sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Como as ondas do mar

… e foi isto que hoje me veio à real gana:


COMO AS ONDAS DO MAR


Venho de agora. Estou a chegar agorinha mesmo. Já sei que daqui a nada vou voltar, é sempre assim um vai-vem contínuo, uma roda-viva… Esperem, passa-se o mesmo com os outros, sim com vocês também! Pensavam que não?, alguns de vocês julgavam que não? Pois, prestem mais atenção, observem-se melhor. Eu também só há bem pouco tempo é que me dei conta, e foi necessária uma forte brisa, um quase vento, soprar-me teimosamente colada ao ouvido, como quem diz: eh pá, não enxergas nada, presta-te atenção, ó remoinho! Era tudo tão absolutamente normal que eu tomei por estranha a veemente intervenção, e ela repetiu “ ó remoinho, dá-te conta!…”.
É, está na nossa natureza; somos todos assim. Creiamos, nesta regra não existe excepção.
Não, não!, não é fundamental ser-se de outra maneira, se o fosse não teríamos
chegado… Os átomos escondem um frenesim. Certo, reconheço virtude num alargamento das estadas em , mas não é, de todo, vital.
Inquietação…
Vou e regresso constantemente. Como as ondas do mar!




Carlos Jesus Gil

3 comentários:

Anónimo disse...

De ondas do mar percebo eu.Um abraço.

Anónimo disse...

Eu sei que percebes! E eu valorizo isso,pois quase toda a minha família viveu, e alguma ainda vive, do mar. Abraço.

Tomas de alencar disse...

Vais e vens e fazes muito bem, vais ver.