segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Mergulhei no Nada

Este Post, depois dos dois anteriores, só prova que é mesmo o que me vem à real gana:


MERGULHEI NO NADA



Dou crédito a Lavoisier, e entendo “criar” como fazer nascer algo que antes não existia… sim, que antes não existia, não implicando, contudo, esta premissa que se tenha partido do nadaeste nunca existiu. Tudo (enquanto matéria) sempre cá esteve, tudo sempre estará; sim, as formas vão mudando, as uniões de elementos ou matérias compostas resultando em coisas novas acontecem, mas foi e será sempre necessário algo prévio. Cá, no Universo (existirá um onde que não seja o cá? Mesmo o espiritual é cá!... Não há lá), sempre existiu o que existe, em termos de massa. Nem um grama a mais, nem um grama a menos, hoje, em relação à origem. Origem?!, que origem?!... Sempre o Universo dispôs de tudo, não houve origem ancestral em termos de matéria! Terá havido, nisso creio, origem para esta ordem, como terão existido origens para outras. A matéria, essa foi sempre a mesma. Neste campo, não houve origem para a origem, tenho para mim.
Mesmo o nada relacionado com algo que ainda não existe mas cuja invenção se almeja, não se pode conceber como tal, pois o desejo e o desígnio de inventar já constituem algo.
Mergulhei no nada… mas não me molhei!




Carlos Jesus Gil

4 comentários:

Anónimo disse...

mergulhaste no nada, e então?

Anónimo disse...

sai do nada e escreve

Anónimo disse...

Vai para além do que vês!

Tomas de alencar disse...

Muito para alem...