segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O mais do tempo, voo!

Vim de longe
De outros lares, de outras lições
Onde em clausura, qual monge!
Me afundei em emoções

Quis sair
Fiz-me ao caminho
Troquei todo o meu vestir
voltei de novo ao menino

Novo começo
A novidade
Mas na alma um arremesso
Me alertava pr’á saudade

E nesse brado
Que vem de dentro
Vejo-me louco, enganado
Na direção do tormento

Volto a mim
Dou-me à razão
Junto ao verde o carmim
É esta, a minha canção

REFRÃO
Com barbatanas nadei
Não muito, que não gostei
Não é pr’a mim isso, eu sei

Deram-me asas
e voei, voei, voei...
Sem pausas sempre voei

Porquê, mãe natureza?
(Ocorre-me perguntar)
Se nem o pássaro, que adeja
Vive constante no ar!