PARTIDO POPULAR MONÁRQUICO… AI COERÊNCIA!
Assisti, hoje, na SIC, a uma entrevista ao líder do PPM. A mesma insere-se num justíssimo programa que visa proporcionar “oportunidade” a pequenos Partidos sem assento parlamentar – os mesmos, ainda que não tenham conseguido eleger qualquer deputado, viram a sua votação global subir, de forma não despicienda, nas últimas legislativas –, de fazerem passar as suas ideias a respeito do país.
Bem, mas o que assim de tão importante, ou não, me induz, a tal entrevista, à escrita deste pequeno texto? Tão somente o seguinte: a dada altura, no devido contexto, é claro, podemos ouvir defender, o senhor representante máximo do PPM, que do seu programa consta a abolição da chamada nomeação política, que os cargos deverão ser preenchidos, via concurso público, por quem maior competência demonstrar entre os concorrentes! Ora, a ausência de coerência encontra-se precisamente aqui. Então como pode alguém que defende que o cargo de mais elevado magistrado da nação seja ocupado por legado, pugnar por concurso para todos os outros cargos institucionais da República/Monarquia?!
Há qualquer coisa aqui que não bate certo, não acham?
Carlos Jesus Gil
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Completamente! Isto só mostra que a política está infestada de parasitas (não só os nacionais, os locais tb), tenta-se a todo o custo, leia-se: com todos os argumentos, fazer bonito ao eleitorado. Já não importa os ideais, esses cairam no esquecimento do progresso e foram alvo de uma mutação com recurso a um gene mais gravoso, o da ganância. Esta tua perspectiva faz-me lembrar uma outra, também em voga, a do PCP, que dos ideais comunistas, actualmente, tem muito pouco ou mesmo nada. E não é à conta da evolução. (e não sou eu comunista, pois senão a desilusão seria bem maior). Abraço Maço Gil.
Na perspectiva monárquica acho normal .
Só o Rei está acima de tudo !
Um abraço
Enviar um comentário