ERRO DE CÁLCULO
Era Março. A aurora estava fria mas radiosa, e eu disse: “ Isto vai ser uma beleza de dia! “… Não foi, não foi uma beleza de dia! Depois de um potente e amigo dos médicos pequeno-almoço, dei início, em verdade, demos início, às tarefas rotineiras em dias de expediente, bem diferentes, em aparência mas não em substância, das tarefas rotineiras dos dias de não expediente.
Eram oito e pouco. Às nove, tudo pelo melhor. Nove e dez, “ Malta, toca a andar! “, disse. Metemo-nos no carro e fizemo-nos à estrada. Às onze menos vinte, estávamos no local de trabalho. Bebemos um café, conversámos sobre o Sporting da Covilhã e, depois de uma cigarrada, lá pusemos mãos à obra… E foi aqui que tudo descambou. Já com as máscaras nas caras e de luvas nas mãos, a evidência assoma-nos em forma de espanto: na carrinha que furtáramos na noite anterior, não cabia o banco que íamos roubar – ou, caso as circunstâncias o permitissem, furtar – ao centro daquela vila! Daquela pitoresca vila… Erro de cálculo.
Nota: em termos da temática a comentar: liberdade!
Carlos Jesus Gil
terça-feira, 8 de julho de 2008
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50 comentários:
Então? Afinal andamos todos ao mesmo!
Já nem para gamar a malta é boa.
E pra qué que vocês queriam o banco? Traziam só o dinheiro.
Era um banco de jardim. Certo?
Máscara e luvas e carrinha roubada pra trazer um banco de jardim? Anda o mundo tolo.Já nem nos ladrões se pode confiar.
Bem, gatunagem que no meio da conspiração se entretem a falar do Sporting (!) ainda por cima da...Covilhã, valha-nos Deus! Estavam à espera de quê?
Isto é ladroeira sem competência nenhuma, é o que é.
Currícula muito fraquinhos deve ter esta bandidagem.
A propósito deste Post e de toda a substância que encerra, o único comentário que me ocorre fazer é que dá pano para mangas. Por isso mesmo (erro de cálculo), não me apercebi de que existiram mais dois antes deste e que não comentei. De qualquer modo e como o Maço Gil deixa o repto de comentar em liberdade, cá vai:
“Ó LINDA PRAIA DE MIRA
TERRA DE ENCANTO E DE BELEZA
ONDE O POETA SE INSPIRA
COM O ESPLENDOR DA NATUREZA
TENS UM VALOR GENIAL
PARA POETAS E PINTORES
ÉS UM PREGÃO IMORTAL
NUM MUNDO DE PESCADORES
PRAIA DE MIRA
ÉS UMA PRINCESA ENCANTADA
ÉS UMA PÉROLA ENCASTRADA
NO MAIS BRILHANTE AREAL
PRAIA DE MIRA
BASTA A TUA BARRINHA
PARA TU SERES A RAINHA
DAS PRAIAS DE PORTUGAL
TU NÃO QUEIRAS SER VAIDOSA
É MAIS BELA A SINGELEZA
TU ÉS ASSIM MAIS FORMOSA
TEU POVO TEM MAIS NOBREZA
CERCADA DE MANSAS ÁGUAS
ÉS FORMOSA QUAL VENEZA
TUAS CASINHAS DE TÁBUAS
FAZEM-TE A MAIS PORTUGUESA
BARRINHA
EU SOU A BARRINHA
ESTOU TÃO SOZINHA
TÃO ABANDONADA
NÃO HÁ QUEM SE IMPORTE
DA MINHA MÁ SORTE
ESTOU DESESPERADA
REFRÃO
AI, QUEM TE DERA DE NOVO
SER ALMA DO POVO
E PURA COMO OUTRORA
AI, SE PUDESSES LAVAR-TE
SOZINHA E TRATAR-TE
MAS ANDAS À NORA
AI, SE UM MINISTRO VIESSE
E SE COMPADECESSE
DESSE TRISTE FADO
AI, SE TROUXESSE UNS TOSTÕES
DOS QUE ESTÃO AOS MONTÕES
LÁ NOS COFRES DO ESTADO
JACINTO
SOU JACINTO D’ÁGUA
E NÃO ME DÁ MÁGOA
DE TE VER ASSIM
SABES QUE SOU MAU
OU TE PÕES A PAU
OU MORRES ASSIM
TABUGA
CHAMO-ME TABUGA
SOU VELHA SEM RUGA
E NÃO SOU MUITO MÁ
NÃO QUERO IR-ME EMBORA
NÃO ME DEITEM FORA
PORQUE NASCI CÁ
REFRÃO
AI, QUEM TE DERA DE NOVO
SER ALMA DO POVO
E PURA COMO OUTRORA
AI, SE PUDESSES LAVAR-TE
SOZINHA E TRATAR-TE
MAS ANDAS À NORA
AI, SE UM MINISTRO VIESSE
E SE COMPADECESSE
DESSE TRISTE FADO
AI, SE TROUXESSE UNS TOSTÕES
DOS QUE ESTÃO AOS MONTÕES
LÁ NOS COFRES DO ESTADO
JUNQUEIRO
EU SOU O JUNQUEIRO
NÃO SOU ESTRANGEIRO
COMO É O JACINTO
CRIEI CÁ RAÍZES
FAÇO AVES FELIZES
QUE BEM QUE ME SINTO
LODO
EU CÁ SOU O LODO
ADORO O ENGODO
BOA COMIDINHA
E VIVO COM A LAMA
FIZEMOS A CAMA
NO CHÃO DA BARRINHA
REFRÃO
AI, QUEM TE DERA DE NOVO
SER ALMA DO POVO
E PURA COMO OUTRORA
AI, SE PUDESSES LAVAR-TE
SOZINHA E TRATAR-TE
MAS ANDAS À NORA
AI, SE UM MINISTRO VIESSE
E SE COMPADECESSE
DESSE TRISTE FADO
AI, SE TROUXESSE UNS TOSTÕES
DOS QUE ESTÃO AOS MONTÕES
LÁ NOS COFRES DO ESTADO
ESPADANA
EU SOU A ESPADANA
QUE MORO COM A CANA
ESTOU EM TODO O LADO
TENHO TANTA MANHA
JÁ NINGUÉM ME APANHA
NÃO CUMPRO O MEU FADO
TELEVISÃO
SOU TELEVISÃO
MAS HÁ UM SENÃO
ESTOU AVARIADA
CHEGOU O MEU FIM
COITADA DE MIM
FUI ABANDONADA
REFRÃO
AI, QUEM TE DERA DE NOVO
SER ALMA DO POVO
E PURA COMO OUTRORA
AI, SE PUDESSES LAVAR-TE
SOZINHA E TRATAR-TE
MAS ANDAS À NORA
AI, SE UM MINISTRO VIESSE
E SE COMPADECESSE
DESSE TRISTE FADO
AI, SE TROUXESSE UNS TOSTÕES
DOS QUE ESTÃO AOS MONTÕES
LÁ NOS COFRES DO ESTADO
PAPEIRA
EU SOU A PAPEIRA
VENHO SORRATEIRA
SOU REGALADINHA
VIVO DESCANSADA
NA ÁGUA PARADA
DA NOSSA BARRINHA
CAROLO
EU SOU O CAROLO
NÃO SOU NENHUM TOLO
E ATÉ TENHO MÁGOA
NÃO É MINHA A FALTA
SE HÁ MUITA MALTA
QUE ME DEITA À ÁGUA
REFRÃO
AI, QUEM TE DERA DE NOVO
SER ALMA DO POVO
E PURA COMO OUTRORA
AI, SE PUDESSES LAVAR-TE
SOZINHA E TRATAR-TE
MAS ANDAS À NORA
AI, SE UM MINISTRO VIESSE
E SE COMPADECESSE
DESSE TRISTE FADO
AI, SE TROUXESSE UNS TOSTÕES
DOS QUE ESTÃO AOS MONTÕES
LÁ NOS COFRES DO ESTADO
CANÍZIA
MEU NOME É CANÍZIA
MAS NÃO TENHO TÍSIA
APESAR DE SER ESGUIA
ALBERGO FOGÕES
LATAS, GARRAFÕES
NÃO TEMO A PORFIA
TODOS
VOCÊS DESSE LADO
OIÇAM O RECADO
QUE TEMOS P’RA VÓS
NÃO LEVEM A MAL
PORQUE ELA AFINAL
É DE TODOS NÓS.
REFRÃO
AI, QUEM TE DERA DE NOVO
SER ALMA DO POVO
E PURA COMO OUTRORA
AI, SE PUDESSES LAVAR-TE
SOZINHA E TRATAR-TE
MAS ANDAS À NORA
AI, SE UM MINISTRO VIESSE
E SE COMPADECESSE
DESSE TRISTE FADO
AI, SE TROUXESSE UNS TOSTÕES
DOS QUE ESTÃO AOS MONTÕES
LÁ NOS COFRES DO ESTADO
É POR ISSO QUE PENSO
QUE JÁ NÃO HÁ BOM SENSO
É POR ISSO QUE O MUNDO
ANDA TODO ENGANADO
BARRINHA
ESTOU PR’AQUI A SOFRER
NÃO ME DEIXEM MORRER
NÃO É ESSE O MEU FADO
Ah pois!!!
Devem ter pensado..." pah, a malta vai ali à Covilhã, aquilo é 'ma pacatazita duma cidade do interior, qualquer "Ford'transit'zita" tem espaço mais que suficiente, para levar o Banco em peso"...Não foi?
Eu sabia;)
Também os Excelentissimos Larapios se deixam levar pelas aparências, e depois veem com esta do "erro de calculo" rsrss
Fiem-se ~
A'tao vomecês nao sabem que o maior "bitoque" ta precisamente na "pacatez"???
Quem é que ainda consegue amealhar algum??Os que vivem nos grandes centros???
E a boémice, e a boémice???
A'tao vomecês na sabem que os Bancos nao se medem ao metro²? ( tive de rir )
Vejam a Presa ( sim a Presa, localidade), assim como Portomar, Lentisqueira, Leitoes...( também freguesias de Mira, n'é?)Ah pois é!
E onde ta o dinheiro???é na Praia?( contra mim falo que também fui boémia q.b. e so nao sou agora pq nao posso)rsrsrs
Enquanto nossos vizinhos regavam (regam) as couves e levavam (levam?) as vacas à ordenha depois do expediente, que faziamos nos? ( ja nao fazemos?)
Pois...acho que p'ra bom entendedor meia palavrita basta...
Fica portanto o conselho: quando vos voltar a dar na galheta,vontade de trazer um Banco em peso dentro de uma qualquer carrinha'zita de dimensoes ditas normais, procurem os grandes centros ( Lx, Porto, sei la...), e nao verão abortada tao (in)digna operaçao...( o que eu me ri com este post?!!)
The freedoom will be your's in a wile:p
Parece que electronicas é o que nao faltam, e agora até com um novo design;)
PSI:Aceito de bom grado correcçoes ao meu inglês e ainda agradeço:)
PSII:Deixei 'ma porrada de comentarios no post da Curricula;)
E se fossem la ver?( LOL)
Tenhos dias assim, mas nao sou ma pessoa:p
Fiquem bem:)
Zingarooooooooooooooo:)
So o li depois de postar o meu comentario... ADOREI!!!
Hummmm, sabe que mais?Zingaro,o Sr. fez-me lembrar de um amigalhaço meu , sabia?
E se voce fosse ele?
Hummm, sera?
C.M, és tu?
Se sim, manda abraço caraças!!!Se nao, Sr.Zingaro, assim c'ma 'ssim, la tera de me desculpar:)
E é se quer...
Fique bem:)
Yes, I do. Kisses M III
zingaro:)
Sorriso de orelha a orelha!
Obrigada por teres dito:)
Beijinhos p'ra voces tbm:)
Bem revindos, karateca da marateca e zíngaro!
Contínuas potente, priminha.
é massito vom dia pá, andéi pá qi arrenegádo ca bida pá ésta coiza da refórma põi a cavêssa dum gájo á róda á róda e ópois caldêia o juízo ao camaráda, fiqêmos mêio atelombádos dos miólos pá e ópois qim é qe pága? é a pinguita e atão se fôre da vôa métesse o gargálo do garrafão á bôca e bira milho, mas prontos agóra já paçou e o pescadôre já lebantou a fateicha e tá prônto pa nabegáre. é massito andêi aí a bêre os póstes qe tu pá
í iscrebestes e tão aí coizas pá munto impurtantes pá, tibe pêna de num iscrebêre sovre élas mas sôvre a nóssa varrinha tamém sêi calqer cuizita. oube aí mássos qe se fartáram de iscrebêre iscrebêre e se calháre nunca veveram nenhum pirulito na varrinha e nim sávem unde é o pôsso da gróta nim unde éra a amiêira nim a fóz, mas prontos a máltinha fás vém in iscrebêre sôvre a nóssa varrinha. aqi o pescadôre num sáve náda da siência mas só tém pêna de num pudêre pescáre gudiõins e pimpõins cu fáite nim rubácos cus tramálhos nim maxinhõins e inguias e cárpazonas ca fisga ó candêio nim
cabritas cus galrrichos nim bêre us cachupitos cus sêstos a pescáre pimpõinzitos devaicho da ponte ó nas balitas da bedêira, é másso isto dá bontáde de xoráre pá, agóra é só licho só licho e nunca máis se biu málta a dáre á bára numa várca é só carantônhas de vunécos qe métem mêdo de noite. pôrra pá isto num tá sérto, abiam de pôre pessuále tôdó ano cum varcas e inssinhos a limpáre a varrinha ó atão dicháre a málta pescáre cumo intigamente. á aí mássos qe cunhéssem vem a varrinha e aí o másso zígaro fês aí uns puêmas vestiáis e o zé m b tamém iscrebêu vêm. êssses pulíticos é qe são ma jórça du carássas e num qérem saver disto pa náda. se num perssébem náda sôvre a nóssa varrinha e num lhes tóca no curassão intrégem na ó pôbo e á málta máis bélha cagente sálba a. é ó nu é málta? agente qére é bêre a nóssa varrinha e as nóssas bálas limpinhas e cum áuga branqinha ôtra bêz.
é másso sôvre éssa coizita da currícla num iscrêbo qê num sêie o qisso é nim nunca ôubi faláre, agóra sôvre êsses mássos qe são da cobilhã e fôram rôuvar um vanco ê num pressêbo cumé qêles num cunsegiram pôre o ráio do vanco no cárro, aqi o pescadôre ma bêz biu cuatro cadêiras cuáse nubinhas num sérto sítio qê num digo e tába a pressizar délas no prázo, fôi a cáza, preparôu a vececléte e mas córdas e á noite fôi lá amarrôu as cadêiras tôdas nu sepórte impelhadinhas e bóta a pedaláre birádo ó nórte. é másso fôi pecádo ê sêi, rôuvar é fêio mas atão qé qe tu qéres as cadêiritas tábãome a fasêre fusquêtas e têbe de sêre. ópois na cuarésma fuime confessáre e o pádre reál mandôume resáre binte abés marias e sinco páis nóssos prontos ficôu tudo vém e as cadêiritas é qe já cá cantábam.
é massito amigo xáuzinho pá e bê lá se fálas máis da nóssa varrinha quéla preciza de munto amôre e carínho.
Então a malta do Touring, foi sabotar o Sporting da Covilhã, e não vai preparada (quem vai ao mar apetrecha-se em terra).
Se queriam roubar o banco de suplentes, tinham é de levar o autocarro da câmara ou do José Maria dos Santos, por muito pequena que seja o Sporting da Covilhã, não cabem num fiesta ou Ibiza.
Gargalhadona!!!!!!!!!!!!!!!
Ah Gand'a Pescador! LOL
Ha muito tempo que nao ria assim...!
Ehehehehehhe
Continue a "cronicar", lolo
Nem o facto de ter de recorrer ao traductor de texto me demove de o ler, Pescador'zinho!
ainda rindo...
So fiquei com uma certa peninha de nao saber onde é que era esse tal poço da grota, ehehehe( seria o poço da morte, em frente à Varanda Verde?)
Que saudades dessas barquinhas movidas à força da vara, Pescador...e de ver alguns putos a atravessar a barrinha dentro de uma gamela da brôa;)
E dos mergulhos na Prancha?
E dos belos momentos passados em grupo na Ilha?
E das tardadas passadas ao pé do calhamaço de betao, entao denominado como Clube Nautico?
E das baciadas de "b'chelhoas" vendidas aos turistas para termos d'nheiro p'ras "chiclas" da barraquita do ti Pêgo?
Saudadonasssssssssssssss!!!
Continue, Pescador...Eu andava mesmo para perguntar se alguém sabia do seu paradeiro...
Anda por aqui rapaziada muito agitada. A mim isto tudo parece-me um perfeito disparate.
Nós gostamos disto porque, por vezes, gostamos de nos sentir um pouco mais do que animais. Isto porque somos “fruto” da nossa sociedade cujos valores estão alterados, estamos sozinhos, numa sociedade cada vez mais egoísta, onde a libertinagem começa a sobrepor-se à liberdade de expressão. Eu não ando a comentar no blog disfarçado com outros nicks, não preciso de mudar de nick para dizer o que penso. Porra!…ainda dizem que as mulheres são más-línguas!
É pá!...não liguem a estes meus devaneios, o importante é que vocês estão cada vez melhores, pá! Isto assim sim pá!! vocês são muito engraçados... e porreiros? ui!
Correram daqui com os tipos que tem a mania que são dotados de sabedoria, é mesmo assim amigos...a luta continua!! Tem que continuar…tem de resistir contra tudo e contra todos, o povo da Gânia está convosco é preciso ganhar força. Eu estou convosco na próxima luta, contem comigo !!!! Eu gosto é de pessoas com espírito critico e cómico. Espírito crítico e cómico... adoro!!!!
Pronto, eu vou ali beber uns copos com os amigos, dizer umas parvoíces e dar uma deliberada e já volto.
É pá!...este comentário ficava melhor no post anterior…Erro de cálculo.
Agora este momento de pouca inspiração, é dedicado ao nosso Candidato “Jovem”
Liberdade, quando logo sou reprimido,
num arengar esquisito, palavras em borbotão, magiares,
outros sons, outros falares,
numa irritação descontrolada que me faz recuar,
reprimida a intenção, projecto descontinuado, olho, sem tão pouco falar,
increpado por enfurecido, cão de fila mais que fulo,
quase me faz dar um pulo,
arrefeço contenda bruta, mantenho, não vou à luta,
afirmo que não pretendo confusão perante tanta exaltação
gente estranha que se afronta,
criatura que se irritou, nada deu, acabou,
episódio que já passou,
incidente de pouca monta!!!
A nossa liberdade vai até onde começa a liberdade dos outros, dentro dessa margem temos de ter bom senso para sabermos em que ramos pisamos.
PS: Carlo e Carlão, Não se retirem porque isto pode perder a graça sem os vossos característicos comentários! Ainda tem outra coisa, depois vou plagiar quem?
A Mirtota fez uma interpretação engraçada do post... roubar o banco de suplentes do Sp. Covilhã não lembra a ninguém. Isso só me faz lembrar a célebre final da taça da AF Coimbra entre o Touring e o Tabuense... se bem que aí a taça não foi nem furtada nem roubada.
Só uma correcção "qwz": não era a final da taça, era o acesso à 3ª nacional que por acaso tinha troféu (de campeão distrital), o tal que não foi furtado, nem roubado.
Parece-me que temos mais políticos por aqui. O C.M. “Zingaro”
Este ainda é mais velho que o Carlão. Arrebimba o malho, dá-lhe, que eles merecem!
É malta por amor de Deus não entrem nisso outra vez...
Está descansado anónimo das 12:10, não vês que a perseguição é só ao Carlão.
Ele incomoda muita gente, até alguns políticos cá do nosso burgo.
Ou isso, pronto. Do que me lembro, era final de taça, mas se o sr. diz...
Tinha trofeu tinha, e ele continuou lá, só a mão-de-obra é que não.
Era isso, garanto. Embora gostasse de não saber, sinal que tinha menos uns anos :)
Tempos em que se viviam as coisas com paixão. Exacerbada, sim, muitas vezes, mas paixão.
Ponha paixão nisso. Havia muita, sim. Paixão, camaradagem, alegria. Eram tempos diferentes.
Tempos em que todos (uns mais que outros, é claro) se defendiam com unhas e dentes uns aos outros, a camisola que vestiam(os) e a terra que representavam(os).
Audazes deslocações à Leirosa e a outros campos que, não sendo tão difíceis, eram sempre tardadas cheias de ‘inesperado’.
Bons tempos, bons tempos.
Darwin
Eu nao sei elaborar
Prosas como as do Senhor
Pois engenheira nao sou
E muito menos Doutor...
O meu gargalhar transmite
Pedaços do meu sentir
Mas creia caro Senhor
Que nao pago imposto p'ra rir
E 'inda que os pagasse Darwin, leia-me bem
Eu gosto tanto de rir
Que por um bom gargalhar
Pagaria o imposto de alguém
Espero que nao se aborreça
Com este meu enfiar
De tao grande carapuça
Que o Senhor ca veio postar
Nao vi um letreiro à porta
Onde nele pudesse ler
Que antes de vir gargalhar
Ao Senhor teria de perguntar
O seu "ironico" parecer
A ironia é saudavel
Quando dita sem afronta
Dai o colocar de aspas
Naquilo que a seus olhos
Faria de mim uma tonta...
Caro Darwin acredite
Que muito ficou por dizer
E até ja vislumbro que ao ler-me
Comece a entristecer
Mas nao é caso p'ra tanto
Acredite, voltarei
E hei-de tentar convencer
O nosso amigo Carlao
A nao deixar de nos dar
O seu tao sabio parecer...
Mas Darwin,so mais 'ma coisinha
Deixe-me rir à vontade...
Nem so de coisas ditas "sérias" se faz um Blog...
Queira desculpar, mas até ao lê-lo a si em post's anteriores, gargalhei que me fartei ( e que bem que o Sr. escreve?!!)
Eu como escrever nao sei
nem ironizar tampouco
Vou tentar descomprimir
E fazer ouvido "môco"
Rindoooo
Darwin,
Nao sei quem o Sr. é, mas...Apetecia-me perguntar-lhe:
Fazemos as pazes?
Descomprima também
pois o mau humor
Nao pode nem deve
Ser maior do que ninguém!
E o Sr.até tem carisma, que eu ja vi que tem:)
Saudaçoes bloguistas:))
Sou da opinião de que o campo do Touring devia vir a baixo e ser construído no seu lugar um parque aquático.
Para o anónimo das 12:07, Bom dia.
"Já agora", bom dia também para os outros. No Natal aí nos encontraremos. Abraço
O que a politica faz às pessoas...
E dizem-se amigos..................
Zíngaro,
de luva branca, muito bem.
Cara amiga Priminha mai'linda,
Zangado, eu!...adorei!!! Como poderia eu zangar-me com uma amiga de juventude? Não digo infância, para as pessoas não pensarem que estás velha. Mas como és perspicaz, talvez um dia chegues lá!
Tens razão amiga, a minha maior tristeza é o constatar que também eu, muitas vezes perdido nesta envolvente roda-viva, dou por mim a cair no engano de atirar pedras a quem nada fez contra mim, ao invés de guardar essas pedras e construir a minha casinha feita de compreensão, tolerância e plena de sentimentos positivos e emoções criadoras. Sabes que quando a emotividade prevalece sobre a racionalidade. As emoções não têm consistência para fundamentarem estas adversidades. É como construir castelos na areia – a maré-alta fá-los desaparecer sem deixar rasto.
Um beijo para ti, e um grande abraço para o meu amigo!
Como também sou ambientalista, eis alguns conselhos de como pode poupar energia eléctrica neste tempo de crise.
Chuveiro Eléctrico: Tome banho de água fria e no máximo em dois minutos, sómente um a cada sábado (porque a energia eléctrica vem da água)....
Microondas: Cole um poster da Madonna, por dentro do vidro ou use-o para guardar aquelas revistas dinamarquesas antigas.
Máquina de Lavar Roupa: Troque pelo tanque, o exercício físico faz bem à saúde. Como agora só vai tomar banho aos sábados, por isso, só vai mudar de roupa uma vez por semana.
Ferro de Engomar: Não passe a roupa. No máximo, deixe-a ao sol. Mesmo assim poucas vezes, porque afinal, ainda não sabemos se vamos precisar de energia solar, então é melhor não a gastar também.
Ventilador de tecto: Desligue. Use um leque ou um abanador. Se você tem um cão, prenda-lhe o abanador no rabo.
Aspirador de pó: Troque-o por uma vassoura. A vassoura tem a vantagem de poder ser virada para cima quando receber uma visita indesejável, mas essa simpatia só costuma funcionar quando a visita vê a vassoura.
Lâmpadas incandescentes: Substitua por velas ou crie vaga-lumes em gaiolas.
Triturador Eléctrico de Pia: Lembra-se do triturador dos Flintstones? Pois é...
Televisão: Troque por um binóculo. Se tiver uma vizinha boazona na área, use-o.
Frigorífico: Desligue e compre tudo no dia que for usar.
Máquina de Lavar Louça: Compre um gato.
Torradeira eléctrica: Espere que faça sol e deixe o pão na janela (vigie os pássaros).
Secador de Cabelo: Não use. Saia a correr balançando a cabeça....ou coloque a cabeça de fora da janela do carro.
Aparelhagem de Som: Compre uma viola ou uma bateria.
Enceradeira: Compre chinelos com sola de feltro. Convide um jogador de futebol para lhe fazer uma visita.
Computador: Use somente os de cyber cafés. Reaprenda a escrever com a mão. Troque o e-mail pelo pombo-correio. Troque a web pelas revistas dinamarquesas que guardou no microondas.
Repelente de Mosquitos Eléctrico: Que tal um sapo?
Um conto engraçado.
Correram com a malta toda agora há poucos comentários. É muito bem feito.
Bem feito o quê? Mas quem é você? Até parece que está todo contente, e se está não gosta da Gânia.
Quem sou eu ?
Sou tu.
E não há muito tempo.
Mudastea, mudastea.
Muda de Ice Tea.
(E não me venham cá com coisas porque em termos de comentários é liberdade total, portanto posso dizer isto ou aquilo).
Olá. Eu sou o Espalheiro e vim aqui para espalhar brasas.
Então...mas roubaram o banco do jardim da Barrinha foi?
Tá caladinho Zéc'Tábio
É homes, digam algula cpoisa que jeito tenha.
C.J. continua a sua ambientação à nova realidade, ao longe avista Palonço e o Provedor que cavaqueiam entre si. Acabaram de chegar, não conhecem muita gente, de modo que o avistamento de C.J. é motivo de regozijo.
- Viva rapazes, não vos esperava tão cedo. Soube do Provedor há uns dias, agora tu Palonço, ninguém contava.
- Ela é uma para cada um C.J. Diz Palonço em tom consternado.
- Então miúdo? Olha que isto é porreiro. Atira C.J. para o animar.
- Assim, parece C.J., assim parece. Mas digo-te que já me tinha habituado àquilo, agora…não sei. Faz-me falta, sabes ?
O Provedor nada diz. Olha para cima e nem dá conta que Bocage se chegou a eles. Foi educado, um cumprimento singelo e uma vénia antes de se retirar. Uma galante figura, nada condizente com o maltrapilho que o povo elegeu desmerecidamente figura maior do anedotário nacional.
Perante tão ilustre figura C.J. diz de si para si: “Já C.J. não sou”, e não pode deixar de esboçar um sorriso.
Ah ganada velho pescador! Tava a ver que não aparecias;
Tá boa, muito boa, mirtota!;
Muito bem, qwz!
Oi, por onde é que anda o pessoal?
Alguns foram fazer companhia ao C.J. o resto não sei.
Esqueceram que apesar do vento é sempre mais agradavel estar com o cuzinho molhado no mar que à frente ede um computador...
E depois os monumentos...
Ai se eu fosse solteiro!
Aqui o tempo é eterno, infinito, logo não há tempo algum, não há horas nem minutos e ainda assim há que matar o tempo. Estranha contradição pensa C.J.. Convida Palonço e o Provedor para um jogo de sueca. Mas precisam de outro que este jogo não se faz a 3. Nem de propósito passa Fernando Pessoa, prontamente desafiado por C.J. para a tal suecada.
- Quantos são precisos. Pergunta Fernando, ao que C.J. dá a resposta que já se sabe, dois pares de dois.
- Então vou jogar com o Álvaro Campos, o Ricardo Reis e o Alberto Caeiro.
- Deixa-te disso Fernando, aqui já não é preciso, bem sabes que os deixaste quando vieste para cá. Diz o Provedor.
Contrafeito, Pessoa acede a sentar-se na mesa da sueca, faz parceria com o Provedor, C.J. joga com Palonço.
Marcam 250 riscos, o jogo corre bem a C.J. que faz renuncia atrás de renuncia e já vai com 130 bolas de avanço. O Provedor desconfia mas nada diz. Desconfia disso e do facto de C.J virar invariavelmente um “ás” na sua vez de dar.
Entretanto acercam-se três figuras e prostram-se por trás de Pessoa. Um engenheiro, um médico e um camponês. Falam todos em surdina com Pessoa e percebe-se que há entre eles grande cumplicidade.
Afinal sempre existiram. Pensa Palonço com manifesta surpresa.
C.J. desinteressado dos recém-chegados pensa para si: “É boa pessoa, este Fernando”.
Muito bom de ler estes relatos do além; a peça de teatro do Zingaro também está muito boa, assim como os conselhos do Darwin, o repelente de insectos então... parabéns aos bloggers.
Tenho uma pergunta para o jornalista do além...
Aí no além não há daquilo que é bom???
Ou no além, coiso que é bom nada...
icrica...icrica....epá...brutal comentário! A pergunta que toda a gente queria fazer e ng teve coragem.
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