domingo, 9 de novembro de 2008

Manif à maneira!

Em Março, quando 100 mil professores, pacificamente clamando por justiça, ocuparam um dia livre com a ocupação de ruas e praças de Lisboa, escrevi assim:


OBRIGADO SENHORA MINISTRA


O lema foi, o lema é: dividir para reinar. Ensinamentos antigos da Arte de Facilmente Governar; competências adquiridas e postas em prática pelas últimas administrações do nosso burgo, as quais – para desencanto de muitos e para mal da tão essencial formação dos nossos recursos humanos - lograram transformar uma classe profissional idónea e consciente do seu fundamental valor social, num lamentável rebanho tresmalhado. Uma classe profissional que para além de ensinar também educa, quando, no máximo, deveria coadjuvar as famílias nessa inalienável tarefa… Pois, mas estas não têm tempo – às vezes! -, de modo que com ou sem insustentável leveza se eximiram daquela tarefa. Ministério do Ensino… Designação mais adequada para aquele atormentado órgão estatal. Função/Missão: formar recursos humanos, condição cuja ausência impede a inovação, a competitividade e o desenvolvimento de uma sociedade. Educar? Sim, também, mas como apêndice, um complemento simpático ao trabalho basilar que deve residir nas famílias. E tudo isto se fará, com esforço mas de bom ânimo, bastando para tal que a rapaziada assalariada deste ofício não seja sistematicamente tratada com desdém pela patroa e não só: “olha, aquele é funcionário público e ainda por cima professor!...”; “ Ó stôr?... Ó stôr?!, mas qual stôr?, se os outros licenciados são doutores – ridículo, mas por cá é assim -, então os professores também o são. Até os mestres e os mesmo doutores, que os há já em quantidade apreciável nas nossas escolas, são stôres! Desplante.
Bem, voltemos ao big-bang deste mui errante texto. Vejo sinais, fortes sinais. Pela primeira vez (já lá vão alguns anos que estou na casa) assisto a algo que classifico de união. Com ela, a força aparece naturalmente; com força suficiente a obra é feita. Creiam, sócios da Sociedade, que esta bem carece desta obra!
Senhora Ministra, muito obrigado por não conseguir mexer-se sem causar tumulto. Só assim foi possível!




Hoje, à guisa de carta aberta, acrescento:
Mais ainda, muitos mais professores na rua, senhora ministra. Cerca de cento e vinte mil. É obra!... Num dia de descanso; num dia de viver em família, rumaram a Lisboa, gastaram tempo e dinheiro, alentados pela esperança de a ensinarem a ler os sinais. A senhora, todavia, porfia em não aprender!... A senhora, o seu secretário de Estado; os dois juntos, com o apoio cego do senhor primeiro-ministro. Será possível que nem um dos três, nem sequer um, note o absurdo em que teimam!? Tornaram a Escola uma perfeita incubadora de mal-estar… O quê!? Ainda não deram por ela!?... Atentem, eminentes políticos!: o povo já compreendeu que, no que concerne ao assunto em causa, só para não ficaram mal na fotografia não dão os senhores a mão à palmatória, que é como quem diz… Notem que, num universo de eleitores tão exíguo, o elevado número de professores descontentes – desesperados, até! -, a mais os seus familiares, a mais os amigos mais chegados, não irão votar em vós (muitos milhares dos que desfilaram ajudaram-vos a subir ao poleiro). Ganharão as próximas Legislativas, por certo…, por certo também perderão a maioria que vos sustenta as teimosias, qual pílula três em um, de autismo, arrogância e soberba!
Foram muitos, senhora ministra. Muitos, e ainda teriam sido mais se eu me tivesse juntado a eles. Eu, que até votei PS; que até tenho o Cartão do Partido; eu, que embora desejasse erguer bem alto uma cartolina com dizeres, não pude; eu que, também por certo, não fui o único a querer juntar a voz à dos colegas lutadores e a não poder… Muitos, senhora ministra. Muitos em prol da dignificação de uma carreira Digna; de um saudável ambiente das Escolas; de condições para ENSINAR.

Sem outro assunto, de momento, envio-vos respeitosos cumprimentos e votos de que, sem delongas, ganhem tino.


Carlos Jesus Gil

85 comentários:

Táxi Pluvioso disse...

Os restaurantes da baixa tiveram um dia em cheio. Querem é que todos os ministros sejam assim, que todos venham a Lisboa protestar. Quando os banqueiros vierem, o Gambrynus não chegará para eles, e a Solmar já teve os seus dias. O Governo tem que reconverter o Comibebe em restaurante de luxo para quando começarem os protestos dos mais abonados.

Anónimo disse...

Tive a oportunidade de ver o noticiário das 13h na SIC ontem.
Foi então entrevistada uma professora da Mealhada que entre choros e lamentos, queixava-se que por vezes tinha que ter reuniões até às 19h e que havia semanas que trabalhava mais que as 35h estipuladas por lei. Penso que depois de ouvir isto, não será necessário dizer mais nada. Mal habituados...esse é o problema dos professores. Acabou-se a pápa doce e finalmente alguém de pulso pôs mão neles. Subir na carreira? Sim senhor...é um direito, mas façam para isso e para tal, sejam avaliados e aceitem o modelo. A vida não é feita de facilitismos portanto, aceitem o modelo como um desafio e vençam-nos em vez de andarem a fazer figuras tristes e a perturbas o descanso de fim de semana das pessoas da cidade de Lisboa.

Anónimo disse...

stériuéré...mesmo antes de comentares, digo-te já que o teu comentário foi naturalmente...um comentário parvo.

Carla P.S. disse...

Também em Portugal sofrem esses incômodos? Espero que tudo se resolva, ainda que em longo prazo. A educação, a formação religiosa, o amor ao próximo, tudo tão esquecido...
Beijos, grande domingo!

Anónimo disse...

A sociedade anda mesmo esquecida dos valores da vida mas por outro lado fértil em anónimos parvos.
Como eu, se calhar...

Anónimo disse...

Agora se entende porque é que por exemplo, as Educadoras de Infância
dos cursos de promoção (de 2 anos e em horário pós-laboral), com
apenas o 9º ano (5º ano) de escolaridade, passaram do 7º escalão para
o topo da carreira, com este governo!!!!! Com uma Madrinha
destas…palavras para quê?!!!!! e ainda vão ser avaliadores de quem tem
maior currículo académico e profissional!!!! E esta hein?!!!!!!

Sabiam? "Não sirvas a quem serviu, nem peças a quem pediu."…

Interessante é ver como em Portugal um Professor que NUNCA FOI
AVALIADO chega ao topo da Carreira Docente (Ministra da Educação!) e
se põe a disparar em todos os sentidos contra os Profs. não-avaliados.
Vejamos, a Drª Maria de Lurdes tirou o antigo 5º (5º!-actual 9º) ano e
ingressou no Magistério Primário (naquele tempo eram dois anos de
curso). Deu aulas na Primária até se inscrever no ISCTE (com o 5ºano+2
anos de Mag. Primário!). Ao fim de 5 (CINCO) anos de estudos em curso
nocturno, sai com um DOUTORAMENTO que lhe permitiu dar aulas(?!) no
ISCTE, por acaso onde o sr. Engenheiro (Sócrates) fez a pós-graduação
(mestrado?) a seguir à "licenciatura" da UNI. Digam lá que não lhe deu
um certo jeito nunca ser PROFESSORA AVALIADA! Do outro lado da
barricada, também era CONTRA a avaliação dos Professores, não era Drª
Maria de Lurdes? Pelo menos o seu ex-Professor Iturra diz que sim…e
ainda nenhum ex-aluno veio aqui para os fóruns gabar-lhe os dotes
docentes!
Não teremos mesmo melhor? Os professores poderão lidar com os alunos
como a Srª lida com os professores? Exigir-lhes tudo ensinando pouco e
com tão parco exemplo?

stériuéré disse...

O problema no meio disto tudo é que por causa de uns pagam os outros, pagam os justos pelos pecadores! Conheço muitos professores que adoram o seu trabalho e fazem-no com gosto, sabem como lidar com os seus alunos, logo cativam a sua atenção, tornando-os mais atentos. Mas também conheço alguns professores, que apenas o fazem por fazer, não têm gosto pelo que fazem, logo não cativam, são arrogantes e antipáticos , desmotivando assim os alunos.
Por isso pergunto aqui há nossa 1ª ministra da Educação:
" Por acaso, gostaria de ser avaliada?"
Acredite que a nota estaria longe de ser positiva!

Anónimo disse...

stériuéré....SANTA IGNORÂNCIA!!!!

stériuéré disse...

Pra quem dá graças de já não conviver comigo estás a dar-me muita atenção. desliga ó anónimo, vai mas é trabalhar.Na apanha das maçãs estão á procura de otários como tu!

Anónimo disse...

Caro "anónimo Ferreira",

Desejo-lhe bom descanso e já que se sente tão importunado, aproveite a cosmopoliticidade da sua vida e lamba-me o forro das matubas (por dentro).

Anónimo disse...

anónimo das 19:55. Vá lá...seja avaliado. Vai ver que não dói nada. Quem não deve não teme amigo.

Anónimo disse...

Para a stériuéré. A apanha das maçãs é uma profissão tão digna como outra qualquer, tão digna por exemplo como a sua caso já trabalhe. Está a chamar uma classe trabalhadora inteira de OTÁRIOS.

Anónimo disse...

Relactivamente ao post. Trabalho no sector privado, 40 ou mais horas por semana, tenho métodos de avaliação complexos mas não ando pela rua a fazer barulhos. Trabalho, sou positivamente avaliado pois empenho-me para tal. É para isso que sou pago. Srs. Professores, desçam do pedestal em que se auto colocaram e vivam a realidade da vida e da sociedade. Já lá vai o tempo em que ser Sr. Professor era uma profissão elitista e cheia de status Há muitos bons professores que nada temem e há outros que já estão bem aflitinhos pois parece que agora vão ter realmente que trabalhar. Tive um professor de Educação Visual em Mira que dava as notas da seguinte maneira: Pegava nos testes, atirava-os ao ar. Os que ficassem em cima das carteiras tinham positiva, os que ficassem no chão lerpavam. E não tenho problemas em dizer quem era: Professor Dias...toda a gente o conhece. Isso é de professor? E como ele há MONTES. Como em tudo e com tudo, por causa de uns pagam os outros. Temos pena.

Anónimo disse...

Ó stériuéré!!! O seu comentário está excelente!!! 1º começa por descrever professores excelentes e outros péssimos, depois diz que por uns pagam os outros...e no fim, depois de todas estas comparações vem criticar a Ministra! ROTFLLLLLLLLLLLLLLLL...bem razão tem aqui um anónimo ao dizer que vc é uma tonta. E burra!!!

stériuéré disse...

Olha zua , no meio disto tudo acabaste por me dar razão mas pronto fica lá com as tuas que eu fico com as minhas .
E ficam avisados que por motivos e razões óbvias sr gana vou abandonar este blog . Para alegria de muitos eu sei. Pois já reparei que aqui não temos direito à liberdade de expressão fica lá com os anónimos não sei das quantas. Foi porreiro pá , mas já farta como tudo e eu não tou pa isso.

Anónimo disse...

Acho que isto não está a ir para um bom caminho....
Deviam ser mais .....amistosos !

Anónimo disse...

xau sté.

stériuéré disse...

Como não sou assim, quero pedir desculpas ao gana, pois não tem culpa do que se passou e nem eu quero de forma alguma prejudicá-lo por isso. Desculpa gana, não foi para te atinjir. Por isso as minhas sinceras desculpas para ti.

Anónimo disse...

Eu adoro o ferreira , pá!!
É como o orlando , rsrsrsrs
Boa semana!

Anónimo disse...

ó stériuéré...toma um chazinho que isso passa-te.

Sensualidades disse...

os dois lados teem de dar o braço a torcer e chega a um meio termo.


Jokas

Paula

Unknown disse...

CONCURSO

Há um novo concurso no meu www.aminhatravessadoferreira.blogspot.com.
Comparece e concorre. Muito obrigado

Quanto à manif - não entendo: os professores querem ser avaliados - mas não querem ser avaliados. Coisas...

Anónimo disse...

stériuré ou la como se escreve, olha, gostei do facto de teres pedido desculpa ao Gana por teres dado voz aos "cães" que ladram...sabes, é que por muito que ladrem, a caravana segue sempre (tem de seguir!)O Gana so tem de ser imparcial, como aliàs me pareceu ter sido até agora...Ele é Grande e de muita Nobreza, vai saber desculpar-te.
Continua humilde como sempre foste, e se a tua Autenticidade magoa alguns, azarito...passa por cima!Um dia dir-te-ei quem sou,e acredita que foi por um triz que nao te vi nascer, dai o facto de te conhecer tão bem ;)
Puxão de orelhas pelo atingir com jota:P(ja te vi mais cuidadosa na escrita, aiaiaiaiai!!!)

P.S...Tbm me apeteceu aconselhar um chazinho a um/a dito/a cujo/a, mas nem vale a pena;)..A dor de cotovelo ou inveja que nutre por ti é tão evidente que, enfim...é daixa-lo/a remoer a "gana" da forma que quiser ;)Um dia cansar-se-à, tenho a certeza :)
Beijito com aroma a pizza de atum:)
Se ma adivinhares, pode ser que a Horizonte da Videira city venda mais 2 no proximo fim/semana,aceitas o desafio???

Anónimo disse...

stériulinda, so mais uma chamadinha de atenção para os "otarios" da apanha da maçã...O comentario estava a correr tão bem?!
kiss e volta sempre, és uma das pessoas que gosto de ler neste espaço.( olha a pizza )

dragao vila pouca disse...

Meu caro, eu vir aqui hoje, juro, não é provocação.
Se me permites uma abservação de quem tem pessoas na família, professoras, eu acho que se por um lado a Ministra é obsecada, por outro os Sindicatos não querem nada, avaliação de nenhuma espécie... e como para o ano vai haver eleições, estão a jogar com isso, o que os coloca, para quem está de fora, ao mesmo nível da MInistra.
Um abraço

Anónimo disse...

Eu considero que a Educação é um dos pontos importantes para o desenvolvimento pessoal e social. O que de facto não entendo, depois de ouvir algumas declarações de alguns professores durante a manifestação, é o porquê de alguns deles não quererem ser avaliados. A avaliação contribui também para o aperfeiçoamento profissional dos próprios professores. Avaliar é também legitimar.
Se há professores preocupados com isso é porque não se estão a preparar como deviam para fazer o seu trabalho. A lição de casa do professor deve prever estudo, aperfeiçoamento, actualização e planificação constante de suas actividades, quem estiver com essas responsabilidades, penso que nada terá a temer...
No entanto, penso que a Sra. Ministra deveria ser mais dialogante e chegar a um entendimento” para resolver “a conflitualidade” existente; uma avaliação que ajude a melhorar o desempenho, a detectar as lacunas e a encontrar formas de melhorar a formação.

Anónimo disse...

Na verdade acho que a classe dos professores sofre de uma síndrome, a síndrome do coitadinho! “Ai! Porque agora querem que eu trabalhe 35 horas por semana na escola”, “Ai! Porque agora já não posso meter um artigo 102 para ir ao shopping fazer compras!”, “Ai! Porque agora tenho de dar aulas de substituição!”, “Ai! Porque agora alguém me vai avaliar!”.
Solidariedade, merecem-na os desempregados.
Os professores têm muitos mais privilégios que qualquer outro trabalhador.

O Profeta disse...

E não há que avalie esta ministra...!?


Abraço

Unknown disse...

Ganda Carlos

Muito obrigado pela tua visita à minha lura. O comentário é perfeitamente entendível (por mim falo, obviamente) mas não me faz arredar um milímetro que seja do que aqui deixei.

Sou - neste caso - como a ministra: mal seria se, no meio de um processo acordado (não sei se bem, se mal, mas acordado com os sindicatos, legítimos representantes dos seus associados, neste caso dos professores) ela voltasse atrás. E que a Dr.ª ML Rodrigues diz estar a cumprir, pela parte dela. Mentirosa? Face ao que está a contecer, dou-lhe o benefício da dúvida.

Mal dela, mal do Governo que integra. Não se pode estar e não estar simultamente. Ou ter um pé fora e outro dentro. O acordo acordado era mau? Então não teria havido acordo. Para quê, então, ele existiu? Para os professores voltarem à rua. E, já agora, «darem cabo» do trânsito citadino, já de si tão complicado?

Ou terá sido para motivar as incríveis posições da Dr.ª Manuela Leite? Que, quando ministra foi um desastre, muito maior, em minha opinião. Não posso nem quero pensar que assim tivesse sido. Mas... As eleições só serão no ano que vem, como sabes.

Ganhá-las nas urnas é a norma incontestável em Liberdade e em Democracia. Nas ruas, faz-se a campanha eleitoral, não se usam urnas. A não ser que sejam as funerárias. Mal vão as coisas quando isso se verifica. Irredutibilidade por irredutibilidade, prefiro a da Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues. Pelo menos, sabe o que quer.

Anónimo disse...

Aos que comparam a avaliação a que se pretende sujeitar os professores com os trabalhadores da privada:
É lamentável tal comparação!
Acaso já vos ocorreu que aos professores não renovam automaticamente o contrato ao fim de 3 a prazo ou mais de 3 anos consecutivos?
O meu marido é professor há 12 anos, a contrato renovável de 2 em 2, e nem o Tribunal do Trabalho nem o Administrativo lhe vale, sr. funcionário da privada ferreira.
Na privada, quem trabalha mais que as 40h semanais tem direito a horas extraordinárias, e têm a inspecção do Trabalho (aliás, ACT) ali à mão para garantir o seu pagamento, bastando uma simples carta anónima.
Quem paga os dias (sim, que por vezes são muito mais que horas) extraordinários que os nossos professores/funcionários públicos prestam?Quem garante esse pagamento?O Estado não, que não lhes interessa.
Na privada, sabemos à partida que se não agradamos ao patrão ele nos despede, mas depois podemos ir chorar baba e ranho para o Tribunal do Trabalho que lá há os do Estado (aliás, também eles funcionários públicos e de cujos direitos ninguém cuida)para exigir as gordas indemnizações por um despedimento ilícito.
Na pública, fazem de nós supra-numerários e dão-nos um xuto no respectivo sem nós percebermos porquê. E o Tribunal Administrativo dá razão ao Estado!
Na privada qualquer mulher que acaba de ter um filho tem direito á licença de maternidade e posteriormente redução de horário para amamentação, e ai de quem lho não conceder.
Eu sou trabalhadora do Estado e quando tive o meu filho obrigaram-me a ir trabalhar ao fim de 10 dias após uma cesariana pois como estava ainda em regime de estágio se o não fizesse...substituiam-me.
Na privada a avaliação é feita pelo patrão. mas já sabemos à partida que assim o é quando por ela optamos.
No Estado, nem sabemos como somos avaliados, por quem o somos, o que sabe da nossa função quem nos avalia, com critérios que são tudo menos adequados e, claro, por quem nunca foi avaliado.
Na privada sabemos à partida que trabalhamos no local para onde fomos contratados, e se formos mudados lá vem a indemnização de sempre, ou ao menos o aumento salarial.
No Estado podemos levar toda uma vida de saltibancos (como é o caso dos professores, mas há mais que o sofrem ainda que mais calados), longe da família, dos amigos, da nossa casa e sem qualquer acréscimo remuneratório.
Ainda considera que privada e pública se cosem com as mesmas linhas?
Por isso eu aplaudo de pé os 120 mil professores que dispuseram de um seu dia livre para, com incómodo de alguns mas muitos maior incómodo das suas próprias vidas, chamar a atenção a este governo autista.
Só temo que nas próximas eleições contemos mais 120 mil autistas, porque na verdade...quem elegeu este governo?
Esse pelo menos não me pesa a consciência.

Anónimo disse...

boas
sou o socio nºsetenta e tal da comissão de melhoramentos,não tenho tachos nem quero.Acho que sou uma pessoa educada pois não falto ao respeito a ninguem.Carlos nunca quis fazer polemica com o meu comentario, apenas como era dia de eleições brinquei com a situação.peço desculpa se ofendi alguem mas não estou Habituado que me chamem BURRO.
XAOTA como não podes entrar em alguns cafés convido-te a participares neste projeto pois és vem vindo....

plageonline disse...

Mais uma vez estive lá!! Marcar presença, proteger os interesses da nossa classe, da nossa profissão.
São valores que a nossa sociedade, que os portugueses estão a perder. Lutar e defender os nossos interesses. Ao longo da História de Portugal sempre soubemos lutar quando as coisas estão mal, estão erradas... procuramos fazer o mesmo, na senda desses "guerreiros" e "heróis" lusitanos.
Diz a "ministra da Educação" que isto tem a ver com política, obviamente, srªa ministra, dizemos nós, esta política não serve.
E se a srªa ministra não consegue ler as evidências, como disse Mário Nogueira, enferma de "analfabetismo político".
Mas outras óptimas considerações foram feitas.
Uma das coisas muito apregoadas nos últimos tempos é o sucesso escolar. Recordamos a todos que estes índices de sucesso foram obtidos sem avaliação dos professores ou com a "avaliação simplificada".
Mas a classe não pretende não ser avaliada, pretende ser avaliada por um modelo correcto, formativo. Não deformativo, como observou Paulo Portas, em que os professores estão divididos, outros espiam o trabalho de colegas (sob a capa de avaliadores) e fazem relatórios,e preenchem grelhas...
O certo é que o mau ambiente, os conflitos, estão a colocar as escolas em convulsão, um verdadeiro barril de pólvora.
Os professores (não os sindicatos) mostraram o que sentem nos seus locais de trabalho, a sua pretensão é suspender este modelo de avaliação.
Foram pelo menos 120 000. Outros não puderam estar fisicamente presentes, mas estavam de coração...
O elástico está esticado e vai rebentar...

Anónimo disse...

Anónima das 18:17
Nem sei muito bem por onde começar mas há coisas que terá que ouvir pois evidenciar apenas a parte má das coisas (má para vocês), ofusca as partes positivas e essas regalias, delas vocês nunca falam.
Senão vejamos cara anónima: Se o Estado fosse assim uma coisa tão terrível como pinta, naturalmente a srª já teria procurado por melhores opções no sector privado, partindo do proncípio que pelo seu discurso tb é funcionária pública. Sei que os tempos são difíceis mas, se o seu marido é professor há já tanto tempo, provavelmente em tempos passados e mais próperos poderia ter optado pelo ensino no sector privado. Mas isso sou eu a dizer sem conhecimentos de causa. Sabe srª anónima...o Estado é isto e aquilo mas não tenha dúvidas que de facto e como diz muito bem no seu comentário, é RIDÍCULO comparar sequer o sector público ao privado. Exemplos:
Público: Sente-se injustiçada no seu trabalho? Quer manifestar-se? É simples...simplesmente mete-se num autocarro, ruma a Lisboa, profere uns cânticos, convive, bebe e come, mete-se novamente no autocarro, volta para casa e no dia a seguir vai trabalhar normalmente.
Privado: Sinto-me injustiçado no meu trabalho? Quero manifestar-me? Não posso, caso contrário ao faltar ao trabalho no dia seguinte tenho o meu lugar a concurso.
Carga horária semanal Pública: 35h. Podem cumpri-las à risca, saem, picam o ponto e ninguém vos diz rigorosamente nada. Ficam horas a mais, não vos pagam horas extras? Azar. É para compensar as vezes que chegam tarde. Ainda hoje estive meia hora à espera que aparecesse a srª que marca as consultas abertas. Chegou eram 8h30, entrou, ainda esteve a relatar o fim de semana com as amigas enquanto a muito custo marcava as consultas...sem sequer ter pedido desculpas às pessoas que alí estavam à espera. 5*****
Carga horária sector público: 40h semanais. Se faço as 40h certas, o meu patrão oha de lado para mim. Se ficar mais uma hora, ele não só não me agradece como não a paga. Depois, na sua boca é tudo muito fácil. Vou à IGT e faço uma denúncia anónima. Ora, como na minha empresa somos 2 pessoas ao balcão e a única q ficou uma hora a mais fui eu, logicamente o meu patrão saberá quem se queixou, embora anonimamente. Mais uma vez no dia seguinte, terei o meu lugar a concurso.Depois vou para Tribunal pedir uma indemnização choruda como a srª tão descaradamente diz. Fique sabendo que para levar uma empresa a Tribunal tem que ter bons advogados e esses custam caro, muito caro! Então vou à SS e nomeiam-me um advogado público que em vez de ir de encontro aos meus intuitos e direitos, luta à força toda para que se chegue a acordo, para ele ter pouco trabalho.

Para finalizar pois já estou a perder tempo demais com aqueilo que toda a gente sabe.

Saúde srª anónima. Saúde!
Ando sem um dente atrás no maxilar inferior que me dificulta bastante mastigar os alimentos. Sabe quanto me custa pôr um implante para ficar com a boca minimamente decente? Custa-me 1500,00 euros minha senhora. Sabe quanto custa o mesmo implante para o sector público? Sabe? Custa 400 euros. Bela diferença não? Sabe quanto cuta um TAC à coluna para o trabalhsdor privado com credencial do Estado minha senhora? Custa 45 euros. Sabe qto custa a um trabalhador público como o seu marido? Custa 4 euros. Chocada? Não, com certeza que não, pois sabe disso bem melhor que eu.

Por isso, antes de estabelecer qualquer tipo de comparação, olhe para as regalias que vocês têm. E lembre-se sobretudo disto: Sou um cidadão contribuinte e honesto como é a senhora provavelmente. Pago os meus impostos e tenho-os em dia. O que é a senhora a mais que eu para ter todas estas regalias e eu não...trabalhando efectivamente menos(35h) do que eu que trabalho 40h?? Tenham mas é respeito por nós pois o dinheiro que nos sai do bolso é para pagar os vossos ordenados e essas regalias todas. Dêm-se mas é como uns felizardos. É tudo tão mau tão mau, mas quando abre um concurso público são logo 100 cães a um osso. Porque será? Trabalhem mas é, que estão bem mal habituados. É por isso que agora aparece uma senhora que preza pela capacidade profissional de cada professor e agora andam aí todos enxonfrados e cheios de medo. Mal habituadinhos é o que vocês estão. Tenham dó!

Anónimo disse...

lamentavelmente Sr. Ferreira, claro que terei de lhe responder:
1º o meu emprego ou equivalente pura e simplesmente não existe na privada. pois é, ele há ofícios que o Estado deixa só para si.
2º-O meu marido nunca pode optar por ir ensinar para a privada porque nem ele nem eu temos conhecimentos privilegiados com nenhum director de um qualquer colégio privado, se não certamente prefeririamos à hipótese de ele ir trabalhar para cerca de 200 Km de nossa casa.
3º - Qualquer trabalhador da privada minimamente informado que quiser ir contra a sua empresa no Tribunal pode contar com o Ministério Público, essa espécie nefasta de funcionário público que lá está, ninguém sabe muito bem para quê mas está sempre do lado do trabalhador. Privado, entenda-se, porque o funcionário público se quiser por o estado em tribunal esse sim ou arranja um bom advogado(e tem de ser mesmo muito bom) ou é um pouco mais esperto e sindicaliza-se e conta com os advogados do sindicato. Isto porque a SS não nomeia advogados a funcionários que queiram por o estado em Tribunal.
E esta?
Os meus dentes, não fosse contar com um bom seguro de saúde que me sai todos os anos directamente do meu bolso, sem apelo nem agravo, e teria de me sujeitar ao reembolso tarde e mas horas da ADSE que mais não paga que cerca de 20% do recibo que lhe remeto.
Quanto a greves: na minha função só há bem pouco tempo nos foi reconhecido e ainda assim com dúvidas e restrições tal direito. Além disso, a simples ida a Lisboa, se quisesse exercer tal direito,custar-me-ia um dia (ou tantos quanto durasse a greve) do meu ordenado, que apenas serviria para engordar este estado que continuo a chamar de autista.
Quanto á funcionária do centro de saúde a que alude, deve ser parente da empregada de balcão da sapataria de onde venho agora que só quase 15 minutos depois de eu ter entrado na loja e lhe ter pedido que me mostrasse o 38 das botas castanhas que estavam na montra se dignou desligar o telefone dizendo com ar de enfado: vou ver se tenho!Enquanto se desculpava com o seu/ua interlocutor/a que "tenho aqui gente".
Por último, e porque a paciência também tem limites: se o Estado é assim tão bom e o Sr. tão competente, como ainda não passou nenhum desses 100 cães que se lançam aos ossos públicos?

Anónimo disse...

Anónimo das 19:51. Nunca vai entender, por isso o melhor mesmo é resignar-se à sua condição pois está a gozar com o trabalho de 90% das pessoas que frequentam este espaço e que pensam como eu. Só quem está no privado entende as privações que temos e os medos de falarmos. Com certeza que daqui a mais umas horas terá aqui mais comentários para além dos meus. Quanto ao não ter entrado para o Estado, para além de nunca ter concorrido, é certo e sabido que os concursos saem a público porque é obrigatório saírem. Assim que se cogita em criar o posto de trabalho, este já está automaticamente ocupado por uma "cunha" qualquer. Por isso, não é só o caso do seu marido e dos Directores privados. Provavelmente a srª até entrou assim. E mais não lhe digo para não ter que lhe dizer meia dúzia de verdades daquelas de baixo nível, pois é o que vocês merecem. Toda a gente sabe que funcionário público na sua generalidade não faz nenhum. (Não me refiro a si pois não a conheço). A si, não lhe respondo mais.

Anónimo disse...

Mas então, ó anónimo ferreira, se os concursos públicos já têm destinatário, para que são os 100 cães atrás do mesmo osso?
Felismente estou de consciência tranquila, já que me sujeitei a provas públicas de vários níveis para aceder ao lugar que hoje ocupo e não contei com cunha alguma (que não tinha mas se tivesse, por defeito de fabrico, jamais usaria: vai contra os meus princípios).
Espero anciosamente os 90% da "população" residente neste blog para ver qual realmente a percentagem que se perfila no meu e no seu lugar.
Aposto que começaremos logo em grande estilo, como aliás é já habitual, pelo autor do blog.
Quanto a si, caro comentador, cure-se desse seu sentimento de inferioridade, deixe de ser ressabiado, e talvez um dia conseguirá provar ao seu patrão que merece um aumento ou, quiça, chegar mesmo a patrão.

Anónimo disse...

Anónimo...logicamente que sendo o dono do Blog professor, partilhará da sua opinião. 2+ 2 =4
E não tenho complexo de inferioridade, simplesmente sinto-me injustiçado pois contribuo tanto ou mais que o sr(a) para o progresso deste país e no entanto, as minhas regalias são bem menores que as suas. Só que eu não ando aí a chorar pelos cantos. Redimo-me à minha condição de trabalhador privado, trabalho, sustento a minha família dignamente e faço por lhes proporcionar o melhor na vida. Se de cada vez que o meu patrão me desse novas tarefas e eu fosse protestar, mesmo por muito injustas que fossem, hoje nada disso seria possível. É aí que entra a avaliação. Provem que são capazes, mostrem À Ministra que vencem o desafio por ela imposto e não enveredem pela parte mais fácil, a das manifestações, a do contra. Façam pela vida...mais um pouquinho do que o normal. Penso não ser assim tão difícil. A vida é feita de tarefas e desafios...e na hora "H" é que se vê quem é bom e quem não é, quem é capaz e quem não é capaz.
A culpa n é minha nem sua, a culpa é de quem se lembrou de diferenciar a classe laboral do país. Percebeu o meu complexo de inferioridade a que se refere?

Anónimo disse...

Ó homem, eu nem sequer sou professora mas não posso ficar calada perante tamanho disparate que vai saindo dos seus dedos.
olhe lá, Vª Excª já viu bem a forma como a Ministra quer fazer essa avaliação? Já percebeu ao menos os parâmetros em que ela se baseia? Já percebeu que com base nessa proposta de avaliação, um professor por muito que se esforce e por muito bom que seja, se não tiver os conhecimentos (leia-se CUNHAS) certos não chega a lado nenhum?
O que eles reivindicam não é a avaliação, é a forma como ela é feita. Porque na verdade, a serem avaliados estão eles habituados`há muito tempo.
Foram-no no estágio, em que tinham de entregar dezenas de relatórios, são-no pelos pais dos alunos e são-o pelo resultados que vão obtendo com esses mesmos alunos, agora passarem a ser avaliados pelos pais dos alunos (esses que tantas vezes se demitem da função de edcar e a deixam na mão desses mesmos professores), e pelo sr. fulano disto e daquilo, e pelos resultados que não conseguiram com as turmas de monstros insurrectos que os pais de hoje geram em casa, isso é que não está certo.
Abra os olhos homem, ninguém tem medo de ser avaliado. Quer-se é justeza nos parâmtros dessa avaliação.

Anónimo disse...

Chegou finalmente a hora dos professores trabalharem!!! Eheheheh

Anónimo disse...

È zé terra eh pá eu até que aceitava mas as condições que eu pedia vocês não mas dão!!!
A comição quer é mais um tolo para ir trabalhar mas nem a mim me apetece muito trabalhar nem o que vocÊs aí têm se pode chamar progeto.
E depois não me aparece que vocês aceitem que cá o Xaotas vá para a comição e deixe de lado as noitadas de xixa e de calcão isso é que éra bom.

Desculpai-me pela minha caliguerafia mas eu cá sou assim, cuando tenho alguma coisa a dezer digo logo. Tambem não quero polémicas, só queria que a nha terra fosse mais peróspera.
Desculpa aí se fui incómudu amigo Lopes.

Anónimo disse...

Anónimo, fique na sua que eu fico na minha. Para si é injusto, para mim...é mais que justo. Fim de conversa. Não merece o meu tempo pois há pouco baixou o nível e eu nem sequer devia ter respondido. Ou bem que respeita opiniões e consegue debater ou então mais vale ficar calada. Essa sua defesa ao seu marido é exacerbada e descabida. EU só gostava era de saber o porquê de muitos professores que conheço estarem de PLENO acordo com a avaliação. Uma vez um professor amigo até me disse que era da maneira que muitos amigos de profissão começariam finalmente...a leccionar! Boa noite e boa sorte para si e para o seu marido.

Anónimo disse...

se bem ler os comentários que antecedem, o meu nível nivelou-se pelo seu. Mas numa coisa tem razão: fim de conversa. Com entendimentos desses não vale mesmo a pena desperdiçar tempo.

Anónimo disse...

Onde pensam os meninos que vão, assim de mansinho?!?! Já para aqui os dois! A sineta ainda não tocou! Vá Vá! Vocês estão a representar perfeitamente as classes, continuem!

Anónimo disse...

Anónimo do apito, não pode ser. O anónimo já levou cartão vermelho!

Anónimo disse...

Ai eu ainda por cá estou, continuo á espera dos adeptos de cada uma das classes. E sequer me escuso a responder a provocações, que posso com essas e muitas mais.

Anónimo disse...

Ai eu ainda por cá estou, continuo á espera dos adeptos de cada uma das classes. E sequer me escuso a responder a provocações, que posso com essas e muitas mais.

Anónimo disse...

E quem foi que me expulsou? Nem o Paixão, amigo.As suas críticas roçam a carapaça da minha indiferença, e como eu dizia atrás, é preciso muito mais para me calar

Anónimo disse...

Ó anónimo(a). Não se melindre...eu dou os meus pontos de vista e vc dá os seus. Tudo numa boa! Se eu lhe pedir um implante...faz-me esse jeito? ;)

Anónimo disse...

Ó anómimo...para além de funcionário público ainda é lagarto?? É meuito defeito junto, n acha?

stériuéré disse...

Já reparei que por aqui os anónimos estão em vogue, isto por acaso pega-se?
E só mais uma coisita , era uma vez um anónimo que me estava a chatear a mona , mas daí a meter-me abaixo é que não ! Abandonar o blog por essa inferioridade de anónimo nem pensar, por isso meu senhor/a anónimo deixa-te lá de coisas e um favorzito sim, já me tinhas dito em tempos que não voltarias a meter os pés no meu blog,então meu caro/a lá não és em vindo/a. Cura-te,toma prozac ou xanax, qualquer coisa sei lá, mas cura-te!
Leitoraassiduamenteatenta, desde já o muito obrigada, pela defesa da minha pessoa,e sim, o Gana só tem que ser imparcial e não queria eu que fosse de outra forma, olha e a pizza já cá canta.heheheh De sardinha e tudo.LOL

Anónimo disse...

ó anónimo ferreira, continue que vai pelo caminho certo. Quando o gana chegar vai gostar muito. Lá que nos ofenda enquanto func pub ainda vá, agora troçar do nosso dice enledo de sermos sportinguistas, olhe amigo, cada um é pra o que nasce.

Anónimo disse...

Ó tontinha...só cá faltavas tu!!! A stériuéré da puns na cama e abafa-se com os cobertores.

Anónimo disse...

Ó anónimo...mas eu ofendi-o? Fui eu que lhe disse que tinha complexo de inferioridade?

Anónimo disse...

Anónimo, o Sr. Gana tolera tudo, menos que lhe digam que está de férias. Aí ele vai aos arames...mesmo estando de férias.

anónima funcionaria pub disse...

Bem, eu vou retirar o meu anonimato para não haver mais confusões

anónima funcionaria pub disse...

Ó anónimo ferreira, já está pior que o Gana: também se chateia que lhe digam que tem complexos de inferioridade quando TEM mesmo complexos de inferioridade (o sr. que o gana não. Aliás, ele perfila-se um pouco no lado oposto)

anónima funcionaria pub disse...

Ó anónimo ferreira, já está pior que o Gana: também se chateia que lhe digam que tem complexos de inferioridade quando TEM mesmo complexos de inferioridade (o sr. que o gana não. Aliás, ele perfila-se um pouco no lado oposto)

stériuéré disse...

Já te deste conta disso? Ui eram para ti meu caro!

Anónimo disse...

anónimo ferreira, sou funcionário público. Não me conheces de lado nenhum e trataste-me mal. Não sou malandro, trabalho muito. Eu e todos os colegas que conheço.

anónima funcionaria pub disse...

Pois amigo, foi isso que eu tentei dizer ao anónimo ferreira durante algum tempo mas...

Anónimo disse...

Cada galo no seu puleiro.

Anónimo disse...

Não se vão já embora, ainda agora fiz pipocas, cúns tremocinhos à mistura! rsrsrsss!

Anónimo disse...

Gil, traz para cá os amigos do Brasil. Esta gente é mal-educada demais. Também tenho amigos professores e nunca ouvi a nenhum dizer que não quer ser avaliado. Querem todos é um modelo justo e tempo para prepararem e darem aulas.

Anónimo disse...

Steriueré estou do teu lado. Não te deixes abater por essa gente, finca o pé e não te importes de te criticarem sobretudo pelos erros ortográgifos. Vai em frente tens o meu apoio.

jinhux.

Anónimo disse...

Ora bolas, tinham de estragar tudo. Logo hoje que o blog já recuperava o tom elevado de outros tempos, e tinha de vir a baixaria.

Anónimo disse...

Boa noite. ESPECTACULO, melhor debate entre privado e funcionário público não poderia assistir. Estou confusa, não sei a qual dos dois dou razão. Sou funcionária pública, tenho um filho na privada... mas isto está muito interessante. Parabens Carlos mais uma vez, desta vez, faz-me lembrar o campeonato do Euro 2008, a ansiadade do resultado vai-me fazer perder algum tempo neste blog, mas convicta que vai valer a pena.Steriuere não abandones o barco só porque um tripulante enjoa, larga-o na primeira ilha e continua a viagem. Bj.

Anónimo disse...

eu acho que o que os profsores querem não é mais tempo para preparar aulas ou fazer relatórios de avaliação, querem sim mais tempo para virem para os fóruns e blogs dizer bacoradas e dizerem que são mal pagos e dizerem que são eles que educam os nossos filhos e dizerem que andam mal da cabeça por causa disso e dizerem 30-por-uma_____________.
Depois de tanta asneira só falta dizerem que lhe apontaram uma flover às orelhas na fila para a entrega da candidatura à universidade!

anónima funcionaria pub disse...

maria zua, não é para escolher entre um e outro, eu não estive para aqui com lamechices, só não posso é também admitir a ninguém que chame de lamechas a quem apenas luta pelos seus direitos. Se não lutarmos por aquilo que é nosso vamos fazer o quê?
Talvez o anónimo ferreira não tenha entendido isso, ou talvez eu me tenha envolvido tanto na discussão que tenha deixado passar uma impressão diferente, mas o que quis mesmo fazer transparecer é que pública e privada têm ambas prós e contras (claro que cada um de nós foi um pouco egoísta e como a privada já tinha quem a defendesse - o ferreira - eu limitei-me a defender a munha dama). Mas o que eu quis mesmo foi chamar atenção para o porblema dos professores e para a justeza da sua reivindicação, que o sectário da função privada parece não ter gostado muito.

anónima funcionaria pub disse...

No momento da candidatura talvez não tenham apontado, mas olhe anónimo do que talvez muitos deles já se tenham defrontado com algumas 6.35m apontadas por filhos desses pais que de facto os não educam

Anónimo disse...

anónimo do, terá sido por seres burro (sem desprimor pelo animal) que não entregas-te essa candidatura?

Anónimo disse...

Eu não digo? Eu digo, coitadinhos são umas vítimas querem ver?!
Profsores (muitos, mas não todos é claro) andam andam até se tornarem vítimas do sistema que eles próprios ajudaram a criar.

Olhe lá, ó anónima funcionária pub, e que avaliação é que resultou desse defrontamento com uma 6.35? Aprendeu-se alguma coisa ou nem por isso?
Ou tb é contraproducente emitir avaliação e/ou ilações sobre tal' situação? Se calhar já não está em horário de expediente nem o anfitrião lhe paga mais se o fizer.

anónima funcionaria pub disse...

Vamos manter o nível chateado, vamos mostrar que o nosso diploma nos deu mais que simples inteligência

anónima funcionaria pub disse...

Olha "anonimo do", aprendeu-se que há por aí pais tão estúpidos que além de não educarem os filhos ainda criam monstros para estragar a vida dos outros. Dos professores e dos alunos filhos de pais que sabem educar e honram o cargo de pais

Anónimo disse...

Eu até nem tenho diploma, mas tenho dignidade. e dou razão aos professores sim.

Anónimo disse...

«Chateado», tenho o meu quê de burro, sim senhor que tenho. Mas não é à falta de curso superior não senhor; muito antes da licenciatura que conclui e que não foi em ensino (é Gestão de empresas mesmo) já há muito que sabia distinguir um pretérito perfeito de um modo verbal.
E não se chateie sr(a).

anónima funcionaria pub disse...

Então, chateado amigo tens o melhor diploma de todos: o do bom senso e do saber de experiência feito, esse que nenhuma universidade dá a ninguém.

Anónimo disse...

anónima funcionária,
como pode querer manter o nível se você mesma e o chateado são os primeiros a chamar burro,
É esse o nível que têm para manter? não conseguirão manter uma conversa sem descambar para a adjectivação-fácil?
Voces são capazes de fazer melhor, eu sei que sim, e nem precisam de se esforçar muito. Por favor, sejam razoaveis ok?

Eu quero, apesar das divergências, continuar a achar que o meu filho está a receber uma boa formação na escola, não me façam duvidar disso. Ademais, educação ele já a leva de casa não duvide.

Sejamos homenzinhos.

Anónimo disse...

este debate hoje está muito mais interessante que o pró e contras que decorre. está a betê-lo aos pontos mesmo!

anónima funcionaria pub disse...

Anónimo do, antes de mais, julgo que eu ainda não chamei nomes a ninguém nem ofendi ninguém, limito-me a defender aqui as minhas convicções, não venha pois com sermões.
Por outro lado, se o sr. educa o seu filho, ainda bem (mas nunca julgue que por isso faz algo de mais, já que na verdade mais não faz que cumprir a sua obrigação) lembro-o todavia que há muitos pais que o não fazem, e é daí que parte a grande ameaça das escolas dos nossos filhos.

Anónimo disse...

anónimo do, sempre duvidei dos moralistas. Deves ser um grande gestor, deves deves.

Anónimo disse...

Funcionária, infelizmente é verdade, muitos pais não o fazem, por isso mesmo eu me antecipei e desde logo o frisei, com o intuito de abafar eventuais mal-entendidos.
Tenho pena desses agregados em que as falhas de educação resultam em indisciplinas e casos tantas vezes mais graves, e é claro que os professores não têm culpa, óbvio que não, ainda assim e sem querer entrar nesta polémica, é sabido que os professores têm diversas formas de lidar com a indisciplina. Não têm, contudo, e na maior parte dos casos, a capacidade de as utilizar, não sei se por medo de represálias ou por falhas de âmbito pedagógico, mas as possibilidades estão lá.
O papel dos professores é importante pelos ensinamentos que transmitem (não só aos filhos) e o dos pais é-o em todo o resto.
Eu sei entender o seu ponto de vista, no sentido em concordo, sim, que a avaliação nos actuais moldes delineados pela MLR é um processo previamente condenado exactamente porque tem a tremenda falha de, inadvertidamente, colocar os professores a olharem-se uns aos outros por cima do ombro, o que não é bom. Ainda assim, concordo que deva existir avaliação. Mas terá que ser baseada em processos bastante mais racionais, isso sem dúvida.
Quanto ao seu «antes do mais», e sem querer ser rude consigo, digo-lhe, a Sra tem, parece-me pelas suas palavras, bom formação, não só profissional mas sobretudo pessoal, e portanto entende, decerto que, ao colocar-se ao lado do Chateado, inclusivamente convidando-o a «manter o nível» estará a aceitar como suas as palavras dele, logo estará a achar correcto a forma conflituosa com que ele se dirigiu a mim, quando me tratou por burro.
Mesmo assim, e sem querer valorizar demais, porque parece-me que, com ou sem divergência este (a causa dos professores) é um problema transversal a toda a sociadede, já que todos, concordantes com as avaliações, discordantes, ou concordantes na forma ou discordantes na forma como as avaliação são (ou serão) processadas, parece-me, dizia, que é um problema de todos já que todos temos filhos na escola.
Por isso a minha participação aqui.
Espero que se consiga, sim, manter um nível de respeito, não o meu, ou o seu, ou o de qualquer outra pessoa, mas que seja de respeito.
Melhores Cumprimentos.

Anónimo disse...

Anón das 00:14, duvide de quem quiser, é livre disso.
Sou moralista, sim, pois sou pela moral e pelos valores, e defendo-os.
Se sou bom ou mau gestor não é da tua conta, pois não é nem o seu dinheiro nem o de qualquer contribuinte que entram para o meu package.

Vivemos num país do 8 ou do 80, cheio de ironias e meias palavras, se não se tem um curso é porque não se tem, se se tem é porque se é mau profissional....
Fique, pois, descansado, que os meus actos de gestão não interferem consigo (é uma certeza que lhe dou!).

Ana Maria disse...

Uma boa noite amigo.
Durma bem!
Beijinhos!

Anónimo disse...

obrigado por passar por cá e gostar da minha gaita.

Beijinhos e abraços!!!
Durmam bem!!
Mais beijinhos!

Unknown disse...

«Isto» não é um debate: é uma assembleia-geral ordinária dos Anónimos Mais Diversos.

Já o escrevi, reescrevi, triescrevi, e etcescrevi: não gosto de anónimos, nunca gostei de anónimos, nunca gostarei de anónimos. Porque não dão a cara, porque se escondem numa máscara viciada, porque são cobardes.

Não tenho medo das palavras e gosto de escrever aquilo que penso, sinto e faço, assinando, como sempre fiz, o meu nome - verdadeiro. Para quem duvide, o meu BI é o 13697, de Lisboa.

De resto, tenho ganho a minha vida a escrever; mal seria que o tivesse feito, o fizesse, ou o viesse a fazer refugiado num anonimato infame. E, para que não subsistam dúvidas, de novo: o único sinal identificador do anónimo é a cobardia.

Não concordam senhores e senhoras anónimo(a)s? Veja-se a infâmia das cartas anónimas. Vejam, se o quiserem e puderem fazer - e revejam-se nelas. Se tal lhes é possível, acrescento. Porque o anónimo não se revê, não usa espelho, não o pode usar sob pena de perder o ignóbil anonimato.

Já falei demasiadamente de mim. Mas, ainda me permito acrescentar: façam o obséuio de notar e anotar filiados dos Anónimos Mais Diversos que por aqui saltitam. Até a minha foto é verdadeira. Sou eu a autografar o meu «Morte na Picada». Não me alapo atrás de uma qualquer figura de fantoche disfarçado. Não sou anónimo. Já chega. Basta. Ta.

Quanto ao que se está a passar na Educação, é baixo demais o estado a que se chegou. Atenção, eu não escrevi o Estado, grafei o estado. Da poder até ao poeta, passando pelo sindicalista, e terminando nos iii, os inconstantes inconsistentes e ígnaros pêéssedês, tudo tem sido uma realíssima bandalheira. Só faltavam os ovos. Já os houve, em Fafe.

De qualquer forma, deixo aqui uma simples sugestão aos alunos portugueses: deixem-se de ovos mexidos, omoletas ou estrelados e pensem, quanto mais não seja, no seguinte. Não é um conselho, acentuo, é uma simples sugestão.

Quando os vossos mestres vos forem avaliar, digam-lhes que só aceitam tais avaliações se as mesmas se verificarem segundo, estritamente, os VOSSOS critérios de... avaliação. Seria - será - interessante.

Desculpa-me, Carlos, pelo comentário longo, contrário ao que devia ser ou, pelo menos, às regras de avaliação dos comentários. Tenho escrito. E lidas as minhas declarações, as ratifico e vou assinar. Como sempre.