terça-feira, 11 de novembro de 2008

Por vezes dá vontade de fugir. Aí, faço que fujo!

Eh pá!... Mas quanto ódio - estarei equivocado? - no ar! Eh pá, que mal vos fizeram os profs!?... Carago, vou mudar de tema já!... Vou fazer que fujo!



FUGA RECORRENTE


Regresso muitas vezes ao tempo de jogar às escondidas
Ao tempo em que jogar às escondidas era um jogo
Ao tempo de andar descalço
Quando pão com manteiga era verdadeira iguaria

Compreendia melhor a linguagem da Terra, naquele tempo
Habituei-me a lidar com ela e com o que dela vinha
De cedo esta empatia
A necessidade exigia

Era também o tempo de jogar ao botão
Na estação do botão jogava-se ao botão
Na do pião era este que reinava
Era assim naquele tempo

Era o tempo das coisas da escola
Chatas, quantas vezes
Mas sempre, sabemo-lo mais tarde, geradoras de boas recordações
O tempo dos alicerces

Era o tempo do ingénuo desobedecer
Também do desobedecer sonso
O tempo das incompreendidas palmadas de crescimento e
Das guerras logo sanadas

Das guerras logo sanadas

E é por isto
Só por isto
Por as guerras não serem logo sanadas
Que recorrentemente regresso àquele tempo




Carlos Jesus Gil

89 comentários:

Carla P.S. disse...

Interessante..
Há pouco lembrei-me da época da infância..Eu rolando na grama, feliz que estava..Quando farei isso de novo??

Grande beijo

Vivian disse...

...o segredo da eterna criança
que vive em nós, são as doces
lembranças dos melhores tempos,
onde tudo cheirava magia.

bjusssss pelo lindo post!

Anónimo disse...

bom dia!!!
este tem muito cá do primasso.
aqueles fins de tarde nos pavilhões!
jogar ás balizitas e fujir do dentinho!
jogar á bola mais o meu masso nas bombas!
pois é masso acabaste de me descobrir mas não resisti a recordar esses bons tempos.!!
XAOTA não fiques com má ideia de mim pois eu também sou masso ...
ainda vamos fazer uma fritadela no prazo velho...
QUANTO NÃO DAVAM TODOS PARA PASSAR UM DIA NESSE TEMPO.

"O SONHO É UMA CONSTANTE DA VIDA"
JOSE TERRA

Anónimo disse...

Ódio? mas qual ódio? Então ao fim de muito tempo este blog voltava a despertar algum interesse e voltamos aos beijinhos de ultimamente?Agora que se "discutiam" assuntos de interesse nacional o autor leva-nos de novo à lamechice. Não há paciência.

Anónimo disse...

Eh José Terra eh pá eu não fico com má ideia de ti não senhor não tatrapalhes,
só gostava era de ver mais interesse pela terra e não há maneiras de malta ganhar tino e s'órientar pá é só isso.
É que todos temos a perder, vês eu também perdi porque agora não posso ir à xixa e ao calcão para a barrinha porque puribiram iço.

Mas como eu sou um gajo munto timosão só quero é ter os mês fáites todos prontos e encharcar as bentas de vez incando ou quando estô óvir doors, o resto caguei.

Essa da fritadela nos prasos velhos, dizes isso porque não paças por lá munto, porque se paçasses havias de ver que eu é costume fazêlo.

Já agora é masso tens aí alguma da boa que se fume? Hoje tá uma chuva danada e num dá jeito denhum ir ó spémercado pá.

Anónimo disse...

ódio, mas qual ódio?
o que eu estou a ver não é ódio, é sim o autor do blog a enterrar a cabeça na areia.
Não vês que isto é um debate, QUE TU PRÓPRIO TROUXESTE à BAILA?

é típico, quando as pessoas não dizem o que queres ouvir, ou se quiseres lê assim: se não concordam contigo, dás de frosques.
Típico e isso sim é recorrente.

É importante debater maço!

Anónimo disse...

Gana,

Ódio não!... Lamento é que os prof, que se pretendem cultos e informados, não se darem conta que estão a ser manipulados por interesses políticos.
Provavelmente apercebem-se mas... convém-lhes! Interesses corporativos e nada mais. Já alguém os ouviu defender um novo modelo de programa educativo? Não... isso não interessa.
Porque será que o desempenho destes profissionais não poderá ser avaliado?
É o modelo? Desculpas de mau pagador. Querem é eternizar a situação. Agora suspendem, depois vão estudar novo método, depois vão adoptá-lo em regime de experimentação, depois avaliar os resultados... depois novo modelo alterado, depois... depois... Nem daqui a 4 anos estará em vigor!
A manifestação custou 300.000€ em bandeiras, bandeirinhas, cartazes, t-shirt e aluguer das camionetas para os excursionistas, e já há outra marcada para o próximo sábado.
Preocupações com o bem estar dos mais pobres...! Que grande lata!

Anónimo disse...

Anónimo sobejamente conhecido: É tal e qual o que disse. O problema do Maço Gil é ter grandes dificuldades em dar o braço a torcer, quer nas questões importantes como esta, quer nas questões mais banais. Fugiste mesmo Gil...e ainda o admitiste. Só prova que provavelmente concordaste com muito do que aqui se disse acerca do sector público e do PRIVADO.

Anónimo disse...

anónimo da silva: foi o que eu já tive oportunidade de dizer: os professores desrespeitam vergonhosamente o sector privado. Com 300.000 euros muita criança comia castanhas e comemorava o São Martinho neste país. Têm direito a isso. Vão mas é trabalhar pá...cambada de refilões.

Anónimo disse...

De facto, hoje que vinha convencida que isto estaria ainda melhor porque, achava eu, certamente o autor do blog teria entretanto trazido as suas achegas para o debate da posição que ontem tão acerrimamente defendi (eu que nem sou professora) e hoje deparo-me com esta debanda.
A menos que o post de hoje possa introduzir a diferença entre a escola dos nossos tempo e a de hoje.
E aí então sou obrigada a uma vez mais concordar com o autor do blog, porque na verdade há 20 e poucos anos atrás, quando me sentava pela primeira vez nos bancos da escola, o Sr. Professor (era assim que o tratávamos, nessa altura não havía storres) era uma referência para nós, e nem sempre isso acontecia por ele ser qualquer poço de virtudes ou modelo de educação mas tão só porque em casa nos era incutido o respeito e o temor reverencial àquele nosso mestre, o que hoje não acontece.

Anónimo disse...

anónima da função pública: como vê, os comentários não vieram ontem mas sim hoje.
Já agora...está a trabalhar e está no blog? Olhe...eu estou em casa e de férias. Qdo trabalho, só vou ao Blog à noite.

anónima funcionaria pub disse...

Curiosamente meu caro´ferreira, também eu estou de folga já que trabalhei todo o fim de semana, incluindo à noite quando Vª Excª descansava.

Anónimo disse...

Lá sabe a srª da minha vida para saber se eu descansava ou não. Olhe...vá fazer algo de útil sim? É que ainda n deve ter percebido que está sozinha neste debate. Acho que isso a desgasta muito, já q esteve todo o fim de semana a trabalhar. Vá descansar minha senhora...vá descansar.

anónima funcionaria pub disse...

Boas férias para si também, que com esse feitio bem deve precisar

Anónimo disse...

Preciso e não é pouco! São muitas 40h em cima sabe...

Jullyane Teixeira disse...

Minha nossa senhora, eu ia até comentar sobre o texto, mas os comentários estão tão animados que até esqueci o que ia dizer!
Beijos!

stériuéré disse...

Ora vamos lá deixar-nos de coisas e que bem hajam os velhos e bons tempos de escola. Não sou do tempo do Gana pois não, mas também me diverti imenso nos meus tempos de escola.

Anónimo disse...

Como sempre, isto está ao rubro. Gosto disso hihihihi. Só me apeteçe cantar.....
Oh tempo, volta pra trás,
Trás-me tudo o que eu perdi.
Tem pena e dá-me a vida,
A vida que eu já vivi.
Oh tempo, volta pra trás.
Mata as minhas esperanças vâs.
Vê que até o próprio sol,
Volta todas as manhãs.
Vê que até o próprio sol,
Volta todas as manhãs.

Isso é que era bom voltar atrás mais que não fosse, só apreciar o que nós fazíamos, como telespectadores.

Anónimo disse...

Há aqui 2 ou 3 ressabiados que criaram um blogue que não sai da cêpa torta.
Como a coisa não anda nem desanda vem para aqui largar bitaites.

Anónimo disse...

Boa malha, “dino Meira” o facto de estares preso na varanda, não te impede de ladrar aos carros.

Anónimo disse...

Dino Meira...para saberes é pq já lá foste meter a trombinha, não?

Anónimo disse...

Esta é para a Srª anónima que anda aqui ressabiada e vai também dedicada ao Maço Gil que não se dignou comentar.
Este é comentário feito na notícia do IOL referindo-se ao eventual recuo da Ministra da Educação. Que vos sirva de exemplo e de vergonha. Penso que esta senhora diz tudo:

"como mãe que sou e educadora que já fui e como trabalhadora do sector privado,LAMENTO o comportamento,a recusa e a cobardia espelhada em manifestações,ditos, cartazes, declarações,etc.de muita gente licenciada -ditos profs. e educ.-que argumentam o interesse e a preocupação com os e pelos alunos, para RECUSAR avaliações.Pensam neles proprios, apenas e não nos outros.Estou no sector privado por opção, sou avaliada e avalio todos os dias.Leio e elaboro relatórios e tabelas.Ajudo outros/as a fazê-lo. Cumpro um horário semanal efectivo de 40 h-de trabalho,como milhares de outros trabalhadores.Tenho 2 filhos,marido,pais ao m/encargo.Não tenho emp.domestica porque não posso financeiramente e, no entanto tambem concluí duas licenciaturas...NÂO TENHO MEDO DE AVALIAÇOES PORQUE SEMPRE FUI HABITUADA A ELAS E,QUANDO SE TRABALHA COM CONSCIENCIA E RECTIDÂO elas são sempre úteis a n/evolução e aperfeiçoamento.SRS.PROFS. NÂO PENSEM APENAS E SÓ EM DINHEIRO,PROGRESSÕES,BENESSES DE TEMPO.DE REPENTE ACABA-SE TUDO! "

O link da notícia é o seguinte: http://diario.iol.pt/sociedade/professores-avaliacao-educacao-sindicatos-docentes-reuniao/1011825-4071.html

É o 1º comentário.

Anónimo disse...

São só 2 ou 3 ressabiados que não tendo mais que fazer andam armados em moralistas.
Falam mal dos professores mas estão todo o santo dia sem fazer nenhum.
E o estranho é que lhes pagam!

Inside Me disse...

Carlosssssssssssssss, bons tempos né? rs masssssss vamos pra frente que atrás vem gente!
bom, meu querido, pode escolher ou islei ou yzy, tudo é eu mesmo, kkk, bjocas

Anónimo disse...

O Dino Meira está a teclar do teclado do trabalho.

Anónimo disse...

Boa Dino! Deves ser guarda-nocturno, ou então recebes o RMN.
É assim mesmo, pá!...em terra de cegos, quem tem um olho é "ciclope"!

Anónimo disse...

Mas afinal o que se passa aquí com os professores? Nestes ultimos tempos é só nos professores que se fala, nas avaliações e tudo o mais. Eu não sou professora nem funcionária pública, ganho pouco mais do ordenado mínino e no entanto, eu e os meu colegas de empresa, não somos avaliados para subir na carreira, mas o nosso ordenado sobe consoante o nosso desempenho. Penso que isto também é ser avaliado. Agora com ou sem avaliação, no nosso posto de trabalho, seja ele cortar pimentos nos maçaricos ou dar aulas ou gerir empresas, temos de ter a noção de fazer o nosso melhor, porque há sempre alguém que vai depender disso.
Na minha e provávelmente na vossa altura não se falava em nada disto e o estatuto do aluno era mantido dentro das 4 paredes da escola. Bastava não saber a tabuada que o estatuto era logo aplicado. E ás vezes chegava a casa e aplicavam-no lá também: "aprendes ao bem ou ao mal".........tempos esses......

Lúcia Laborda disse...

Linda poesia! A fuga é necessária, pra que aliviemos a pressão diária. A imagem do que foi bom, sempre virá a tona, nos momentos angustiantes, em nossa defesa.
Amei! Boa semana! Beijos

o que me vier à real gana disse...

Boa tarde a todos!

O seguinte: os meus 10 minutos de pausa estou a utilizá-los a ler os comentários e a responder a alguns na pessoa do excelentíssimo anónimo ferreira. Cara "amigo", não respondi, porque para além de entender dar-vos total liberdade, estava a trabalhar!

Foi o ponto final - isto é um espaço para gente de bem! Quem por cá quiser passear, porte-se! A partir de agora, somente os comentários que se refiram ao post, excluindo o preâmbulo, repito, excluindo o preâmbulo, serão eliminados. Salvar-se-ão os comentários k, embora passem ao lado do texto principal, pelo menos não ofendam quem quer que seja, não entrem pelo caminho da injúria. Mais: salvar-se-ão, tb, aqueles k, embora injuriosos, não sejam postados sob anonimato ou pseudónimo. Quem quiser ofender, identifique-se. Tudo o que aqui escrevo leva omeu carimbo. Vocês, os de cá, sabem quem sou -se não souberem é fácil...-, eu não sei. Dignidade! Ousadia, para esta exige-se identificação meus caros..., ou devo dizer meus baixo preço?

A próxima leitura k fizer já levará em conta o dito.

Fiquem bem!

Anónimo disse...

Caro Gil: ofendi-o? Viu-me ofender alguém? Ou ter-se-á sentido incomodado com algumas coisas que disse? É que na sua intervenção menciona apenas o meu nome. E a tal que me disse que eu tinha complexo de inferioridade? A essa não diz nada nem faz menção porquê? Por trabalhar no público e ter um marido professor? Leva-me a crer que sim. O sr. lança o tema e depois espera ver os comentários a caírem para o seu lado. Tendencioso não? Portanto aqui, ou se diz o que o sr. quer ouvir (ler) ou então sujeitamo-nos a este tipo de ameaças da sua parte. Quer apagar esta mensagem? Apague-a, mas eu guardei-a...e colocarei a mesma tantas vezes quantas me apetecer até toda a gente ter lido. Censura aqui? Era o que mais faltava não??
Olhe, aconselho-o a falar de barbies e playmobil. Provavelmente aí tanto dá falarmos bem ou mal que a si não o incomodará. Não esperava isto de um tão digno professor.

Anónimo disse...

E já agora ó "amigo" Gil Distraído...a 1ª a lamentar o facto de não ter comentado nada foi a sua amiga que é FP e tem o marido professor!

anónima funcionaria pub disse...

De facto Gil, agora estiveste mal.
Eu até tava a gostar. Além do mais, não preciso que venha a censura em meu socorro, que me sei bem defender. Vem dos tempos de infãncia, quando na escola, por ser pequena, todos me batiam e eu não podia fazer queixa em casa sob pena de ainda apanhar...por ter andado à porrada.
Depois aprendi: NÃO OS VENÇO MAS TAMBÉM NÃO ME JUNTO A ELES.
Ou seja, podem não concordar comigo, mas eu hei-de levar a minha avante.

anónima funcionaria pub disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Ó ferreira vai é lá ver as caganitas...

Anónimo disse...

XAOTA
SE BEBERES ALGUMA COISA BEBE COM GASOSA,MASSO!!!
OLHA QUE EU NÃO SOU DESSES DE FUMAR CHARROS...


JOSE TERRA

o que me vier à real gana disse...

anónima funcionária pública (se fores tu própria o ferreira, pouco importa), censura!?...

Há bocado talvez me tenha enganado em quem postou - não tenho tempo para ir verificar isso agora -, se me enganei na pessoa, as minhas desculpas. Li à pressa, pouco tempo. De kk forma,não têm culpa, as minhas desculpas.

Agora mal, e muito, estiveste tu, se não, atenta: por outras palavras, eu disse que qualquer um pode dizer o k quiser, até injuriar, desde k se identifique, desde k não seja covarde. Onde é k está a censura aqui!?

Se me enganei no autor do comentário,se não foi o ferreira, fica o que postou a seguir e tb o teu 1º. O outro irá à vida, como irão todos os outros k não cumpram os requisitos k não há muito enunciei. Digam mal e não comentem, podem fazê-lo! Têm é k dar a cara como eu.

Táxi Pluvioso disse...

As guerras são factores de progesso. Espero que o Oh!bama faça uma bonita. Os democratas têm grande tradição nesse campo.

o que me vier à real gana disse...

Ferreirra, tenho dito. Diga o que quiser, mostrando a verdadeira cara!

Anónimo disse...

MASSO GIL!
Não percas tempo com anónimos não sei dasquantas.
sabes que no nosso tempo não havia jacintos?
agora são depreções ou depressões como queiras, no nosso tempo eram MÁ EDUCAÇÃO.
Não ligues e bota buóno.
JOSE TERRA

Anónimo disse...

Já comento aqui há muito tempo com outro nick. Hoje arranjei este para não fugir ao que diz o Gil. Dizer mal sem dar a cara é sercovarde. Como eu vou ser agora ao dizer que o ferreira cospe na casa que o acolhe.

Alessandra Castro disse...

A infancia é por demais boua mesmo, porém não devemos ficar tão melancolicos. Creio que quando temos filhos, vivemos novamente este periodo. ;)

Anónimo disse...

Gostei do José Terra. E bem que compreendo o Gana! E para a senhora anónima funcionária pública, eu também apanhava na escola até ao dia que aprendi a defender-me, olho por olho, dente por dente! Cá se fazem, cá se pagam! E todos temos direito a ter uma opinião, igual ou diferente de todos os outros, sim senhor, mas, também por direito, não devemos rebaixar nem maltratar ninguém. Uma boa tarde a todos e fiquem bem! Gostei Gana.

Anónimo disse...

Desculpa lá ó gana, mas deixa-me só escrever uma coisita pouca e se calhar sem importância, Os professores, fizeram uma manifestação, para defender aquilo que acham que está justo, tudo bem! E, escolheram um sábado para o fazer, ou seja, fora de trabalho, para não prejudicarem os seus alunos, certo? Os funcionários públicos , disparam com greves , normalmente às sextas,para terem descanço, que a greve cança, sim senhor, e prejudicando assim os utentes.Boa!
Mas sabem que mais, no meio disto tudo sabem o que é que têm em comum? O governo, tanto lixa uns como a outros, união com força,carago!
Desculpa o anonimato Gana mas, teve que ser!

Joice Worm disse...

Ainda hoje vim aqui, Carlos. Estive a ler tranquilamente para relaxar, mas não deixei nenhum comentário. Estou mais para a Sala de Consulta do que para escrever...
Há dias assim. Eu e meu marido estamos montando um negócio e eu estou com a minha cabeça feita em um 8. Mas vai passar, assim que se der a inauguração...
Um beijo grande para ti!

o que me vier à real gana disse...

Unamo-nos então todos, claudioramos. Os governos querem divisão, como escrevi no penúltimo post. Assim governam melhor. É velho, esse preceito da Arte de Facilmente Governar. Unamo-nos todos: público e privado!

o que me vier à real gana disse...

Joice, k o negócio corra pelo melhor!

Bjs

Eu Sou de Falar disse...

Beeibe..

"Era o tempo do ingénuo desobedecer
Também do desobedecer sonso
O tempo das incompreendidas palmadas de crescimento e
Das guerras logo sanadas"

Hoje, para dar palmadas em seus filhos algumas mães estão comprando briga com a justiça..
Os tempos são outros..
Não que não esteja bom.. mas que era muuuito melhor.. ahh isso era!!






Obrigado pela visita!

Volte sempre!!!

Unknown disse...

ET - Em Tempo, nada tendo a ver com o Sr. Spielberg

Deixei um comentário no anterior post. É só para lembrar. Peço-vos perdão por esta nota, porque devem ser pessoas atentas as que aqui vêm. Mas, há sempre distraído(a)s...
Muito obrigado

stériuéré disse...

Sr. Henrique Antunes Ferreira, quem fala assim não é gago com certeza. Gosto de si, gosto do seu blog, e acho que todos, repito TODOS, deveríamos visitar o seu blog mais vezes, é directo e sincero e dá a cara! Sem meias palavras, assim é que eu gosto!

Anónimo disse...

Ao sr. Antunes Ferreira,
já he ocorreu, senhor, que muita gente que por aqui paira tem patrões? E que por isso mesmo se adoptam nick anónimos ou não alusivos à sua própria pessoa como forma de auto-defesa, por forma a poderem participar em blogs/jornais, etc?

Acaso não será exagero despropositado por num saco rotulado de «cobardes» todos os anónimos quantos gravitam e convivem através de um simples nick, anónimo sem dúvida, mas ainda assim sem ofensas graves, apenas debate mais acalorado?

Não entendo a sua perspectiva, primeiro porque generaliza, o que não é um bom sinal vindo de um profissional da escrita, depois porque faz questão de se «auto-lisonjear» durante a explicação da autenticidade da sua foto.
Enfim…
Olhe, parabéns pelo seu livro, e parabéns por lhe ser possível escrever assinando!

Anónimo disse...

Desencantado, vou fazer como tu: em anonimato digo que és mau pagador. Isso são desculpas de mau pagador. Têm-se visto por aqui graves ofensas por parte de anónimos. Ofendem, apelidando de malandros, por exemplos, os profissionais objecto do texto do Gil. Tem razão o Gil e tem razão o senhor Antunes. É cobarde quem ofende sem mostrar a cara. E ainda bem que o Gil diz que qualquer um por escrever o que quiser desde que dê a cara.

Sensualidades disse...

as vezes fujo para as memorias

Jokas
Paula

Anónimo disse...

pqp a palhaçada!

Ana Maria disse...

Os tempos são outros, tudo mudado!
Beijinhos carinhosos!

Fabi disse...

bons tempos.....
saudades de ti...

Nanda Assis disse...

adorei, e gostei dos eu comnt's.

bjosss...

Anónimo disse...

Ah, pois, voltamos á fase dos beijinhos e dos elogios ao post sem maior comentário.Que bonito que é agradar o autor do blog para se poder continuar a comentar. Só deveria era mudar o nome ao blog para: o que me vier à real gana, mas só a mim que sou o autor.

Olavo disse...

Já fugi muito..agora não mais rs
belo post
abraço

Anónimo disse...

Mas só faz que foge, certo?

Quanto aos temas aqui abordados, vi aqui escrita muita verdade de parte a parte.
Infelizmente, parece-me que hoje só a avaliação dos professores é relevante na Educação e na sociedade portuguesa.
Tal como a querem é um disparate?
É.
Se acabarem com ela tudo, como num passe de magia, fica cinco estrelas na Educação?
Não.

Porquê?
Porque existem males estruturais e outros conjunturais que nem só esta ministra criou e onde alguns elementos da comunidade educativa, dos quais os professores fazem parte, alimentaram.

Finalizo perguntando porque é que esta avaliação é o cavalo do momento e ninguém tuge sobre o SIADAP e os desmandos que ele permite?

E sugiro o Mário Nogueira para ministro da Educação já. Quem o ouvir falar ...

Anónimo disse...

Lembro-me com nostalgia desses jogos. Esses tempos eram mesmo criativos, dinâmicos e de partilha. Nada tinham a ver com jogos violentos e individualistas de hoje!
Há momentos assim. Temos a noção que há muitas coisas boas à nossa volta, mas olhamos para o mundo e não gostamos muito daquilo que vemos, dá a impressão que a humanidade chegou a uma encruzilhada e não sabe muito bem qual o caminho a seguir.

Quanto aos comentários, confesso que não reparei em qualquer ofensa, apenas divergências de opinião e o inolvidável direito à liberdade de expressão. Acho que o termo " censura" é um pouco impróprio para aquilo que deveria ser a finalidade desta discussão.
Aceito que esta é uma discussão que está longe de ser pacífica, mas se existem alguns que são contra o método de avaliação dos professores, por certo existem outros cuja opinião é favorável. Por isso penso que deveríamos ser mais tolerantes uns com os outros.

Alexandrina Areias disse...

Olá!
Felizes de nós que guardamos boas e óptimas recordações da nossa infância... tantos jogos ao ar livre... sempre em convívio e com muita criatividade e risada... Muitos há neste mundo cheio de violência que nunca conseguirão ter essas boas recordações...
Infelizmente, esses que são criados no meio da guerra... que desde muito novos "pegam em armas"... que aprendem a combater e a matar... jamais poderão relembrar a infância da mesma forma que nós...
Cumprimentos,

AA

Primo Basílio disse...

Esta poesia faz-nos regressar aos tempos de menino e moço...
Pode-se dizer que o Primo Basílio é irmão gémeo do Compadre Alentejano.
Um abraço

GarçaReal disse...

Outros tempos , outros rumos de vida, outras maneiras de ensinar e de aprender.

As brincadeiras tão diversas.Tão singelas.

mas ....É sempre bom recordar

bjgrande do Lago

M. A. Cartágenes disse...

Nostalgico, se não estiver errado!
Obrigado por visitar meu simplório e individualista blog, seja bem-vindo sempre que quiser!
Caso não for incômodo, linkei o seu ao meu nos "blogs recomendados"!

Paz, cuide-se!

o que me vier à real gana disse...

Boa tarde!

Só um bocadito, para dizer três coisas:
- Os professores sempre foram avaliados, não necessitavam apenas do tempo de serviço (pelo menos desde k eu dou aulas) para mudar de escalão. Não rejeitamos ser avaliados, o que não queremos é sê-lo com este modelo iníquo. Trabalhe-se um outro, melhor do que o antigo (tudo na vida é dinâmico, o outro expirou. Tudo bem!), mas melhor, tb, do que o actual desconchavo a que estamos sujeitos. Este prejudica professores e alunos. Prejudica a Escola no seu todo!
- À guisa de pedido: cinjam-se ao tema do post, não ao preâmbulo!... É a segunda vez que o peço.
- Todos podem dizer o que quiserem – o que anula o preceito anterior -, inclusivamente injuriar – o que tanto prazer dá a alguns. Para tal têm APENAS que se identificar. Ora, como isto fora já dito, o que é que alguns de vós não entenderam?
DEMOCRACIA SEM COVARDIA!, novo slogan cá da Gânia. Aqui não houve nunca, aqui nunca haverá censura! Têm é que “dar a cara”, como eu faço ao expressar o meu desagrado com as políticas do governo, por exemplo – governo que ajudei a eleger . Se não cumprem, dêem o fora!... Ou apago… ou passo a moderar os comentários. Aqui o singelo espaço viveu bem sem os “amigos”; continuará a viver bem sem eles. Já o mesmo não posso dizer dos amigos. Sem esses isto não presta. Felizmente tenho muitos…, cada vez mais!

M. A. Cartágenes disse...

Se puderes linkar o meu tb, agradeço!
Paz.

anónima funcionaria pub disse...

Bem, perante o último comentário do autor deste post, apenas me ocorre levantar e aplaudir de pé.
E não apenas porque, finalmente, vem dar razão a tudo aquilo que tenho vindo a defender nos meus comentários anteriores mas porque acaba por nos esclacer de forma que se me afigura mais democrática as regras "do jogo".
Pois bem, passo a identificar-me, assinando com o meu nome próprio o presente comentário, e deixando o nick name para que possam perceber quem sou: funcionária pública, esposa de um professor, mãe de família mais ou menos numerosa (o suficiente para perceber que é maravilhoso ser mãe e o q.b. para saber o quanto o custa ser no nosse país), teimosa que nem uma mula e acérrima defensora dos meus ideais, contra tudo e contra todos, mas democrata, acima de tudo. Posso não dar o braço a torcer mas adoro discutir assuntos de interesse, sobretudo com quem de mim discorda (de outra forma não seria discussão).
Por isso há já muito visito este blog,que por vezes me surpreende, pelo de muito bom que aqui se escreve (ainda que nem sempre concorde com o que se escreve) e pelo muito mau, mas disso não vou falar que, do mau não reza a história.
E porque hoje me assino, dou-me pois ao luxo de congratular o autor do blog pelos temas que às vezes (sublinho, às vezes) e de lhe sugerir que não se afronte com as discussões que por aqui pululam.
Eu mesma fui protagonista numa dessas últimas "confusões bloguistas" e garanto, não me beliscou minimamente. E a conclusão de tanto que escrevemos?: empate técnico, ficando cada um de nós de certo convencido que ganhou a partida (os teimosos são assim).
Caro anfitrião, quer melhor que uma boa e saudável discussão, ainda que com uns insultozinhos pelo meio, desde que discretos e de nível homem até fazem deste seu espaço algo parecido com a A.R.
onde por certo não são beijinhos e abraços o que mais em público se troca.
ASS: Ana.

o que me vier à real gana disse...

... - Então, como é k se chama?... A que nome fica o empréstimo - vem tudo a calhar, no actual contexto económico-financeiro -?
- Ah, desculpe! Carlos, fica a meu nome, Carlos.
- Caro senhor, mas Carlos quê?
- Carlos..., só Carlos!
- Senhor Carlos, assim não dá!...

Ana..., então!? Ficamos na mesma. Conheço algumas, quais delas não és? Ou, de todas as outras - muitas que são ! - que não conheço, qual delas és?
Ai Ana, Ana!

Anónimo disse...

Agora gostei.

o que me vier à real gana disse...

Caros amigos, quando peço que se identifiquem, é uma identificação séria que peço. Aquelas letrinhas a azul que nos levam à pessoa de facto - o k não é o caso da anónima funcionária pública, a qual fez batota. Td bem, no problem! -, ao ser por detrás do acto. Eu não tenho que, tão pouco, conhecer a pessoa. Tenho, sim, o direito de saber quem usa este espaço - medíocre que seja... ou mesmo mau! - que criei. Portanto, identificação séria é o que eu peço.
PS não necessitam fornecer o BI, o nº de passsaporte serve!
lol

Mariazita disse...

Carlos Gil
Por motivos vários, há uns dias (5, talvez) que não visitava o teu blog.
Quando isto acontece, normalmente, se tenho tempo, dou uma olhadela aos posts que deixei de ver. Foi o que fiz. E, claro, uma espreitadela tb aos comentários.
Tanto tempo e espaço desperdiçado, santo Deus!!!
Mas...não vou comentar, não me compete fazê-lo. Mas lamentar posso...e faço-o!
Quero deixar-te um grande aplauso pelo post "Manif à maneira". Concordo com tudo, inteiramente.
Recebi hoje um email que é um verdadeiro espanto. O título é
"Resposta ao Caro anónimo indignado com a indignação dos professores".
Tenho pena de não o poder copiar para aqui pq é demasiado longo. Dava para um post, e sobrava...
Se descobrir o teu email mando-to pelo correio.
Uma noite tranquila.
Beijinhos
Mariazita

o que me vier à real gana disse...

acr Seixo, autorização concedida!

Parabéns pela actividade!

Débora Cunha disse...

"máquina do tempo, me leve de volta os meus sonhos adolescentes
máquina do tempo, me leve de volta aos meus doze anos"

a vida era muito mais fácil...

Daniel disse...

Carlos Gil

Poema bem escrito, bem apanhado, melhor dita ambas as coisas.
Ver se me lembro os nomes dos meus colegas da primária!... Gil só o Gilberto!... Pareceu que este era do meu tempo, mas não... deixou foi uma interessante recordação.
Haverá, pelo menos, uma diferença: jamais comi pão com manteiga!...
Abraço,
Daniel

Auíri Au disse...

Foi se o tempo...
Vai se a vida....
Estrupa me os anos...
E a memória é sempre nova...
BEijoss

Anónimo disse...

Senhor Antunes Ferreira,


Confesso que não percebo a polémica à volta dos anónimos. Se calhar, por andar nisto há algum tempo, dou pouca importância as essas subtilezas da blogosfera. Na maior parte dos casos, não distingo um anónimo de um ser frontal (e desconhecido) que assina com as suas iniciais: tanto um como outro valem (ou não) pelo que escrevem e pela forma como o conseguem escrever. O resto, salvo algumas excepções, são pormenores com que não costumo perder muito tempo.

De qualquer forma, já ando nisto há tempo suficiente, para perceber que há anónimos e anónimos: há anónimos respeitáveis que são recomendados. Pelo que me é dado a ver, a caracterização do anónimo não depende do anonimato: depende das opiniões que emite.

O anonimato tem apesar de tudo uma vantagem. As ideias ficam despidas de vaidades, passam a valer por si mesmas. Não valem mais por serem veiculadas por alguém conhecido e reputado, têm apenas a sua força própria. Claro que num mundo complexo como o nosso, as pessoas sentem-se perdidas sem esse recurso sistemático à autoridade de autor, mas apesar de tudo é interessante ver se a ideia vale por si.
Por isso nada me interessa o anonimato ou não dos comentadores, mas o conteúdo dos comentários. Covardes sempre houve e haverá sempre, muitos deles devidamente identificados.
Se o ofenderem com o nome completo já é porreiro?
Estarei no lote dos lançadores de insultos? Gostaria de saber. Se estiver enviar-lhe-ei imediatamente via e-mail a minha identificação completa, morada e tudo o que desejar.

Já agora a título informativo, se alguém anónimo o insultar, para lá do razoável, e quiser responsabiliza-lo pelos insultos, tem meios para o fazer.

Anónimo disse...

Genial ironia do colega que se deu ao trabalho em fazer as contas e responder!
Deve ser lido por todos……os portugueses que opinam sem se informarem.


Caro anónimo indignado com a indignação dos professores...

Os homens (e as mulheres) não se medem aos palmos, medem-se, entre outras coisas, por aquilo que afirmam, isto é, por saberem ou não saberem o que dizem e do que falam.

O caro anónimo mostra-se indignado (apesar de não aceitar que os professores também se possam indignar! Dualidade de critérios deste
nosso estimado anónimo... Mas passemos à frente) com o excesso de
descanso dos professores: afirma que descansamos no Natal, no Carnaval, na Páscoa e no Verão, (esqueceu-se de mencionar que também
descansamos aos fins-de-semana). E o nosso prezado anónimo insurge-se
veementemente contra tão desmesurada dose de descanso de que os
professores usufruem e de que, ao que parece, ninguém mais usufrui.

Ora vamos lá ver se o nosso atento e sagaz anónimo tem razão. Vai perdoar-me, mas, nestas coisas, só lá vamos com contas.

O horário semanal de trabalho do professor é 35 horas. Dessas trinta e
cinco, 11 horas (em alguns casos até são apenas dez) são destinadas ao
seu trabalho individual, que cada um gere como entende. As outras 24
horas são passadas na escola, a leccionar, a dar apoio, em reuniões,
em aulas de substituição, em funções de direcção de turma, de coordenação pedagógica, etc., etc.



Bom, centremo-nos naquelas 11 horas que estão destinadas ao trabalho
que é realizado pelo professor fora da escola (já que na escola não há
quaisquer condições de o realizar): preparação de aulas, elaboração de
testes, correcção de testes, correcção de trabalhos de casa, correcção
de trabalhos individuais e/ou de grupo, investigação e formação contínua. Agora, vamos imaginar que um professor, a quem podemos passar a chamar de Simplício, tem 5 turmas, 3 níveis de ensino, e que cada turma tem 25 alunos (há casos de professores com mais turmas, mais alunos e mais níveis de ensino e há casos com menos - ficamos por uma situação média, se não se importar). Para sabermos o quanto este professor trabalha ou descansa, temos de contar as suas horas de trabalho.

Vamos lá, então, contar:

1. Preparação de aulas: considerando que tem duas vezes por semana
cada uma dessas turmas e que tem três níveis diferentes de ensino, o
professor Simplício precisa de preparar, no mínimo, 6 aulas por semana
(estou a considerar, hipoteticamente, que as turmas do mesmo nível são
exactamente iguais -- o que não acontece -- e que, por isso, quando
prepara para uma turma também já está a preparar para a outra turma do
mesmo nível). Vamos considerar que a preparação de cada aula demora 1
hora. Significa que, por semana, despende 6 horas para esse trabalho.
Se o período tiver 14 semanas, como é o caso do 1.º período do presente ano lectivo, o professor gasta um total de 84 horas nesta tarefa.

2. Elaboração de testes: imaginemos que o prof. Simplício realiza, por período, dois testes em cada turma. Significa que tem de elaborar dez testes. Vamos imaginar que ele consegue gastar apenas 1 hora para preparar, escrever e fotocopiar o teste (estou a ser muito poupado, acredite), quer dizer que consome, num período, 10 horas neste trabalho.

3. Correcção de testes: o prof. Simplício tem, como vimos, 125 alunos,
isto implica que ele corrige, por período, 250 testes. Vamos imaginar
que ele consegue corrigir cada teste em 25 minutos (o que, em muitas
disciplinas, seria um milagre, mas vamos admitir que sim, que é possível corrigir em tão pouco tempo), demora mais de 104 horas para conseguir corrigir todos os testes, durante um período.4. Correcção de trabalhos de casa: consideremos que o prof. Simplício só manda realizar trabalhos para casa uma vez por semana e que corrige cada um em 10 minutos. No total são mais de 20 horas (isto é, 125 alunos x 10 minutos) por semana. Como o período tem 14 semanas, temos um resultado final de mais de 280 horas.

5. Correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo: vamos pensar que o prof. Simplício manda realizar apenas um trabalho de grupo, por período, e que cada grupo é composto por 3 alunos; terá de corrigir cerca de 41 trabalhos. Vamos também imaginar que demora apenas 1 hora a corrigir cada um deles (os meus colegas até gargalham, ao verem estes números tão minguados), dá um total de 41 horas.

6. Investigação: consideremos que o professor dedica apenas 2 horas por semana a investigar, dá, no período, 28 horas (2h x 14 semanas).

7. Acções de formação contínua: para não atrapalhar as contas, nem vou
considerar este tempo.

Vamos, então, somar isto tudo:

84h+10h+104h+280h+41h+28h=547 horas.

Multipliquemos, agora, as 11horas semanais que o professor tem para estes trabalhos pelas 14 semanas do período: 11hx14= 154 horas.

Ora 547h-154h=393 horas. Significa isto que o professor trabalhou, no período, 393 horas a mais do que aquelas que lhe tinham sido
destinadas para o efeito.

Vamos ver, de seguida, quantos dias úteis de descanso tem o professor no Natal.

No próximo Natal, por exemplo, as aulas terminam no dia 18 de
Dezembro. Os dias 19, 22 e 23 serão para realizar Conselhos de Turma,
portanto, terá descanso nos seguintes dias úteis: 24, 26, 29 30 e 31 de Dezembro e dia 2 de Janeiro. Total de 6 dias úteis. Ora 6 dias vezes 7 horas de trabalho por dia dá 42 horas. Então, vamos subtrair às 393 horas a mais que o professor trabalhou as 42 horas de descanso que teve no Natal, ficam a sobrar 351 horas. Quer dizer, o professor trabalhou a mais 351 horas!! Isto em dias de trabalho, de 7 horas diárias, corresponde a 50 dias!!! O professor Simplício tem um crédito sobre o Estado de 50 dias de trabalho. Por outras palavras, o Estado tem um calote de 50 dias para com o prof. Simplício.

Pois é, não parecia, pois não, caro anónimo? Mas é isso que o Estado
deve, em média, a cada professor no final de cada período escolar.

Ora, como o Estado somos todos nós, onde se inclui, naturalmente, o nosso prezado anónimo, (pressupondo que, como nós, tem os impostos em dia) significa que o estimado anónimo, afinal, está em dívida para com o prof. Simplício. E ao contrário daquilo que o nosso simpático anónimo afirmava, os professores não descansam muito, descansam pouco!

Veja lá os trabalhos que arranjou: sai daqui a dever dinheiro a um professor. Mas, não se incomode, pode ser que um dia se encontrem e, nessa altura, o amigo paga o que deve.

Anónimo disse...

Brilhante. Se os professores souberem passar bem estas realidades para a opinião pública, as pessoas passarão a ver realmente as coisas de outra forma.

Srta Emy disse...

Nostalgia...
Olhei pela janela o céu nublado e desejei a chuva. Nada mais nostálgico que um banho de chuva solitário!As palavras caíram como uma luva...
Beijo malvado.
:*

Dina disse...

Carlos!
Vim tão faceira..... rsrsrsrs
Mas vou fugir!!!....aqui a coisa esta pegando....

Fui..............
Bjs...

anónima funcionaria pub disse...

Cheira-me que o anónimo da 18.14, o das contas, é o autor do blog. Duvido que possa haver outra cabeça complicada como a dele para fazer tais contas. Mas estão bem feitas, sim senhor.
Só acrescento que, tanto quanto me vou apercebendo, nem é a carga horária excessiva que neste momento contraria os professore, é a burocracia, a confusão instalada na célebre avaliação.

Anónimo disse...

Boa noite. Como sempre, brilhante. Carlos (não me lembro do resto do nome)lol, hoje apenas me submeti a lêr os comentários, mas, para não deixar passar em branco o tema, não resisto em transcrever (o que me lembro)uma canção sobre o mesmo:
Trago a fisga no bolço de trás/na sacola o caderno dos deveres/ mestre escola diga lá se sou capaz/de escolher o melhor dos dois saberes...

Anónimo disse...

Esta é a razão porque os professores fervem em pouca água:


«AS BOTAS...

Num infantário a educadora está a ajudar um menino a calçar as botas.
Ela faz força, faz força, e parece impossível; as botas entram muito apertadas.
Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase.
Nisto diz o miúdo:
As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a
tirar-lhe as botas novamente.
Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as botas, desta vez nos pés certos.
Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:
Bolas... estava a ver que não... custou...
Sabe é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o rapaz novamente.
Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
OK! De quem é que são estas botas, então?
São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai
respirando fundo, decide não dizer nada e novamente a calçar o rapaz.
Mais uma série de tempo e finalmente consegue.
No fim diz-lhe:
Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
Pus nas botas!»

Não há dúvidas, é uma questão de «bases».

jose maria fonseca disse...

Amigo Gil,
Na vida offline, o anonimato já é utilizado há muito tempo. Por exemplo, os jornalistas nunca revelam as suas fontes. Muitos escritores escrevem sob pseudónimo, existindo mesmo casos em que a verdadeira identidade do escritor nunca foi descoberta.
A Convenção Europeia de Direitos Humanos contém provisões que garantem o direito à privacidade e ao anonimato. O mesmo princípio está consagrado nas constituições dos 15 membros da União Europeia, embora sujeito às excepções necessárias ao bom funcionamento de uma sociedade democrática.
Por outro lado, poderemos até utilizar uma identificação fictícia que através de uma tabela de relacionamento permita relacionar um endereço fictício. Utilização de falsas identidades, como o fiz hoje a título de exemplo. Será que isto me dá o direito de ofender quem quer que seja?

Darwin

Anónimo disse...

Bom dia,
SR.Anónimomo das 18,14hr na nossa terra temos um senhor bastante conhecido chamado ZÉ ITAU, há uns dias em conversa com ele num fim de tarde falávamos sobre o que tinhamos feito na vida foi quando ele me contou o seguinte:andei 30 anos na traineira,15 anos no arrastão,aos 11anos andava na quinta do ti domingos ainda lá fiz
4 anos, fui ao assalto prá frança ,tenho o café e a loja há 20anos...
feitas bem as contas o ti zé reformado há 10anos deve ter neste momento 115ANOS.
POIS É CARO ANONIMO ESTÁ MUITO BEM CONSERVADO.

JOSE TERRA

Esmeralda disse...

No meu tempo já não se usava o botão, mas o pião sim, foi rei e rei continua a ser.
No meu tempo, eram as bicicletas BMX, as primeiras barbies e os tão "perigosos" carrinhos de rolamentos que tomavam conta das brincadeiras até à luz da lua.
No meu tempo...
...que saudades.

Obrigada por teres visitado o meu cantinho deprimente.

beijocas

jose maria fonseca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
o que me vier à real gana disse...

Amigo, melhor, caro amigo darwin, com todo os respeito, não me vais querer ensinar Direito Romano, Nacional ou Internacional, Público, Privado, Penal, Cívil, Administrativo..., não me vais querer ensinar sobre convenções e tratados - já descontando k todos temos a aprender uns com os outros?... É que se assim for, deixarei de ir às aulas à Faculdade de Direito de Coimbra e passarei a falar contigo, que sei k, como meu amigo, não me levas nada.
Darwin, bem sabes que o "tratar-mal", ofender, não é bem-vindo neste blog. Então quando a substância provém de um anónimo!..., a pena é agravada, claro. Se abomino a falta de educação, ainda mais a desprezo quando é desprovida de rosto.
Por certo tb sabes que tudo o que é publicado sob anonimato, só o é em parte, pois embora não apareça a identificação na peça, a fonte é sempre guardada. Isso passa-se comigo, que, não muito raro, publico textos no Expresso e nos diários de referência - as ditas cartas ao director-, tendo para tal que me identificar completamente. Até o nº do BI e um telefone de contacto são exigidos.
Mais, e aqui é que se encontra o cerne da questão, não podemos ofender ninguém, repito: não podemos ofender ninguém! Ainda mais, se escrevemos pensando não estar a incorrer em ilícito criminal e eles- na redacção - entendem o contrário, das duas uma: ou rejeitam o texto, ou editam-no.
Amigo Darwin, anonimato só nas Associações dos Doze Passos. Explicíto: nos alcoólicos anónimos, nos narcóticos anónimos, nas famílias anónimas. Aí sim, mais do que se justifica!... Bem conheces o estigma a k estão sujeitos os membros destas associações.
Mais ainda, muito tenho eu aqui deixado passar. Estão - alguém - fartos de ofender a minha classe profissional do momento - logo a mim tb -, e praticamente tudo tenho deixado passar. Se fizesse como faz grande % dos bloggers, ou seja, se submetesse os comentários a leitura prévia, não teria k responder a este tipo de questões... Não faz mal, é mais um debate k se trava, este sobre valores, ética.

Abraço!

Ana Casanova disse...

Gostei muito e retorno muitas vezes à minha infancia na minha terra, naquelas praias maravilhosas, na ilha do mussulo, a comer um coco fresquinho ou uma manga suculenta...
Por vezes pareço uma velhinha a viver de recordações mas com esta realidade só apetece mesmo fugir!
Beijinhos e estou a sentir a falta.Lol