FADO
Ai que vida, nosso Deus,
que vida que eu não sonhei!
Será que alguém sonhou
com a que leva e levou;
com o que joga e jogou;
com o percurso marcado,
indelével (será que sim?) como o fado,
será, nosso Deus, será?
Dou de barato o pensado,
posso mandar no meu fado!...
Mesmo que o caminho de um
seja com o d’outro comum.
Então, nosso Deus, então?...
Tanto que preguicei,
na corrente naveguei
sem tentar uma inflexão.
Trânsito proibido,
pensara ter encontrado.
Daí o ter desistido
de meu fado ter traçado.
Carlos Jesus Gil
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
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1 comentário:
È o nosso fado!!!
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