terça-feira, 13 de julho de 2010

Influência

INFLUÊNCIA


Influência… Em música, em qualquer outra arte, nos comportamentos humanos, verificamos profusamente influência. Ela é uma reacção a algo, arquétipo-base, constituído/construído/concebido por um ou mais predecessores, que podemos - sem corrermos o risco de ser exagerados – designar de mestre ou mestres, ao qual se retiram traços de carisma substituindo-os por outros da autoria do influenciado.
Alguém defendeu em tempos que um discípulo só é digno do seu mestre se o prolongar e mesmo o superar… Quando isso acontece, em música, em qualquer outra arte, acrescento eu: temos sublimação!
Ora, veio isto a que propósito? De música, a propósito de música, que de todas as artes, não sendo – paradoxalmente – aquela de que mais gosto, é a que me permite um maior entendimento. E o que é que eu entendi a respeito de…, que me leva a escrever sobre influência? A observação, nesta época tão forçosamente, reitero forçosamente, rica em versões, de que, não raro, a versão supera o original… Bem sei que influência alberga um campo muito mais vasto, não se limitando às versões de temas já existentes mas integrando eivadamente dignos originais. O que observo nesta minúscula dissertação é o facto de nos depararmos cada vez mais com verdadeiras maravilhas, trabalho comparável ao de mestres ourives que tão bem conhecem a arte de transformar ouro velho e grosseiro em sublime filigrana. Certo!, ainda é maior o número de exemplos em que a arrecada genuína mais cativa, mas o inverso, que aqui trago, começa a tornar-se notado. E, notem bem, não se trata de pura subjectividade, podemos trazer à coacção o gosto do ouvinte, qualidades estéticas da obra, técnicas dos obreiros. Muitos são os exemplos que poderia referir. Deixo-vos apenas este: tema “ Don’t stop de music “, no original a Rihanna, na versão o Jamie Cullum.




Carlos Jesus Gil

13 comentários:

Anónimo disse...

sublime

Darwin disse...

Todos estamos expostos a todo o momento a influências.
Quanto a influências musicais, já é comum, quando alguém entrevista um músico, perguntar-lhe “quais são as suas influências?”.
Porém alguém que tenha um mínimo de conhecimento e experiência sobre musica não pode levar a sério certas coisas, pois elas mesmas se denigrem com o nível de distorções que são feitas.....
Por exemplo, recordo-me que desde de pouca idade, ouvia muitos sons e conseguia gostar de bastantes coisas – sem perder o senso crítico, mas enfim, tinha a cabeça mais aberta. Depois disso, fica cada vez mais difícil incluir na “lista de gostos” coisas novas, pois parece que há sempre uma comparação com as músicas e estilos que se ouviam numa determinada época da juventude, com as lembranças (boas ou más) associadas.

o que me vier à real gana disse...

Isso, caro Darwin! São as inevitáveis influências a manifestarem-se. Mas até k é agradável uma coisa transpota-nos para outra!

Murganheira disse...

Grandioso este teu momento. Texto extraordinário. Digo-o, porque é de facto sublime, e porque não consigo lê-lo sem me abstrair de tudo o que envolve e está envolvido na experiência humana, não apenas em música, ou outra arte ou comportamento, mas tudo, absolutamente tudo. A influência com tudo está relacionada e é relacionável. Excelente, na perspectiva e na forma de a expressar!

Italo Lemos disse...

É aquele processo de que nada se cria, tudo se transforma. Algo vem, cresce, se torna importante em alguem sentido e se torna base para que outras coisas venham, cresçam, se transformem em outras bases e assim sucessivamente. Muito boa sua postagem. Parabéns.

Táxi Pluvioso disse...

Eh pah, olha que o Toy tem um disco com canções francesas e italianas.

linaarruda36@hotmail.com disse...

ola

Influência...

Desde que nascemos ate morrer-mos é a coisa mais certa que fazemos, num determinado tempo, dia, hora, altura da nossa vida... Temos a influência dos gostos das ideias dos nossos pais, tios e avôs. Na escola, nos amigos, na musica, na localidade, na gastronomia e costumes da terra e sempre pela vida fora. Depois continuamos sempre e sempre, ocasiao, idade, País, companheiro, tudo é uma influ
ência, possitiva ou negativa depende de quem a recebe e sabe digerir...
Tomas, uma influência positiva e rica em tudo...

Inside Me disse...

oi moço, k estou eu de volta, como vai vc? grande bj pra ti

Sérgio de Oliveira disse...

E nós , os portugueses, somos o verdadeiro original . Sem lugar a versão !



Um abraço

Inside Me disse...

oi carlos, agora sim, voltei com mais tempo e pude ler o post prapoder comentar decentemente: o que faz acontecer essa sublimação de que vc fala tão bem, é, a meu ver, fato de que se por acaso, nosso mestre fez algo em sua magnânima obra que em determinado detalhe não foi bem, nós, pelo exemplo dado, não seguiremos seus passos, pelo menos não no que conduziu ao erro, e assim, pode-se fz uma obra excelente, daquelas que os críticos possam dizer: é perfeita, sem mácula!
p.s. meu querido, é sempre um prazer renovado voltar aqui, amo a galera portuguesa, na copa se brasil não passasse e portugal o fizesse já teria minha torcida garantida =D infelizmente nenhum passou, fica pra próxima né? rsrsr grande bj pra ti e ótimo domingo!

o que me vier à real gana disse...

Inside Me, mais bonita incógnita do Brasil, havia aki mais dois comentários teus k eu, imbecilmente, devo ter apagado. Carago!
Obrigado por teres voltado; obrigado, igualmente, pelo teu comentário... O meu blog ficou outra vez tão rico, k já nem sinto a crise! rsrsrsrs
Pois, Brasil, Portugal... não deram o seu melhor neste mundial, é um facto. Temos k ser mais racionais, menos emotivos... isto em termos profissionais, só e tão só!
Bela senhora, minha senhora, não te afastes mais daqui, tá?

dragao vila pouca disse...

Vou ouvir e depois digo-te alguma coisa...

Um abraço

Daniel Savio disse...

Penso que a música seja um eco, um eco de algo que ainda sentimos, ou já sentimos, bem com como acaba nos fazer sentir novamente...

Fique com Deus, menino Carlos Jesus Gil.
Um abraço.