Se me não engano, estás a jogar… Jogo perigoso, este!, cautela muita, que empate nunca coube nos regulamentos: ou se ganha, ou se perde; e quando se perde não se perde só; e, conforme aos regulamentos, a derrota é sempre dos dois… jogadores; e, mesmo que um se tenha sempre oposto ao jogo, mesmo que por vezes nem saiba que joga, leva também pela medida grande, que as regras são assim e a elas não se lhes pode fugir.
E depois, a posse da consciência de é inimiga da espontaneidade… bela espontaneidade!, tolhida, atomizada nos dois, e, se só em um tal acontece, então a injustiça é faraónica, pois o outro é vítima de “Big Brother”, do não televisivo, pois nestes…
Mas… se me engano, se o jogo acabou de facto também para ti, se teatro está fora de questão, então nada está com nada! Vivi mas não compreendi; não consegui aperceber-me de fenómenos que me foram próximos; não enxerguei; não pude ser em velocidade humana, fui tão rápido que cheguei antes de partir.
Pois, se me engano, há muito que não se jogava, vivia-se!... e, se em algumas intermitências uma tentativa de “drible” surgia, era porque, e só porque fora eu sempre jogador consciente e árbitro, torto e medíocre árbitro que nem apitar um final consegue.
Carlos Jesus Gil
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
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1 comentário:
E de certeza que nao tàs a falar em futebol.
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