Como para qualquer outra organização que preze o secretismo - ainda que possa tolerar excepções -, por mais filantrópicas que sejam as suas intenções, como por exemplo a solidariedade entre irmãos, é eticamente questionável que um membro da Maçonaria exerça cargos públicos, políticos ou não. A possível existência de princípios únicos e próprios à Irmandade pode legitimar a desconfiança, por parte da Sociedade em geral, de que alguns deles colidem com o Bem Público.
Bem, atendendo a este raciocínio, podemos ser levados a questionar seriamente a admissão de elementos de organizações como a Maçonaria e quejandas em instituições como o Parlamento, sede “real” da Democracia representativa. Podemos aceitar e acreditar em deputados maçónicos, de uma ou outra Loja?; podemos aceitá-los da Opus Dei?... Depende... obviamente da pessoa, da sua competência mas fundamentalmente do seu carácter. Terá a pessoa, depois de eleita, que clarificar na sua declaração de interesses que pertence a esta ou aquela organização? Não, decididamente! Deve fazê-lo, isso sim, antes, bem antes, aquando da constituição das listas de candidatos às legislativas. O Povo tem direito a uma total transparência, a saber em quem vota!
Carlos Jesus Gil
sábado, 7 de janeiro de 2012
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1 comentário:
Parabéns amigo Carlos
(quem os viu e quem os vê!).
Sei que sabes a que me refiro.
Um abraço
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