticamente reprováveis. É com situações destas, que se vai destruindo a capacidade de os cidadãos acreditarem na utilidade dos parlamentos.

Excelente comentário amigo ZMB!

Anónimo disse...

Muito bem, muito bem...

(clap clap clap...)

Anónimo disse...

Sr. deputado, leia os relatórios Sr. deputado... leia os relatórios!!!

Anónimo disse...

Enfim, são os únicos requisitos necessários no curriculum vitae de um deputado parlamentar...

Nota que eu disse curriculum vitae e não curricula, pois curricula é um termo com outro significado...

Anónimo disse...

Ah, quase esquecia uma expressão muito em moda agora no parlamento

Isso é mentira... O Sr. e´um mentiroso!!!

Lamentável...

Anónimo disse...

d época, concebido n´1 outro contexto político-social, mas nova/ hodierno (aprendi esta palavra c o Gana) dado o actual estado d nação, com, evidente/, as necessárias adaptações interpretativas:

Trova do Vento Que Passa

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio — é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

Manuel Alegre

cpmts Gana! :)

Anónimo disse...

A Gânia “noticias”, acompanhou o debate sobre “o estado (eterno) da nação”. Não nos lembramos, francamente, de quem tenha falado nele. O governo falou de si próprio e da oposição e a oposição de si própria e do governo. Nenhum membro do governo, nenhum deputado, que me recorde, citou Eça...
Foram quase quatro horas... de incúria parlamentar...

Nós julgávamos que seriam dois debates em um - o estado, primeiro, e depois a nação - à maneira promocional dos hipermercados. Disseram-nos depois que não é bem assim. E, na realidade disseram bem, pois o que vimos, foram deputados e ministros aos berros, coléricos, enraivecidos, sarcásticos, a exibirem números de um papel, julgo terem sido uns números que diziam respeito a um relatório recentemente publicado, e as bancadas hilariantes, a bater palmas a toda aquela oratória inflamada. Alguns retiram-se estrategicamente. Eis-nos perante a verdadeira intemporalidade da tradição, que também nos faz lembrar o circo.

Deputados e Ministros estão urgentemente a precisar de férias, de preferência vitalícias!

Anónimo disse...

Amigo Gana,
Devo-te ainda uma resposta ao teu “Serás...?”, não julgues que me esqueci.
Antes disso, porém, quero dizer-te que estou também a acabar com isto de te tratar por “você”, pois é verdade verdadinha que me conheces bem, e eu a ti, mesmo que não tenhas plena certeza de quem sou.
Vou, portanto, acabar com essa formalidade, obviamente sem por em causa o respeito mútuo que nutrimos.
Bom, parece-me que pensaste bem, no entanto tentaste dizê-lo de forma a que apenas eu o percebesse e assim preservar a privacidade deste ‘nick’. Sim, porque pessoalmente, não me causa mossa nenhuma saberem quem sou, como sabes não sou pessoa de me esconder, apenas o etnho feito até agora, no teu blog, por uma questão de brincadeira e, em boa verdade, fazer parte deste jogo do gato-e-do-rato de se tentar descortinar quem é quem (tirando isso não existe qualquer outra razão para não participar com o meu nome próprio), apesar de haver alguns ‘nicks’ que sinceramente não tenho qualquer expectativa em saber quem são.
Vou, por isso mesmo, e se mo permites, refinar mais a tua pesquisa pelos meandros da tua memória: Sim, estivemos no Minho em simultâneo, e enquanto tu “vendias aulas” em Cabeceiras eu recebia-as em Guimarães, por isso, sim, foi em simultâneo no tempo. Encontrámo-nos algumas vezes (não muitas), nessa altura.
E então? “Serei...” ;)

Abraço.

o que me vier à real gana disse...

zmb, és, agora sei! Fico contente, muito mesmo. Abraço.

Anónimo disse...

Sim, Amigo Gana, é de facto lamentável.
De facto, a performance quer do Governo quer dos demais partidos na AR deixa muito a desejar, muitissimo. Quer em desempenho quer em dignidade.
O Gânia notícias, no seu último post (excelente, como sempre) refere isso mesmo, de uma forma bastante clara e sintética.
Digo-te, Amigo, que também eu tive um cartão de militante, do PSD, e sobre o qual mantive quotas pagas até há algum tempo atrás. Actualmente esse cartão deve andar por algum arquivo do partido, em Lisboa, ou talvez o tenham deitado ao lixo, não sei, porque o devolvi há algum tempo atrás, como protesto pela forma como o partido tem sido gerido, mas sobretudo pela total incapacidade enquanto Oposição, reveladora quanto a mim, que tem demonstrado desde a saída de Durão.
Saliento, no entanto, que tenho ideiais perfeitamente definidos e com os quais me identifico, discordando, isso sim, da forma como eles são materializados, neste caso concreto, pelo partido a que ideologicamente estou associado.

Gana, o Palonço vai voltar à Gânia, asseguro-to. Já terá, por esta altura, comprado o bilhete para a viagem de regresso, talvez até já tenha desembarcado, só não sei nem a roupa que veste nem a identidade que o transporta...

Outro assunto:
Hoje começou o torneio de vólei de praia, e tive oportunidade de privar, em conversa, com a dupla M.Maia e J. Brenha... nossos representantes nos J.O de Pequim. Só para referir, relacionado com isto, que... irra!, que o João é alto como o caraças!
Se o Dé o encontrasse, tou mesmo a ver o que lhe diria: “É João Brenha, é maço... tu és grande mas não és dois!” ;)

Fiquem-se bem.
Cumprimentos a todos.

Anónimo disse...

Referi, atrás, o comentário do Gânia notícias e omiti, por descuido, outros que gostei imenso de ler.
São eles o do Darwin, Mirtota, 1ª linda e Zeus.
Muito bons, parabéns pela qualidade.

E Darwin, claro que te compreendo. Bom fim-de-semana também.

Um abraço.

Anónimo disse...

zmb: Mas eu aposto que o Brenha não tem bigode pro Dé! Essa é que é essa!

Anónimo disse...

Por falar em coisas tristes como a política do nosso país, nada como ser criança e viver no seu mundo de imaginação e inocência...à parte da realidade vil e injusta da nossa sociedade.. Espero que as asneiras "inocentes" não sejam censuradas. O texto vale mesmo pela sua piada.

Transcrevo:
"Eu gosto muito de rãs!
As rãs arrotam a noite toda!
As rãs são mais pequenas que as vacas e mais grandes que um pintelho!
As rãs não tem pintelhos!
As rãs pôem ovos pela paxaxa que depois dão rãzinhas pequenas!
Se as rãs tivessem pintelhos na paxaxa arranhavam os ovinhos que são muito pequenininhos e as rãzinhas que estão lá dentro iam morrer porque entrava água pelas arranhadelas e elas morriam afogadas e porque quando são pequenas não têm patas e não sabem nadar!
As rãs são as mulheres dos sapos!
Os sapos não tem unhas por isso não podem coçar os tomates,e por isso que eles andam com as pernas abertas a arrastar os tomates que é para os coçar!
E quando se picam nos tomates os sapos dão saltos!
As rãs tambem dão muitos saltos, por isso têm a paxaxa sempre aos saltos!
Eu gosto muito de rãs!
E gosto muito de sapos..."

Palavras para quê ??

Anónimo disse...

Sócrates tem sido um bom 1º ministro, na minha opinião.

Anónimo disse...

Excelente exemplo o do zmb. Aquela do brenha e do Dé também está boa.
O comentário da mirtota é igualmente muito bom. Do darwin, toda a gente sabe que só saiem coisas boas. O zeus é novo aqui, não é? Boa aquisição.

Anónimo disse...

Tá boa Zeus.

Anónimo disse...

Preocupa-me muito mais o TGV, em si, do que o comportamento dos senhores deputados da nação. Desses já não se espera muito a não ser as habituais competições de semântica, secundadas pelos “muito bem, muito bem”. O TGV é um investimento absurdo para a dimensão do nosso território.

Anónimo disse...

Concordo consigo, senhor amigo do alheio. Mas estou com o gil numa coisa, o tgv entre Lisboa e Madrid é uma Mais-valia para o país. Penso.

Anónimo disse...

amigo do alheio...acho que entre o TGV e o aeroporto, este último consegue ser um pouquinho mais escandaloso.

Anónimo disse...

Pois, também acho, beato salú.

Anónimo disse...

Também. Aeroporto e TGV vão ser verdadeiros sorvedouros de dinheiros públicos (nossos) cujo retorno em termos de bem-estar colectivo me parece mais que discutível. Quer um quer outro terão um impacto mínimo na economia real. Ainda que aceitando que a ligação a Madrid pudesse ser de alguma utilidade, o traçado teria que ser sempre a partir de algures entre Porto e Lisboa, e não tal como está. É o centralismo no seu pior. O país inclina-se cada vez mais para Lisboa.

Anónimo disse...

Amigo do alheio, claro que nada é perfeito (devemos é fazer por que o seja, assim chegamos mais longe), como tal, e dando como imperfeito o centralismo, ainda assim vejo de grande utilidade a ligação tgv Lisboa- Madrid. Ficamos "mais perto" do centro da Europa e este de nós. Não podemos abandonar esta intenção. Quanto às outras e ao aeroporto, também ponho as minhas grandes reservas.

Anónimo disse...

Concordo com a cristina. E tu, ó verdadeiro anónimo, o que é que achas de tudo isto?

Anónimo disse...

Concordo em parte com os comentários anteriores. Mas primeiro que tudo gostava de me sentir como parte integrante da Europa, e não o “pedacito ocidental”.
Não vai lá com TGV’s, mas sim com politicas assertivas e com políticos que saibam vestir a camisola vermelha e verde, em vez de pseudo – políticos que nem das politicas internas dão conta, e desperdiçam o seu tempo com guerrazinhas e disparates que não levam a lado nenhum.

o que me vier à real gana disse...

Olá mirtota! Sempre perspicaz e acutilante; zmb, obrigado pela n´tícia do regresso do "palonço", ainda que sob outro nick.Parabéns por te teres encontrado com dois Senhores do voley de praia e não só, que no outro tb fizeram obra; "um" zeus e "um" beato salú por cá!... ok.
Darwin, sempre!; Gânia notícias, sempre!;amigo do alheio e mélita e cristina, sempre!

Anónimo disse...

mirtota...o problema é que, enquanto esses negócios trouxerem vantagens para "A", "b" ou "C", nunca teremos políticas assertivas e continuaremos a ser nós a pagar a factura. Esse é o problema da política, pelo menos em Portugal.

Anónimo disse...

Dartanham, tu, como zeloso protector da justiça governativa, de cargos a quem tem competência, eleva a tua voz, clama pelo Bloco de Esquerda.

Anónimo disse...

Eu consigo prever o futuro e vejo...vejo tudo muito claro como a água. Ano de 2020. Mário Lino, perde direito à reforma por terem sido descobertos negócios ilícitos ao longo da sua carreira política. Trabalha em Alcochete, na Ground Force, a arrumar as bagagens nos aviões estacionados no novo aeroporto. Está a recibos verdes e passa a vida a blasfemar o porquê de terem feito um aeroporto tão grande uma vez que tem que acartar as malas para trás e para a frente de manhã à noite.
Manuel Pinho: Encontra-se na Indonésia, a coser sapatos à mão e a etiquetá-los com MADE IN INDONESIA. É pago em géneros e divide uma palhota a meias com um ex-político Italiano. Consta-se que pratica contrafacção nos sapatos etiquetando-os com MADE IN ITALY, visto ter sido desde sempre essa a grande atracção dos seus pés. Não se encontra mais em Portugal pois foi-lhe dada ordem para "dar corda aos sapatos".
Engº José Sócrates: Dos três é o que se encontra com a vida mais estabilizada. É expulso da cena política. Teve durante dois anos uma agência de documentação visto a sua aptidão para trabalhos de ordem burocrática e obtenção de certificados ser enorme. Nessa mesma agência, passado um ano instala o SIMPLEX, tendo demitido 3funcionários e obtendo como material de apoio apenas um caderno de folhas quadriculadas, uma caneta e um carimbo. Por falsificação de documentos a agência é mandada encerrar pelo Ministério Público e Sócrates é presente à barra do Tribunal.
É condenado a 10 anos de trabalho comunitário a começar no ano de 2019. Neste momento e cumprindo as ordens do Tribunal, o Zé trabalha num apeadeiro poucos kilómetros a seguir a Lisboa. É guarda de uma passagem de nível e está mandatado para levantar a bandeirinha vermelha aquando da passagem do TGV. Quanto ao seu salário...conta com 25% da reforma de Pinho, outros tantos de Lino, é administrador da Lusopontes, accionista da REFER, da EDP e da REN e aos Sábado faz parte do Conselho de Administração da CGD.
Porreiro pá!

Anónimo disse...

Ouve lá, ou Karamba, e não prevês nada quanto ao futuro dos incompetentes da oposição, principalmente da de Direita?

Anónimo disse...

Eis q aparece o 1º socialista a reaccionar!!

Anónimo disse...

beato salú, que eu saiba reaccionários são os de Direita.

Anónimo disse...

Sr. indignado: Boa noite e até amanhã.

Anónimo disse...

Ora aqui está uma discussão digna de um debate sobre Estado do Blog...
isto estava tão bom, mas lá têm que vir estes fazer política à séria...
Vergonha...

Anónimo disse...

EEEEHHHH Pá o k aki vai tanto nick a entrar e a sair. nem o pakote do kastelo branko

Anónimo disse...

Alguém para orientar o mudo, que está para aqui a esbracejar e não percebo nada do que ele diz?

Anónimo disse...

SASSÁ MUTEMA!!!! Epá...acho que somos quase da mesma época não? Se não fosse aquele porco do Roque Santeiro também tinha entrado na tua novela. Aquele palhaço!!

Zíngaro disse...

A meu ver, tudo o que for feito em prol do desenvolvimento, será bem vindo. Seja TGV ou seja novo aeroporto, são "males" necessários independentemente do trajecto de um ou da localização do outro. Quanto ao nosso PM, admiro-o pela sua perseverança e pela sua capacidade de argumentação. Também eu me deliciei a ouvir na TSF o debate sobre o estado da nação. De acordo com alguns comentários que aqui estão mas nem por isso o estou a 100%. Sócrates tem mexido em sectores em que ninguém antes tinha mexido. Temos que esperar para ver o que vai acontecer. Apesar de todas as dificuldades com que nos deparamos no dia-a-dia, prevejo algo de melhor a médio prazo.

Anónimo disse...

Já repararam que o xadrez, inventado há uns séculos atrás pelos persas, é o modelo perfeito da sociedade ocidental? Então vejam bem:
Em cada lado do tabuleiro encontramos duas linhas de peças. Na linha da frente todos as peças são iguais e têm como objectivo proteger as peças da linha de trás. Por isso mesmo são normalmente as peças da frente a levar a maior parte da porrada.
Na linha de trás as peças são diferentes entre si e também possuem habilidades diferentes. O objectivo das peças da linha recuada é safarem-se o melhor que puderem enquanto a mama não acabar.
A análise de cada peça dá-nos a real dimensão do génio persa ao inventar este jogo:

Os Peões (que representam o povo) ocupam toda a linha da frente movendo-se vagarosa e penosamente sempre a direito, sem hipótese de recuar, em direcção ao fundo do tabuleiro na vã esperança de se transformarem noutra peça qualquer. Escusado será dizer que raramente atingem esse objectivo, acabando sacrificados e comidos a meio do percurso.

Os Bispos (que representam a santa igreja) ladeiam as duas peças mais importantes do jogo e movem-se livremente pelo tabuleiro, embora sempre de um modo enviesado: os seus movimentos nunca são frontais.

Os Cavalos (também conhecidos por bestas, ou alimárias) são os políticos. Têm uma progressão esquisita no tabuleiro. O seu movimento em «L» faz com que seja pouco claro para onde vão a seguir. São as únicas peças que têm a capacidade de saltar indiscriminadamente por cima das outras.

As Torres (que representam o funcionalismo público) encontram-se nas extremidades do tabuleiro e estão entaladas entre os políticos e o povo. São as peças mais previsíveis da sua fileira: movem-se linearmente para trás e para a frente, para a direita e para a esquerda, conforme lhes convém ou lhes é permitido.

A Rainha (que simboliza o governo) é a peça mais exuberante do xadrez. E a mais perigosa também, devido à sua capacidade de se mover a seu belo prazer para todo o lado e à velocidade que lhe der mais jeito. Todo este ecletismo torna a Rainha na mais feroz defensora do seu Rei.

Finalmente temos o Rei, a peça mais importante do jogo, que simboliza a Mama: quando acaba a mama acaba o jogo. Por isso, o Rei é a peça que todas as outras tentam proteger.
Enfim, algumas peças protegem mais a mama que outras... mas isso já os persas sabiam quando inventaram o jogo.

Anónimo disse...

De acordo consigo, sr. zíngaro. Excepto no aeroporto.

Anónimo disse...

Darwin: excelente...aliás, como sempre. Zíngaro: progresso sim, mas tudo a seu tempo e com cautela. Não é o momento...de todo, pelo menos no que diz respeito ao aeroporto. Loirinhaquenaoédeaveiro: Pois, é isso. Bom fim de semana a todos. Quanto ao PM, não o admiro pela sua teimosia e pela incapacidade de aceitar críticas construtivas. O país está como está, mas na AR ninguém lhe pode dizer absolutamente nada, apesar das evidências de algumas coisas...ainda assim a sua teimosia vem ao de cima. Fica-lhe mal quanto a mim. Quanto a medidas tomadas...sim, comcordo que mexeu em sectores delicados como os da FPública e aí tiro-lhe o chapéu.
Ainda não foi neste mandato que tivémos políticos sérios e capazes. Vamos ver para o ano.

Anónimo disse...

Darwin excelente metáfora!!!

Anónimo disse...

O darwin é uma "máquina"!

Anónimo disse...

Que raio de mania essa que vocês têm de estar sempre a criticar uma classe digna empenhada e trabalhadora como é a nossa classe política. E que tal enaltecer os sacrifícios que esses senhores fazem pelo seu povo de forma desinteressada e abnegada? Enquanto nós assistimos aos debates do Parlamento cómodamente instalados no sofá, esses degraçados ficam com calos no traseiro devido às horas que passam sentados em velhas cadeiras de duro assento. Já para não falar daqueles que de vez em quando precisam de fechar a pestana para escaparem ao tédio de discursos enfadonhos, e têm que bater a sua sonecazita numa posição incómoda e desaconselhada por qualquer ortopedista. Olhem que não deve ser nada fácil! E os ordenados auferidos por esses pobres ao fim do mês? Então isso dá para alguma coisa? Nem paga vida tão amargurada! Circular pelas altas esferas exige custos exorbitantes. E a verdade é que os homens precisam de acautelar o futuro, nem lho podemos levar a mal. Vamos que nas próximas eleições apanham um ingrato pontapé nas já massacradas "nálgas"? Sim, que o eleitorado é ingrato e tem a memória curta, por isso acho que faz todo o sentido que as criaturas comecem a pôr o olho aos cargos de chefia de alguma apetecível empresa privada. É humano e é lícito tal procedimento.
Então será que os nossos deputados não seão antes dignos de lástima e da nossa compreensão e caridade?
Atrás destes outros virão, alunos da mesma escola, a quem devemos dar todo o nosso apoio, de modo a que possam dar continuidade a esta árdua tarefa de zelar pelos interesses de uma classe indigna e mal agradecida que somos todos nós : Povo, exigente contribuinte, que nada faz para merecer o empenho dos seus zelosos representantes.

Anónimo disse...

Segundo os elementos da Marktest Audímetria/MediaMonitor, os portugueses viram mais televisão no primeiro semestre de 2008 do que nos anos anteriores. No primeiro semestre deste ano cada português viu, em média, por dia, em sua casa, 3 horas, 37 minutos e 26 segundos de televisão, mais 6 minutos e 25 segundos que no período homólogo do ano anterior.

Não sabem ir passear? Ir até à praia? Ou em último caso, ir até ao shopping? Porquê ver tanto tv?

Adaptando o tradicional postulado financeiro internacional para a Bolsa de Valores de Lisboa: compre sempre na baixa, venda sempre na alta, e não se abaixe para apanhar o sabonete.

Anónimo disse...

a.s., muito bom. Gostei.

Anónimo disse...

Gânia "notícias", também sempre um jornalismo de qualidade. É bom estar a par das coisas do mundo.

Anónimo disse...

É pessoal, foi tudo prá praia? Então e a discussão, não é também importante?

Anónimo disse...

anónimo das 18h40
E se tu não foste é pq és um tótó.

Anónimo disse...

tótó das 19h40, só para te dizer que falas demais.

Anónimo disse...

Ahhh grande dia de praia... até venho com os olhos em bico!
Amanhã deve ser melhor, é Domingo, a praia costuma estar mais apinhada.
Eu gosto de ir à praia ao Domingo, sentir o cheiro da maresia, e do iodo, e também da chouriça e da morcela, da feijoada e dos guizados... ohh como é bom ir à praia ao Domingo.

Anónimo disse...

3:37:26 h por dia a ver televisão!!!!

Irra, mas este pessoal não tem mais nada para fazer???

icrica, icrica nada???

Anónimo disse...

anonimo das 20h39: O que tu queres sei eu!!!

Anónimo disse...

qwz, ri com o seu comentário. Mas çlhe, esses de "garrafão" também têm direito aos bens públicos, neste caso a praia. Claro, têm, tal como os outros, de deixar tudo limpinho.

Anónimo disse...

O Zíngaro é que é o fanal augusto da nossa pátria.

Anónimo disse...

Mas ca raio de beato és tu, ó salu?

Anónimo disse...

E tu sabes o que é "fanal", ó anónimo?

Anónimo disse...

Ciganos e pretos aos tiros em Loures, parece que isto é só o começo. Cada família de ciganos tem em média 18 filhos, de africanos um pouco menos, 14,5 não tarda nada estamos a ser empurrados para fora do país. Viva a integração, viva a anarquia, viva o crime.

Anónimo disse...

E o racismo amigo anónimo, viva também ?

Anónimo disse...

Vamos lá a ter clama. Nem toda a gente é de má índole.

Anónimo disse...

Anonimo das 0:56
Dado o teor do comentário e dada a hora a que foi feito e tratando-se de uma noite de Sábado para Domingo, congratulo-o pelo facto de ter tido a sorte de não ter sido parado pela BT para soprar no balão. Há anónimos com sorte mesmo!

Anónimo disse...

Salú:
Se vivesse no meio deles, debaixo dos tiros e a ser todos os dias insultado, roubado e maltratado não me vinha com este comentário.
Somos todos muito tolerantes e amiguinhos dos pretos e ciganos porque vivemos longe deles, senão a história era outra.

Anónimo disse...

Não generalize. Não merece mais comentários da minha parte. Saudinha da boa é o que lhe desejo.

Anónimo disse...

Esta questão dos tiros em Loures mais não é que o reflexo da propalada democracia, regime que não está de modo nenhum adequado aos dias de hoje, e vem ao encontro daquilo que ue sempre defendi e continuarei a defender: Viva Salazar, e que volte a funcionar a máquina que ele construiu, para que seja restituído ao Povo Português todo o respeito e dignidade que lhe foram roubados. Este país está todos os dias a perder a pouca identidade que já lhe resta.

Anónimo disse...

Estou contente. Tenho cá vindo mas não tenho comentado. Agora que por cá anda novamente o verdadeiro anónimo, vou recomeçar a comentar. Viva o regresso do verdadeiro anónimo.

Anónimo disse...

Obrigado pelo apoio Alberto João. Você para mim só tem um defeito, que é defender a independência da sua ilha. Naturalmente que isso nunca poderei defender. De resto estou sempre de pleno acordo consigo, guerra à cambada democrática!

Anónimo disse...

Verdadeiro anónimo, guerra principalmente à falta de respeito e ao banditismo. Estou consigo. Quanto à independência aqui do´arquipélago, é caso para ponderar aturadamente. Por si e por outros como o senhor, vou ter mais calma.