DITADURA DO FUTURO
"Mesmo quando tudo está bem – connosco, com os nossos -;
mesmo quando o Sol brilha e o vento assume o heterónimo de brisa;
...mesmo quando a melodia que escutamos é deveras inefável
e a harmonia que a envolve empatiza com a nossa;
mesmo quando as camisas que admiramos e defendemos
são as mais transpiradas e as que mais vezes são levantadas, à guisa de brinde; mesmo quando a química inexplicavelmente inexplicável nos torna parte dum óptimo produto de reacção;
mesmo quando tudo isto acontece em simultâneo e até o metal aparece,
mesmo assim, nunca realizamos o pleno…
Há sempre algo que obsta:
a consciência do efémero, a incerteza do Futuro!"
Ali acaba o texto tal como é no original – digamos que a primeira parte.
Dentro de algumas letras e menor número de palavras, começará a explanação da razão de tudo o supra descrito e defendido: uma Vida em Deus não pode, jamais, abdicar daquela ditadura, pois que visa, aquela mesma, um Fim Supremo e, por tal, logo a necessidade imperial de um caminho a percorrer.
Esse caminho tem, forçosamente, que nos criar incertezas, que nos privar da plenitude do presente (isto, entendendo, como julgo acontecer com os mais de nós, plenitude, viver o dia plenamente, como sinónimo de hedonismo. Não o é, tenho para mim!).Eis, pois, a parte que completa o todo. Ao contrário da primeira, esta segunda não constituirá texto por si só…
Não teria aquela força!
Carlos Jesus Gil
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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10 comentários:
Mas Carlos, cada escolher o jeito que vive a vida, com isso concordo que acabamos fazendo uma ditadura para seguir este caminho escolhido, mas temos momentos que podemos jogar isto tudo para o lado e podemos aproveitar um pouco...
E nem tudo pode se programado por nós Carlos, quando sorrimos, quando vemos uma cena que nem imaginamos ficar maravilhados e por ai vai.
Fique com Deus, menino Carlos Jesus de Gil.
Um abraço.
Vou pedir desculpa pelo comentário não ser referente ao post.
Li o título e rejubilei; uma "dentadura" do futuro é o que me está a fazer falta; já não consigo meter o dente em tudo.
Afinal ... com a continuação a expectativa foi-se ... (rsrsrs) a dita dura.
E mais a dentadura que nos leva ao 'fim supremo', ou seja, terrar.
Cumprimentos.
Acho que a incerteza do Futuro só se aplica ao Benfica. bfds
Não sei se entendi bem?!então a vida, como nós a conhecemos, faz parte dum caminho muito maior(desconhecido),sendo só uma etapa do mesmo?!?Talvez...revejo neste texto a Teoria da Reencarnação!Vários planos, com "almas" mais evoluidas que outras na perfeição...Justificaria muita coisa, dá uma certa tranquilidade pensar que assim é!Talvez assim se explique porque existem os Ignorantes e os Iluminados, dependendo da etapa que cada qual se encontra no seu caminho...Muitas dúvidas?!?Tenho uma certeza porém, se assim é, eu terei que voltar outra vez...
Olá, Carlitos
Depois de uma longa ausência (foi muito longa, não foi???) pus-me a olhar para os meus Favoritos e vi-te como um dos menos visitados ultimamente.
Porquê? Sabe-se lá... Conringências da vida.
Mas... deixemo-nos de filosofias, e vamos ao que interessa.
Hoje venho, expressamente, fazer-te um convite:
Vai ver o meu ultimo post (de ontem) na minha "CASA". E não digo mais nada! Surpresa!!!
Beijinhos
Será que isto ficou??? A Net anda completamente louca!!!
Olá, Carlitos
Depois de uma longa ausência (foi muito longa, não foi???) pus-me a olhar para os meus Favoritos e vi-te como um dos menos visitados ultimamente.
Porquê? Sabe-se lá... Conringências da vida.
Mas... deixemo-nos de filosofias, e vamos ao que interessa.
Hoje venho, expressamente, fazer-te um convite:
Vai ver o meu ultimo post (de ontem) na minha "CASA". E não digo mais nada! Surpresa!!!
Beijinhos
Será que isto ficou??? A Net anda completamente louca!!!
Abordagem extraordinária, com convite à introspecção. Abraço, Gil.
A incerteza do futuro
é sempre bem inseguro.
Beijinhos menino Gil.
As decisões do presente influenciam sempre o futuro. Fazer opções e planear o futuro é algo delicado. Por vezes, navegamos em águas turbulentas, que nos levarão a lugares inesperados e a princípios indesejáveis. O futuro já é não tão claro como antes. O que vem por aí? As certezas do início, de repente perdem-se e o futuro assusta. Vivemos na era da incerteza, sempre suspeitando das surpresas que o amanhã trará, não só a incerteza económica, mas também a incerteza se haverá um futuro.
Enfim, o futuro é mesmo lixado, mas como diz o poeta: "Viver é persistir e acreditar na perfeição das incertezas da vida".
Não é tão incerto assim. Quando nos aproximamos de uma dama, com intenções, diz-se que o "não" está sempre garantido: pelo menos esse futuro é conhecido.
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