O MEU MAIS BELO POEMA
De entre todas, as possíveis, folhas de papel, ainda não escolhi aquela onde escreverei o meu mais belo poema, o inultrapassável… Palavras escolhidas com desvelo; conjunto verbal inefável; obra sublime, mais que formidável e até que notável, que nenhuma outra o é mais, comparemos nós outras tais!
Nem ouso eu comparar…
Mesmo o mui poema Mar,
escrito pelo Divino,
tendo nada a apontar,
não torna o meu pequenino!
Inultrapassável poema!,
porém igualável
se a folha ainda puder
outras palavras conter
e eu lograr escrever.
Carlos Jesus Gil
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
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2 comentários:
Heresia seria não ler tão sublime poema.A folha há-de poder conter palavras que nunca são vazias de sentido.
E pode ser que um dia o escrevas, ainda.
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