MAIO DE 1968 – FRANÇA
Um curtíssimo apontamento:
… O edifício tremeu forte em Maio. Não chegou a implodir, mas tremeu forte.
Foi em Maio que o edifício tremeu, porém todo o dispositivo de minagem começara bem antes… pequenas fissuras já se notavam no início do ano. Foi em Maio, no entanto, que tremeu… forte. Ninguém se furtara ao trabalho: todos, de todas as etnias, de todas as idades, de todas as classes, de todos os níveis culturais participaram na minagem…
Nunca, como em Maio de 1968, em França, o ser gregário humano mostrara tanta vontade de mudança… no paradigma social vigente.
O edifício fora minado. Não caiu mas tremeu… forte. As suas vibrações tornar-se-iam, elas próprias, na minagem das últimas ditaduras da Europa ocidental.
Vale sempre a pena!
Carlos Jesus Gil
sábado, 3 de maio de 2008
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205 comentários:
«O mais antigo ‹Mais antiga 201 – 205 de 205Nunca deixarei de vir aqui, enquanto durar a Gânia. Mas sinceramente, estive para deixar de comentar. Há gente de facto muito estúpida e com uma noção de humor que muito deixa a desejar. Agora sim, estou de novo a adorar.
Sr. gana. Pois o governo mexicano da altura não encaixou os protestos da mesma forma que o governo francês.
Amigos do blog, gostei da vossa reacção enérgica em relação ao parvalhão.O Maio de 68 aqui fomos nós (e o sr, gana), em relação a "um qualquer" que queria ditar as suas leis. Ditador e mal-educado. Parabéns a todos.
Hoje levantei-me bem cedo, para lavar o meu carrinho, porque se não o lavasse, corria o risco de ter de mudar a cor no livrete, para branco sujo.
Depois de o lavar parecia outro, fui para casa tomar banho e almoçar. E quando saia para tomar café, olho para o carro e está cheio de cagadelas de pombo. O meu vizinho que é columbófilo deve ter soltado a pombalhada toda, pelo aspecto do meu carro.
O pombo é um animal que só sabe fazer, desculpai-me a expressão, merda. É uma espécie de ministro das obras públicas português.
Mas há que fazer um elogio aos pombos, porque eles têm uma qualidade, é que para comer não precisam nem de procurar comida, nem de armazenar comida, porque há sempre alguém que lhes dá. São os chamados chicos espertos, há sempre um idiota que lhes dá migalhas, e depois como é óbvio não há maneira de desaparecerem.
Haver até havia, e eu até podia por aqui dizer como, (Gastão Salsinha, estás-me a ouvir), mas tenho medo que alguma associação de columbófilos (isto de acabar em ófilos não é bom sinal, mas como não sou eu que gosto de pombos, pouco me importa...!!!) junte ai uma brigada de pombos para andar a rondar o meu carro, e isso eu não quero. Estou a brincar, eu até acho o pombo/a uma ave emblemática. (Vá lá também não é preciso exagerar).
Estou de novo a gostar muito disto: Bem hajam, caríssimos comentadores!
Aí vai (no local certo, claro) novo post:
Vim aqui pela chamada de atenção do outro post. Os comentários estão brilhantes. Muitos parabéns, senhor Darwin, continue porque o senhor é das pessoas com mais qualidades neste blogue. Fique descansado que por mim não leva mais chumbo, eh, eh. Tou a brincar, mais uma vez os meus sinceros parabéns.
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